999 resultados para DSTs, HIV, Sífilis, Hepatites


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Purpose: HIV-infected patients treated for syphilis may be at increased risk for serological failure and serofast state. Our aim was to analyse serological response to treatment in HIV-infected patients diagnosed with syphilis, and factors associated with serological cure and serofast state. Methods: Open-label, no controlled study of a series of HIV- patients diagnosed with syphilis during 2004-2011. Patients were categorized by rapid plasma reagin titer (RPR) into success (4-fold decrease in RPR by 12 or 24 months after treatment of early or late syphilis), serofast (success with persistently stable reactive RPR), and failure/ re-infection ( failure to decrease 4-fold in RPR by 12 or 24 months after treatment or sustained 4-fold increase in RPR after treatment response). Results: 141 HIV- patients were diagnosed with syphilis during the study period (104 early syphilis, 36 late or indeterminate latent syphilis). The mean age was 36.3 years, 98.5% were male, and 87.2% homosexual men. In 46 (32.6%) cases, HIV and syphilis infection diagnosis were coincident (mean CD4 457/mm3 and HIV-VL 4.72 log10). Among patients with prior known HIV infection, 65 were on antiretroviral therapy (ART) at syphilis diagnosis (mean CD4 469/ mm3, 76.9% undetectable HIV-VL). 116 patients satisfied criteria for serological response analysis (89 early, 24 late/indeterminate). At 12 months of early syphilis treatment (89.2% penicillin) there were 16 (18%) failures, and at 24 months of late/indeterminate syphilis (91.7% penicillin) there were 5 (18.5%) failures. Overall, 36 (31.0%) patients presented serofast state. Treatment failure was related with lower CD4 count (295 vs 510/μL; p=0.045) only in patients with coincident diagnosis. Serofast state was related with older age (41 vs 36 years; p=0.024), and lower CD4 count (391 vs 513/mm3; p=0.026). Conclusions: In this series of HIV-infected patients, with many patients on ART and with good immunological and virological parameters, serological failure and serofast state were frequent. Immunological status, and age could influence on serological response to syphilis treatment in HIV-infected patients.

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OBJETIVO: O Câncer Anal é um tumor raro, cuja incidência é influenciada pelo comportamento sexual. O objetivo do trabalho é verificar a correlação entre o Câncer Anal e as Doenças Sexualmente Transmissíveis, como HPV, HIV, Infecção Gonocócica, Infecção por Clamídia, Sífilis e outras. MÉTODOS: Foram pesquisadas no site do Datasus as internações por Câncer Anal, HPV, HIV, Infecção Gonocócica, Infecção por Clamídia, Sífilis e outras DSTs, no SUS no Brasil, entre 1998 e 2007. O teste de correlação de Pearson foi aplicado. RESULTADOS: Há uma correlação positiva muito alta entre as internações por Câncer Anal e HPV (r = 0,98, p<0,001). Há uma correlação negativa entre as internações por Câncer Anal e as internações por Infecção Gonocócica (r = -0,81, p=0,005) e Infecção por Clamídia (r = -0,74, p=0,014). Não houve correlação estatisticamente significante entre Câncer Anal e as internações por HIV (r = 0,40, p=0,245), outras DSTs (r = 0,55, p=0,1) e Sífilis (r = -0,61, p=0,059). CONCLUSÃO: Há uma correlação positiva muito alta entre as internações por Câncer Anal e HPV no Brasil. Há uma correlação negativa entre as internações por Câncer Anal, Infecção Gonocócica e Infecção por Clamídia.

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O grupo das mulheres trabalhadoras do sexo (MTS) é reconhecido como uma populaçãode maior risco à infecção pelo HIV, tanto pela prevalência elevada, como por suavulnerabilidade social como pelos fatores relacionados à própria atividade profissional. Porém, arealização de estudos nos subgrupos de maior risco ao HIV mediante estratégias convencionaisde amostragem é, em geral, problemática por essas populações possuírem pequena magnitudeem termos populacionais e por estarem vinculados a comportamentos estigmatizados ouatividades ilegais. Em 1997, foi proposto um método de amostragem probabilística parapopulações de difícil acesso denominado Respondent-Driven Sampling (RDS). O método éconsiderado como uma variante da amostragem em cadeia e possibilita a estimação estatísticados parâmetros de interesse. Na literatura internacional, para análise de dados coletados porRDS, muitos autores têm utilizado técnicas estatísticas multivariadas tradicionais, sem levar emconta a estrutura de dependência das observações, presente nos dados coletados por RDS.A presente tese tem por objetivo contribuir para suprir informações sobre as práticas derisco relacionadas ao HIV entre as mulheres trabalhadoras do sexo (MTS) com odesenvolvimento de método estatístico para análise de dados coletados com o método deamostragem RDS. Com tal finalidade, foram utilizadas as informações coletadas na PesquisaCorrente da Saúde realizada em dez cidades brasileiras, com 2.523 MTS recrutadas por RDS,entre os anos de 2008 e 2009. O questionário foi autopreenchido e incluiu módulos sobrecaracterísticas da atividade profissional, práticas sexuais, uso de drogas, testes periódicos deHIV, e acesso aos serviços de saúde.Primeiramente, foram descritos alguns pressupostos do RDS e todas as etapas deimplantação da pesquisa. Em seguida, foram propostos métodos de análise multivariada, considerando o RDS como um desenho complexo de amostragem.

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A infecção por HIV/Aids (vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida) constitui um importante problema mundial de Saúde Pública. Dados do último boletim apresentado pela UNAIDS (Organização das Nações Unidas para Aids) em 2013, apontam que mais de 35 milhões de pessoas vivem com HIV em todo mundo. No Brasil, a epidemia é concentrada, com prevalência de infecção menor que 1% na população de 15 a 49 anos, porém chegando a 10,5% entre homens que fazem sexo com homens (HSH). O diagnóstico precoce do HIV se associa a uma redução da morbidade, mortalidade e também da transmissão desta infecção. O presente estudo tem o objetivo de avaliar a prevalência e fatores associados à testagem prévia para HIV na população de HSH dos municípios de Natal/RN e Parnamirim/RN. Os participantes respondiam a um questionário contendo perguntas referentes a dados sociodemográficos, padrões de relacionamento sexual, conhecimentos sobre HIV/Aids, uso de preservativo, consumo de álcool, drogas e busca de testagem para HIV e sífilis. Em seguida, os que desejassem poderiam realizar teste rápido para HIV e sífilis. No total, foram pesquisados 101 sujeitos, destes, 70 foram recrutados com a utilização da técnica Respondent Driving Sample, e 31 com uma amostra de conveniência. O teste de HIV havia sido realizado por 63,3% dos homens pelo menos uma vez na vida. A testagem prévia para HIV foi associada à idade (27 anos ou mais), realização prévia do teste para sífilis, conhecimento sobre locais onde o teste de HIV é feito gratuitamente e resultado positivo para sífilis no momento da pesquisa. A prevalência de testagem para HIV na amostra foi baixa, semelhante ao verificado em outros estudos com a população HSH. Ações que priorizem a divulgação de locais onde o anti-HIV pode ser realizado gratuitamente e direcionadas para o público jovem parecem ser as mais adequadas para a ampliação da testagem entre os HSH na nossa realidade

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Com o objetivo de estudar a soroprevalência de vírus linfotrópico de células T humanas I/II (HTLV-I/II), vírus da imunodeficiência humana, sífilis e toxoplasmose, em gestantes atendidas em unidade básicas de saúde do município de Botucatu - São Paulo - Brasil, bem como os fatores de risco para a infecção pelo HTLV -I/II, foram realizados inquérito sorológico e avaliação dos resultados de exames solicitados na rotina do prénatal. em 913 gestantes, a soroprevalência de HTLV- I e de HTLV- II foi de 0,1%. Sífilis, toxoplasmose e infecção pelo HIV foram encontradas. Nenhum dos fatores de risco pesquisados mostrou-se seguro para identificar gestantes com infecção pelo HTLV- I/II. A comparação da proporção de gestantes infectadas e de doadores de sangue da região sudeste do Brasil com testes reagentes para HTLV- I/II não mostrou diferença estatística.

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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB

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A Chlamydia trachomatis e o Treponema pallidum compartilham com o HIV uma importante forma de transmissão: a via sexual. Por conta do comprometimento imunológico dos portadores de HIV, a C. pneumoniae pode apresentar um papel potencial em infecções respiratórias. Este trabalho objetivou a descrição da soroprevalência destes três agentes em portadores de HIV do Estado do Pará, Brasil. Entre setembro de 2007 a junho de 2008, foram coletadas 430 amostras de portadores de HIV em Belém, Pará. Estas foram submetidas a um ELISA para detecção de anticorpo IgG e IgM anti-Chlamydia e, dentre os positivos, uma amostragem aleatória foi escolhida e submetida à microimunofluorescência para sorotipagem. Para a detecção de anticorpos anti-Treponema pallidum foi feito um teste não treponêmico (RPR) e um teste treponêmico (ELISA). Os resultados obtidos foram analisados pelo teste do χ2. A prevalência geral de anticorpos anti-Chlamydia foi 64,2% (51,6% para IgG e 4% para IgM). A sorotipagem mostrou uma alta prevalência de C. trachomatis (100% tanto para IgG como IgM), e C. pneumoniae (73,5% IgG e 70,5% IgM), sendo que houve uma larga disseminação dos sorotipos que causam infecções genitais da Chlamydia trachomatis. A prevalência geral de anticorpos contra o Treponema pallidum foi de 34,9%, sendo que 7,3% apresentaram resultado laboratorial indicativo de sífilis. As variáveis que apresentaram associação com a infecção por Chlamydia e Treponema pallidum foram: o gênero masculino, maior idade, baixa escolaridade, número de parceiros por semana, a prática de sexo anal, homossexualismo/bissexualismo, uso de droga não-endovenosa, histórico de IST. Faz-se necessário tanto a conscientização como o monitoramento da população, para impedir a transmissão destes agentes e para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos portadores de HIV.

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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB

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The personal experience respective is a description of an psychosocial intervention effectuated in the year of 2007 in an institution not government, in the city of Taubaté, with a group of women infected with the virus HIV. We will present in the short form our work, which happened through a therapeutic group, that had as device, the production of new process of subjectivizing with these women in the conduction of them condition of life after the infection with the virus HIV. To determine our actions use the theoretical assumptions of genealogy, of psychology and the theory of institutional operating group with emphasis on aspects of group discussion. During approximately twelve meetings with the denser group work topics such as social violence (inequality of rights, prejudice and stigma), treatment of the condition of serum positive when marked by ambivalence to treatment and the use of defense mechanisms: denial, projection and omnipotence, the weak and intense physical and mental suffering resulting from this process.We end our exhibition while presenting the discursive constructions and, consequently, the multiforms singular potentialities of the group that appeared with our psychosocial interventions.

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OBJETIVO: Analisar a prevalência e o perfil de vulnerabilidade ao HIV de moradores de rua. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra não probabilística de 1.405 moradores de rua usuários de instituições de acolhimento de São Paulo, SP, de 2006 a 2007. Foi realizado teste anti-HIV e aplicado questionário estruturado. O perfil de vulnerabilidade foi analisado pela frequência do uso do preservativo, considerando mais vulneráveis os que referiram o uso nunca ou às vezes. Foram utilizadas regressões logística e multinomial para estimar as medidas de efeito e intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS: Houve predominância do sexo masculino (85,6%), média de 40,9 anos, ter cursado o ensino fundamental (72,0%) e cor não branca (71,5%). A prática homo/bissexual foi referida por 15,7% e a parceria ocasional por 62,0%. O número médio de parcerias em um ano foi de 5,4 e mais da metade (55,7%) referiu uso de drogas na vida, dos quais 25,7% relataram uso frequente. No total, 39,6% mencionaram ter tido uma doença sexualmente transmissível e 38,3% relataram o uso do preservativo em todas as relações sexuais. A prevalência do HIV foi de 4,9% (17,4% dos quais apresentaram também sorologia positiva para sífilis). Pouco mais da metade (55,4%) tinha acesso a ações de prevenção. A maior prevalência do HIV esteve associada a ser mais jovem (OR 18 a 29 anos = 4,0 [IC95% 1,54;10,46]), história de doença sexualmente transmissível (OR = 3,3 [IC95% 1,87;5,73]); prática homossexual (OR = 3,0 [IC95% 1,28;6,92]) e à presença de sífilis (OR = 2,4 [IC95% 1,13;4,93]). O grupo de maior vulnerabilidade foi caracterizado por ser mulher, jovem, ter prática homossexual, número reduzido de parcerias, parceria fixa, uso de drogas e álcool e não ter acesso a ações de prevenção e apoio social. CONCLUSÕES: O impacto da epidemia entre moradores de rua é elevado, refletindo um ciclo que conjuga exclusão, vulnerabilidade social e acesso limitado à prevenção.

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OBJECTIVES Rates of TB/HIV coinfection and multi-drug resistant (MDR)-TB are increasing in Eastern Europe (EE). We aimed to study clinical characteristics, factors associated with MDR-TB and predicted activity of empiric anti-TB treatment at time of TB diagnosis among TB/HIV coinfected patients in EE, Western Europe (WE) and Latin America (LA). DESIGN AND METHODS Between January 1, 2011, and December 31, 2013, 1413 TB/HIV patients (62 clinics in 19 countries in EE, WE, Southern Europe (SE), and LA) were enrolled. RESULTS Significant differences were observed between EE (N = 844), WE (N = 152), SE (N = 164), and LA (N = 253) in the proportion of patients with a definite TB diagnosis (47%, 71%, 72% and 40%, p<0.0001), MDR-TB (40%, 5%, 3% and 15%, p<0.0001), and use of combination antiretroviral therapy (cART) (17%, 40%, 44% and 35%, p<0.0001). Injecting drug use (adjusted OR (aOR) = 2.03 (95% CI 1.00-4.09), prior anti-TB treatment (3.42 (1.88-6.22)), and living in EE (7.19 (3.28-15.78)) were associated with MDR-TB. Among 585 patients with drug susceptibility test (DST) results, the empiric (i.e. without knowledge of the DST results) anti-TB treatment included ≥3 active drugs in 66% of participants in EE compared with 90-96% in other regions (p<0.0001). CONCLUSIONS In EE, TB/HIV patients were less likely to receive a definite TB diagnosis, more likely to house MDR-TB and commonly received empiric anti-TB treatment with reduced activity. Improved management of TB/HIV patients in EE requires better access to TB diagnostics including DSTs, empiric anti-TB therapy directed at both susceptible and MDR-TB, and more widespread use of cART.

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A infecção pelo HEV é reconhecida como um considerável problema de saúde pública em diversas regiões do mundo. Embora caracterizada como uma infecção benigna com um curso evolutivo autolimitado, recentes estudos têm mostrado sua evolução para cronicidade em indivíduos imunocomprometidos. Além disso, tem sido verificado que nesses indivíduos a infecção crônica pelo HEV pode evoluir para fibrose hepática progressiva, culminando com o desenvolvimento de cirrose. Não existem dados acerca da prevalência da infecção pelo HEV em pacientes infectados pelo HIV no Brasil, onde a circulação deste vírus tem sido demonstrada em diversos grupos de indivíduos imunocompetentes e, até mesmo, em alguns animais provenientes de diferentes regiões do país. Com base nisso, este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo HEV, bem como a padronização de uma PCR em tempo real para a detecção e quantificação da carga viral do HEV na população de soropositivos da cidade de São Paulo. Foram incluídos neste estudo soro e plasma de pacientes infectados pelo HIV (n=354), que foram divididos em grupos de acordo com a presença ou ausência de coinfecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV). Essas amostras foram coletadas entre 2007 e 2013. Anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram pesquisados pela técnica de ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), e, em alguns casos, confirmados por Immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). Todas as amostras foram submetidas à pesquisa de HEV RNA através da PCR em tempo real padronizada. Cerca de 72% dos indivíduos avaliados pertenciam ao sexo masculino. A média de idade entre a população analisada foi de 48,4 anos. Os anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram encontrados em 1,4% e 10,7% dos indivíduos dessa população, respectivamente. Apenas dois pacientes apresentaram positividade simultânea para anti-HEV IgM e IgG. Não houve diferença estatisticamente relevante quanto à presença de marcadores sorológicos nos grupos de estudo. Além disso, foi detectado o HEV RNA em 10,7% das amostras analisadas, entre as quais, seis apresentaram simultaneamente algum marcador sorológico (5 anti-HEV IgG e 1 IgM). A presença deste marcador foi predominante no grupo de pacientes com coinfecção pelo HCV. Através deste trabalho pôde-se constatar, portanto, que o HEV é circulante entre a população de infectados pelo HIV em São Paulo, e que o seguimento desses pacientes se faz necessário dado a possibilidade de progressão para infecção crônica e cirrose

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As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) estão entre as cinco categorias de doença de maior procura por cuidado no mundo. O surgimento de novos casos e dificuldade de tratar os casos antigos devido o estigma cultural pela falta de informação justifica o trabalho na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família Dr. Ranulfo Paranhos com o objetivo de desenvolver e implementar estratégias para abordagem e detecção precoce dos casos de DSTs, para alcançar a totalidade de casos existentes, além de tratar e diminuir o surgimento de casos novos. Foram realizadas atividades de educação em saúde: Outubro Rosa, Dia do Planejamento Familiar e Novembro Azul que contou com a participação da população, não sendo detectado resultado positivo para os testes rápidos de Sífilis, HIV e Hepatite C. Observou-se uma mudança no comportamento da população em relação à saúde sexual com maior demanda para consultas, tanto de caráter preventivo como para tratamento.

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To evaluate whether dyspareunia is associated with HIV status in menopausal women and also to assess which factors are associated with dyspareunia in a group of HIV-positive menopausal women. A cross-sectional study was conducted with 178 HIV-negative and 128 HIV-positive women aged 40-60 years. The Short Personal Experiences Questionnaire (SPEQ) was used to collect data. Sociodemographic, clinical, behavioural and reproductive factors were evaluated, as well as factors related to the HIV infection. Dyspareunia was defined as pain during intercourse. A bivariate analysis and Poisson multiple regression analysis were performed. Overall, 41.4% of the HIV-positive women reported dyspareunia compared with 34.8% of the HIV-negative women (p=0.242). In the HIV-positive women, bivariate analysis revealed an association between dyspareunia and having a steady partner (p=0.047); the woman's partner having undergone HIV testing (p=0.020); vaginal dryness (p<0.001); muscle/joint pain (p=0.021); physical/emotional violence (p=0.049); urinary incontinence (p=0.004); and the use of lamivudine/zidovudine (p=0.048). The Poisson multiple regression analysis found an association between dyspareunia and vaginal dryness (prevalence ratio (PR)=1.96, 95% CI 1.10 to 3.50, p=0.023) and urinary incontinence (PR=1.86, 95% CI 1.06 to 3.27, p=0.031). Dyspareunia was common in this group of HIV-positive women and was associated principally with vaginal dryness and urinary incontinence. The importance of treating dyspareunia within the context of sexual health in this group of women should be emphasised and appropriate management of this issue may reduce the likelihood of lesions on the vaginal wall, which may act as a portal of entry for other infections.