974 resultados para Carcinoma papilífero da tireóide
Resumo:
No período de 1992 a 1998, foram avaliados, retrospectivamente, exames de tomografia computadorizada e prontuários de 22 pacientes com carcinoma espinocelular de corda vocal. Avaliou-se a concordância entre observadores para todos os casos e a acurácia e concordância entre os métodos para os casos operados, utilizando-se o índice kappa. A concordância foi excelente para o comprometimento tumoral das cartilagens tireóide, cricóide, extensão extralaríngea e estadiamento linfonodal; ótima para o envolvimento tumoral das cordas vocais, comissura posterior e espaço paraglótico; boa para o envolvimento tumoral da supraglote, subglote e estadiamento tumoral; regular para o envolvimento tumoral da comissura anterior e cartilagem aritenóide. A utilização simultânea da avaliação clínica e tomográfica para o estadiamento T obteve acurácia e concordância com achados patológicos de 89,47% e 84,9%, respectivamente, sendo superior à análise clínica isolada ou tomográfica. A acurácia e concordância patológica da tomografia computadorizada para o estadiamento N foi de 100%, sendo superior à avaliação clínica.
Resumo:
OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivos avaliar a influência da tomografia computadorizada no estadiamento local da classificação TNM dos tumores da supraglote e avaliar a concordância interobservadores na detecção da extensão tumoral. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados, retrospectivamente, 39 pacientes com carcinoma de células escamosas da supraglote atendidos no Hospital Heliópolis entre 1988 e 1998. Os exames de tomografia computadorizada foram analisados por dois radiologistas individualmente. Para a avaliação da concordância interobservadores utilizou-se o índice kappa. RESULTADOS: A tomografia computadorizada foi determinante no estadiamento mais avançado em 38,5% dos casos, decorrente de extensão tumoral profunda não-identificada no exame clínico. CONCLUSÃO: A concordância interobservadores foi considerada ótima para as pregas vocais e subglote; boa para a supraglote, espaços paraglótico e pré-epiglótico, cartilagens cricóide e tireóide e para extensão tumoral extralaríngea; e regular para a base da língua.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar fatores prognósticos na sobrevida livre de doença e específica dos pacientes com carcinomas de células de Hürthle. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 28 pacientes tratados na Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HCI - INCa, objetivando coletar dados demográficos, clínicos e histopatológicos e relacioná-los com a sobrevida livre de doença e sobrevida global específica. O estadiamento foi realizado conforme a AJCC de 2002. Para análise estatística foi utilizado o programa Epi info 2002, considerando-se significativo estatisticamente o valor de p < 0,05. A análise da curva de sobrevida foi realizada utilizando-se o método de Kaplan-Meyer. O tempo médio de seguimento foi de 69,3 meses (10 - 230 meses). RESULTADOS: Foram avaliados 28 pacientes, com idade média de 50,8 anos. As variáveis que apresentaram impacto prognóstico quanto a recidiva foram o estágio mais avançado da doença (p = 0,03), a presença de metástase a distância (p = 0,03 e principalmente o padrão histológico de invasão maciça (p = 0,0027). Quando relacionado as variáveis estudadas com a mortalidade, o padrão de invasão histológica maciça (p = 0,02), o maior tamanho do tumor (p = 0,013) e principalmente a presença de metástases a distância (p = 0,0056) apresentaram relação com significância estatística. A sobrevida livre de doença foi de 72% e 55% e a sobrevida global de 87% e 77% em 5 e 10 anos respectivamente. CONCLUSÃO: A presença de metástase à distância e o padrão histológico de invasão maciça apresentaram relação estatisticamente significativa com a sobrevida livre de doença e específica.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a real extensão das neoplasias do seio piriforme através da tomografia computadorizada após estadiamento clínico/endoscópico (seio piriforme, prega ariepiglótica, espaço paraglótico, glote, subglote, orofaringe, cartilagem tireóide, cartilagem cricóide, cartilagem aritenóide, esôfago cervical, extensão para tecidos moles extralaríngeos e musculatura pré-vertebral) e sua repercussão no planejamento cirúrgico. MÉTODO: O estudo incluiu pacientes portadores de carcinoma epidermóide de seio piriforme, atendidos no Departamento de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital Heliópolis, Hosphel, São Paulo de 1988 e 2003. Foram avaliados os prontuários de 31 pacientes, sendo 29 (93,5%) do sexo masculino e dois (6,5%) do sexo feminino. A análise das tomografias foi realizada por três radiologistas individualmente e para o estudo da concordância interobservadores, foi utilizado o índice Kappa. RESULTADOS: A TC apresentou: forte concordância na avaliação de seio piriforme, prega ariepiglótica, espaço paraglótico e subglote; boa concordância para a orofaringe, glote, cartilagem cricóide, esôfago cervical e tecidos moles extralaríngeos; moderada para as cartilagens tireóide e aritenóide; fraca no estudo da musculatura pré-vertebral. CONCLUSÃO: A avaliação interobservadores das imagens do CEC do seio priforme determina o re-estadiamento TNM e conseqüente mudanças do paradigma cirúrgico.
Resumo:
Um caso de carcinoma bronquíolo-alveolar difuso do tipo misto foi diagnosticado em um leão-africano (Panthera leo), hospitalizado com sinais de dispnéia e emagrecimento progressivo. Em todos os lobos pulmonares havia múltiplos nódulos esbranquiçados, macios e homogêneos, de 0,2-0,5cm em diâmetro. Histologicamente, os nódulos eram constituídos por células neoplásicas arranjadas em alvéolos e papilas sustentados por moderado estroma fibrovascular, um padrão que lembrava a estrutura pulmonar pré-existente. Na reação pelo ácido periódico de Schiff (PAS) foi observada marcação positiva no citoplasma de numerosas células neoplásicas. Todas as células neoplásicas demonstraram forte e uniforme imunorreatividade citoplasmática para pancitoceratina. A marcação para o fator 1 de transcrição da tireóide (TTF-1) foi observada em focos nos núcleos das células neoplásicas das margens dos nódulos. Nas secções avaliadas para surfactante A, a marcação foi observada em múltiplas áreas focais, tanto no citoplasma como na membrana citoplasmática das células neoplásicas. O diagnóstico de carcinoma bronquíolo-alveolar difuso do tipo misto foi feito com base nos achados histológicos, histoquímicos e imuno-histoquímicos. Essa parece ser a primeira descrição de um neoplasma pulmonar primário maligno em leão-africano.
Resumo:
Resumo não disponível.
Resumo:
Tireóide ectópica é qualquer tecido tireoideano localizado fora de sua topografia habitual, podendo apresentar-se na linha mediana do pescoço ou, mais raramente, na região cervical lateral. Algumas teorias tentam explicar a origem do tecido tireoideano ectópico: 1. falha na descida da glândula; 2. seqüestro de nódulos tireoideanos; 3. presença de tecido tireoideano na cápsula de linfonodos cervicais; 4. formação teratomatosa; 5. Secundário a anomalias branquiais. Na abordagem diagnóstica, diversos exames têm sido utilizados, sendo o diagnóstico definitivo algumas vezes fornecido apenas pelo estudo histopatológico. Apesar das controvérsias em relação às abordagens terapêuticas apresentadas na literatura, é necessário um planejamento rigoroso para evitar iatrogenias. Conclui-se que a presença de tecido tireoideano ectópico deve ser lembrada no diagnóstico diferencial de massas cervicais laterais, e sua origem histológica considerada, sendo na maioria das vezes metástase de um carcinoma tireoideano oculto. Os autores relatam um caso de tecido tireoideano ectópico lateral no pescoço, em paciente do sexo feminino com bócio colóide mergulhante. Foram realizadas considerações importantes sobre dismorfogênese tireoideana, métodos diagnósticos e opções de tratamento, com revisão da literatura das últimas cinco décadas.
Resumo:
Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB
Resumo:
Uma égua da raça Quarto-de-Milha, doadora de embriões, de vinte e três anos de idade foi atendida no Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária da FMVZ – UNESP – Botucatu, apresentando uma massa ulcerada, de consistência firme, drenando secreção serosanguinolenta, medindo 15cm x 16cm x 14,8cm na mama direita. O exame citológico foi inconclusivo devido à baixa celularidade e predomínio de células inflamatórias. Foi realizada mastectomia unilateral e exame histopatológico e técnicas específicas que revelaram um carcinoma mamário túbulo-papilífero, com extensivo acometimento intralobular e intraductal, estroma abundante e infiltrado inflamatório polimorfonuclear acentuado e difuso. Este trabalho tem como objetivo relatar os achados clínico e histopatológicos de um caso de carcinoma mamário túbulo-papilífero em uma égua, e afirmar a importância do exame citológico e histopatológico no diagnóstico diferencial de processos inflamatórios e neoplasias.
Resumo:
Understanding the molecular mechanisms of oral carcinogenesis will yield important advances in diagnostics, prognostics, effective treatment, and outcome of oral cancer. Hence, in this study we have investigated the proteomic and peptidomic profiles by combining an orthotopic murine model of oral squamous cell carcinoma (OSCC), mass spectrometry-based proteomics and biological network analysis. Our results indicated the up-regulation of proteins involved in actin cytoskeleton organization and cell-cell junction assembly events and their expression was validated in human OSCC tissues. In addition, the functional relevance of talin-1 in OSCC adhesion, migration and invasion was demonstrated. Taken together, this study identified specific processes deregulated in oral cancer and provided novel refined OSCC-targeting molecules.
Resumo:
15
Resumo:
Squamous cell carcinoma is the most common neoplasm of the larynx and glottis, and its prognosis depends on the size of the lesion, level of local invasion, cervical lymphatic spread, and presence of distant metastases. Ki-67 (MKI67) is a protein present in the core, whose function is related to cell proliferation. To evaluate the expression of marker Ki-67 in squamous cell carcinoma of the larynx and glottis and its correlation to pathological findings. Experimental study with immunohistochemistry analysis of Ki-67, calculating the percentage of the cell proliferation index in glottic squamous cell carcinomas. Sixteen cases were analyzed, with six well-differentiated and 10 poorly/moderately differentiated tumors. There was a correlation between cell proliferation index and degree of cell differentiation, with higher proliferation in poorly/moderately differentiated tumors. The cell proliferation index, as measured by Ki-67, may be useful in the characterization of histological degree in glottic squamous cell tumors.
Resumo:
The purpose of this study was to evaluate the presence of myofibroblasts, frequently associated with a more aggressive neoplastic behavior, in oral tongue squamous cell carcinoma (TSCC) of young patients and to compare with the distribution observed in older patients. Tumor samples from 29 patients younger than 40 years old affected by TSCC were retrieved and investigated for the presence of stromal myofibroblasts by immunohistochemical reactions against α smooth muscle actin, and the results obtained were compared to TSCC cases affecting older patients. No positive reaction could be found in the stromal areas devoid of neoplastic tissue, whereas myofibroblasts were present in 58.6% of the lesions in young patients and in 75.9% of the older ones. No significant difference was found when comparing the invasive front and the overall stroma of both groups, and no correlation could be obtained with stromal α smooth muscle actin expression, higher tumor grades or clinical stage (P > .05). There was no significant difference between the presence of stromal myofibroblasts of TSCC affecting young and old individuals.
Resumo:
The diagnosis of intraductal carcinoma (IDC) of the prostate remains subjective because 3 sets of diagnostic criteria are in use. An internet survey was compiled from 38 photomicrographs showing duct proliferations: 14 signed out as high-grade prostatic intraepithelial neoplasia (HGPIN), 17 IDC, and 7 invasive cribriform/ductal carcinoma. Each image was assessed for the presence of 9 histologic criteria ascribed to IDC. Thirty-nine respondents were asked to rate images as (1) benign/reactive, (2) HGPIN, (3) borderline between HGPIN and IDC, (4) IDC, or (5) invasive cribriform/ductal carcinoma. Intraclass correlation coefficient was 0.68. There was 70% overall agreement with HGPIN, 43% with IDC, and 73% with invasive carcinoma (P < .001, χ(2)). Respondents considered 19 (50%) of 38 cases as IDC candidates, of which 5 (26%) had a two-thirds consensus for IDC; two-thirds consensus for either borderline or IDC was reached in 9 (47%). Two-thirds consensus other than IDC was reached in the remaining 19 of 38 cases, with 15 supporting HGPIN and 4 supporting invasive carcinoma. Findings that differed across diagnostic categories were lumen-spanning neoplastic cells (P < .001), 2× benign duct diameters (P < .001), duct space contours (round, irregular, and branched) (P < .001), papillary growth (P = .048), dense cribriform or solid growth (both P = .023), and comedonecrosis (P = .015). When the 19 of 38 images that attained consensus for HGPIN or invasive carcinoma were removed from consideration, lack of IDC consensus was most often attributable to only loose cribriform growth (5/19), central nuclear maturation (5/19), or comedonecrosis (3/19). Of the 9 histologic criteria, only 1 retained significant correlation with a consensus diagnosis of IDC: the presence of solid areas (P = .038). One case that attained IDC consensus had less than 2× duct enlargement yet still had severe nuclear atypia and nucleomegaly. Six fold nuclear enlargement was not significant (P = .083), although no image had both 6× nuclei and papillary or loose cribriform growth: a combination postulated as sufficient criteria for IDC. Finally, 20.5% of respondents agreed that an isolated diagnosis of IDC on needle biopsy warrants definitive therapy, 20.5% disagreed, and 59.0% considered the decision to depend upon clinicopathologic variables. Although IDC diagnosis remains challenging, we propose these criteria: a lumen-spanning proliferation of neoplastic cells in preexisting ducts with a dense cribriform or partial solid growth pattern. Solid growth, in any part of the duct space, emerges as the most reproducible finding to rule in a diagnosis of IDC. Comedonecrosis is a rarer finding, but in most cases, it should rule in IDC. Duct space enlargement to greater than 2× the diameter of the largest, adjacent benign spaces is usually present in IDC, although there may be rare exceptions.