1000 resultados para Conhecimentos - atitudes e prática em saúde


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OBJETIVO: Analisar o modelo de atuação de coordenadores de grupos de promoção da saúde em unidades básicas de saúde vinculadas à formação de profissionais. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo realizado no município de Florianópolis, SC, em 2001. Foram analisados quatro grupos, totalizando 24 sessões em unidades básicas de saúde. Procedeu-se à observação participante para iniciar o trabalho de campo. Os relatos foram analisados por meio da técnica de análise do discurso do tipo enunciativo-pragmático. ANÁLISE DOS RESULTADOS: As formas de atuação dos coordenadores congruentes ao modelo preventivista foram: opressiva, pedagógica bancária, biologicista e higienista, prescritiva de condutas e culpabilizadora, infantilizadora, redutora das problemáticas coletivas, desfavorecedora do setting grupal, além de utilização de solilóquio. As formas de atuação consonantes ao Modelo da Nova Promoção foram: facilitadora da livre expressão e autonomia, comunicadora empática, construcionista, acolhedora, utilizou a escuta ativa, além de promover a superação da violência e alienação. CONCLUSÕES: Os coordenadores atuaram primordialmente por meio do modelo preventivista e sem utilizar recursos técnicos e teóricos alusivos à metodologia grupal na área da saúde. As atuações identificadas nos modelos preventivista e a nova promoção da saúde desvelam características que se fundamentam, respectivamente, nas éticas da - opressão/subordinação e; - na cooperação/aceitação dos usuários como livres e responsáveis por suas escolhas e conseqüências.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados à auto-avaliação da saúde em adultos. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostra de 2.051 adultos de 20 a 59 anos de Lages, SC, em 2007. Foram aplicados questionários domiciliares para obter dados sobre auto-avaliação da saúde, condições socioeconômicas e demográficas, tabagismo, de estilo de vida e morbidades auto-referidas. Foram aferidos pressão arterial, peso, altura e circunferência abdominal. A análise multivariável foi realizada por regressão de Poisson, ajustada pelo efeito do delineamento amostral e estratificada por sexo. RESULTADOS: A prevalência de auto-avaliação da saúde positiva foi de 74,2% (IC 95%: 71,3;77,0), significativamente maior nos homens (82,3%, IC 95%: 79,3;85,0) do que nas mulheres (66,9%, IC 95%: 63,2;70,7). Homens mais pobres, menos escolarizados e mais velhos apresentaram maiores prevalências de auto-avaliação da saúde negativa. Após o ajuste, níveis pressóricos elevados e referir chiado no peito foram fortemente associados à auto-avaliação negativa entre os homens. A prevalência de auto-avaliação negativa foi maior em mulheres mais pobres, menos escolarizadas e mais velhas e dentre as que apresentaram obesidade abdominal. Níveis pressóricos elevados, diabetes, chiado no peito e sintomas de falta de ar permaneceram associados ao desfecho após o ajuste nas mulheres. O número de morbidades auto-referidas por homens e mulheres associou-se à auto-avaliação da saúde negativa. CONCLUSÕES: Os mais velhos, as mulheres, os mais pobres e menos escolarizados avaliam sua condição de saúde como regular ou ruim. Quanto maior o número de morbidades auto-referidas, maior a proporção de indivíduos com auto-avaliação de saúde negativa, sendo o efeito das morbidades maior entre as mulheres.

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OBJETIVO: Identificar os fatores associados à autopercepção da saúde bucal entre idosos brasileiros. MÉTODOS: Utilizaram-se dados do Projeto SB Brasil, realizado em 20022003. Foi examinada e entrevistada amostra probabilística de 5.349 idosos de 65 a 74 anos agrupados em dentados e edentados. A variável dependente foi autopercepção da condição de saúde bucal e as independentes foram: local de moradia, características individuais, comportamentos relacionados à saúde, condições objetivas de saúde e condições subjetivas relacionadas à saúde. Foram conduzidas análises descritivas e análises de regressão linear múltipla hierárquica. RESULTADOS: Nos dois grupos a autopercepção da saúde bucal foi considerada positiva, apesar das precárias condições de saúde bucal entre os idosos. No modelo final, o local de moradia e as características individuais pouco contribuíram para explicar a variabilidade da autopercepção. Entre dentados, o uso de serviços odontológicos esteve associado ao desfecho, e as condições objetivas e subjetivas se mostraram associadas nos dois grupos. Entre dentados e edentados, o R² para o ambiente externo foi de 0,00; com o acréscimo das características individuais, respectivamente, 0,05 e 0,02; incluindo o comportamento relacionado à saúde, 0,06 e 0,03; acrescentando as condições objetivas de saúde, 0,11 e 0,04; adicionando as condições subjetivas relacionadas à saúde foram 0,50 e 0,43. Foi possível explicar 50% da variabilidade da autopercepção entre dentados e 43% entre edentados. CONCLUSÕES: Os principais fatores associados à autopercepção da saúde bucal como positiva nos dois grupos foram a autopercepção da aparência como ótima seguida pela autopercepção da mastigação como positiva. O terceiro fator associado, entre dentados, foi o relato de nenhuma necessidade de tratamento odontológico e, entre edentados, a autopercepção da fala.

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OBJETIVO: Analisar se o modelo explicativo para a avaliação da saúde do idoso com base no auto-relato é comparável com o modelo de relato do informante secundário e se a auto-avaliação de saúde do informante secundário influencia a avaliação da saúde do idoso. MÉTODOS: Estudo transversal com 230 pares idoso-informante secundário realizado em Belo Horizonte, MG, em 2007. Foram investigadas variáveis sociodemográficas e de saúde dos idosos por meio de entrevista estruturada. Utilizou-se regressão logística múltipla para analisar associação com auto-avaliação da saúde do idoso como ruim e com as informações prestadas pelo informante secundário. RESULTADOS: No modelo com base no auto-relato, a variável mais fortemente associada à avaliação da saúde do idoso como ruim foi a presença de restrições ou incapacidade para realizar atividades relacionadas à vida diária e/ou à mobilidade. No modelo baseado no informante secundário, a variável explicativa mais relevante foi o número de doenças crônicas apresentadas pelo idoso. Além disso, a chance de o informante secundário avaliar a saúde do idoso como ruim foi três vezes maior quando ele auto-avaliou sua saúde da mesma forma. CONCLUSÕES: Os resultados mostram diferenças importantes entre o modelo da avaliação da saúde do idoso com base nas respostas do próprio indivíduo e nas do informante secundário. O idoso tende a valorizar suas restrições ou incapacidade de realizar atividades da vida diária/mobilidade, enquanto o informante secundário tende a valorizar o diagnóstico de doenças crônicas. O informante secundário com pior auto-avaliação da saúde apresenta chance quase três vezes maior de relatar a saúde do idoso da mesma forma. Assim, informações auto-relatadas refletem melhor a condição de saúde do indivíduo do que se relatadas por informantes secundários.

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OBJETIVO: Analisar a percepção de profissionais da Estratégia de Saúde da Família sobre práticas integrativas e complementares. MÉTODOS: Estudo com 177 médicos e enfermeiros a partir de um questionário auto-aplicado em 2008. As variáveis desfecho foram "interesse pelas práticas integrativas e complementares" e "concordância com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares". Sexo, idade, graduação, pós-graduação, tempo de formado e de trabalho, possuir filhos, oferta de práticas integrativas e complementares no local de trabalho e uso de homeopatia ou acupuntura compuseram as variáveis independentes. Os dados foram analisados pelo teste do qui-quadrado e teste exato de Fisher. RESULTADOS: Dezessete centros de saúde ofereciam práticas integrativas e complementares; 12,4% dos profissionais possuíam especialização em homeopatia ou acupuntura; 43,5% dos médicos eram especialistas em medicina de família e comunidade/saúde da família. Dos participantes, 88,7% desconheciam as diretrizes nacionais para a área, embora 81,4% concordassem com sua inclusão no Sistema Único de Saúde. A maioria (59,9%) mostrou interesse em capacitações e todos concordaram que essas práticas deveriam ser abordadas na graduação. A concordância com a inclusão dessas práticas mostrou-se associada significativamente com o fato de ser enfermeiro (p = 0,027) e com o uso de homeopatia para si (p = 0,019). Interesse pelas práticas complementares esteve associado a usar homeopatia para si (p = 0,02) e acupuntura para familiares (p = 0,013). CONCLUSÕES: Existe aceitação das práticas integrativas e complementares pelos profissionais estudados, associada ao contato prévio com elas e possivelmente relacionada à residência/especialização em medicina de família e comunidade/saúde da família.

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O artigo discute a objeção de consciência por médicos, tendo por situação concreta os serviços de aborto legal no Brasil. O artigo apresenta as duas principais interpretações do dispositivo da objeção de consciência (tese da incompatibilidade e tese da integridade), para analisá-las à luz da realidade brasileira do aborto legal em serviços de referência na rede pública de saúde. A partir dessas duas teses, propõe uma terceira, a da justificação, como forma de orientar o exercício do direito à objeção de consciência entre médicos nesses serviços. Essa reflexão pode contribuir tanto para a organização das equipes nos serviços de aborto legal quanto para a formação de futuros médicos que atenderão mulheres em serviços de emergência obstétrica.

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Objetivou-se avaliar o conhecimento, a atitude e a prática de presidiárias quanto ao uso do preservativo masculino e feminino como medida preventiva às DST/HIV. Pesquisa quantitativa e avaliativa do tipo Conhecimento, Atitude e Prática (CAP), envolvendo 155 presidiárias. A coleta de dados realizou-se de janeiro a março de 2010 na penitenciária feminina do estado do Ceará. Embora tivessem ouvido falar e/ou soubessem as finalidades do uso, apenas 35 mulheres (22,6%) tinham conhecimento adequado sobre o preservativo masculino e 11 (7,1%) a respeito do feminino. As atitudes foram menos favoráveis quanto ao uso no sexo oral. A prática adequada apresentou pouca representatividade, em especial, do feminino. A homo/bissexualidade, as questões de gênero, a falta de conhecimento e o difícil acesso aos preservativos representaram obstáculos a serem considerados na promoção da saúde sexual do grupo estudado.

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O médico moderno precisa aguçar seus atributos humanos, adaptar-se a contextos variados e manter a educação permanente. A formação médica não costuma ocorrer no contexto da prática clínica real, mas no hospital, com ênfase na doença. As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Medicina preconizam a articulação entre a universidade e o sistema de saúde e a habilitação à educação permanente. Logo, os cenários da prática devem ser os ambulatórios próprios dos serviços de saúde, com um aprendizado voltado para as necessidades de saúde da comunidade. Existe hoje um fortalecimento da Medicina Clínica Acadêmica, que combina cuidados de saúde com pesquisa, ensino e administração. O aluno deve assimilar a visão moderna da relação médico-paciente, respeitando as decisões compartilhadas, tarefa que exige trabalhar habilidades em comunicação. As instituições de ensino e de assistência à saúde são coadjuvantes neste processo, bem como os meios de comunicação. A inserção no cenário da prática médica tem que ser integrada a todas as disciplinas do curso, permeando o currículo e permitindo que o estudante volte sua atenção para as necessidades de saúde da comunidade. Estabelecer um currículo inovador exige que os educadores compreendam o esgotamento do modelo tradicional de ensino, fundamentado na doença e na transmissão de conhecimentos, que afasta o aluno da visão prática da Medicina. O enfoque pedagógico moderno enfatiza aspectos formativos. Seus principais domínios são: comportamento do paciente, atitude e papel do médico, interações médico-paciente e fatores socioculturais relativos aos cuidados com a saúde.

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Objetivo: Examinar o padrão de consumo do tabaco e conhecimentos sobre as doenças relacionadas ao tabaco, assim como identificar os tipos mais populares de mídias entre gestantes para aprimorar estratégias para a prevenção e a cessação do tabagismo entre essas mulheres. Métodos: Estudo transversal com 61 gestantes atendidas em um hospital universitário e em unidades básicas de saúde em Botucatu, SP. A Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão foi aplicada a todas as participantes. Para aquelas com história de tabagismo, também foi aplicado o Teste de Fagerström para Dependência de Nicotina, e foi avaliado o grau de motivação para cessação tabágica nas fumantes. Resultados: Das 61 gestantes avaliadas, 25 (40,9%) eram fumantes (média de idade, 26,4 ± 7,4 anos), 24 (39,3%) eram ex-fumantes (média de idade, 26,4 ± 8,3 anos), e 12 (19,8%) nunca fumaram (média de idade, 25,1 ± 7,2 anos). A exposição passiva foi relatada por 39 gestantes (63,9%). Das 49 fumantes/ex-fumantes, 13 (29,6%) conheciam as consequências pulmonares do tabagismo; somente 2 (4,9%) conheciam os riscos cardiovasculares; 23 (46,9%) acreditavam que fumar não causa nenhum problema para o feto ou o recém-nascido; 21 (42,9%) consumiram álcool durante a gestação; 18 (36,7%) relataram aumento no consumo de cigarros quando bebiam; 25 (51,0%) experimentaram cigarros com sabores; e 12 (24,5%) fumaram narguilé. Entre as 61 gestantes avaliadas, a televisão foi o tipo de mídia mais disponível e favorita (85,2%), assim como a mais preferida (49,2%). Conclusões: Entre gestantes, o fumo ativo, o fumo passivo e o uso de formas alternativas de consumo de tabaco parecem ser altamente prevalentes, e tais mulheres parecem possuir poucos conhecimentos sobre as consequências do uso de tabaco. Programas educacionais que incluam informações sobre as consequências de todas as formas de uso de tabaco, utilizando formatos novos e efetivos para esta população específica, devem ser desenvolvidos para promover a prevenção/cessação do tabagismo entre gestantes. Amostras adicionais para explorar diferenças culturais e regionais são necessárias.

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Este trabalho verificou as percepções sobre a satisfação com a vida, o corpo e a saúde de adolescentes, cujas práticas se refletem na saúde bucal. Por meio de pesquisa qualitativa, jovens de Barueri/São Paulo foram entrevistados pela técnica do grupo focal. Seus discursos foram analisados pela análise de conteúdo. Os resultados indicam que a alimentação desses jovens é pouco balanceada; o cuidado com o corpo é sinônimo de banho e esportes, e a saúde bucal foi limitada à escovação; recorrem ao convênio pela demora do atendimento no posto de saúde. O conhecimento da percepção dos jovens sobre esses eixos pode contribuir para o aprimoramento das ações e do acesso aos meios de prevenção, tratamento e manutenção da saúde bucal.

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Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) atuam em comunidades onde a complexidade de problemáticas médico-sociais pode levá-los a sofrer psicologicamente, com prejuízos ao atendimento aos usuários e à consolidação da ESF como modelo de reorganização da atenção básica no Brasil. Esse estudo investigou as dificuldades e as formas de enfrentamento referidas por profissionais de equipes da ESF frente às demandas médico-sociais apresentadas pelos usuários em seu cotidiano de trabalho. Grupos focais e entrevistas semiestruturadas foram realizados com 68 profissionais de três Unidades de Saúde da Família da cidade de São Paulo. Tráfico e uso de drogas ilícitas, alcoolismo, depressão e violência doméstica são as demandas mais significativas para o grupo estudado. Frente a elas, os profissionais referem formação profissional e capacitação técnica insuficientes, sobrecarga e condições desfavoráveis de trabalho, com sentimentos de impotência e frustração. No enfrentamento das dificuldades, destacam-se as estratégias coletivas, especialmente as reuniões de equipe e apoio matricial, nas quais há troca de experiências, conhecimentos e apoio compartilhado. Os resultados indicam que as dificuldades referidas podem deixar os profissionais da ESF em situação de vulnerabilidade, tal como os usuários por eles atendidos. O investimento no desenvolvimento de competências, o fortalecimento de estratégias de enfrentamento coletivas, assim como maior articulação com as redes de serviços e as lideranças locais, mostram-se necessários para que os profissionais de saúde atuem com menor estresse frente às complexas demandas médico-sociais presentes em seu cotidiano de trabalho, e assim contribuam na consolidação da ESF.

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Enquadramento: O interesse pelas Terapias Não Convencionais (TNC) teve um grande desenvolvimento no início deste século. O Reiki é uma terapia realizada através da colocação das mãos em pontos específicos do corpo e que utiliza a transferência de energia para proporcionar um bem-estar natural. A Enfermagem em especial a de Reabilitação, também apresenta dentro das suas intervenções específicas, uma vertente essencial baseada no toque à pessoa a quem presta cuidados, sendo por isso importante possuir conhecimentos sobre estas técnicas. Objetivos: Avaliar os conhecimentos dos enfermeiros acerca do Reiki e identificar fatores determinantes nesse conhecimento. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra de 49 enfermeiros a exercer funções em instituições da região centro do país, baseado num questionário de conhecimentos elaborado pelas investigadoras. Resultados: Constatamos que os conhecimentos globais dos enfermeiros sobre o Reiki eram para 59,1% razoáveis, para 38,6% altos e apenas 2,3% apresentava baixos conhecimentos. Pudemos verificar diferenças estatisticamente significativas entre o “Conhecimento Total”, e as variáveis “ter iniciação em Reiki” e “ter recebido tratamento com Reiki” para o grupo de enfermeiros dos Cuidados Diferenciados (CD). Encontraram-se diferenças estatisticamente significativas, também, entre a dimensão “Conceito e História” e grupos etários, habilitações literárias, categoria profissional e tempo de serviço para os enfermeiros a exercer nos CD. Conclusão: Os conhecimentos dos enfermeiros sobre o Reiki são bastante significativos, sendo estes claramente superiores no grupo que exerce funções em CD. Por outro lado encontrámos fatores que interferem na determinação desses conhecimentos e que por isso importa controlar. Palavras-chave: Reiki; Enfermagem; Conhecimentos.

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Enquadramento – A febre na criança constitui uma das principais manifestações que impul-siona os pais na procura dos cuidados de saúde diferenciados, resultando na utilização ina-propriada de recursos. Objetivos – Identificar as variáveis sociodemográficas que interferem no conhecimento e nas atitudes dos pais perante a criança com febre; avaliar a influência do número de filhos no conhecimento e nas atitudes; identificar as fontes de informação que influenciam o conheci-mento e as atitudes dos pais. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao questionário que inclui a caracterização sociodemográfica, contextual da criança, variá-veis clínicas de fontes de informação e questões que avaliam o conhecimento e as atitudes dos pais perante a febre na criança. A amostragem é não probabilística por conveniência (144 pais/cuidadores). Resultados – Amostra predominantemente feminina (86.8%), os homens são mais velhos (M=34.05 anos .6.45 anos); cerca de 9 em cada 10 das crianças eram acompanhadas pela mãe. Os sintomas que mais preocupam e levaram os participantes a recorrer ao Serviço de Urgência foram: vómitos/desidratação (66.4%), mau estado geral (64.6%), dificuldade respirató-ria (52.1%); em 58.5% dos casos de febre sem foco poder-se-ia ter utilizado os cuidados de saúde primários; a idade da criança e o sexo dummy revelaram-se preditoras dos conhecimen-tos e o sexo preditor das atitudes; as mulheres e os homens com mais idade e com filhos mais jovens possuem melhores conhecimentos; as mulheres têm atitudes mais adequadas. Conclusões – As mulheres possuem conhecimentos intermédios e revelam melhor atitude perante a febre. Quanto maior a escolaridade melhor é o conhecimento e os participantes que procuram como fonte de informação um profissional de saúde, possuem atitudes mais ade-quadas. Assume grande relevância a aquisição de competências que proporcionem aos pais/cuidadores ferramentas que os ajudem a lidar com a fobia da febre. Palavras-chave: Febre; Criança; Pais; Conhecimento; Atitudes; Serviço de Urgência.

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Enquadramento – A fobia da febre contínua a subsistir na atualidade, levando muitos pais a ficar ansiosos perante a febre no seu filho, refletindo-se em atitudes menos adequadas. Objetivos – Identificar se as variáveis sociodemográficas se repercutem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre; analisar se as variáveis contextuais da criança interferem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre; averiguar se as variáveis fontes de informação sobre a febre interferem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica, variáveis clínicas, fontes de informação, conhecimento e atitudes perante a criança com febre. A amostra é do tipo não probabilística por conveniência, constituída por 360 pais/acompanhantes de crianças na consulta de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil. Resultados – Amostra é maioritariamente feminina (51.7%), sendo as mulheres, em média (M=34.78 anos .7.976 anos), mais velhas comparativamente aos homens. As principais fontes de informação sobre a febre foram o médico de família, o enfermeiro, os familiares e a experiência própria. O sexo, a idade, a zona de residência e as habilitações literárias são variáveis que interferem nas atitudes dos participantes perante a criança com febre. Existe uma probabilidade de 63.9% de atitudes não adequadas perante a criança com febre. Conclusão: Os resultados indicam que as atitudes da maioria dos pais/acompanhantes face à criança com febre são desadequadas. O que justifica que os pais/acompanhantes têm de ser mais esclarecidos, fazendo-se uma contextualização e desdramatização sobre o significado da febre, realçando aos pais a sua importância como mecanismo protetor do organismo no combate à infeção, alertando-os para os sinais de alarme que justificam a observação profissional atempada e para a adoção de atitudes adequadas. Palavras-chave: Febre; Criança; Pais; Atitudes.

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INTRODUÇÃO: O câncer colorretal é a terceira causa de morte no mundo e requer diagnóstico precoce. OBJETIVO: Determinar a influência das variáveis sociodemográficas sobre o nível de conhecimento e sentimentos desencadeados nos utentes submetidos ao primeiro exame colonoscópico. MÉTODOS: Estudo transversal, observacional, primário, aberto em centro único realizado com 100 participantes, entre 1 e 24 de dezembro de 2015, utilizando instrumento de colheita dos dados composto por 22 perguntas para caracterização sociodemográfica dos pacientes, e determinação dos conhecimentos e sentimentos despertados pela colonoscopia. Após organização dos dados, procedeu-se à análise com o pacote estatístico Epi Info 7, na versão 7.1.5.2, empregando parâmetros da Estatística Descritiva. RESULTADOS: A maioria dos utentes (81%) afirmou ter pouco ou nenhum conhecimento sobre a colonoscopia, obtido junto a diversos agentes, dos quais o médico não era o mais frequente. O nível de conhecimento auto-perceptível não teve relação com a especificação de risco da colonoscopia, idade de rastreio e repetição do exame. As dificuldades mais frequentes foram o preparo do cólon, vergonha, medo de diagnóstico de câncer e da sedação. As variáveis sexo, escolaridade, estado civil e situação profissional mantiveram associação com sentimento de vergonha, angústica, segurança durante a colonoscopia e a percepção de repetir o exame caso necessário. CONCLUSÃO: Aumentar a adesão dos utentes à colonoscopia exige considerar suas características para contribuir com menor sofrimento, cabendo à enfermagem um papel relevante na melhoria dos cuidados. Palavras-chave: Câncer colorretal. Colonoscopia. Conhecimento.