Identidades sonoras na construção de um discurso orientado por temporalidades

O presente trabalho propõe-se investigar o papel do tempo em música a partir da prática composicional. Para isso leva em consideração uma evolução de conceitos de tempo ao longo da história humana, o entendimento recente do tempo musical e dos elementos que o compõem. São abordados, para este fim, os principais destes elementos, a quantidade e a qualidade das informações musicais, sob a perspectiva criativa. Propõe-se então uma organização conceitual que permita compreender melhor o papel do tempo em música. Em um primeiro momento dentro de obras recentes de compositores que se dedicaram ao tema e em um segundo momento dentro de um conjunto de obras originais compostas para esta tese.

Ensino da música em Portugal (1868-1930) : uma história da pedagogia e do imaginário musical

Tese de doutoramento, Educação (História da Educação), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2015

Da criação musical à prática interpretativa: um diálogo ao encontro da inovação estética e artística do fagote em Portugal

Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Música - Interpretação Artística

Repertório para saxofone, criado e estreado no âmbito da Escola Superior de Música

Este relatório de Projeto Artístico pretende documentar o contributo das classes de Saxofone e Composição da Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) no desenvolvimento do repertório contemporâneo para Saxofone. Como resultado da investigação realizada, foi possível compilar uma lista de obras escritas ao longo dos 16 anos de existência da Classe de Saxofone da ESML, para as mais variadas formações. Será também apresentada uma breve análise, feita pelos compositores, das obras a apresentar em Recital, assim como vários meios de resolução que utilizei para as dificuldades encontradas na sua preparação. De forma a ajudar na divulgação desta produção, este trabalho é complementado com uma base de dados relativa a todas as obras escritas para Saxofone na ESML, que pode ser consultada em Base de Dados online.

Um olhar sobre a música produzida na ESML para clarinete solo e clarinete e eletrónica

O presente Projeto Artístico propõe como principal objetivo a divulgação de obras para clarinete solo e para clarinete e eletrónica produzidas no seio das classes de clarinete e composição da Escola Superior de Música de Lisboa. A preparação e montagem da obra de Edward Luiz Ayres d’Abreu, aqui realizada em estreia absoluta, pretende manter viva a continuidade de produção artística desta instituição a todos os níveis, neste caso, entre dois estudantes. Neste relatório estão registados os benefícios alcançados com o trabalho de pesquisa relacionado com os aspectos biográficos dos compositores, o contexto da criação das obras, assim como a análise e apuramento de questões interpretativas pouco utilizadas na música convencional como por exemplo, as técnicas clarinetísticas contemporâneas (glissando, frulato, vibrato, som e voz, multifónicos, micro-tons), a prática de música com eletrónica, ou a experiência inovadora da recriação musical em palco de uma partitura gráfica.

Ruy Coelho (1889-1986): o compositor da geração d’Orpheu

Ficheiros em falta: anexo 4,5,6 só legíveis presencialmente

A prática interpretativa da música coral portuguesa do século XVII: análise de registos fonográficos da música da Escola da Sé de Évora (1980‐2013)

Os estudos na área da Performance Practice têm conhecido, nos últimos dez anos, uma grande expansão no meio académico. Os trabalhos, neste campo, repartem-se por três grandes temas que reflectem a diversidade de metodologias e perspectivas deste campo de estudos: teoria da interpretação, prática interpretativa e interpretação historicamente informada. O tema desta dissertação recai sobre este último tópico. O projecto incide sobre a interpretação histórica e os pressupostos teóricos que fundamentam as práticas interpretativas da musica coral seiscentista ibérica. Através da recolha e análise de um corpus de registos fonográficos da polifonia dos compositores que se formaram na Escola de Música da Sé de Évora, pretende-se compreender qual o peso da evidência documental nas opções interpretativas. Além da análise das gravações, foi realizado um questionário aos directores corais sobre os critérios na escolha de diversos parâmetros como transposição, tactus, articulação, dimensão do coro, entre outros.

Do Choupal até à Lapa. Etnografia do constructor da canção

Esta tese aborda a Canção de Coimbra no quadro dos estudos etnomusicológi-cos, tendo como principal objectivo a compreensão deste importante fenómeno en-quanto categoria musical autónoma. A construção dos padrões discursivos e performativos da Canção de Coimbra é alicerçada recorrendo a instrumentos tais como a etnografia da música e o estudo do dis-curso, exógeno e endógeno, sob o ponto de vista do método fenomenológico. Fenómeno musical performativo imerso num quadro simbólico particular, o ob-jecto de estudo apresenta-se como uma das manifestações mais ricas e exclusivas das comunidades escolares europeias, senão mundiais, privilegiando-se no ambiente de uma das mais antigas Universidades da Europa, com todos os rituais e simbolismos que o acompanham desde a fundação. O seu desenvolvimento incide fundamentalmente sobre a produção literária, a produção fonográfica, a participação musical directa, e o resultado de sessões de trabalho e entrevista com intérpretes, compositores e investigadores. O corpus principal do estudo organiza-se na observação do fenómeno Canção de Coimbra, em ligação directa com os seus contextos sociais e culturais, num período que decorre sobretudo entre ca. 1850 e a actualidade.

O papel da morna na afirmação da identidade nacional em Cabo Verde

No presente trabalho propõe-se analisar o significado social de um género musical de Cabo Verde, a morna, e mais precisamente, o papel que terá desempenhado na demarcação de um espaço identitário na sociedade colonial cabo-verdiana e na consequente construção de uma identidade nacional. De finais do século XIX até à década de 1980, a morna foi o único género musical que se expandiu por todo o arquipélago, em termos de audiência como de produção artística. Caracteriza-se por ser uma música popular urbana cantada e dançada, com uma estrutura melódica e harmónica tonal, tendo passado de um ritmo binário para quaternário. Do ponto de vista literário, trata-se de um texto poético popular, tradicional e oral. Para o seu estudo recorreu-se à combinação de uma abordagem histórica e etnográfica, utilizando a bibliografia disponível, fontes de arquivo com documentos oficiais, livros de viajantes, periódicos, discografia, assim como o estudo de terreno, entrevistas e a análise dos poemas da morna. Procedeu-se à descrição deste género musical, assim como das transformações que foi sofrendo ao longo do período delimitado e estudou-se o seu significado social, produção, performance, formas de divulgação e de aprendizagem nas três ilhas onde teve maior expressão: Boavista, Brava e S. Vicente, estabelecendo ligações com as comunidades emigradas. Para análise da questão em estudo, recorreu-se a conceitos e problemáticas propostos por diversos etnomusicólogos e que tratam da relação entre música, identidade, nação e nacionalismo, mas também por estudiosos de outras disciplinas das Ciências Sociais, com especial relevo para o de “comunidade imaginada”. Conclui-se nesta tese que a morna foi-se impondo como um espaço de afirmação do “nós” e empreendeu uma national journey, passando por um processo através do qual se transformou numa “música nacional”, ainda na última fase do período colonial. Tornou-se no instrumento privilegiado de construção desta “comunidade imaginada” que é a nação. Com efeito, foi o género musical mais divulgado no arquipélago e junto às comunidades emigradas ao longo do século XX, tendo executantes e compositores oriundos de todas as ilhas e de todas as camadas sociais. Por outro lado, sendo a população cabo-verdiana, na sua grande maioria, analfabeta, a música atinge um público muito mais alargado do que a literatura culta ou os textos jornalísticos, tanto no arquipélago, como junto às comunidades emigradas em geral, onde normalmente é o crioulo que permanece e prevalece. Tendo apreendido a importância deste processo, os nacionalistas do movimento independentista surgido na década de 1960 utilizaram também a morna como instrumento privilegiado de divulgação do seu projeto político junto aos cabo-verdianos, graças às emissões radiofónicas e à indústria discográfica, às quais já tinha acesso.

Les musiciens celebres depuis le seizieme siele jusqu'a nos jours: ourrage illustre de quarante-cinq portraits graves al'eauforte

UANL

El bastón de Lully : juego musical interactivo.

Preparado para uso en pizarra digital.

Anem a escoltar. 'Vamos a escuchar'.

Se parte de la base que la formación del profesorado para la educación musical en la educación infantil es escasa y que en este nivel se realizan pocas audiciones de música clásica. Se propone envolver al alumnado en un ambiente musical y sensibilizarle, de forma gradual, partiendo de breves fragmentos de grandes compositores clásicos y de ritmo fácil de seguir por ellos, y ambientando las audiciones con explicaciones de los instrumentos que se oirán, las características de la pieza musical, la época, el nombre del compositor, la época y algún cuento. Las audiciones son de corta duración y proponen trabajar el movimiento corporal y la participación de los sentidos El material incluye tres discos compactos. El primero recoge las unidades didácticas, fichas para el profesorado y para el alumnado, breves biografías de los compositores, y etiquetas; todo ello también se encuentran en versión papel. En el segundo disco compacto se recopilan 21 propuestas de audiciones y en el tercero se incluye una animación multimedia. También se incluye el manual de uso de los recursos y discografía al final del primer volumen.

La enseñanza de la música en Tenerife (1857-1991) : el caso del Valle de Güímar.

La investigación se ha centrado en desvelar y ofrecer una aportación a la actual situación de la enseñanza musical, considerando a una serie de agrupaciones musicales los verdaderos centros de educación musical. Objetivos: a) Conocer el tratamiento recibido por las enseñanzas musicales en los marcos educativos obligatorios de la España Contemporánea a lo largo del periodo 1857/1990. b) Analizar la formación inicial del profesorado de enseñanza obligatoria en lo que se refiere a la formación musical. c) Conocer qué instituciones al margen de las académicas han desarrollado una función educativa musical. d) Aportar posibles líneas de colaboración y coordinación entre los diferentes organismos e instituciones que tienen incidencia en la formación musical. Se escogieron las bandas de música existentes en el Sur de Tenerife, en un total de 13 bandas. Se parte inicialmente del estado actual de la investigación relacionada con el tema de la música, para continuar con el análisis de las enseñanzas musicales en los marcos educativos de la España contemporánea y de la formación inicial del profesorado de Enseñanza Obligatoria para llegar a la situación de las enseñanzas musicales en Canarias. La parte experimental se aplicará a un tipo de agrupación musical que ha significado y significa mucho en el fenómeno educativo musical de Canarias. Fuentes de tipo bibliográfico, fuentes de organismos oficiales, fuentes secundarias. Una vez analizadas las bandas de música del Sur de Tenerife (los del Valle de Güímar y las que surgen a partir de éstas en sus proximidades geográficas), llegamos a las siguientes conclusiones: a) Tamaño de las plantillas con que debutan las bandas; b)Repertorio con el que suelen iniciarse las bandas estudiadas; c) Las obras de obligada interpretación en los concursos de bandas de S/C de Tenerife; d) Relación de obras de libre elección en los concursos de bandas de S/C de Tenerife; e) Bandas de música que se presentan a los concursos de bandas de S/C de Tenerife; f) Los jurados de los concursos de bandas de S/C de Tenerife; g) Postulados básicos de las corrientes de educación musical o métodos de pedagogía musical más importantes; h) La elección del instrumento por parte del educando, viene determinado por una serie de variables que confluyen en el momento en el que se desea ingresar en la banda como en la necesidad de cubrir una serie de instrumentos; i) Cantidad total de composiciones de que disponen las bandas estudiadas; j) Número de composiciones de autores canarios o inspiradas en la música popular canaria; k) Tipos formales que prevalecen en las bandas estudiadas; l) Porcentaje de obras de compositores canarios con respecto al número total de composiciones; m)Facetas que ofrece la música como parte integrante de la educación; n) El real decreto 1344/1991, de 6 Septiembre, establece en su Anexo el currículo de la Educación Primaria. Podemos destacar: 1) Los trabajos de investigación escasean; 2) Por primera vez en la ley de Educación Primaria de 1945 aparecen aspectos de 'Música y Canto' en el apartado de materias complementarias, sufriendo cambios a lo largo de las distintas leyes orgánicas, hasta llegar a la Ley Orgánica 1/1990, de 3 de Octubre, de Ordenación General del Sistema Educativo (LOGSE), en la que se pretende poner fin a: a) Ausencia total de una educación musical en la enseñanza obligatoria; b) Desnaturalización progresiva de los conservatorios; c) Inexistencia de instituciones; d) Desconexión de las enseñanzas de régimen general con la enseñanza especializada de la Música. d) Falta de estudios superiores; f) Falta de reconocimiento académico de los estudios superiores. 3) En España, la música dentro de los plantes de estudio para la formación de los maestros no siempre ha recibido el mismo trato, ofreciendo una problemática especial cuyas circunstancias han hecho muy compleja la formación musical del maestro. 4) Es evidente que en nuestra sociedad existe un desconocimiento del significaco de la música en el contexto de la educación general. 5) En Canarias se ha padecido de las mismas deficiencias educativo musicales que en el resto del Estado, aunque con especificidades derivadas sobre todo de la insularidad. 6) El canto coral en Canarias, y particularmente en Tenerife, tiene gran arraigo y tradición y, en cierta medida, ha cubierto las deficiencias que ha padecido la música en la enseñanza reglada de nuestro país. 7) Los conservatorios de música y las agrupaciones musicales de colectivos aficionados, como las bandas de música, los coros y otras agrupaciones son quienes han desarrollado la formación musical de gran cantidad de jóvenes canarios.8) Después de valorar la importancia que tiene la coordinación de todos los agentes musicales que inciden en un municipio o comarca, se participa en un futuro diseño de educación musical para esos espacios geográficos, características propuestas, actuaciones concretas, coordinación, colaboración, etc..

La Música en Cantabria durante el siglo XX.

Los objetivos del presente Proyecto son los siguientes: Conocer las instituciones (Palacio de Festivales, Festival Internacional de Santander, Fundación Marcelino Botín, etc.). Analizar las programaciones de música que se hacen en Cantabria. Manejar bibliografía especializada en Cantabria y su cultura musical. Consultar bibliotecas especializadas en Música. Escuchar música de compositores cántabros. Elaborar mapas o diagramas geográfico-musicales de Cantabria. Confeccionar monografías en torno a temas de la Música en Cantabria. Los materiales confeccionados son amplios y muy variados. El nivel educativo para el que están diseñados es la Educación Secundaria.

Hablando de Música.

En la siguiente carpeta se recogen tres tipos de materiales distintos sobre la Música, agrupados en carpetas más pequeñas. La primera, bajo el título 'La Música a través de la Historia' explica la música, desde sus inicios desde un marco contextual histórico, incluye los cambios que dan lugar a cada época y tipo de música correspondiente, de cada una de éstas hay una pequeña glosa de los compositores que contribuyeron con su música. La segunda, llamada 'Instrumentos y Agrupaciones Musicales', muestra todos los instrumentos que componen la orquesta, su situación dentro de la misma, la familia a la que pertenece cada uno y después para cada instrumento incluye una definición, breve historia del instrumento, técnicas y posibilidades y obras en las que aparece. La tercera carpeta está dedicada a actividades que los alumnos han de realizar, teniendo como base los contenidos de las dos carpetas anteriores.