1000 resultados para Casos humanos
Resumo:
Se presentan los datos obtenidos de la revisión minuciosa en relación a enfermedad de Chagas de la literatura médica de la República Mexicana y extranjera desde el afio de 1939 en que por primeira vez se reporta a Trypanosoma cruzi en México, hasta el ano de 1976. Mediante mapas, tablas y cuadros se senalan las localidades en donde se han encontrado casos humanos, reservorios no humanos y transmisores. Se hacen comentários acerca de los resultados obtenidos y se seffala la importancia de incrementar los estúdios sobre enfermedades de Chagas en nuestro país.
Resumo:
Localizada entre dois focos endêmicos da doença de Chagas, a Venezuela e o Brasil, a Guiana Francesa conheceu poucos casos dessa afecção de 1940 até 1956. Um inquérito sorológico, utilizando-se uma pesquisa ativa sobre pacientes cardiopáticos e uma pesquisa passiva, permitiu evidenciar a existência de dois casos autóctones. Apesar da presença de vetores domésticos, o risco da doença de Chagas na Guiana Francesa parece limitado à aparição episódica de escassos casos humanos.
Resumo:
Durante os anos de 1982 a 1986, a investigação sobre mamíferos comensais e silvestres, da periferia da cidade de Jacobina, Bahia, mostrou, ao lado do escasso número de exemplares, uma reduzida variedade específica dessa fauna. Capturou-se apenas 11 espécies, entre as quais, predominou o Didelphis albiventris, que abrangeu 44% dos 213 espécimens capturados. Entre os 193 com exames já concluídos, 84 eram exemplares de D. albiventris e 2 estavam infectados pela Leishmania donovani senso lato, 1 por L. mexicana amazonensis, 1 por L. braziliensis, subespécie e 3 por Trypanosoma cruzi Também foram observadas formas suspeitas de serem amastigotas de leishmanics, nos esfregaços de órgãos de 3 exemplares de Dasyprocta aguti, 1 Cercomys cunicularius - e 1 Oryzomys eliurus. 0 restante dos exemplares, inclusive 14 de Lycalopex vetulus, estava negativo para flagelados. Apesar de reforçado por outros indicadores epidemiológicos, como a predominância específica, a freqüência domiciliar, a atratividade para a vetora Lutzomyia longipalpis, e a concomitância com casos humanos nos mesmos locais, o índice de 2,3% de infecção natural do Didelphis albiventris, não autoriza a conclusão definitiva de ser o marsupial o mais importante reservatório natural da leishmaniose visceral em Jacobina.
Resumo:
Quatro dos pacientes com doença hidática policística por nós observados referiam ter reconhecido doença no figado de pacas caçadas a fim de serem utilizadas como alimento; as vísceras desses animais eram, habitualmente, dadas aos cães domésticos. Todos os nossos 7 pacientes referiam contactos com cães que previamente haviam ingerido vísceras de pacas. O exame de fígado considerado doente por um dos pacientes e retirado de uma paca abatida na mesma região (Estado do Acre, Brasil) de onde provieram os casos humanos mostrou a presença de cistos hidáticos. As características dos acúleos do protoscolex indicaram tratar-se da forma larval do Echinococcus vogeli. Essas observações confirmam a participação da paca no ciclo biológico do E. vogeli e a via pela qual o homem pode tomar-se o hospedeiro intermediário alternativo desse equinococo.
Resumo:
Os autores descrevem um surto de leishmaniose tegumentar americana ( LTA ) instalado na região nordeste do Estado de São Paulo em 1992. Após a notificação de doze casos humanos em uma área rural do município de Itupeva, foi realizado um inquérito epidemiolõgico , destacando-se 34% de positividade da população a Reação Intradérmica de Montenegro. Constatou-se uma grande diversidade da fauna flebotomínica local, com predominância de L. migonei, L. intermedia e L. whitmani, tanto no domicilio, quanto na margem da mata. Ressalta-se a presença na margem da mata de L. longipalpis.
Resumo:
Em 1992, foi obsewada lesão cutânea por Leishmania em um cão do município de Sabará, Minas Gerais, onde já haviam sido registrados casos humanos de leishmaniose tegumentar. O parasita foi caracterizado como pertencente ao subgênero Viannia, ao qual pertence a Leishmania braziliensis, principal espécie encontrada tia região sudeste do Brasil. Com o objetivo de determinar o papel do cão no ciclo de transmissão da doença, foi realizado um inquérito canino na área. Foram examinados 631 cães, sendo a soroprevalência para leishmaniose igual a 3,2%. Foi observada a proximidade ou presença no mesmo domicílio de cães e pessoas doentes. Este aspecto fala a favor da transmissão domiciliar ou peridomiciliar, com o cão infectado podendo atuar como fator de risco nesta área periurbana. Entretanto, a baixa soroprevalência encontrada deve-se provavelmente ao pequeno papel deste animal na transmissão da doença neste foco recente da doença.
Resumo:
Um surto de leishmaniose tegumentar americana ocorreu em 1996 em unidade de treinamento militar situada na Zona da Mata de Pernambuco, com o registro de 26 casos humanos. Um inquérito epidemiológico foi realizado através da realização de levantamento entomológico e da aplicação do Teste de Montenegro. Lutzomyia choti apresentou predominância de 89,9% dos flebótomos identificados. De 545 homens que participaram de treinamentos no período, 24,1% (incluindo os casos clínicos) foram positivo para o Teste de Montenegro.
Resumo:
As alterações climáticas produzidas no norte do Perú devidas ao Fenômeno El Niño (ENSO), ocasionaram variações no volume das safras, redistribuição do curso dos rios e provavelmente aumento da população de roedores. Em fevereiro de 1999, em uma comunidade indígena em Jacocha, Huancabamba, na serra de Piura, Perú, surgiu um surto de peste com cinco casos humanos, um dos quais faleceu. O diagnóstico foi confirmado pela sorologia (hemaglutinação passiva). A presença de anticorpos em cães de localidades próximas de Jacocha confirmaram a circulação da Yersinia pestis na área. O surto foi debelado pela rápida atuação das autoridades sanitárias locais. O episódio após silêncio epidemiológico por mais de quatro anos, mostrou a necessidade de reforçar o sistema de vigilância epidemiológica de peste nesta área.
Resumo:
As atividades de vigilância sorológica da peste nos focos do Estado do Ceará detectaram elevação do número de animais indicadores/sentinela com anticorpos antipestosos a partir de 1995, com pico em 1997 evidenciando aumento da circulação do bacilo pestoso em todos os focos investigados. De um total de 110.725 amostras de soro obtidas de roedores (7.873) e carnívoros domésticos (102.852) analisadas pela técnica de hemaglutinação (HA) para detecção de anticorpos contra o antígeno F1 da Yersinia pestis, 905 revelaram-se positivas, sendo 15 de roedores (4 Rattus rattus e 11 Galea spp), 720 de cães e 170 de gatos. Dos 652 casos humanos suspeitos e contatos investigados apenas dois foram positivos pela HA e um terceiro paciente foi positivo por hemocultura. A cepa isolada revelou-se altamente patogênica para animais de laboratório e mostrou sensibilidade aos antimicrobianos usados no tratamento dos doentes.
Resumo:
Cryptococcus neoformans é a levedura capsulada causadora de criptococose em humanos e animais. A variedade neoformans, encontrada em diversas fontes ambientais, inclusive habitats de aves, é importante causa de mortalidade em indivíduos com AIDS em todo o Mundo. Contudo, ainda não há estudos sobre a sua ecologia na região Centro Oeste brasileira, onde há registro da ocorrência de casos humanos da micose. Para estudar fontes saprofíticas de C. neoformans, na cidade de Campo Grande, foram coletadas 20 amostras de excretas de aves em distintos ambientes. Suspensão das amostras em salina estéril foram semeadas em placas com meio ágar níger. Após 5 dias, colônias mucóides marrom-escuro foram subcultivadas para identificação através de provas morfofisiológicas, determinação da variedade e sorotipagem. C. neoformans var. neoformans sorotipo A foi isolado de 10 (50%) das amostras, comprovando a ocorrência saprofítica de C. neoformans na cidade de Campo Grande, relacionada a habitat de aves em cativeiro.
Resumo:
O Município de Campinas situa-se em região endêmica para febre maculosa brasileira do Estado de São Paulo, onde vários casos desta doença vem ocorrendo. Capivaras têm sido associadas ao ciclo dessa riquetsiose por apresentarem sorologia positiva e serem hospedeiras de carrapatos Amblyomma spp principais vetores da doença. Carrapatos foram coletados no parque urbano do Lago do Café, Campinas, SP, local associado a casos humanos suspeitos de febre maculosa brasileira, sobre a vegetação e das capivaras ali presentes, e pesquisados quanto à presença de riquétsias pela reação em cadeia da polimerase e pelo teste de hemolinfa. Adultos de Amblyomma cajennense e Amblyomma cooperi albergavam Rickettsia bellii, não patogênica, identificada pela análise das seqüências de nucleotídeos do gene gltA, porém, não foram constatadas riquétsias do Grupo da Febre Maculosa. Estes resultados associados à ausência de um isolado de riquétsias do Grupo da Febre Maculosa de capivaras indicam que seu papel, enquanto reservatório, necessita de maior investigação.
Resumo:
São revistas evidências experimentais e observações de terreno que demonstram a transmissão do Trypanosoma cruzi ao homem e vários mamíferos pela via oral, que ocorre especialmente no ciclo enzoótico do parasita. Vários tipos de alimentos e veículos de carreamento do flagelado têm sido implicados nesta modalidade de transmissão, geralmente sendo os casos humanos relacionados com triatomíneos infectados nas imediações do evento. Sumariam-se as vias de penetração (mucosas da boca, esôfago, estômago e intestino) e se descrevem os principais eventos anatomopatológicos, tais como fenômenos hemorrágicos, mesenterite e hepatite intersticial. Em particular são analisados aspectos da biologia e da bioquímica do parasita, com vistas à epidemiologia da transmissão oral e às possibilidades de sua prevenção na doença de Chagas.
Resumo:
Uma epidemia de leishmaniose visceral teve início em 1998 na Região Metropolitana de Cuiabá, capital de Mato Grosso, atingindo hoje 34 (24,1%) dos 141 municípios do estado. Entre janeiro de 1998 e dezembro de 2005, foram notificados 138 casos autóctones, predominando o sexo masculino (58%), crianças (51,5%) de 0-9 anos e residentes (66,7%) de áreas urbanas. A leishmaniose visceral canina foi identificada em 41 municípios, com soropositividade de 9% em 40.000 cães examinados. Lutzomyia longipalpis e/ou Lutzomyia cruzi foram capturadas em 14 dos 18 municípios que registraram simultaneamente leishmaniose visceral humana e canina. Os resultados indicam que a transmissão da leishmaniose visceral dissemina-se para o interior do estado, acompanhando o fluxo migratório e o processo de ocupação urbana desordenada das cidades. A presença isolada de Lutzomyia cruzi em municípios com alta incidência de casos humanos e caninos de leishmaniose visceral sugere possível participação desta espécie na cadeia de transmissão dessa parasitose em Mato Grosso.
Resumo:
O município de Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, apresenta ocorrência de casos humanos e caninos de leishmaniose visceral desde 2002 e é classificado como área com transmissão intensa. O estudo foi realizado no período de maio de 2003 a abril de 2005, em parceria com a Fundação Nacional de Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado, com o objetivo de conhecer o comportamento e a sazonalidade da espécie Lutzomyia longipalpis. As capturas foram realizadas com armadilhas luminosas, tipo CDC, em doze estações distribuídas na zona urbana. As estações com maior densidade situam-se na parte sul da cidade e a abundância relativa aumentou durante, ou logo após, as precipitações pluviométricas. Nos meses frios e secos a quantidade foi reduzida e a abundância relativa foi maior no peridomicílio. A borrifação com alphacypermetrina, em intervalos de quatro meses, contribuiu para a diminuição do vetor em três das quatro estações borrifadas e, das oito que não sofreram intervenção química, cinco tiveram aumento.
Resumo:
O presente trabalho objetivou descrever a epidemiologia e a expansão da leishmaniose visceral no município de Várzea Grande/Mato Grosso/Brasil de 1998 a 2007. Foram notificados 48 casos humanos, com taxa de incidência de até 11,7 por 100.000 habitantes, preferencialmente em crianças e adolescentes de ambos os sexos, com acentuada expansão geográfica da doença no município.