114 resultados para Cingulata


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A antracnose é a doença pós-colheita mais importante do maracujá amarelo, cujo agente etiológico, no Brasil, foi identificado como Colletotrichum gloeosporioides. Visando caracterizar o patógeno, foram obtidos 33 isolados de três regiões produtoras do estado de Pernambuco. Critérios morfológicos como cor de colônia, forma e dimensão de conídios, a produção de peritécio e o uso de primers específicos para C. acutatum, C. gloeosporioides e "Colletotrichum de Passiflora" permitiram identificar Glomerella cingulata patótipo 1, G. cingulata patótipo 2, Colletotrichum sp. de Passiflora e Colletotrichum sp. de maracujá amarelo. Inoculações em maracujá amarelo possibilitaram separar os isolados em dois grupos, um de agressividade alta (GA-1) e outro de agressividade baixa (GA-2). Os marcadores bioquímicos como atividade enzimática amilolítica, celulolítica, lipolítica e proteolítica assim como o marcador fisiológico crescimento micelial não separaram os isolados pela agressividade. O padrão de marcas geradas pela amplificação dos DNAs dos isolados usando primers RAPD evidenciou que os isolados do GA-1 variaram menos geneticamente entre si do que os isolados do GA-2, demonstrando que os do GA-1 evoluíram mais recentemente. A amplificação do DNA dos isolados com o primer OPA-9 gerou um marcador que possibilitou caracterizar 85,7% dos isolados do GA-1 e também alguns isolados do GA-2 com agressividade próxima às dos isolados do GA-1, e por isto o primer OPA-9 pode ser usado para caracterizar isolados de Colletotrichum spp. de alta agressividade em programa de resistência genética.

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Isolados de Colletotorichum sp. de folhas de pupunheira (Bactris gasipaes) com sintomas de antracnose foram comparados fenotipicamente, visando a sua caracterização e identificação. Foram analisados 17 isolados, oriundos dos Estados do Acre, Rondônia, Espírito Santo, São Paulo e Paraná. Caracterizaram-se os sintomas da doença e os isolados foram comparados em relação à forma e tamanho de conídios e apressórios, e quanto a coloração das colônias, crescimento micelial e esporulação em meio de cultura. A patogenicidade dos isolados foi confirmada em folhas de pupunheira destacadas. Todos os isolados foram identificados como Colletotrichum gloeosporioides e a fase meiospórica in vitro (Glomerella cingulata) ocorreu apenas em um isolado procedente de Linhares, Espírito Santo.

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O presente trabalho teve como objetivo estudar a diversidade fenotípica e patogênica de 40 isolados de Colletotrichum obtidos de mangueira no Nordeste do Brasil e identificar diferentes espécies desse fitopatógeno, agente causal de antracnose, através da análise da seqüência da região ITS do rDNA. Quanto à caracterização morfológica e cultural, as colônias dos isolados apresentaram diversidade em relação à cor e aspecto, sendo mais comum à cor branco-cinza, característica de Colletotrichum gloeosporioides. Não foram observadas variações expressivas na morfologia dos 40 isolados. Os conídios apresentaram-se, predominantemente, hialinos e unicelulares, com formato variando de bastonete para cilíndrico. Todos os isolados produziram apressórios variados em formato e quantidade e apenas 10 isolados apresentaram setas. Para efeito do crescimento micelial e taxa de crescimento foi possível classificar os isolados em sete grupos. Vinte e dois isolados exibiram taxa de crescimento >10mm/dia, considerada típica da espécie C. gloeosporioides. Os isolados foram patogênicos em folhas destacadas de mangueira, induzindo sintomas de antracnose, na forma de manchas escuras levemente deprimidas, e apresentando variações quanto à agressividade. Na identificação específica, baseada na análise da seqüência ITS do DNA ribossomal, 36 isolados amplificaram com o oligonucleotídeos CgInt, específico para C. gloeosporioides e o ITS4, Os isolados CM1, CM4, CM5 e CM10, não amplificaram produtos para nenhum dos oligonucleotídeos específicos, sendo identificados como Colletotrichum spp. Os resultados desse trabalho demonstraram que isolados de Colletotrichum, obtidos de mangueira, apresentam ampla variabilidade morfofisiológica e patogênica. E que, possivelmente, existe mais de uma espécie de Colletotrichum que causa antracnose em mangueira no Nordeste do Brasil.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a composição de abelhas Euglossina em três áreas distintas, com monocultura de eucalipto de diferentes idades, utilizando a vegetação nativa como controle, com base nos aspectos de riqueza e abundância. O trabalho foi realizado em três propriedades particulares, localizadas na região Sudoeste de Mato Grosso, em monocultura de eucaliptos de diferentes idades e vegetação nativa (Cerrado). As coletas foram realizadas mensalmente, de dezembro de 2011 a março de 2012, utilizando-se seis essências: eugenol, eucaliptol, vanilina, benzoato de benzila, salicitato de metila e acetato de benzila, das 8 às 16 h. Foram coletados 430 espécimes, de quatro gêneros e 18 espécies. Eulaema nigritaLepeletier, 1841, Euglossa melanotricha Moure, 1967 e Eulaema cingulata Fabricius, 1804 foram as espécies mais abundantes e comuns a todas as áreas estudadas. A área com maior abundância de abelhas foi ApS (166 indivíduos) e com maior riqueza, a Tol (14 espécies). A composição de espécies foi semelhante nas áreas analisadas, e a abundância apresentou dissimilaridade entre a Tol e as áreas SanR e ApS. A área AC (área-controle) apresentou maior abundância (147) e riqueza (n = 15) em relação à monocultura de eucalipto.

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A biologia da polinização de Saranthe klotzschiana (Koer.) Eichl. foi estudada em uma Mata Serrana (brejo de altitude) no Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, Caruaru-PE (8º18'36"S e 36º00'00"W). Saranthe klotzschiana apresenta inflorescências com 2,5-5,5 cm de comprimento, com ca. 10-30 flores, as quais medem 6-10 mm de comprimento. A antese é diurna, as flores abrem à partir das 4:00 h e fecham por volta das 14:30 h, abrindo cerca de 4-12 flores por inflorescência/dia. É produzido 1-3 µL de néctar por flor, com concentração de açúcares entre 27% e 32%. Ao amanhecer, foram observadas visitas freqüentes de mariposas e de abelhas, das famílias Anthophoridae (Centris aenea, Epicharis (Epicharoides) sp., Mesoplia similis, Rhathymus acutiventris e R. bicolor nigripes), Apidae (Euglossa truncata, E. carinilabris, Eulaema bombiformis, E. cingulata, E. nigrita e Melipona scutellaris) e Colletidae (Ptiloglossa sp.). As abelhas visitaram as flores ao longo de todo o período de antese, sendo o pico de visitas das 6:00 h às 11:00 h. A partir das 8:00 h iniciavam as visitas dos beija-flores Amazilia fimbriata, Chlorostilbon aureoventris e Phaethornis ruber. Antes das visitas o estilete encontra-se em posição vertical em relação ao ovário, preso por tensão pelo estaminódio. Ao toque do visitante floral, o estilete se enrola, havendo deposição de pólen na probóscide (mariposa), língua (abelhas) ou no bico (beija-flores). As abelhas grandes e os beija-flores foram considerados os principais polinizadores devido à eficiência no desencadeamento do mecanismo de polinização.

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Foi analisada a floração, a frutificação e a biologia da polinização em duas espécies de Marantaceae: Ischnosiphon gracilis (Rudge) Koern. e Stromanthe porteana A. Gris. As observações foram realizadas em populações naturais no Parque Estadual Dois Irmãos (8º7'30" S e 34º52'30" W), um remanescente de Floresta Atlântica em Pernambuco. Nas duas espécies foi verificado padrão fenológico contínuo, com diferentes picos de floração e frutificação. As inflorescências em I. gracilis produziram 14,4 ± 3,4 flores e 1,3 ± 0,6 frutos, enquanto em S. porteana, produziram 125,4 ± 14,8 flores e 7,4 ± 4,9 frutos. Foram verificadas baixa razão pólen/óvulo e reduzida produção natural de frutos nas duas espécies. Em I. gracilis, a concentração de açúcares no néctar foi alta (26%-32%), característica de flores visitadas por abelhas e em S. porteana o néctar foi menos concentrado (20%), situação comum em flores visitadas por beija-flores. Ischnosiphon gracilis é polinizada por três espécies de abelhas Euglossini (Euglossa sp., Eulaema bombiformis e E. cingulata), enquanto S. porteana é polinizada por uma espécie de abelha Euglossini (Eufriesea surinamensis) e por duas espécies de beija-flores (Phaethornis ruber e Amazilia versicolor). As diferenças observadas entre as flores das duas espécies evitam partilha e competição por polinizadores, o que pode garantir a manutenção delas em seu habitat. Entretanto, a longo prazo, a baixa produção de frutos pode afetar a estrutura da população, diminuindo o sucesso reprodutivo das duas espécies.

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Glyptodon sp. fossil remains can be found throughout Brazil. However, little information is available about their chronological distribution. With the intention to contribute to this issue, we present, as far as we know, the first direct radiocarbon date for 1 specimen of this genus found in Brazil. The osteoderm MZSP-PV660 found in Abismo do Fossil Cave (SP-145), Iporanga, Sao Paulo, Brazil, was dated by accelerator mass spectrometry at the Beta Analytic Radiocarbon Dating Laboratory. The (14)C date obtained was between 20,680 and 21,370 calibrated years before the present. Unfortunately, the scant (and often imprecise or unreliable) chronological data regarding this species and genus in Brazil and elsewhere in South America precludes a robust comparison among the dates available and the one presented here. Nevertheless, our finding supports the existence of this genus in South America at least until the Last Glacial Maximum.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A diversidade de espécies de vespas sociais associadas à vegetação de cerrado no Oeste da Bahia foi analisada neste estudo. Dentre as dezenove espécies de vespas sociais encontradas, Chartergus globiventris de Saussure, Chartergellus communis Richards e Metapolybia cingulata (Fabricius) são registradas pela primeira vez para o estado. O cerrado arbóreo, apesar de apresentar maior riqueza (S = 19) e maior diversidade de espécies (H' = 2,33), apresentou níveis de abundância (N = 87 ninhos) inferiores aos sistemas agrícolas (N = 107 ninhos; S = 8 espécies; H' = 1,84). A fisionomia de cerrado campo sujo apresentou a menor abundância de colônias de vespas sociais (N = 61) e valores intermediários de riqueza (S = 13) e diversidade (H' = 2,20).

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Postbloom fruit drop (PFD) of citrus caused by Colletotrichum acutatum produces orange-brown lesions on petals and induces the abscission of young fruitlets and the retention of the calyces. Despite the fact that C. acutatum is not highly sensitive to benomyl in culture, this fungicide provides good control of the disease under field conditions. This study was undertaken to determine the effect of benomyl on various stages of disease development to understand the basis for its effectiveness in the field. We found that benomyl at 1.0 μg/ml reduced colony area of C. acutatum by about 75% and completely inhibited growth of C. gloeosporioides. Benomyl did not prevent conidial germination even at 100 μg/ml, but reduced germ tube elongation at 10 and 100 μg/ml. When benomyl was applied to flower clusters on screen-house-grown plants before inoculation, disease severity was greatly reduced. Applications at 24 and 48 h, but not at 72 h, after inoculation reduced PFD severity. Application of benomyl to symptomatic petals not bearing conidia did not prevent or reduce production of inoculum. Application to petals bearing conidia reduced viability of these fungal propagules by only about 50%. The viability of appressoria on mature leaves was not affected by benomyl application. Even when appressoria on mature leaves were stimulated to germinate by treatment with flower extracts, subsequent application of benomyl did not reduce propagule numbers below original levels. Benomyl appears to act by preventing infection and early development of the fungus in petals. However, once symptoms have developed, this fungicide has only minimal effects on further disease development and spread.

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Using molecular markers, this work compares the genetic diversity in Colletotrichum gloeosporioides infecting species of the tropical forage legume Stylosanthes at the center of origin in Brazil and Colombia with that of Australia, China, and India, where Srylosanthes spp. have been introduced for commercial use. There was extensive diversity in the pathogen population from Brazil, Colombia, China, and India. The Australian pathogen population was least diverse probably due to its geographical isolation and effective quarantine. The extensive diversity in China and India means that threats from exotic pathogen races to Stylosanthes pastures can potentially come from countries outside the South American center of origin. In Brazil and India, both with native Stylosanthes populations, a high level of genetic differentiation in the pathogen population was associated with sites where native or naturalized host population was widely distributed. There was limited genetic diversity at germplasm evaluation sites, with a large proportion of isolates having identical haplotypes. This contrasts recent pathogenicity results for 78 of the Brazilian isolates that show hot spots of complex races are more common around research stations where host germplasm are tested, but few are found at sites containing wild host populations. For a pathogen in which the same races arise convergently from different genetic backgrounds, this study highlights the importance of using both virulence and selectively neutral markers to understand pathogen population structure.

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Postbloom fruit drop (PFD) of citrus, caused by Colletotrichum acutatum, produces orange-brown lesions on petals and results in premature fruit drop and the retention of calyces. C. gloeosporioides is common in groves and causes postharvest anthracnose on fruit. Both diseases are controlled effectively by the fungicide benomyl in research fields and commercial orchards. Highly sensitive and resistant isolates of C. gloeosporioides were found, whereas all isolates of C. acutatum tested were moderately resistant. In preliminary studies conducted in vitro with three isolates of each, mycelial growth of sensitive isolates of C. gloeosporioides was inhibited completely by benomyl (Benlate 50 WP) at 1.0 μg/ml, whereas resistant isolates grew well at 10 μg/ml. Growth of all isolates of C. acutatum was inhibited by about 55% at 0.1 μg/ml and by 80% at 1.0 μg/ml. Spore germination of C. acutatum was inhibited more at 0.1 μg/ml than at 1.0 μg/ml or higher concentrations. In all, 20 isolates of C. acutatum from 17 groves and 20 isolates of C. gloeosporioides from 7 groves were collected from locations with different histories of benomyl usage in São Paulo, Brazil, and Florida, United States. Benomyl at 1.0 μ.g/ml completely inhibited growth of 133 isolates of C. gloeosporioides, with the exception of 7 isolates that were highly resistant to the fungicide, whereas all isolates of C. acutatum were only partially inhibited at 0.1 and 1.0 μg/ml. Analysis of variance indicated that the sensitivity of the isolates of C. acutatum was not affected by benomyl usage or grove of origin, and country of origin had only minor effects. No highly resistant or sensitive isolate of C. acutatum was recovered. Partial sequencing of the β-tubulin gene did not reveal nucleotide substitutions in codons 198 or 200 in C. acutatum that usually are associated with benomyl resistance in other fungi.

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The control of post-harvest fungal decay on guava (Psidium guajava L. 'Pedro Sato') stored under low oxygen controlled atmosphere (5 kPa) was compared with increasing concentrations of carbon dioxide in the atmospheres. The combination of high concentrations of carbon dioxide (1, 5, 10, 15 and 20 kPa) with low oxygen (5 kPa) did not result in additional decay control. The low oxygen level (5 kPa) was the main factor for controlling post-harvest fungal development which resulted in a very low percentage of fruits with symptoms of anthracnose and stylar end rot throughout cold storage, regardless of the CO2 concentration. After transfer to ambient conditions, only the atmospheres with 5 kPa O2 (control), 5 kPa O2 + 1 kPa CO2 and 5 kPa O2 + 5 kPa CO2 resulted in reduced incidence of stylar end rot (P<0.05). There was not a significant interaction among CA combinations and storage duration on the percentage and number of typical anthracnose lesions.

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The aim of the present study was to analyse the genetic and pathogenic variability of Colletotrichum spp. isolates from various organs and cultivars of mango with anthracnose symptoms, collected from different municipalities of São Paulo State, Brazil. Colletotrichum gloeosporioides isolates from symptomless citrus leaves and C. acutatum isolates from citrus flowers with post-bloom fruit drop symptoms were included as controls. Sequencing of the ITS region allowed the identification of 183 C. gloeosporioides isolates from mango; only one isolate was identified as C. acutatum. amova analysis of ITS sequences showed larger genetic variability among isolates from the same municipality than among those from different populations. fAFLP markers indicated high levels of genetic variability among the C. gloeosporioides isolates from mango and no correlation between genetic variability and isolate source. Only one C. gloeosporioides mango isolate had the same genotype as the C. gloeosporioides isolates from citrus leaves, as determined by ITS sequencing and fAFLP analysis. Pathogenicity tests revealed that C. gloeosporioides and C. acutatum isolates from either mango or citrus can cause anthracnose symptoms on leaves of mango cvs Palmer and Tommy Atkins and blossom blight symptoms in citrus flowers. These outcomes indicate a lack of host specificity of the Colletotrichum species and suggest the possibility of host migration. © 2012 British Society for Plant Pathology.

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Pós-graduação em Microbiologia - IBILCE