920 resultados para Behaviour Patterns
Resumo:
A criação da Usina Hidrelétrica de Tucuruí em 1985, inundou uma área de 2.400 Km² de floresta, originando centenas de ilhas de tamanhos diferentes, onde diversos organismos, dentre eles os cuxiús (Chiropotes spp.), tiveram suas populações fragmentadas. A área de estudo, ilha de Gennoplasrna, possui 129 ha e abriga uma população de Chiropotes utahickae, atualmente com 23 membros, já estudada por Santos (2002). O objetivo principal deste estudo foi descrever aspectos da ecologia do cuxiú de Uta Hick e caracterizar a exploração alimentar de espécies arbóreas. A metodologia utilizada foi baseada em oito dias de coleta mensal de dados, utilizando-se o método de varredura instantânea de um minuto de duração e cinco de intervalo, aplicado paralelamente ás amostragens de árvore-focal e fruto-focal, intercalando-se estes dois tipos. As principais categorias comportamentais foram alimentação, deslocamento, forrageio, repouso e interação social. Foram obtidos 11.277 registros de varredura, 259 de árvore-focal e 711 de fruto-focal durante o período de março a agosto de 2004. Foram gastos 50,6% do tempo em deslocamento, 31,9% em alimentação, 10,6% em repouso, 5,4% em forrageio e 1,2% em interação social. A dieta foi composta principalmente de semente imatura (31,7%), mesocarpo imaturo (21,2%), fruto maduro (18,3%) e flores (14,4%). A comparação com o estudo de Santos (2002) sugere diferenças longitudinais e sazonais. Os frutos explorados variaram de 0,4 cm a 15,3 cm de comprimento e as sementes, de 0,1cm a 2,3 cm. Os cuxiús foram considerados predadores para 74,2% das 31 espécies analisadas. Não houve relação significativa entre o tamanho das sementes e o tipo de interação. Também não existiu relação significativa entre a distância de deposição das sementes e o tamanho destas, sugerindo que o transporte de sementes pelos cuxiús pode estar ligado a outros fatores (dimensão da copa, tamanho do subagrupamento). Após vinte anos de isolamento, os cuxiús pareceram apresentar um padrão comportamental típico do gênero Chiropotes. Esta tolerância ao ambiente fragmentado, pareceu ser evidenciada nesse estudo, pelo intenso consumo do mesocarpo imaturo de ingás (Inga spp.) e de flores de castanheira (Bertholletia excelsa). Flores parecem ser um recurso importante para os cuxiús da área de influência do reservatório de Tucuruí (Santos, 2002; Silva, 2003). Este trabalho vem contribuir para o conhecimento da ecologia da espécie, ressaltando que o monitoramento das populações nas áreas do reservatório de Tucuruí, precisa ser continuado a fim de que se reúna mais informações a respeito da sua organização social, dieta e interferência na comunidade vegetal, necessárias para o planejamento de medidas de manejo e conservação.
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Este trabalho apresenta os resultados de um estudo de longo-prazo sobre ecologia e comportamento de dois grupos silvestres de Mico argentatus em um fragmento florestal natural, isolado por uma matriz de vegetação de savana, na região de Alter do Chão, Amazônia central. Os grupos, denominados Cm1 e Cm2 foram habituados e monitorados durante 12 meses em 2000 e quatro meses em 2001 (Cm1) e sete meses em 2000 e três meses em 2001 (Cm2). Análises de variação temporal envolveram três períodos sazonais distintos (Chuvosa-Início. Chuvosa-Final e Seca) em 2000, e a comparação longitudinal dos meses julho e setembro em 2000-2001. Análises das relações entre as variáveis ecológicas (abundância de principais recursos: frutos e insetos) e os padrões ecológicos e comportamentais entre os grupos foram estabelecidos. Os grupos apresentaram composições e tamanhos diferentes, que variaram entre 4-8 e 8-11 membros, em Cm1 e Cm2, respectivamente. Os dados quantitativos foram coletados utilizando-se a amostragem de varredura instantânea com amostras de um minuto de duração a cada intervalo de cinco minutos, durante todo o período de atividade diária do grupo. Os resultados mostraram que ambos os grupos gastam mais da metade do tempo em forrageio e alimentação. A dieta foi constituída de frutos, néctar, gomas e presa animal (invertebrados, principalmente ortópteros, formicídeos e coleópteros, além de lagartos e anfíbios). O tamanho total da área dos grupos Cm1 e Cm2 em 2000 foram respectivamente, 11,5 ha e 14,6 ha. As comparações sazonais mostraram uma similaridade entre grupos na alocação sistemática de mais tempo ao comportamento de forrageio e alimentação na medida em que os recursos não gomíferos se tornavam mais escassos. Já a análise longitudinal, além de apresentar uma redução de 30% na precipitação em 2001, mostrou uma mudança considerável na composição e distribuição espacial dos dois grupos. Assim, diferentes aspectos da comparação entre grupos pareceram refletir a influência destes diferentes fatores, com padrões opostos nos dois grupos. O aspecto geral mais importante parece ter sido o registro de padrões bem diferentes, além de similaridades importantes em grupos que ocupam quase o mesmo espaço, e a variabilidade das condições do hábitat entre as estações e entre os anos. As estratégias comportamentais identificadas pareceram ser reflexo, tanto da variabilidade e flexibilidade comportamental já conhecidas para os calitriquídeos, como de condições ecológicas impostas pela variabilidade na disponibilidade dos recursos num fragmento reduzido.
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O presente estudo analisou a influência de um simples aparelho que simulou o forrageamento ativo por insetos, funcionando como um alimentador enigmático denominado puzzle, sobre o comportamento de duas espécies de calitriquíneos (Callitrichinae, Primates) mantidos em cativeiro no Centro Nacional de Primatas (CENP). Buscou-se comparar a reação das duas espécies frente ao aparelho proposto, e verificar a viabilidade deste artifício no enriquecimento ambiental das condições de cativeiro para estes primatas. Foram utilizados três casais de Saguinus imperator, conhecido por sagui imperador e três casais de Callithrix penicillata, conhecido por mico estrela, as comparações foram feitas entre as espécies e entre os sexos. Foram gravadas através de vídeo cassete seções de observação com duração de três horas, divididas em dois períodos, um controle (ausência do puzzle) e outro experimental (presença do puzzle), com um total de 36 horas de observação para cada casal. As sessões de controle foram usadas para calcular a linha base do orçamento de atividade para comparações com padrões de comportamento durante as sessões experimentais. As fitas foram transcritas, e todos os eventos de comportamento foram cronometrados, e registrados as medidas da freqüência e duração de eventos. Nas duas espécies a manipulação do puzzle não alcançou uma proporção de tempo muito elevada, porém demonstrou uma diferença clara entre as duas espécies, ocupando 3,96% do tempo total dos micos e 1,99% do tempo dos saguis. Os micos gastaram com repouso, durante as seções experimentais, 17% menos tempo em comparação com a situação controle. Considerando que a ociosidade reduziu em menos de 7% nos saguis, com a atividade geral aumentada em 10%. Entre os sexos, notou-se uma inversão, onde as fêmeas de sagui tiveram um aumento de 18% na ociosidade e queda de 14% na atividade, enquanto as fêmeas de mico tiveram uma diminuição nas duas categorias de pouco menos de 10%. Os machos responderam mais ao puzzle, os saguis aumentaram em 58% a atividade e diminuíram em 23% a ociosidade, os micos aumentaram a atividade em 4% e diminuíram a ociosidade em menos de 10%. Todos os animais aprenderam a manipular o equipamento e capturar os insetos, sendo que os micos tiveram um maior êxito no número de larvas capturadas, superando aos saguis em cerca de 54% de seu índice. As fêmeas tiveram mais êxitos em ambas as espécies, porém superficialmente nos micos. Em contraste, nos saguis as fêmeas foram 16% mais prósperas que os machos. O puzzle foi eficiente em enriquecer o ambiente cativo dos animais e estimular o comportamento manipulativo, sendo um instrumento importante na busca do bem estar para as duas espécies.
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Between April 1997 and November 1999, I followed eight socially excluded female drug users in an attempt to describe their lives and living conditions. The study employs an ethnographic approach with the focus being directed at the specific woman and her life in relation to the social context where this life is lived. The study’s objective has been to describe the lives and living conditions of the eight drug-using women, as well as the extent of the opportunities available to them, as being determined by mechanisms of social exclusion. Their lives are understood on the basis of a feminist and social constructionist perspective where perceptions of ‘the drug-abusing woman’ are regarded as the result of constructions of gender and deviance. The theoretical perspectives proceeds from the idea that one is not born a woman but rather becomes one. The fundamental idea is that women become women by means of processes of femininisation, in the context of which certain ways of interpreting and presenting oneself as a woman are regarded as good and others as bad. Our images of ‘the female drug addict’ are based on how we define and interpret deviance and on the cultural and social thought and behaviour patterns we ascribe to people on the basis of bodily differences. It is images of ‘the good woman’ that defines what we regard as characteristic of ‘the bad woman’ and vice versa. The findings are organised into three main topics: femininity, living conditions and social control. The main findings are: The women described themselves as women by relating to normative messages about how women “are and should be”, and their drug use constituted a means of coping with life from their social position. Their life revolved to a large extent around money via a constant struggle to find enough to cover the rent, food and other basic necessities. And finally, how the women’s relations to societal institutions were formed by their social position as ‘female drug addicts’ and how the asymmetry of these relations produced certain fixed patterns of action for the parties involved.
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The effectiveness of medical treatment depends not only on the appropriateness of the treatment modality but also on the patient's compliance with the intended regimen. The consequences of failing to comply can be damaging and devastating for the individual patient and his/her family. Noncompliance also leads to waste in two areas: first, a reduction of the potential benefits of therapy, and second, the additional cost of treating the avoidable consequent morbidity. A dramatic example of the consequences of noncompliance with the treatment regimen concerns patients who have had organ transplants: life-long immunosuppression is a pre-requisite for good graft function, and noncompliance is often associated with the occurrence of late acute rejection episodes, graft loss, and death. Here it might be assumed that these patients constitute a highly motivated group, and that compliance would be high. Unfortunately, this is not the case: overall noncompliance rates vary from 20 to 50%. There is no systematic and comprehensive review of the literature on noncompliance and its consequences in organ transplant patients to date. This overview includes literature on heart, liver and kidney transplants in adult and paediatric transplant patients and addresses the following issues: preoperative behaviour patterns as predictors of postoperative compliance problems, compliance behaviour after transplantation, noncompliance and its relationship to organ loss and death, retransplantation outcome after graft loss due to noncompliance, reasons for postoperative noncompliance, and ways to promote compliance.
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When kept in barren and restrictive cages, animals frequently develop stereotypic behaviour patterns that are characterized by high repetition rates, conspicuous invariance and an apparent lack of function. Although millions of animals are affected, the underlying causes and mechanisms are still unclear. Growing evidence suggests that cage-induced stereotypies may reflect pathological dysfunction within basal ganglia circuitry expressed by perseverative behaviour. In order to assess whether variation in stereotypy performance and variation in perseverative behaviour may have a common cause in ICR CD-1 mice, we assessed the effects of environmental enrichment on both phenomena. We raised 48 female ICR CD-1 mice in standard or enriched cages from three weeks to either 6 or 11 months of age and measured stereotypy level in the home cage and perseveration on an extinction task. We further examined whether enriched rearing conditions (early enrichment) protect mice from the developing stereotypies later in life and whether stereotypies developed in barren cages would persist in an enriched environment (late enrichment) by transferring standard mice to enriched cages and vice versa for 14 weeks after completion of the extinction task. We found no evidence for a causal relation between stereotypy and perseveration in mice. However, transfer to enriched cages reduced stereotypy levels significantly both at 6 and 11 months of age indicating that stereotypies had not become established yet. Finally, we found that removing enrichments at both ages did not induce higher stereotypy levels, thereby confirming earlier reports of a neuroprotective effect of early enrichment.
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Using pollen percentages and charcoal influx to reconstruct the Holocene vegetation and fire history, we differentiate six possible responses of plants to fire of medium and high frequency: fire-intolerant, fire damaged, fire-sensitive, fire-indifferent, fire-enhanced and fire-adapted. The fire sensitivity of 17 pollen types, representing 20 woody species in the southern Alps, is validated by comparison with today's ecological studies of plant chronosequences. A surprising coincidence of species reaction to fire of medium frequency is character istic for completely different vegetation types, such as woodlands dominated byAbies alba (7000 years ago) andCastanea sativa (today). The temporal persistence of post-fire behaviour of plant taxa up to thousands of years suggests a generally valid species-related fire sensitivity that may be influenced only in part by changing external conditions. A non-analogous behaviour of woody taxa after fire is documented for high fire frequencies. Divergent behaviour patterns of plant taxa in response to medium and high fire frequencies (e.g., increases and decreases ofAlnus glutinosa) also indicate that post-fire plant reactions may change with increasing fire fre quency.
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El período de la posguerra se ha caracterizado por el vigor del impulso familiarista. En la Argentina éste ha sido estudiado a partir de los discursos, las políticas y las regulaciones, en función de entender las políticas públicas y las especificidades del peronismo. Pero la comprensión de esta dimensión política e institucional del impulso familiarista requiere contar con un conocimiento detallado de los patrones de comportamiento que demarcaban la normatividad social en la vida cotidiana. Justamente, este artículo describe el modelo conyugal a mediados del siglo XX con intenciones de conocer las convenciones sociales, entendidas como las pautas de conducta y los sistemas de significados, que constituían el marco de la experiencia individual. Esta descripción está organizada a partir de tres aspectos concretos del modelo conyugal: la elección matrimonial, la importancia del estado conyugal para la identidad adulta y las expectativas depositadas en el matrimonio. Para este análisis se utilizan expresiones culturales de los medios de comunicación, como las revistas y la radio, fuentes que han sido aún poco explotadas pero que resultan de especial riqueza para aproximarse al universo cultural y las convenciones con las que interpela al público masivo. Estas fuentes se articulan con otras más transitadas como estadísticas, discursos, códigos de comportamientos, memorias, etc.
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El período de la posguerra se ha caracterizado por el vigor del impulso familiarista. En la Argentina éste ha sido estudiado a partir de los discursos, las políticas y las regulaciones, en función de entender las políticas públicas y las especificidades del peronismo. Pero la comprensión de esta dimensión política e institucional del impulso familiarista requiere contar con un conocimiento detallado de los patrones de comportamiento que demarcaban la normatividad social en la vida cotidiana. Justamente, este artículo describe el modelo conyugal a mediados del siglo XX con intenciones de conocer las convenciones sociales, entendidas como las pautas de conducta y los sistemas de significados, que constituían el marco de la experiencia individual. Esta descripción está organizada a partir de tres aspectos concretos del modelo conyugal: la elección matrimonial, la importancia del estado conyugal para la identidad adulta y las expectativas depositadas en el matrimonio. Para este análisis se utilizan expresiones culturales de los medios de comunicación, como las revistas y la radio, fuentes que han sido aún poco explotadas pero que resultan de especial riqueza para aproximarse al universo cultural y las convenciones con las que interpela al público masivo. Estas fuentes se articulan con otras más transitadas como estadísticas, discursos, códigos de comportamientos, memorias, etc.
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El período de la posguerra se ha caracterizado por el vigor del impulso familiarista. En la Argentina éste ha sido estudiado a partir de los discursos, las políticas y las regulaciones, en función de entender las políticas públicas y las especificidades del peronismo. Pero la comprensión de esta dimensión política e institucional del impulso familiarista requiere contar con un conocimiento detallado de los patrones de comportamiento que demarcaban la normatividad social en la vida cotidiana. Justamente, este artículo describe el modelo conyugal a mediados del siglo XX con intenciones de conocer las convenciones sociales, entendidas como las pautas de conducta y los sistemas de significados, que constituían el marco de la experiencia individual. Esta descripción está organizada a partir de tres aspectos concretos del modelo conyugal: la elección matrimonial, la importancia del estado conyugal para la identidad adulta y las expectativas depositadas en el matrimonio. Para este análisis se utilizan expresiones culturales de los medios de comunicación, como las revistas y la radio, fuentes que han sido aún poco explotadas pero que resultan de especial riqueza para aproximarse al universo cultural y las convenciones con las que interpela al público masivo. Estas fuentes se articulan con otras más transitadas como estadísticas, discursos, códigos de comportamientos, memorias, etc.
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El Daño Cerebral (DC) se refiere a cualquier lesión producida en el cerebro y que afecta a su funcionalidad. Se ha convertido en una de las principales causas de discapacidad neurológica de las sociedades desarrolladas. Hasta la más sencilla de las actividades y acciones que realizamos en nuestro día a día involucran a los procesos cognitivos. Por ello, la alteración de las funciones cognitivas como consecuencia del DC, limita no sólo la calidad de vida del paciente sino también la de las persona de su entorno. La rehabilitación cognitiva trata de aumentar la autonomía y calidad de vida del paciente minimizando o compensando los desórdenes funciones causados por el episodio de DC. La plasticidad cerebral es una propiedad intrínseca al sistema nervioso humano por la que en función a la experiencia se crean nuevos patrones de conectividad. El propósito de la neurorrehabilitación es precisamente modular esta propiedad intrínseca a partir de ejercicios específicos, los cuales podrían derivar en la recuperación parcial o total de las funciones afectadas. La incorporación de la tecnología a las terapias de rehabilitación ha permitido desarrollar nuevas metodologías de trabajo. Esto ha ayudado a hacer frente a las dificultades de la rehabilitación que los procesos tradicionales no logran abarcar. A pesar del gran avance realizado en los Ãoltimos años, todavía existen debilidades en el proceso de rehabilitación; por ejemplo, la trasferencia a la vida real de las habilidades logradas durante la terapia de rehabilitación, así como su generalización a otras actividades cotidianas. Los entornos virtuales pueden reproducir situaciones cotidianas. Permiten simular, de forma controlada, los requisitos conductuales que encontramos en la vida real. En un contexto terapéutico, puede ser utilizado por el neuropsicólogo para corregir en el paciente comportamientos patológicos no deseados, realizar intervenciones terapéuticas sobre Actividades de Vida Diaria que estimulen conductas adaptativas. A pesar de que las tecnologías actuales tienen potencial suficiente para aportar nuevos beneficios al proceso de rehabilitación, existe cierta reticencia a su incorporación a la clínica diaria. A día de hoy, no se ha podido demostrar que su uso aporte una mejorar significativa con respecto a otro tipo de intervención; en otras palabras, no existe evidencia científica de la eficacia del uso de entornos virtuales interactivos en rehabilitación. En este contexto, la presente Tesis Doctoral trata de abordar los aspectos que mantienen a los entornos virtuales interactivos al margen de la rutina clínica diaria. Se estudian las diferentes etapas del proceso de rehabilitación cognitiva relacionado con la integración y uso de estos entornos: diseño de las actividades, su implementación en el entorno virtual, y finalmente la ejecución por el paciente y análisis de los respectivos datos. Por tanto, los bloques en los que queda dividido el trabajo de investigación expuesto en esta memoria son: 1. Diseño de las AVD. La definición y configuración de los elementos que componen la AVD permite al terapeuta diseñar estrategias de intervención terapéutica para actuar sobre el comportamiento del paciente durante la ejecución de la actividad. En esta parte de la tesis se pretende formalizar el diseño de las AVD de tal forma que el terapeuta pueda explotar el potencial tecnológico de los entornos virtuales interactivos abstrayéndose de la complejidad implícita a la tecnología. Para hacer viable este planteamiento se propone una metodología que permita modelar la definición de las AVD, representar el conocimiento implícito en ellas, y asistir al neuropsicólogo durante el proceso de diseño de la intervención clínica. 2. Entorno virtual interactivo. El gran avance tecnológico producido durante los Ãoltimos años permite reproducir AVD interactivas en un contexto de uso clínico. El objetivo perseguido en esta parte de la Tesis es el de extraer las características potenciales de esta solución tecnológica y aplicarla a las necesidades y requisitos de la rehabilitación cognitiva. Se propone el uso de la tecnología de Vídeo Interactivo para el desarrollo de estos entornos virtuales. Para la evaluación de la misma se realiza un estudio experimental dividido en dos fases con la participación de sujetos sanos y pacientes, donde se valora su idoneidad para ser utilizado en terapias de rehabilitación cognitiva. 3. Monitorización de las AVD. El uso de estos entornos virtuales interactivos expone al paciente ante una gran cantidad de estímulos e interacciones. Este hecho requiere de instrumentos de monitorización avanzado que aporten al terapeuta información objetiva sobre el comportamiento del paciente, lo que le podría permitir por ejemplo evaluar la eficacia del tratamiento. En este apartado se propone el uso de métricas basadas en la atención visual y la interacción con el entorno para conocer datos sobre el comportamiento del paciente durante la AVD. Se desarrolla un sistema de monitorización integrado con el entorno virtual que ofrece los instrumentos necesarios para la evaluación de estas métricas para su uso clínico. La metodología propuesta ha permitido diseñar una AVD basada en la definición de intervenciones terapéuticas. Posteriormente esta AVD has sido implementada mediante la tecnología de vídeo interactivo, creando así el prototipo de un entorno virtual para ser utilizado por pacientes con déficit cognitivo. Los resultados del estudio experimental mediante el cual ha sido evaluado demuestran la robustez y usabilidad del sistema, así como su capacidad para intervenir sobre el comportamiento del paciente. El sistema monitorización que ha sido integrado con el entorno virtual aporta datos objetivos sobre el comportamiento del paciente durante la ejecución de la actividad. Los resultados obtenidos permiten contrastar las hipótesis de investigación planteadas en la Tesis Doctoral, aportando soluciones que pueden ayudar a la integración de los entornos virtuales interactivos en la rutina clínica. Esto abre una nueva vía de investigación y desarrollo que podría suponer un gran progreso y mejora en los procesos de neurorrehabilitación cognitiva en daño cerebral. ABSTRACT Brain injury (BI) refers to medical conditions that occur in the brain, altering its function. It becomes one of the main neurological disabilities in the developed society. Cognitive processes determine individual performance in Activities of Daily Living (ADL), thus, the cognitive disorders after BI result in a loss of autonomy and independence, affecting the patient’s quality of life. Cognitive rehabilitation seeks to increase patients’ autonomy and quality of life minimizing or compensating functional disorders showed by BI patients. Brain plasticity is an intrinsic property of the human nervous system whereby its structure is changed depending on experience. Neurorehabilitation pursuits a precise modulation of this intrinsic property, based on specific exercises to induce functional changes, which could result in partial or total recovery of the affected functions. The new methodologies that can be approached by applying technologies to the rehabilitation process, permit to deal with the difficulties which are out of the scope of the traditional rehabilitation. Despite this huge breakthrough, there are still weaknesses in the rehabilitation process, such as the transferring to the real life those skills reached along the therapy, and its generalization to others daily activities. Virtual environments reproduce daily situations. Behavioural requirements which are similar to those we perceive in real life, are simulated in a controlled way. In these virtual environments the therapist is allowed to interact with patients without even being present, inhibiting unsuitable behaviour patterns, stimulating correct answers throughout the simulation and enhancing stimuli with supplementary information when necessary. Despite the benefits which could be brought to the cognitive rehabilitation by applying the potential of the current technologies, there are barriers for widespread use of interactive virtual environments in clinical routine. At present, the evidence that these technologies bring a significant improvement to the cognitive therapies is limited. In other words, there is no evidence about the efficacy of using virtual environments in rehabilitation. In this context, this work aims to address those issues which keep the virtual environments out of the clinical routine. The stages of the cognitive rehabilitation process, which are related with the use and integration of these environments, are analysed: activities design, its implementation in the virtual environment, and the patient’s performance and the data analysis. Hence, the thesis is comprised of the main chapters that are listed below: 1. ADL Design.Definition and configuration of the elements which comprise the ADL allow the therapist to design intervention strategies to influence over the patient behaviour along the activity performance. This chapter aims to formalise the AVD design in order to help neuropsychologists to make use of the interactive virtual environments’ potential but isolating them from the complexity of the technology. With this purpose a new methodology is proposed as an instrument to model the ADL definition, to manage its implied knowledge and to assist the clinician along the design process of the therapeutic intervention. 2. Interactive virtual environment. Continuous advancements make the technology feasible for re-creating rehabilitation therapies based on ADL. The goal of this stage is to analyse the main features of virtual environments in order to apply them according to the cognitive rehabilitation’s requirements. The interactive video is proposed as the technology to develop virtual environments. Experimental study is carried out to assess the suitability of the interactive video to be used by cognitive rehabilitation. 3. ADL monitoring system. This kind of virtual environments bring patients in front lots of stimuli and interactions. Thus, advanced monitoring instruments are needed to provide therapist with objective information about patient’s behaviour. This thesis chapter propose the use of metrics rely on visual patients’ visual attention and their interactions with the environment. A monitoring system has been developed and integrated with the interactive video-based virtual environment, providing neuropsychologist with the instruments to evaluate the clinical force of this metrics. Therapeutic interventions-based ADL has been designed by using the proposed methodology. Interactive video technology has been used to develop the ADL, resulting in a virtual environment prototype to be use by patients who suffer a cognitive deficits. An experimental study has been performed to evaluate the virtual environment, whose overcomes show the usability and solidity of the system, and also its capacity to have influence over patient’s behaviour. The monitoring system, which has been embedded in the virtual environment, provides objective information about patients’ behaviour along their activity performance. Research hypothesis of the Thesis are proven by the obtained results. They could help to incorporate the interactive virtual environments in the clinical routine. This may be a significant step forward to enhance the cognitive neurorehabilitation processes in brain injury.
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Comunicación presentada en el XVI Simposio Internacional de Turismo y Ocio, ESADE, 23 mayo 2007.
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Stereotypies are abnormal repetitive behaviour patterns that are highly prevalent in laboratory mice and are thought to reflect impaired welfare. Thus, they are associated with impaired behavioural inhibition and may also reflect negative affective states. However, in mice the relationship between stereotypies and behavioural inhibition is inconclusive, and reliable measures of affective valence are lacking. Here we used an exploration based task to assess cognitive bias as a measure of affective valence and a two-choice guessing task to assess recurrent perseveration as a measure of impaired behavioural inhibition to test mice with different forms and expression levels of stereotypic behaviour. We trained 44 CD- 1 and 40 C57BL/6 female mice to discriminate between positively and negatively cued arms in a radial maze and tested their responses to previously inaccessible ambiguous arms. In CD-1 mice (i) mice with higher stereotypy levels displayed a negative cognitive bias and this was influenced by the form of stereotypy performed, (ii) negative cognitive bias was evident in back-flipping mice, and (iii) no such effect was found in mice displaying bar-mouthing or cage-top twirling. In C57BL/6 mice neither route-tracing nor bar-mouthing was associated with cognitive bias, indicating that in this strain these stereotypies may not reflect negative affective states. Conversely, while we found no relation of stereotypy to recurrent perseveration in CD-1 mice, C57BL/6 mice with higher levels of route-tracing, but not bar-mouthing made more repetitive responses in the guessing task. Our findings confirm previous research indicating that the implications of stereotypies for animal welfare may strongly depend on the species and strain of animal as well as on the form and expression level of the stereotypy. Furthermore, they indicate that variation in stereotypic behaviour may represent an important source of variation in many animal experiments.
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The incidence of skin cancer is increasing worldwide. Protecting the skin from the sun by wearing protective clothing, using a sunscreen with appropriate sun protection factor, wearing a hat, and avoiding the sun are recommended as primary preventive activities by cancer agencies. In this paper the recent data relating to skin cancer primary preventive behaviour in Australia and other countries is reviewed. Comparison of the studies in a table format summarizing the methods, objectives, participants, findings and implications may be obtained from the corresponding author. The sun protection knowledge, attitudes and behaviour patterns observed in Australia are similar in other countries, although Australian studies generally, report higher knowledge levels about skin cancer and higher levels of sun protection. The findings suggest that sunscreen is the most frequent method of sun protection used across all age groups, despite recommendations that it should be at? adjunct to other forms of protection. While young children's sun protective behaviour is largely influenced by their parents' behaviours, they are still tinder protected, and sun protective measures such as seeking shade, avoiding the sun and protective clothing need to be emphasized. Adolescents have the lowest skin protection rates of all age groups. Within the adult age range, women and people with sensitive skin were most likely to be using skin protection. However, women were also more likely than men to sunbath deliberately and to use sun-tanning booths. The relationship between skin protection knowledge and attitudes, attitudes towards tanning and skin protection behaviour needs further investigation. Further studies need to include detailed assessments of sunscreen use and application patterns, and future health promotion activities need to focus on sun protection by wearing clothing and seeking shade to avoid increases in the sunburn rates observed to date.
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This research followed earlier work (reported in a thesis presented in 1970) on factors associated with the academic performance of a sample of technical college students, which recommended the further study of students' motivation. The technical college then became part of a polytechnic, but the courses chosen for the continuation of the research were all of a specifically vocational character. The approach was influenced by Angyal (1941) in seeking to relate symbolic processes to broader behaviour patterns within a systems framework. Forms of semantic differential were developed to obtain the students' responses to words representing various activities and various people both within and outside the academic environment. Also, a "!growth motivation questionnaire" was produced using ideas from self-actualisation, job satisfaction and expectancy theory and examination marks were recorded. From pre-coded responses to the growth motivation questionnaire, scores on a 'study satisfaction' factor were calculated, and subsamples of students were taken at the extremes of this scale. Wriitten responses from the same questionnaire and semantic differential factor scores showed contrasting patterns between the two subsamples. Interpretation of these patterns suggested a diversity of approach to academic work among the students which calls for greater flexibility in the educational system serving them.