1000 resultados para Casos legals


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Parotidite recorrente (PR) é definida como inflamação recorrente em glândula parótida, geralmente associada à sialectasia não-obstrutiva. A PR em crianças é uma condição bem descrita, porém rara e com causa ainda incerta. OBJETIVO: Este estudo tem o propósito de: 1) descrever a evolução de cinco casos de PR com acompanhamento em longo prazo; 2) examinar os achados ultra-sonográficos e sialográficos nestes pacientes; e 3) realizar uma revisão de literatura sobre o tema. FORMA DE ESTUDO: estudo de série. MATERIAL E MÉTODO: Revisaram-se os prontuários, sialografias e ultra-sonografias das crianças atendidas na Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da F.M.U.S.P. que se apresentaram com achados clínicos típicos de PR, com pelo menos 2 anos de evolução da doença e mais de 1,5 ano de acompanhamento, totalizando cinco casos. Essas crianças foram submetidas à sialografia de glândula parótida dos lados acometidos e ultra-sonografia bilateral no início do acompanhamento, além de ultra-sonografia anual. Os pacientes com parotidite recorrente demonstraram uma preponderância do sexo masculino e uma idade de aparecimento predominantemente entre três e seis anos. A freqüência das crises mostrou uma tendência à diminuição com o tempo. A sialografia mostrou alterações compatíveis com sialectasias em todos os casos e a ultra-sonografia, alterações na textura geralmente com áreas hipoecóicas. A ultra-sonografia do paciente acompanhado por tempo mais prolongado evoluiu para um padrão normal acompanhando o quadro clínico, o que pode sugerir que este exame traz uma vantagem no acompanhamento da atividade da doença.

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Atresia de coanas é uma patologia rara cuja incidência varia de 1:5.000-8.000 nascidos vivos, sendo mais comum no sexo feminino e associada a outras malformações. FORMA DE ESTUDO: clínico retrospectivo. Quando unilateral, tem seu diagnóstico retardado pela carência de sintomas, porém, quando bilateral, necessita de tratamento imediato devido à insuficiência respiratória e à incapacidade de o recém nascido realizar respiração oral. Neste artigo relatamos a incidência e a experiência do HRAC-USP.

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Corpos estranhos de fossas nasais são acidentes comuns em crianças, podendo, de acordo com a literatura, levar a complicações supurativas e bronco-aspiração do corpo estranho. O diagnóstico é feito quase sempre pela rinoscopia anterior, mas a nasofibroscopia e exames radiológicos podem ser úteis. OBJETIVO: Analisar um total de 420 casos de corpos estranhos de fossas nasais removidos no serviço de ORL-EPO do Hospital Municipal Souza Aguiar quanto a vários parâmetros como sexo, idade, tipo e complicações. MATERIAL E MÉTODO: 420 casos de corpos estranhos de fossas nasais removidos no serviço de Otorrinolaringologia e Endoscopia Per-oral (ORL-EPO) do Hospital Municipal Souza Aguiar, no período de dezembro de 1992 a dezembro de 1998, quanto aos parâmetros acima referidos. RESULTADOS: Foi encontrada uma maior incidência na faixa etária de 0 a 4 anos, sendo os mais comuns, pela ordem fragmentos de espuma, fragmentos de material plástico, grãos de feijão e fragmentos de papel. As complicações ocorreram em 9,05% dos casos, sendo as mais comuns a epistaxe e a vestibulite. CONCLUSÃO: Os corpos estranhos de fossas nasais são acidentes encontrados principalmente na faixa etária de 0 a 4 anos, sendo os mais comuns, em nossa casuística, os fragmentos de espuma e pequenos artefatos de plástico. Complicações não são freqüentes, sendo as mais encontradas a epistaxe e vestibulite nasal.

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O trauma facial apresenta incidência crescente nas últimas quatro décadas, principalmente devido ao aumento dos acidentes automobilísticos e da violência urbana, que continuam sendo as principais causas desses traumatismos em indivíduos jovens. OBJETIVO: Estudar as características da população vítima de trauma facial através das variáveis sexo, idade, profissão, tipo de fratura e suas causas. FORMA DE ESTUDO: clínico retrospectivo com coorte transversal. MAETERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo por consulta a prontuários de 513 pacientes vítimas de trauma facial. RESULTADOS: Houve maior incidência de trauma de face em homens (84,9%), brancos (82,7%) e com idade média de 29 anos. Quanto à profissão, estudantes (16,6%) e pedreiros (11,2%) foram os mais acometidos. A mandíbula foi o local mais afetado (35%), seguido do zigoma (24%) e do nariz (23%), sendo que a maioria dos pacientes tinha fratura única de face (81,5%). Dentre as causas, destacaram-se os acidentes automobilísticos (28,3%), agressões (21%) e as quedas acidentais (19,5%). CONCLUSÕES: Os acidentes automobilísticos continuam sendo a principal causa de trauma de face, principalmente de fraturas múltiplas devido à grande transmissão de energia cinética.

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INTRODUÇÃO E METODOLOGIA: Realizou-se um estudo imunohistoquímico em 4 casos de mioepiteliomas, visando traçar seu perfil quanto ao grau de diferenciação das células através dos anticorpos alfa-SMA, CK 14 e vimentina, bem como investigar o índice de proliferação celular pelo anti-PCNA, além de comparamos a imunorreatividade com o tecido glandular normal adjacente ao tumor. RESULTADOS: No tecido glandular normal as células mioepiteliais exibiram marcação para alfa-SMA e CK 14, enquanto que nas células ductais somente a presença da CK 14 foi verificada. Em todos os casos foi verificada positividade para CK 14 e vimentina, porém a CK 14 esteve presente somente em células epitelióides e fusiformes, enquanto que a vimentina mostrou-se positiva também nas células plasmocitóides. A alfa-SMA não foi detectada nas células neoplásicas. Imunopositividade para o PCNA foi observada em mais de 75% do componente celular dos tumores analisados, independente do tipo. CONCLUSÕES: Concluiu-se que não houve diferença na atividade proliferativa entre os tipos celulares presentes nos mioepiteliomas e, ainda, que os resultados deste estudo sugerem que as células constituintes desta neoplasia realmente representam células da linhagem mioepitelial, mas em diferentes estágios de diferenciação.

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INTRODUÇÃO: O pólipo antrocoanal ou pólipo de Killian é uma lesão polipóide solitária benigna, que acomete principalmente crianças e adultos jovens. Estudos demonstram que o pólipo de Killian representa entre 4-6% de todos os pólipos nasais da população em geral. Contudo, na população pediátrica, esta porcentagem atinge 33%. Origina-se de uma hipertrofia da mucosa do antro do seio maxilar próximo ao óstio e desenvolve-se, por estímulo desconhecido, através do óstio do seio maxilar para a cavidade nasal e em direção a coana e parte posterior da nasofaringe, podendo estender-se até a orofaringe. OBJETIVO: Avaliar o resultado do tratamento cirúrgico em pacientes atendidos no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Walter Cantídio da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, principalmente em relação à técnica cirúrgica empregada e a eficácia de cada técnica no controle da doença. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um trabalho retrospectivo, realizado através da análise dos prontuários dos pacientes submetidos à polipectomia por pólipos de Killian ou por outros pólipos nasais, atendidos no período de 01.03.1991 a 30.04.2001, no Setor de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará. RESULTADOS: Nove pacientes (56,6%) eram do sexo masculino e 7 (43,8%) do sexo feminino. Onze (68,75%) pacientes encontravam-se na faixa etária entre 8 e 20 anos de idade. Os sintomas predominantes foram obstrução nasal unilateral (81,3%) e rinorréia purulenta (43,8%). A cirurgia mais comumente empregada foi a abordagem combinada externa e endonasal em 87,5% dos casos. A cirurgia do pólipo antrocoanal correspondeu a 21,6% de todos os procedimentos cirúrgicos realizados no mesmo período para remoção de pólipos nasais. Houve uma taxa de recidiva pós-operatória de 12,5%. CONCLUSÕES: Pólipo antrocoanal foi uma afecção que predominou entre crianças e adultos jovens. O acesso combinado externo e endonasal foi a abordagem cirúrgica mais empregada. Apesar da abordagem da origem do pólipo no seio maxilar, há a possibilidade de recidiva pós-operatória.

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A fístula oroantral é a comunicação patológica entre cavidade oral e seio maxilar, quase sempre decorrentes de traumatismos durante procedimentos dentários. OBJETIVO: Apresentar experiência de 25 casos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo de pacientes com FOA no período de 1996 a 2000. O diagnóstico incluiu exame otorrinolaringológico, endoscopia nasal ou da fístula, tomografia computadorizada das cavidades paranasais, pesquisa bacteriológica, fúngica e análise patológica. RESULTADOS: Encontrados 25 casos, sendo 10 de segundo molar, 8 de primeiro molar, 6 de segundo pré-molar e 1 de canino. Todos foram operados pela técnica de Caldwell-Luc, reavivamento das bordas da fístula, meatotomia média e rotação de retalho mucoso geniano. DISCUSSÃO: Nas fístulas de alto débito (n=14), colocou-se enxerto ósseo da própria parede anterior do seio. Todos, exceto um, tiveram resultado cirúrgico bom. A cultura bacteriológica (n=19) demonstrou estreptococos pneumoniae (13), haemophilus influenzae (6), moraxella catarrhalis (2), estafilococos aureus (2). Encontrado aspergilus niger em um caso que apresentava imagem radiológica de bola fúngica. CONCLUSÕES: Após 30 dias, os resultados foram bons em todos, exceto um dos casos. Este foi reoperado com colocação de enxerto ósseo, inicialmente não utilizado, tendo sucesso. Após 6 meses, todos os 23 pacientes localizados não apresentavam problemas.

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As infecções cervicais profundas são afecções graves que acometem os diversos espaços do pescoço. A mais temível complicação é a mediastinite necrosante descendente, que necessita de diagnóstico precoce e tratamento, por vezes, agressivo. OBJETIVOS: Analisar os 80 casos tratados de infecção cervical profunda e propor uma diretriz de conduta. MATERIAL E MÉTODO: Os autores realizaram um estudo retrospectivo de 80 casos de infecções cervicais profundas tratados no período de junho de 1997 a junho de 2003. RESULTADOS: As causas odontogênicas e amigdalianas foram as mais comumente encontradas. Os espaços mais acometidos foram o submandibular e parafaríngeo. Os principais microorganismos envolvidos foram o Staphylococcus aureus e o Streptococcus sp. CONCLUSÃO: O manejo da via aérea difícil nas infecções cervicais profundas deve ter cuidado especial, quando da indicação cirúrgica, de preferência com intubação sob visão endoscópica e sem uso de miorrelaxantes. Drenagem cirúrgica ampla permanece o tratamento padrão das infecções cervicais profundas. A tomografia computadorizada é o exame de escolha para o diagnóstico das infecções cervicais profundas. Essas infecções apresentam alta morbimortalidade, quando associada ao choque séptico e à mediastinite. Nossa mortalidade foi de 11,2% e dos cinco doentes com mediastinite apenas um sobreviveu.

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Os tumores nasossinusais são patologias pouco freqüentes na prática clínica. Aproximadamente 0,8% de todos os cânceres humanos localizam-se nessa região. Apesar de rara, a neoplasia nasossinusal manifesta-se habitualmente através de sintomas inespecíficos e comuns a inúmeras patologias inflamatórias. Este estudo se propõe a descrever uma série de casos de tumores nasossinusais não-epiteliais raros, incluindo estesioneuroblastoma, granuloma central de células gigantes, plasmocitoma extramedular, hemangiopericitoma sinonasal, neurofibroma e fibroma cemento-ossificante, diagnosticados no Hospital Geral de Fortaleza, SESA/SUS. Faz-se uma breve revisão de literatura de cada patologia, salientando-se a necessidade do diagnóstico anatomopatológico preciso para condução adequada de cada caso.

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Metástases em cavidade oral são extremamente raras, representando 1% de todas as neoplasias malignas orais. OBJETIVO: Analisar retrospectivamente a incidência de metástase nos maxilares, traçando seu perfil de comportamento epidemiológico. MATERIAL E MÉTODOS: Através de estudo retrospectivo, foram analisados o sexo, idade, localização topográfica da metástase, sítio do tumor primário e tipo histológico, no período de janeiro de 1980 a janeiro de 2000, de um total de 10 pacientes. RESULTADOS: Observou-se que 5 pacientes eram do sexo masculino (50%), 3 casos ocorreram nas 2ª e 4ª décadas de vida (30 e 30%). Concernente à localização topográfica da metástase, metade dos casos ocorreu na maxila e metade na mandíbula. A tireóide e próstata foram os sítios de tumor primário que mais metastizaram para os ossos gnáticos (3 casos cada) e o adenocarcinoma foi o tipo histológico de maior ocorrência de metástase (50%). Conclusões: As metástases nos maxilares acometem igualmente faixa etária, sexo e localização topográfica. A tireóide e próstata parecem ser os sítios mais freqüentes de metástase à distância, e o adenocarcinoma o tipo histológico de maior incidência de metástase.

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O acesso cirúrgico à região de base do crânio é sempre difícil principalmente pelas estruturas anatômicas nobres associadas. A osteotomia maxilar proporciona visão direta à região de clivus e coluna cervical, além de apresentar uma menor morbidade em relação aos diversos acessos descritos na literatura. OBJETIVO: Avaliar 11 casos submetidos à osteotomia transmaxilar, descrevendo técnica cirúrgica, resultados e complicações pós-operatórias. PACIENTES E MÉTODOS: O estudo retrospectivo de onze pacientes foi submetido à cirurgia transmaxilar para acesso à região do tronco encefálico. Registros quanto à oclusão dentária, hemorragia trans e pós-operatória, necrose óssea e alterações de tecido mole foram estudados. Todos seguiram o mesmo protocolo cirúrgico e acompanhamento médio de dois anos. RESULTADOS: Após o tratamento todos os pacientes apresentaram melhora do quadro clínico e nenhum dano neurológico, hemorragia trans e pós-operatória ou intercorrências maiores foram identificadas. Dentre as complicações, em dois pacientes ocorreu fratura incompleta da maxila, dois apresentaram laceração da mucosa nasal e um apresentou como complicação tardia uma fístula bucossinusal. CONCLUSÃO: A osteotomia transmaxilar possibilitou adequado acesso a região de clivus para descompressão do tronco encefálico com baixo índice de complicações nesta série de casos.

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Os tumores odontogênicos são neoplasias que se desenvolvem exclusivamente nos ossos gnáticos, originando-se dos tecidos odontogênicos por proliferação de tecido epitelial, mesenquimal ou ambos. OBJETIVO: Avaliar a incidência de tumores odontogênicos em determinada instituição e comparar com outros estudos da literatura mundial. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: O material do estudo foi levantado a partir dos registros de pacientes com tumores odontogênicos, no período de janeiro de 1992 a março de 2007 (15 anos). Foram incluídos os casos de pacientes que se enquadravam na Classificação Histológica da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 2005. Foram analisados os indicadores gênero, faixa etária, localização anatômica, tipo histológico e presença de sintomatologia. RESULTADOS: Os tumores odontogênicos constituíram 4,76% dentre todas as lesões biopsiadas dentro do período estudado. A idade média dos pacientes foi de 30,7 anos, 57% dos pacientes eram do gênero masculino. O tumor odontogênico ceratocístico foi o tipo histológico mais prevalente (30%), seguido do ameloblastoma (23,7%). Quanto à presença de sintomatologia, 75,7% dos casos apresentaram-se assintomáticos. CONCLUSÃO: Os tumores odontogênicos parecem ter discreta predileção pelo gênero feminino, segunda e terceira décadas de vida, sendo mais freqüentes na mandíbula e, na maioria dos casos apresentam-se assintomáticos.

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Penfigóide Cicatricial (Penfigóide Cicatricial de Membrana Mucosa) é uma doença auto-imune inflamatória crônica caracterizada pela presença de bolhas subepiteliais em membranas mucosas e, ocasionalmente na pele. Pode haver acometimento oral, nasal, faríngeo, laríngeo, ocular, esofágico, anogenital e de pele, predominantemente em pacientes na quinta e sexta décadas de vida. O tratamento preconizado inclui corticóides sistêmicos e agentes imunossupressores. Descrevemos neste trabalho dois casos com a doença em atividade, sendo que um evoluiu com complicação séptica pelo uso de imunossupressor e outro que apresentou estenose supraglótica exigindo traqueotomia.