527 resultados para Chamaecrista flexuosa
Resumo:
Rhodnius neglectus Lent, 1954 {Rn}e Psammolestes tertius Lent & Jurberg, 1965 {Pt} são triatomíneos que ocorrem em ninhos de aves, principalmente da família Furnariidae. O ciclo biológico dessas espécies é conhecido em condições de laboratório, sendo poucos estudos em ecótopos silvestres. Para analisar a infestação e estrutura de populações de Rn e Pt em ninhos de aves presentes na palmeira Mauritia flexuosa Linnaeus, em duas estações climáticas do Brasil Central, foram amostradas 41 palmeiras com evidências de nidificação dePhacellodomus ruber Vieillot, 1817 (22 na estação chuvosa e 19 na estação seca) em quatro áreas do Distrito Federal. Os insetos foram capturados usando-se coleta manual na copa da palmeira, identificados morfologicamente, separados por sexo e estádio ninfal. Fezes e glândulas salivares de Rn foram examinadas para verificar infecção por Trypanosoma cruzi Chagas, 1909 e/ou T. rangeli Tejera, 1920. Trinta e cinco palmeiras com ninhos de P. ruber estavam infestadas por Rn (85%) e 22 por Pt (53%). 442 indivíduos foram coletados na estação seca (200 Rn e 242 Pt) e 267 na estação chuvosa (136 Rn e 131 Pt). O único fator relacionado significativamente com a densidade de triatomíneos nas palmeiras foi a área. A estrutura etária das populações mostrou: a) maior abundância de adultos nas populações de Pt, b) maior abundância de machos em ambas as espécies e c) presença de fêmeas ovipondo em ambas as estações. Nenhum dos 177 triatomíneos examinados estava infectado por T. cruzi ou T. rangeli. A estrutura etária das populações de Rn e Pt não diferiu significativamente entre as estações amostradas, indicando ausência de marcada sazonalidade para essas espécies. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Resumo:
Artrópodos associados à copa de árvores, principalmente palmeiras, são pouco conhecidos no Cerrado. Para descrever a estrutura da comunidade de artrópodos à copa de Mauritia flexuosa (Arecaceae) foram amostradas 150 palmeiras em seis veredas” do Distrito Federal, de áreas silvestres, rurais e periurbanas na estação chuvosa. Os artrópodos presentes nos ninhos abandonados de aves, refúgios de mamíferos, folhas e matéria orgânica foram coletados manualmente, fixados em etanol 70% e separados em ordem, família, morfoespécie e guildas alimentares. As características das palmeiras medidas foram altura da estipe, diâmetro da copa, número de folhas e de ninhos de aves nas palmeiras. Foram coletados 3.862 indivíduos, pertencentes a 15 ordens, 45 famílias e 135 morfoespécies. As ordens mais abundantes foram Coleoptera (28,6%), Blattodea (21,8%), Collembola (11,4%) e Hemiptera (10,2%). As famílias Blaberidae, Tenebrionidae, Entomobryidae, Reduviidae, Oniscidae, Staphylinidae, Carabidae e Formicidae representaram 82,1% de todos os indivíduos coletados. A maioria das morfoespécies foi pouco abundante, 71 (52,6%) apresentaram uma abundância média igual ou menor que 1 indivíduo/palmeira. Coleoptera compreendeu o maior número de morfoespécies (43,7%) seguida de Araneae (20,0%). A análise das guildas alimentares mostrou prevalência de predadores e hematófagos (36,0%). A riqueza e a abundância de artrópodos foram menores no ambiente periurbano. O número de ninhos de aves apresentou correlação positiva com abundância e riqueza, o que não ocorreu com as medidas das palmeiras. A importância de M. flexuosa para a manutenção da artropodofauna nas “veredas” no bioma Cerrado é discutida. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Resumo:
Increasing plant diversity in conventionally monoculture agrosystems has been promoted as a method to enhance beneficial arthropod density and efficacy, suppress herbivory and provide a range of ecosystem services. I investigated the pest suppressive potential and economic impact of plant diversification in organic field corn. The experiment consisted of two treatments, corn grown in monoculture (C) and bordered by strips of partridge pea (PP). Pest and natural enemy populations, corn damage, yield, and profits were compared among treatments. Natural enemy and herbivore arthropod populations were affected by treatment and distance from plot border. Corn damage due to pests was also affected by treatment and location, but did not significantly affect yield. Yield in monoculture plots was generally greater than in PP but did not result in greater profit. Pest and natural enemy arthropod abundances were elevated in partridge pea treatment borders, but these populations did not consistently diffuse into plot interiors. The potential causes and implications of findings are discussed.
Resumo:
Although Mauritia flexuosa (Arecaceae) plays a pivotal role in the ecology and economy of the Amazon, and occurs in a variety of habitats, little is known about the influence of habitat on the reproductive biology of this palm. My dissertation focuses on the reproductive biology of M. flexuosa in three habitats in Roraima, Brazil: undisturbed forest, undisturbed forest-savanna ecotone, and savanna disturbed by plantations of the exotic tree, Acacia mangium. First, I calculated sex ratios and linked precipitation patterns with phenology. Sex ratios were female-biased. Precipitation was negatively associated with flowering, and positively associated with fruiting. Habitat appears to have no significant influence on phenology of M. flexuosa, although short-term climate variation may affect phenology of this species. Second, I examined floral biology, observed floral visitors, and performed exclusion experiments to determine the pollination system of M. flexuosa. Fruit set did not differ significantly between the visitor exclusion treatment and the control, but was significantly lowest in the wind + visitor exclusion treatment, suggesting that this dioecious palm is anemophilous, independent of habitat. Third, I identified the abiotic and biotic factors explaining variation in fruit mass, seed mass, seed number per fruit, and total fruit yield among habitats. Soil moisture and flooding during the wet season were the best predictors of fruit and seed output. The number of leaves, diameter at breast height, and height were all accurate predictors of reproductive output, but crown volume did not accurately predict fruit yields. Results re-evaluate traditional assumptions about wind-pollination in the tropics, and highlight abiotic and biotic factors responsible for variation in reproductive output of M. flexuosa, with implications for effective management of this palm. Finally, I interviewed harvesters and vendors to document the traditional knowledge and market dynamics of the fruit of M. flexuosa, buriti. Traditional knowledge corroborated results from scientific studies. Vendors argued that the price of buriti must increase, and must fluctuate with varying supply. With appropriate economic incentives to vendors/harvesters, Roraima may expand its market infrastructure for buriti, effectively stimulating the regional economy and practicing sustainable harvesting.
Resumo:
For many years Australian forest pathologists and other scientists have dreaded the arrival of the rust fungus, Puccinia psidii, commonly known as Myrtle Rust, in Australia. This pathogen eventually did arrive in that country and was first detected in New South Wales in 2010 on Willow Myrtle (Agonis flexuosa). It is generally accepted that it entered the country on an ornamental Myrtales* host brought in by a private nursery. Despite efforts to eradicate the invasive rust, it has already spread widely, now occurring along the east coast of Australia, from temperate areas in Victoria and southern North South Wales to tropical areas in north Queensland.
Resumo:
Situado sob as coordenadas 22-2223S, 4115-4145W ao Norte do Estado, o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba PNRJ possui uma área de 14.860 hectares, abrangendo parte dos Municípios de Carapebus, Macaé e Quissamã tendo aproximadamente 60 km de praia sem interrupções rochosas e um vasto complexo lagunar. O PNRJ possui um grande mosaico paisagístico composto por dez fitoformações: formação psamófila reptante, formação arbustiva fechada pós-praia, formação aberta de Clusia, formação arbustiva aberta de Ericaceae, formação arbustiva aberta de Palmae, formação herbácea brejosa, mata de cordão arenoso, mata periodicamente inundada, mata permanentemente inundada, além da vegetação aquática. Para o inventário das espécies de Leguminosae do PNRJ foram visitadas todas estas formações durante o trabalho de campo. Os espécimes coletados foram processados consoante o protocolo tradicional e depositados nos Herbários da UERJ (HRJ), Museu Nacional (R), Herbarium Brade anum (HB). No PNRJ a família possui até o momento 55 espécies distribuídas em 32 gêneros com representantes nas três subfamílias: Caesalpinioideae com quatro gêneros e 12 espécies, Mimosoideae com seis gêneros e dez espécies e Papilionoideae com 22 gêneros e 33 espécies. Chamaecrista e Aeschynomene foram os gêneros de maior riqueza, com cinco espécies cada. Tais valores da família no PNRJ representam 14% dos gêneros e 1,9% das espécies de Leguminosae ocorrentes no Brasil, bem como 30% dos gêneros e 12% das espécies ocorrentes no estado do Rio de Janeiro. A riqueza de espécies de Leguminosae no PNRJ mostrou-se mais elevada quando comparada com outras três áreas de restinga: Ilha do Cardoso (SP), Reserva da Praia do Sul (RJ) e Restinga de Maricá (RJ). Em relação à preferência de habitat das espécies ocorrentes no PNRJ, a maior riqueza de espécies foi observada na formação arbustiva aberta de Palmae e na mata de cordão arenoso, com 22% e 23% das espécies respectivamente. No tratamento taxonômico são apresentadas chaves para a identificação de subfamílias, gêneros e espécies, além de descrições sinópticas das espécies. Entre os caracteres morfológicos diagnósticos destacaramse a quantidade e forma dos folíolos, a presença e forma dos nectários extraflorais e os tipos de frutos. Para cada táxon específico ou infraespecífico são ainda incluídas informações sobre a distribuição geográfica no Brasil, floração e frutificação, ocorrência nas fitoformações e comentários sobre as características diagnósticas. Também são incluídas 38 pranchas ilustrativas que combinam imagens das espécies em campo a e imagens de exsicatas. Na análise dos dados sobre floração e frutificação para a família como um todo, não ficou evidenciado um período de maior concentração destes eventos.
Resumo:
As extensas pradarias submersas formadas pelas gramas marinhas são importantes habitats da costa, onde ocorrem interações ecológicas entre diversas espécies da vegetação subaquática, invertebrados bentônicos e peixes. As gramas marinhas e algas de deriva são conhecidas como macrófitas marinhas e, por ocuparem o mesmo tipo de substrato, são normalmente encontradas juntas, proporcionando oxigênio, alimento, proteção, abrigo além de sítios de reprodução e pastagem para os animais associados a essas pradarias. Amostras de algas de deriva e de H. wrightii foram coletadas, ao longo de transectos fixos de 50 m paralelos à Ilha do Japonês, a fim de analisar a existência de relações positivas entre as espécies de macrófitas marinhas e sua macrofauna associada, comparar as duas comunidades e avaliar a estruturação da comunidade macrofaunal bêntica do local. Os transectos foram alocados de acordo com a posição do banco de grama marinha. Observou-se que a densidade de eixos e a biomassa de H. wrightii não explicam a variação da biomassa, riqueza de espécies e diversidade (Índice de Simpson) das algas de deriva. A grande movimentação das algas de deriva ao longo do banco de grama marinha faz com que elas se homogeneízem e ocupem diferentes lugares ao acaso na pradaria, muitos desses locais com baixa biomassa de H. wrightii devido à grande variabilidade na distribuição dessa espécie no local de estudo. Os descritores ecológicos da grama marinha também não tiveram relações positivas com sua macrofauna bêntica associada. A comunidade macrofaunal associada às gramas marinhas foi mais densa, rica e diversa do que a comunidade macrofaunal associada às algas de deriva. Os moluscos Anomalocardia flexuosa, Cerithium atratum, Ostrea sp, Tellina lineata e Divalinga quadrissulcata dominaram o ambiente de gramas marinhas. A maior complexidade estrutural das algas de deriva forneceu um habitat protegido mais atrativo para os crustáceos como, Pagurus criniticornis, Cymadusa filosa e Batea catharinensis. A malacofauna associada às algas não foi abundante, mas um novo registro foi a ocorrência do bivalve invasor Lithopaga aristatus, perfurando uma concha de Ostrea sp. As relações entre os descritores da biomassa algal foram comprovadas para a maioria dos descritores de sua fauna associada. As relações das macrófitas marinhas com a macrofauna total associada seguiram o mesmo padrão das relações das algas de deriva. As análises de agrupamento e ordenação mostraram que as comunidades macrofaunais bênticas do local são estruturadas de acordo com os táxons dos organismos associados mais dominantes influenciados pelo tipo de vegetação basibionte (algas de deriva ou grama marinha). Destaca-se com o presente estudo a importância de medidas de maior proteção no local para a preservação e manutenção do ecossistema da Ilha do Japonês, RJ, Brasil
Resumo:
Ulvacean green seaweeds are common worldwide; they formed massive green tides in the Yellow Sea in recent years, which caused marine ecological problems as well as a social issue. We investigated two major genera of the Ulvaceae, Ulva and Enteromorpha, and collected the plastid rbcL and nuclear ITS sequences of specimens of the genera in two sides of the Yellow Sea and analyzed them. Phylogenetic trees of rbcL data show the occurrence of five species of Enteromorpha (E. compressa, E. flexuosa, E. intestinalis, E. linza and E. prolifera) and three species of Ulva (U. pertusa, U. rigida and U. ohnoi). However, we found U. ohnoi, which is known as a subtropical to tropical species, at two sites on Jeju Island, Korea. Four ribotypes in partial sequences of 5.8S rDNA and ITS2 from E. compressa were also found. Ribotype network analysis revealed that the common ribotype, occurring in China, Korea and Europe, is connected with ribotypes from Europe and China/Japan. Although samples of the same species were collected from both sides of the Yellow Sea, intraspecific genetic polymorphism of each species was low among samples collected worldwide.
Resumo:
Organizmy autotroficzne żyjące w ekosystemach wodnych, czerpią azot nieorganiczny z azotanów, azotynów i amoniaku. Związki te dostają się do zbiorników wodnych wraz ze spływem powierzchniowym, opadami oraz wodami gruntowymi. Wszystkie formy związków azotu ulegają licznym przemianom biochemicznym zachodzącym w słupie wody. Mowa tu głównie o amonifikacji, nitryfikacji oraz denitryfikacji częściowej i całkowitej. Jako, że z tymi przemianami wiąże się także zmiana stopnia utlenienia, zajście powyższych reakcji w głównej mierze zależy od stężenia tlenu w wodzie (Lampert i Sommer 2001). Glony z rodzaju błonica (Ulva) i gałęzatka (Cladophora) większą część swojego cyklu życiowego spędzają blisko powierzchni wody, gdzie przeprowadzają fotosyntezę i intensywnie się namnażają. Wiąże się również z wysokim zapotrzebowaniem na biogeny oraz z silną konkurencją o inne zasoby (jak np. światło) z innymi roślinami wodnymi. Obok węgla, wodoru i tlenu glony i rośliny wodne wymagają do wzrostu i swojego rozwoju dodatkowych elementów (między innymi N, P i mikroelementy). Większość z tych składników jest zwykle obecna w ekosystemie wodnym w odpowiednich ilościach w stosunku do potrzeb organizmów fotosyntetyzujących i nie należy od czynników limitujących wzrost. Jednak zawartości nieorganicznych form azotu i fosforu mogą być na tyle niskie, że powodują limitację wzrostu makroglonów w wodach powierzchniowych. Asymilacja pierwiastków biogennych (N, P) z wody zachodzi dzięki specjalnym, energo-zależnym i powiązanych z błoną komórkową systemom permeazy, których funkcją jest zapewnienie podwyższonego, wewnątrzkomórkowego stężenia tych jonów jako substratów do dalszych szlaków i procesów enzymatycznych (Gumiński 1990).
Resumo:
p.177-182
Resumo:
The effect of different salinity levels on colonial growth and gonozooid frequency of the hydroid Campanularia flexuosa Hincks has been studied. It is shown that the usual cumulative presentation of growth data tends to obscure evidence of acclimation and other features of importance to an interpretation of adaptations of the growth process to salinity changes. A method of analysis is described that not only demonstrates acclimation, but apparently shows how growth is controlled after disturbance by changes in salinity. One other response to reduced salinity and other unfavourable changes in water chemistry is an increase in gonozooid frequency due to the diversion of resources from the formation of new hydranths.
Resumo:
The quantitative effects of Cu8+, Cd2+ and Hg2+ on the cytochemical staining reaction for lysosomal N-acetyl-/?-D-glucosaminidase have been determined and related to the inhibitory effects of the metals on colonial growth rate in the experimentally cultured hydroid Campanularia flexuosa. Cytochemical threshold concentrations are comparable to known environmental levels and are about one order of magnitude lower than those obtained by measuring colony growth rates. Pretreatment of colonies with Cuz+ gave no indication of tolerance adaptation, although there is evidence of the cumulative toxicity of Cu2+ and the possible sequestration of this metal in endodermal cell lysosomes. There is also an indication that the Cu2+ may exert its toxic effect by decreasing the stability of the lysosomal membranes, thus increasing the level of free glucosaminidase activity.
Resumo:
Macroalgal invasions in coastal areas have been a growing concern during the past decade. The present study aimed to assess the role of hull fouling on recreational yachts as a vector for macroalgal introductions. Questionnaire and hull surveys were carried out in marinas in France and Spain. The questionnaires revealed that the majority of yacht owners are aware of seaweed introductions, usually undertake short range journeys, dry dock their boat at least once a year, and use antifouling paints. The hull survey showed that many in-service yachts were completely free of macroalgae. When present, fouling assemblages consisted mainly of one to two macroalgal species. The most commonly found species was the tolerant green seaweed Ulva flexuosa. Most of the other species found are also cosmopolitan and opportunistic. A few nonnative and potentially invasive Ceramiales (Rhodophyta) were found occasionally on in-service yachts. On the basis of the information gathered during interviews of yacht owners in the surveyed area, these occurrences are likely to be uncommon. However they can pose a significant risk of primary or secondary introductions of alien macroalgal species, especially in the light of the increase in yachting activities. With large numbers of recreational yachts and relatively rare occurrences of nonnative species on hulls, comprehensive screening programs do not seem justified or practical. The risks of transferring nonnative species may, however, be minimized by encouraging the behaviors that prevent fouling on hulls and by taking action against neglected boats before they can act as vectors.
Resumo:
Fire is an important factor in several ecosystems, affecting plant population biology. Campos grasslands are under constant influence of disturbance, mostly grazing and fire. However, few studies evaluated the effect of fire on plant population biology of grassland species. Therefore, we aim to analyze the effect of fire on the population biology of four species, from different functional groups and regeneration strategies: Chaptalia runcinata (forb, resprouter, absence of belowground organ), Vernonia flexuosa (forb, resprouter, presence of rhizophore), Eupatorium ligulaefolium (shrub, resprouter, presence of xylopodium) and Heterothalamus psiadioides (shrub, obligate seeder). Seven plots were established in different sites in southern Brazil: frequently burned (FB) and excluded from fire since 6 years (E). All plots were subjected to controlled burns during summer. Before experiments, populations were sampled. Further observations were carried out after 90 and after 360 days of fire experiments. In addition, we counted the number of seedlings and resprouters recruited after fire. Heat shock experiments were conducted with two species (H. psiadioides and V. flexuosa), as well as the study of the bud bank of the following species: E. ligulaefolium and V. flexuosa. The obligate seeder species had all individuals killed by fire and established only after 1 year. Resprouters, however, showed new stems immediately after fire. E. ligulaefolium and V. flexuosa showed only vegetative regeneration from belowground organs and more individuals in excluded sites 1 year after the fire. The bud bank of E. ligulaefolium tended to be larger in excluded sites, whilst V. flexuosa showed an opposite result. High temperatures did not enhance nor kill seeds from both studied species. Vegetative regeneration was the most important strategy for all studied species, except for H. psiadioides, the obligate seeder species. Fire thus, plays an important role on population structure and demography, being also important for plant recruitment.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)