44 resultados para Clindamicina
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
No gênero Staphylococcus, o S. aureus com resistência à oxacilina é sem duvida alguma o patógeno de maior importância, quando associado às infecções hospitalares, sendo responsável por elevadas taxas morbidade e mortalidade. Este estudo descreve a epidemiologia e perfil de sensibilidade de linhagens de S. aureus procedentes de hospitais públicos de Macapá-Amapá. Todos os isolados usados neste trabalho foram novamente reisolados através de métodos convencionais da microbiologia e sistemas automatizados. As amostras com resistência à oxacilina foram todas submetidas ao teste screening com a cefoxitina 30 mcg. O tratamento estatístico dos dados revelou que houve predominância de S. aureus no sexo masculino (62,8%), sendo a média de idade dos pacientes de 20 anos, entretanto, a maior ocorrência foi na faixa etária de 0 a 10 anos, o hospital de maior prevalência foi o Hospital da Criança e do Adolescente (54,7%). A prevalência das amostras isoladas nos hospitais foi de 3,8%. Do total de amostras isolada (n=105), 25 (23,8%) foram resistentes à oxacilina. Essas amostras apresentaram resistência cruzada à Gentamicina (80%); Sulfazotrim (72%), Tetraciclina (64%), Eritromicina (60%), Clindamicina (44%), Norfloxacino (44%) e Quinupristina/Dalfopristina (32%). A vancomicina apresentou 100% de sensibilidade. Apesar dos diversos estudos realizados no Brasil e no mundo mostrarem altos índices de resistência do S. aureus à oxacilina, nesta pesquisa os níveis de resistência da bactéria nos hospitais públicos de Macapá ainda podem ser considerados baixos. Contudo, os resultados revelam a necessidade de vigilância sistemática, visando o controle e prevenção da disseminação de linhagens resistentes deste patógeno associado com infecção hospitalar.
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O controle de micro-organismos infecciosos multirresistentes às vezes é ineficaz mesmo com o desenvolvimento de novos antibióticos. Diversos extratos de plantas medicinais têm efeitos antimicrobianos o que pode representar uma alternativa terapêutica para doenças infecciosas, principalmente quando associados aos antibióticos de uso clínico. O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade antibacteriana de plantas medicinais sobre bactérias multirresistentes e os efeitos de sua interação com drogas antimicrobianas. Foi determinada a atividade antibacteriana de extratos e frações das plantas Eleutherine plicata (marupazinho), Geissospermum vellosii (pau-pereira) e Portulaca pilosa (amor-crescido) frente a isolados de Staphylococcus aureus Oxacilina Resistente (ORSA) e de Pseudomonas aeruginosa multirresistente, provenientes de processos clínicos humanos, assim como a interação destes produtos vegetais com drogas antimicrobianas de uso clínico. A atividade antibacteriana foi determinada pelo método de disco difusão em ágar Muller Hinton e a Concentração Inibitória Mínima (CIM) pela técnica de microdiluição em placas utilizando caldo Muller Hinton como meio de cultura e resazurina a 0,01% como revelador de crescimento bacteriano. Os extratos e frações foram testados nas concentrações de 500, 250, 125, 62,5, 31,2 e 16,2 μg/mL dissolvidos em DMSO a 10%. As plantas E. plicata e G. vellosii demonstraram atividade contra os isolados ORSA com CIM de 125 μg/mL, enquanto que P. pilosa teve ação sobre os isolados de P. aeruginosa multirresistentes com CIM de 250 μg/mL. Ocorreram 25% de sinergismo e apenas 5% de antagonismo entre as 120 interações de produtos vegetais e drogas antimicrobianas testadas. Frente aos isolados ORSA houve sinergismo com as drogas ciprofloxacina, clindamicina e vancomicina tanto com os derivados de E. plicata como os de G. vellosii. Os produtos de P. pilosa potencializaram a ação das drogas aztreonam, cefepime e piperacilina+tazobactam frente aos isolados de P. aeruginosa multirresistentes. Os resultados comprovaram o potencial das plantas E. plicata, G. vellosii e P. pilosa no controle de infecções bacterianas envolvendo fenótipos multidrogas resistentes (MDR) e que a sua interação com drogas antibacterianas pode representar uma nova alternativa na terapia destas infecções.
Resumo:
Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Tese de mestrado em Microbiologia Aplicada, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2016
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Introdução: As infecções odontogénicas constituem uma das patologias mais prevalentes e o principal motivo para a procura de cuidados médico-dentários a nível mundial. Todos os Médicos Dentistas deverão mostrar-se aptos a realizar um rápido diagnóstico bem como decidir de forma eficaz, ponderada e devidamente fundamentada qual o tratamento a aplicar a cada caso tendo consciência que a progressão de uma infecção odontogénica é, muitas vezes, imprevisível e um tratamento tardio ou incorrecto poderá acarretar complicações que implicam risco de vida para o paciente ao comprometer os espaços faciais profundos da cabeça e pescoço. Objectivo: Esta dissertação pretende, recorrendo à literatura existente, auxiliar o Médico Dentista no diagnóstico de uma infecção odontogénica e, essencialmente, evidenciar qual o tratamento preconizado ou considerado mais eficaz para este tipo de infecções orais. Materiais e métodos: Para a execução desta revisão da literatura, foi desenvolvida uma pesquisa, entre Janeiro e Junho de 2016, recorrendo à Biblioteca Ricardo Reis da Universidade Fernando Pessoa e à Biblioteca da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, ao portal “DGS” e às bases de dados electrónicas: PUBMED, SCIENCEDIRECT e Repositório Institucional da Universidade de Barcelona utilizando, para esse fim, as “palavras-chave” estabelecidas. Em suma, na realização da presente dissertação, foram consultadas três obras literárias e 23 artigos científicos. Conclusão: Segundo a literatura analisada, não existe consenso absoluto sobre qual o antibiótico que deverá ser prescrito no tratamento de infecções odontogénicas. A amoxicilina continua a ser referenciada como primeira linha de tratamento e, a necessidade e as vantagens da associação desta ao ácido clavulânico, são evidenciadas por diversos autores. A clindamicina é o antibiótico que se apresenta como segunda linha de tratamento, em casos de alergia aos beta-lactâmicos.
Resumo:
Las infecciones bucales son producidas por un desequilibrio de la flora indígena del paciente que pasa de comensal a oportunista. Las consultas más frecuentes en niños y adolescentes son las infecciones odontogénicas. El uso racional de antibióticos, es la estrategia más importante para evitar la resistencia microbiana. Las infecciones dentarias deben recibir en primera instancia el tratamiento local correspondiente y a veces complementarse con tratamiento sistémico seleccionando y dosificando adecuadamente el fármaco. El antimicrobiano de primera elección en odontopediatría es la amoxicilina y para pacientes con hipersensibilidad a las penicilinas, se indican claritromicina o clindamicina. Esta revisión de la literatura busca establecer pautas de manejo clínico claras para el tratamiento de urgencia y su posterior resolución definitiva
Resumo:
La resistencia bacteriana es uno de los problemas de Salud Pública más graves, los microorganismos que causan enfermedades infecciosas han dejado de responder a los antibióticos de uso común; en la investigación el objetivo fue determinar la resistencia antimicrobiana de Staphylococcus aureus en pacientes con pie diabético que asistieron a la Consulta Externa del Hospital Nacional Dr. Jorge Arturo Mena de Santiago de María, departamento de Usulután en el período de junio a agosto de 2014; a los antibióticos Eritromicina, Clindamicina, Ampicilina, Ciprofloxacina, Ceftriaxona, Cotrimoxazol; utilizados en el tratamiento de infecciones por bacterias grampositivas, para lo cual se observaron y analizaron 30 muestras de personas con pie diabético para obtener una población de 10 personas a quienes se les aisló la bacteria Staphylococcus aureus y se les realizó el respectivo antibiograma. Metodología fue un estudio de tipo prospectivo, transversal, descriptivo y de campo; los datos obtenidos fueron ordenados y tabulados en donde se obtuvieron las siguientes Resultados se determinó que existe resistencia antimicrobiana de Staphylococcus aureus a los antibióticos: Eritromicina 70%, Clindamicina 60%, Ampicilina 60%, Ciprofloxacina 50%, Ceftriaxona 40% y Crotrimoxazol 20%; en pacientes con pie diabético que asistieron a la Consulta Externa del Hospital Nacional Dr. Jorge Arturo Mena de Santiago de María; mediante la utilizando la técnica de Kirby-Bauer y se cumplió con la norma del CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute). La población en estudio manifestó no conocer que el no tomar el tratamiento completo puede producir resistencia bacteriana 60%, el 90% recibió tratamiento con el antibiótico Ciprofloxacina, 70% Eritromicina, 50% Clindamicina y Ampicilina; el 60% no recordaba cuantas veces había recibido tratamiento con los antibióticos mencionados, factores que contribuyen a las complicaciones de quienes padecen pie diabético y son tratados por infecciones bacterianas.También se obtuvo resistencia antimicrobiana de otras bacterias aisladas en el estudio, donde: Enterococcus sp presentó una resistencia en un 100% a los antibióticos Cotrimoxazol, Ceftriaxona y Ciprofloxacina, al igual que Pseudomonas sp que es una bacteria nosocomial, manifestó ser resistente en un 50% a los 3 antibióticos; Escherichia coli presentó un 41.7% de resistencia al antibiótico Cotrimoxazol, Ciprofloxacina 33.3% y Ceftriaxona 25%; a diferencia de Proteus sp y Staphylococcus coagulasa negativa que no presentaron resistencia. Conclusiones: Staphylococcus aureus presento mayor resistencia al antibiótico Eritromicina 70%; uno de los factores que influye puede ser que la población en estudio manifestó en un 60% no saber que el abandonar los tratamientos producen resistencias bacteriana.
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Clostridium diffícile (CD) es el agente responsable de la mayoría de los episodios de diarrea de origen nosocomial. El objetivo de este estudio fue identificar los factores de riesgo asociados a la infección por C. difficile (ICD) en los pacientes con diarrea de origen nosocomial en el Hospital Universitario Dr. Manuel Quintela. Para ello se llevó adelante un estudio observacional, analítico, de casos y controles no pareados. Se incluyeron todos los pacientes mayores de 18 años que instalaron diarrea posterior a las 72 horas del ingreso al hospital y en quienes se solicitó investigación de CD durante el período abril a diciembre de 2013. Veintisiete pacientes (18,6%) cumplieron con la definición de caso, 105 (72,4%) cumplieron con la definición de control y 13 (9,0%) se excluyeron por presentar solo la prueba de glutamato deshidrogenasa (GDH) positiva. En relación con la presentación clínica, se destaca la asociación significativa de la ICD con la presencia de fiebre. En el análisis univariado el haber recibido antibióticos por más de 30 días y el uso previo de clindamicina estuvieron significativamente asociados a ICD. En el análisis multivariante solo el uso previo de clindamicina (p = 0,004 OR 5,881; IC95% 1,743-19,841) se mantuvo como factor de riesgo independiente. Este hallazgo pone en evidencia que en situación de endemia la implementación de una política de uso racional de clindamicina es una de las medidas necesarias para disminuir la frecuencia de ICD.
Resumo:
El objetivo de este estudio es evaluar la eficacia de los tratamientos más utilizados en infecciones odontogénicas en niños y adolescentes aplicando criterios farmacocinéticos/farmacodinámicos (PK/PD). Se han simulado las curvas de concentración plasmática libre-tiempo a partir de parámetros farmacocinéticos medios de amoxicilina, amoxicilina-ácido clavulánico, cefuroxima axetilo, espiramicina, clindamicina, azitromicina y metronidazol. Para los antibióticos con actividad dependiente del tiempo, se ha calculado el tiempo durante el cual las concentraciones permanecen por encima de la concentración inhibitoria mínima (CIM90) de los microorganismos (T>CIM). Para los antimicrobianos con actividad dependiente de la concentración, se ha calculado el cociente entre el área bajo la curva y la CIM90 (ABC/CIM90). Con amoxicilina-ácido clavulánico (80 mg/kg/día) se han obtenido índices de eficacia adecuados frente a los microorganismos estudiados (T > CIM > 40%), excepto paraVeillonella spp. Clindamicina (40 mg/kg/día) también ha presentado índices PK/PD adecuados frente a la mayoría de los patógenos, excepto Lactobacillus, Actinobacillus actinomycetemcomitans, Peptostreptococcus resistente a penicilina y Eikenella corrodens. Con dosis altas de amoxicilina los resultados no han sido satisfactorios frente a varias especies bacterianas. Con azitromicina y metronidazol no se han alcanzado valores adecuados frente a la mayoría de patógenos (ABC/CIM90 < 25). En conclusión, el tratamiento empírico más adecuado en infecciones odontogénicas en niños y adolescentes es amoxicilina-ácido clavulánico en altas dosis de amoxicilina, aunque se puede utilizar como alternativa clindamicina. Sería conveniente confirmar estos resultados mediante ensayos clínicos, para cuyo diseño y evaluación podría ser de gran utilidad la aplicación de estudios PK/PD.
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Desenvolveu-se um meio semi-seletivo para Pseudomonas syringae pv. tomato (Pst), objetivando seu uso em detecção do patógeno em sementes de tomate. A seletividade do meio foi obtida através de antibiogramas e testes de crescimento do patógeno, representado por 04 isolados procedentes de Guaíra, SP, Botucatu, SP, Coimbra,MG e Planaltina, GO. Também, foram comparadas diversas concentrações do agente antifúngico clorotalonil e do agente halofílico. O meio proposto tem a seguinte constituição, tendo como base o meio B de King: proteose peptona n.3, 10g; KH2PO4, 1,5g; MgSO4, 7H2O, 15g; glicerol, 10 ml; NaCl, 15 g; Clorotalonil, 200 ug/ml; agar, 15g; agua destilada, 1000 ml; acrescido dos antibioticos cefadroxil, 50 ug/ml; cefalexina, 50 ug/ml e clindamicina, 100 ug/ml. Este meio apresenta um índice de repressividade de 1,3%, alto índice de supressividade e sensibilidade de 10(2) UFC/ml de Pst.
Resumo:
A profilaxia com antibióticos em valvopatas está indicada em alguns casos selecionados, com o objetivo de reduzir o risco de uma endocardite bacteriana, que é uma complicação grave, ainda hoje com grande morbimortalidade, variando de 17 a 36%. A partir de 2007 houve uma reformulação das indicações de profilaxia antibiótica para endocardite em valvopatas, agora restrita a casos selecionados de pacientes de alto risco e procedimentos de alto risco. Caso a profilaxia esteja indicada, ela será feita em dose única, com antibióticos voltados para a cobertura da flora oral/respiratória, do seguinte modo: • Amoxacilina 2g, V.O, 30 a 60 minutos antes do procedimento. Pacientes alérgicos a penicilina podem usar Cefalexina 2g V.O ou Clindamicina 600 mg V.O ou Azitromicina 500 mg V.O ou Claritromicina 500 mg V.), sempre 30-60 minutos antes do procedimento. Se não houver possibilidade da via oral, os esquemas são: • Ampicilina 2g IM ou IV e, para pacientes alérgicos, Cefazolina 1g IM/IV ou Ceftriaxone 1g IM/IV ou Clindamicina 600 mg IM/IV.