999 resultados para Citologia cérvico-vaginal


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo tem como objetivo determinar o perfil etário das mulheres acometidas por lesões pré-invasivas em Sarandi-PR, comparando com a realidade paranaense a fim de estabelecer a idade de início do rastreamento do carcinoma invasor. Realizou-se estudo transversal retrospectivo de outubro de 1997 a dezembro de 2002, avaliando-se os casos de lesões epiteliais de baixo e alto graus e carcinoma invasor de colo uterino de coletas citopatológicas deste município e comparou-se aos resultados do Paraná no mesmo período. Observamos que para as lesões de baixo grau e NIC (NEOPLASIAINTRAEPITELIAL CERVICAL) II a prevalência ocorre em idades mais jovens no município em estudo com pequenas diferenças a nível estadual. Contudo, o NIC III e Carcinoma invasor ocorrem na mesma faixa etária, como preconizada pelo Ministério da Saúde, tornando-se evidente a positividade e efetividade do Programa que mediante bom rastreamento a nível municipal poderemos diminuir questões de desigualdades e criar estratégias de ações.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa teve como objetivos identificar as representações sociais de mulheres sobre o câncer do colo do útero, e descrever a relação dessas representações sociais para o cuidado preventivo. A abordagem utilizada foi do tipo qualitativo-exploratório, adotando a teoria das representações sociais como suporte teórico-conceitual. Duas técnicas de coleta foram utilizadas para obtenção dos dados: a livre associação de palavras e a entrevista semidirigida com perguntas abertas. Para a interpretação dos dados foi utilizada a técnica de análise temática. A pesquisa teve como resultado duas unidades temáticas: câncer cérvico-uterino - uma ferida tratável e o preventivo - o fazer por temer. Observou-se que as mulheres temem muito o câncer cérvico-uterino e, por esse motivo, admitem a importância da realização do exame preventivo, considerando-o como um ato de cuidado com a própria saúde.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O Papilomavirus humano infecta as células basais do epitélio estratificado, induzindo a lesões proliferativas benignas na pele ou mucosas. As infecções apresentam distribuição universal, no entanto muitos estudos têm demonstrado a forte associação da infecção por espécies de alto risco com casos de câncer cervical. No Brasil, esse tipo de câncer é o segundo tipo mais comum entre as mulheres, sendo que as regiões norte e nordeste do país apresentam a maior incidência. O presente estudo visou determinar a prevalência da infecção em um grupo de mulheres rastreadas para o câncer cervical. No período de julho de 2008 a março de 2009 foram coletadas amostras cervicais de 144 mulheres atendidas no Laboratório de Citopatologia do Hospital Amazônia de Quatro Bocas, Tomé – Açu, estado do Pará. Os dados obtidos foram correlacionados com a infecção através do teste do qui-quadrado. A Prevalência do HPV foi de 6,94%, a idade variou em 18 -28 anos, 76 pacientes apresentaram quadro inflamatório, ou seja, 52,05%, enquanto que 60 pacientes não apresentaram alteração, com 41,09% do total. Dentre os esfregaços com alterações citológicas, ASC-US foi encontrado na maioria dos casos, (6/10), seguido de LSIL (2/10), e ASC-H (1/10), e HSIL (1/10). A infecção pelo HPV mostrou associação estatisticamente significativa com a PCR, faixa etária e citomorfologia. A prevalência encontrada no estudo corrobora com outros achados descritos na literatura. A predominância da infecção em mulheres com citologia anormal reforça a ideia de que a infecção é, em sua maioria, assintomática e que o método de Papanicolau é menos eficiente na detecção da infecção em relação às técnicas de biologia molecular.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Ao tomar como referência o relacionamento entre enfermeiro/cliente no exame preventivo, deve-se atentar para a importância de que esta relação deve ter como princípio um relacionamento terapêutico. Assim, este estudo, baseado em uma revisão bibliográfica objetivou analisar a literatura de enfermagem publicada nos últimos 10 anos sobre a relação enfermeiro paciente na consulta preventiva do câncer cérvico-uterino. A busca dos artigos se deu no SciELO e os descritores foram: Prevenção de câncer de colo do útero, Comunicação e Vínculo. A leitura dos artigos, de livros e de manuais do Ministério da saúde permitiu a construção das categorias de análise: Considerações gerais sobre o câncer colo uterino; Atuação do enfermeiro na consulta ginecológica e A coleta do exame citopatológico e o constrangimento associado. Ao final do estudo conclui-se que o enfermeiro é o principal responsável pela sensibilização da mulher, atuando principalmente como educador. E, para tanto, deve possuir atributos como empatia e sociabilidade.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O câncer de colo uterino é um problema de saúde pública sendo a segunda maior causa de morte por câncer entre as mulheres. Atualmente, a prevenção do câncer do colo uterino tem se concentrado no rastreamento de mulheres sexualmente ativas através do exame citopatológico do colo uterino. Tal exame foi adotado para rastreamento na década de 1950 em vários países, pois identifica lesões pré-cancerosas. Este estudo se propõe a discutir quais são os cuidados oferecidos à mulher na prevenção do câncer uterino com o intuito de padronizar procedimentos e condutas no município de Fortuna de Minas. Assim, espera-se avaliar se os procedimentos estabelecidos têm sido efetivamente implementados no município estudado.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo analisar a situação do controle do câncer de colo de útero nas mulheres na faixa de idade de 25 a 59 anos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Mestre Campos e São Bento do município de Piranga. A partir de uma revisão narrativa, analisou-se na literatura nacional a produção científica relacionada à situação do controle do câncer de colo de útero nas mulheres na faixa etária prioritária para rastreamento. Mesmo com a possibilidade de detecção precoce através do exame de Papanicolau, as mulheres continuam não fazendo o exame preventivo e morrendo de câncer de colo de útero. Apesar dos esforços realizados não se tem conseguido atingir as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde, sendo vários os fatores implicados na persistência da baixa cobertura do Papanicolau como os relacionados à desorganização dos serviços de saúde e os inerentes às mulheres. Pela análise dos dados e corroborando com a literatura, verifica-se que nas referidas UBS também a cobertura do Papanicolau é baixa e as metas não são alcançadas. Esta realidade está começando a mudar com a implantação do fichário rotativo que permitirá um melhor controle da equipe com relação à realização do exame pelas mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O controle do câncer cérvico-uterino obedece à estratégia de prevenção secundária, baseada na citologia cervical, uma técnica de detecção que vem sendo utilizada em alguns países por mais de 30 anos. No entanto, há um grande número de mulheres assistidas que resistem em fazer este exame. Tenho observado no meu cotidiano que a técnica de realização do exame colpocitológico pode trazer, entre outras coisas, desconforto ou até mesmo constrangimento para mulher que se submete a ele, pois durante o procedimento há exposição de uma parte muito íntima do seu corpo. Associado a isso, algumas mulheres não são informadas devidamente sobre o principal objetivo do exame e na maioria das vezes, as suas manifestações psicossociais são desconsideradas ou banalizadas. Portanto, essa pesquisa propõe realizar uma revisão narrativa com o objetivo de identificar os fatores psicossociais que influenciam na realização do colpocitológico e que estejam disponíveis em publicações. Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico no banco de dados LILACS, e ainda a busca manual e computadorizada de literaturas que abordam o tema. A partir dos estudos levantados, percebeu-se que há uma variedade de fatores envolvidos na adesão ao exame. Fatores que vão desde aspectos culturais e de enfrentamento ao exame, até fatores relacionados à organização do serviço de saúde, que podem facilitar ou dificultar o acesso da mulher. É de extrema importância reconhecer esses aspectos, pois o seu desconhecimento e não enfrentamento tem sido causa da baixa adesão das mulheres ao exame colpocitológico. Assim, os profissionais de saúde e os serviços de saúde devem se organizar e concentrar seus esforços na captação precoce das mulheres, baseados em estratégias voltadas para as características psicossociais presentes na realidade local.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa bibliográfica objetivou elaborar um projeto de intervenção com a intencionalidade de minimizar ou erradicar a baixa adesão das mulheres da comunidade ao exame preventivo que foi o problema priorizado no diagnóstico situacional na área de abrangência do Centro de Saúde Jardim Leblon situado em Belo Horizonte. Este diagnóstico mostrou os problemas considerados principais e urgentes em uma comunidade. A pesquisa foi realizada nas bases de dados do SciELO e da LILACS a partir dos descritores: Neoplasias do Colo do Útero, Esfregaço Vaginal, Prevenção Primária, Prevenção de Câncer de Colo Uterino e Programa Saúde da Família. A proposta de intervenção foi elaborada com base no Planejamento Estratégico Situacional (PES). Espera-se que a implantação do plano de ação possibilite que as instituições se preocupem e invistam na capacitação contínua dos profissionais de saúde envolvidos no processo, o que resultará em pessoal devidamente capacitado para atender de forma eficaz as usuárias o que refletirá na diminuição da morbidade e mortalidade por causa do o câncer de colo cérvico uterino.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

To detect the presence of male DNA in vaginal samples collected from survivors of sexual violence and stored on filter paper. A pilot study was conducted to evaluate 10 vaginal samples spotted on sterile filter paper: 6 collected at random in April 2009 and 4 in October 2010. Time between sexual assault and sample collection was 4-48hours. After drying at room temperature, the samples were placed in a sterile envelope and stored for 2-3years until processing. DNA extraction was confirmed by polymerase chain reaction for human β-globin, and the presence of prostate-specific antigen (PSA) was quantified. The presence of the Y chromosome was detected using primers for sequences in the TSPY (Y7/Y8 and DYS14) and SRY genes. β-Globin was detected in all 10 samples, while 2 samples were positive for PSA. Half of the samples amplified the Y7/Y8 and DYS14 sequences of the TSPY gene and 30% amplified the SRY gene sequence of the Y chromosome. Four male samples and 1 female sample served as controls. Filter-paper spots stored for periods of up to 3years proved adequate for preserving genetic material from vaginal samples collected following sexual violence.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

To evaluate vaginal microbiological and functional aspects in women with and without premature ovarian failure (POF) and the relationship with sexual function. A cross-sectional study of 36 women with POF under hormonal therapy who were age-matched with 36 women with normal gonadal function. The vaginal tropism was assessed through hormonal vaginal cytology, vaginal pH and vaginal health index (VHI). Vaginal flora were assessed by the amine test, bacterioscopy and culture for fungi. Sexual function was evaluated through the questionnaire Female Sexual Function Index (FSFI). Women in both groups were of similar age and showed similar marital status. The two groups presented vaginal tropic scores according to the VHI but the tropism was worse among women in the POF group. No difference was observed with respect to hormonal cytology and pH. Vaginal flora was similar in both groups. Women with POF showed worse sexual performance with more pain and poorer lubrication than women in the control group. The VHI, the only parameter evaluated showing statistical difference between the groups, did not correlate with the domains of pain and lubrication in the FSFI questionnaire. These findings suggest that the use of systemic estrogen among women with POF is not enough to improve complaints of lubrication and pain despite conferring similar tropism and vaginal flora. Other therapeutic options need to be evaluated.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

To evaluate some microbiological aspects of the vaginal flora and the vaginal trophism of women with premature ovarian failure (POF) in use of oral hormone therapy. A cross-sectional study with 36 women with POF under the age of 40 years using oral hormonal therapy. They were age matched with 36 women with normal gonadal function (control group). The characteristics of the vaginal epithelium were assessed through the hormonal vaginal cytology, vaginal pH measurement and vaginal health index to identify vaginal disturbances. Vaginal microflora was evaluated by the amine test, bacterioscopy (Nugent score) and culture for fungi to identify vaginal abnormal microflora and fungi infections. Despite the fact that there were no statistical significant differences related to the cytological aspects and pH measurements, it was found that the vaginal health index was highly superior in the control group than in the POF group (23.4 ± 1.8 vs 20.8 ± 3.5), p < 0.0001 despite both groups had trophic scores. There were no statistical significance differences regarding to vaginal microflora types and fungi infection. Oral hormone therapy for young women with POF seems to be good enough to reestablish the epithelium cells, vaginal pH and microflora.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

To assess the value of vaginal screening cytology after hysterectomy for benign disease. This cross-sectional study used cytology audit data from 2,512,039 screening tests in the metropolitan region of Campinas from 2000 to 2012; the object was to compare the prevalence of abnormal tests in women who had undergone a hysterectomy for benign diseases (n=53,891) to that of women who had had no hysterectomy. Prevalence ratios (95% confidence intervals, 95% CI) were determined, and chi-square analysis, modified by the Cochrane-Armitage test for trend, was used to investigate the effects of age. The prevalence of atypical squamous cells (ASC), low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL), and high-grade squamous intraepithelial lesion or squamous-cell carcinoma (HSIL/SCC) was 0.13%, 0.04% and 0.03%, respectively, in women who had undergone hysterectomy, and 0.93%, 0.51% and 0.26% in women who had not undergone hysterectomy. The prevalence ratios for ASC, LSIL and HSIL/SCC were 0.14 (0.11-0.17), 0.08 (0.06-0.13) and 0.13 (0.08-0.20), respectively, in women with a hysterectomy versus those without. For HSIL/SCC, the prevalence ratios were 0.09 and 0.29, respectively, for women <50 or ≥50years. The prevalence rates in women with a previous hysterectomy showed no significant variation with age. The prevalence rates of ASC, LSIL and HSIL/SCC were significantly lower in women with a previous hysterectomy for benign disease compared with those observed in women with an intact uterine cervix. This study reinforces the view that there is no evidence that cytological screening is beneficial for women who have had a hysterectomy for benign disease.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A citologia anal vem sendo usada para rastreamento do carcinoma anal e suas lesões precursoras nas populações de risco. Quando o raspado do canal anal mostra alterações citológicas está indicada o exame com colposcópio e ácido acético para identificar e realizar biópsia para confirmar o achado. Poucos estudos mostram o seguimento dos doentes tratados de condilomas acuminados perianais. Temos usado os métodos em associação e encontrado lesões subclínicas em metade dos doentes, cujo exame proctológico não revelava doença HPV induzida. Essas lesões são tratadas com tópicos. Entretanto, algumas citologias estavam alteradas e a colposcopia anal não revelou doença HPV induzida. O objetivo deste estudo foi observar o comportamento dessas lesões no seguimento semestral, durante 12 meses, e avaliar se a periodicidade da reavaliação foi suficiente para evitar o aparecimento das lesões de alto grau ou superior. Encontramos 58 (21%) entre 273 doentes nessas condições. As reavaliações de 22 deles após um ano mostraram que as colposcopias permaneceram normais em 17 (74%), sendo que em cinco (22%) a citologia voltou aos padrões normais e 12 (52%) persistiram com alterações. Os outros seis (26%) desenvolveram lesões clínicas ou subclínicas provocadas pelo HPV. As contagens de linfócitos T CD4 dos doentes HIV-positivos foram inferiores nos doentes cujas lesões progrediram. Os resultados permitiram concluir que as alterações podem progredir ou regredir neste grupo distinto de doentes, sendo relacionada à imunidade, e que o intervalo de seis meses é suficiente para cada reavaliação.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar a história de rastreamento citológico anterior em mulheres que apresentaram alterações citológicas e confirmação histológica para câncer cervical. MÉTODOS: Estudo transversal com 5.485 mulheres (15-65 anos) que se submeteram a rastreamento para o câncer cervical entre fevereiro de 2002 a março de 2003, em São Paulo e Campinas, SP. Aplicou-se questionário comportamental e foi feita a coleta da citologia oncológica convencional ou em base líquida. Para as participantes com alterações citológicas indicou-se colposcopia e, nos casos anormais, procedeu-se à biópsia cervical. Para investigar a associação entre as variáveis qualitativas e o resultado da citologia, utilizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Dentre os resultados citológicos, 354 (6,4%) foram anormais, detectando-se 41 lesões intra-epitelial escamosa de alto grau e três carcinomas; em 92,6% revelaram-se normais. De 289 colposcopias realizadas, 145 (50,2%) apresentaram alterações. Dentre as biópsias cervicais foram encontrados 14 casos de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 e quatro carcinomas. Referiram ter realizado exame citológico prévio: 100% das mulheres com citologia compatível com carcinoma, 97,6% das que apresentaram lesões intra-epiteliais de alto grau, 100% daquelas com confirmação histológica de carcinoma cervical, e 92,9% das mulheres com neoplasia intra-epitelial cervical grau 3. A realização de citologia anterior em período inferior a três anos foi referida, respectivamente, por 86,5% e 92,8% dessas participantes com alterações citológicas e histológicas. CONCLUSÕES: Entre as mulheres que apresentaram confirmação histológica de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 ou carcinoma e aquelas que não apresentaram alterações histológicas não houve diferença estatisticamente significante do número de exames citológicos realizados, bem como o tempo do último exame citológico anterior.