35 resultados para Colusão tácita


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La referencia a las aves de caza presente en el comienzo del CMC opera a modo de "anclaje" que nos anticipa que los eventos y sucesos del poema se desarrollarán en un entorno exclusivamente nobiliario. Asimismo la ausencia de halcones y azores nos habla de una situación de privación que afecta no sólo al Cid en cuanto a sus bienes, sino también, teniendo en cuenta el valor simbólico de las aves, a su honor en todos sus aspectos. En cuanto al por qué de la ausencia de escenas de caza en el Cantar, podemos aventurar tres razones concomitantes: a) funciona como una tácita crítica dirigida contra los usos de la nobleza cortesana y asimismo indica el alejamiento del Cid respecto de dicho entorno; b) señala la clausura del ocio estamental del Cid y los suyos; c) es un índice de la paulatina incorporación de prácticas y restricciones monásticas por parte del estamento nobiliario, en el marco de la "monaquización" de los bellatores.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La crítica se define como el examen y juicio acerca de alguien o algo. Esta definición comprende, por un lado, una tarea analítica -con una determinada metodología asociada- y, por otro, una actividad sintética, traducida en un juicio de valor acerca de lo previamente analizado. La crítica puede hacerse de distinta forma y con distinto grado de profundidad: desde la más básica ?fundamentalmente, la crítica descriptiva- hasta la más veraz -la crítica poética-, que trasciende la descripción o el análisis puro y se refiere a la coherencia interna del objeto de estudio. Toda crítica que pretenda reducir la distancia de aproximación a la verdad se ocupará tanto de las relaciones intrínsecas o leyes propias del objeto como de las relaciones extrínsecas al mismo. Por otro lado, una crítica objetiva facilita el conocimiento del objeto de estudio independientemente del observador o del marco de referencia, lo que la convierte en un método eficaz y con garantías para la aproximación al conocimiento del objeto. Pero ¿significa esto que sin crítica ortodoxa no puede existir crítica?. La propuesta de esta comunicación es dilucidar hasta qué punto puede emprenderse una crítica en ausencia de crítica, es decir, una crítica en la que no sea explícito el juicio de valor. Tomando como hipótesis el hecho de que exista crítica en ausencia de crítica, una obra arquitectónica ?ya sea un edificio construido, un escrito sobre arquitectura, etc.- que implique una crítica tácita podría funcionar a dos niveles: como producto práctico -edificado, literario, etc.- y como reflexión crítica. La hipótesis planteada propone que tal dualidad, la crítica y la práctica, pueda confluir en una misma obra. Aunque no en cualquiera. La existencia de crítica en ausencia de crítica dependerá de la naturaleza de la obra y, sin lugar a dudas, del emisor y el receptor del mensaje crítico. A primera vista, las garantías que ofrece la crítica en ausencia de crítica parecen menores que mediante la crítica ortodoxa, para la que el sujeto es la parte más débil de la cadena. Sin embargo, la ausencia de juicio de valor explícito puede comportar una serie de estímulos ? de coherencia, estéticos, lúdicos, prácticos o de otra índole- que, en determinados contextos, hagan más viable y clara la comprensión de la obra que a través del método convencional.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo central desta pesquisa é avaliar os valores e possibilidades da aliança pregada no Deuteronômio. Para tanto, procuro captar a necessária tensão de qualquer tipo de aliança. Faço esse exercício, primeiramente, no próprio campo da hermenêutica. Sugiro uma leitura subalterna que agregue diferentes lutas no interior das interpretações libertárias (feminista, queer e pós-colonial). Nesse ínterim, forjo o trabalho do exegeta orgânico , a saber, aquele intérprete que articula vozes dissidentes para fazer frente às estruturas sistêmicas de subordinação. Após essa proposição teórica, avalio o Deuteronômio enquanto discursos concatenados em forma de arquivo. A principal sugestão é de que os textos deuteronômicos foram coletados ou produzidos em prol de um ideal de berit aliança . Esse ideal origina-se do material agora disposto em 4,44-26+28: um contrato comunitário atávico com Yhvh. Esse resultado é possibilitado pela crítica retórica ao texto e seus interesses propagandísticos desde o nascedouro arquivístico. Após uma comparação honesta com os tratados do Antigo Oriente Próximo, não se pode mais negar a pedagogia da obediência intrínseca ao contrato. A isso chamo, muitas vezes, de colusão do povo santo . A crítica retórica, entretanto, não encaminha apenas uma reificação desse ideal de berit, ao apontar, antes, para o debate interno da comunidade. Um contrato retórico, afinal, guarda em si, memórias silenciadas para que a propaganda se efetive. Nesse momento é que busco colisões de memórias, em especial, dentro das perícopes proibitivas do contrato. Todo o lixo deuteronômico, por assim dizer, está assinalado por duas fórmulas básicas: ki to abat yhvh eis uma abominação para Yhvh e ubi arta ha-ra mi-qirbeka exterminarás o per/vertido do teu meio . Dedico-me aos textos marcados por essas fórmulas, ao fomentar uma episódica unificação de abomináveis e per/vertidos . Avalio a luta particular de cada um/a, para então, propor uma agenda subalterna que promova a justiça social por reconhecimento e redistribuição. A aliança abominável e per/vertida intra-Deuteronômio apresenta uma proposta radicalmente democrática (i) em favor de uma cultura aberta ao Outro e (ii) contra estruturas autoritárias piramidais. Assinalo, portanto, que com essa dupla tática, os valores imperiais de hierarquização e subtração da irmandade deuteronômica são retoricamente postos em debate na comunidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A questão relacional na área da saúde envolve o imaginário sociocultural. Nos casos de mulheres com câncer de mama, denota um caráter emergencial em virtude do elevado número de ocorrências ou pela falta de percepção feminina da doença, o que dificulta a prevenção e o tratamento em tempo hábil. Este estudo pretende analisar como e de que maneira ocorrem e repercutem as práticas discursivas entre os profissionais da saúde e as pacientes com câncer de mama. Para isso, delineamos como pressupostos teóricos as barreiras da comunicação, seja interpessoal, intrapessoal e não verbal. A metodologia foi com base na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e no Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) de Ana Maria Cavalcanti Lefévre e Fernando Lefévre. Nas análises dos relatos das mulheres com câncer de mama, identificamos conflitos de ordem sociocultural, como crenças, valores pessoais, estereótipos, enfim, distorções provenientes do senso comum e do imaginário coletivo, disseminadas nas representações da doença levadas a público pela mídia em geral. Nas considerações finais, constatamos que tais representações (estigmas sociais) interferem na relação com os profissionais de saúde, influenciando, assim, a adesão ao tratamento da doença. Os aspectos comunicacionais são aqui apontados de maneira tácita.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: Entre os jovens, o uso regular ou abusivo do álcool parece aliar-se a fatores individuais, em ambiente social. O consumo de bebidas alcoólicas, nas faixas etárias mais jovens, segundo o World Development Report, vai além dos 60%. Objetivos: Este estudo pretendeu conhecer as influências pessoais, dos familiares, do grupo de pertença e do meio escolar, sobre os hábitos de abstinência e de consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens. Métodos: Investigação de carácter qualitativo, com recurso a entrevistas compreensivas semiestruturadas, desenvolvido numa escola do distrito de Évora, Portugal. A amostra é constituída por 10 alunos do 8º ano de escolaridade, cinco não consumidores e cinco consumidores. Principais resultados: A experimentação acontece entre os 12-14 anos de idade em consequência da curiosidade, motivação explícita ou tácita, para “dar estilo”, do ambiente, da diversão e da observação de comportamentos. Entre os efeitos da ingestão indicados como motivadores ao consumo destaca-se o atingir estados de alegria e boa disposição. Os familiares tendem a incentivar a ingestão moderada em ocasiões festivas. Os elementos do grupo de pertença tendem a motivar, de forma explícita, à ingestão, entre os alunos consumidores. Conclusão: A ingestão de bebidas alcoólicas entre os jovens sofre as influências pessoal, familiar e do grupo de pertença. As iniciativas desenvolvidas na escola tendem a não surtir efeito.