981 resultados para Arte valenciano-S. XIX-Biografias


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tese procura reflectir sobre as possibilidades de constituição de uma colecção de arte colonial portuguesa (objectos artísticos híbridos resultantes da experiência ultramarina portuguesa) (Young 1995; Bhabha 2004) no contexto dos museus nacionais de arte. Recorrendo ao património da Igreja Católica em Portugal (especificamente, ao do Patriarcado de Lisboa), circunscreveu-se a análise das peças ao período Moderno. Considerando que não existem em Portugal colecções de âmbito museológico com a classificação de colonial, procurei no vasto património móvel da diocese de Lisboa (algum dele in situ e a uso) a aplicação dos parâmetros que constituiriam tal sistema (Baudrillard 1978; Foucault 1977 e 1988). A organização deste trabalho baseou-se em dois vectores fundamentais: um conceptual e metodológico que procura nos estudos teóricos e nos instrumentos da museologia as ferramentas para, primeiro, a constituição da colecção e, depois, a fundamentação documental e analítica da mesma (Impey e MacGregor 1989; Pearce 1994; Elsner e Cardinal 1997). E um segundo vector, que procura na historiografia do termo mais recuado e gregário, o “indo-português”, a fundamentação para a problematização em torno da questão mais vasta da introdução de artefactos de origem colonial na classificação de arte de acordo com os parâmetros europeus. Neste sentido, procura-se perceber como foram os artefactos coloniais recebidos – já que desde o início lhe foram conferidos valores de etnicidade –, interpretados – como “portugueses” – e (re)classificados como arte no âmbito da realização das exposições internacionais e da criação dos museus nacionais de arte. Por último, através da aplicação da ferramenta de inventário utilizada pela Rede Nacional de Museus, o Matriz3.0, a uma amostra de estudo (sete fichas de inventário correspondentes a sete casos de estudo), desenvolve-se a abordagem à ideia do inventário enquanto instrumento (isto é, a documentação de peças de arte colonial portuguesa através de um sistema criado para a arte europeia), que se propõe servir de base à narrativa da ideia de que a ferramenta inventário é o primeiro passo do(s) discurso(s) elaborado(s) sobre o objecto (dos quais fazem parte as biografias da vida cultural dos objectos) (Appadurai 2011). Problematizando este tema através de cinco v campos da ficha de inventário – “As Categorias e o Número de Inventário”; “A difícil atribuição de Autorias e a múltipla Produção”; “A Datação por aproximação”; “A Informação Técnica” e “O campo infinito da Documentação Associada” –, do acrescento de um parâmetro especificamente desenvolvido no âmbito da arte colonial – “As funções dos objectos” – e colocando em evidência a importância da análise destas peças a partir dos aspectos inerentes à sua materialidade (Miller 2005), propõe-se como resposta ao enunciado colocado no início deste resumo e possibilidades expositivas, que não é tanto o sistema de classificação que está implícito à institucionalização do objecto (ou seja, a forma como o social categoriza as coisas) que condiciona o seu entendimento, mas mais os discursos que são produzidos sobre ele (isto é, a forma como o social representa as coisas) (Vergo 2000; Macdonald 2006; Semedo e Lopes 2006).

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Partindo da consciência de que o artesanato se encontra num momento de considerável vigor, apesar da aparente supremacia tecnológica, bem como de que a percepção em relação ao artesanato foi sofrendo variações ao longo do tempo, a presente dissertação pretende averiguar o estatuto e o significado do artesanato, no âmbito da prática artística contemporânea. Com o intuito de analisar alguns dos possíveis desdobramentos desta reflexão, o presente estudo divide-se em três capítulos. Após um preâmbulo, que consiste numa breve história dos ofícios com início na Antiguidade Clássica, desembocando na ruptura entre a beleza e a utilidade que surgiu no século XVIII, o primeiro capítulo constitui uma análise das disputas e diálogos entre a arte popular, as belas-artes a indústria, assumindo um balizamento cronológico que se estende desde a Revolução Industrial e do movimento Arts and Crafts de Oitocentos até à era digital que emergiu na década de 1980. O segundo capítulo dedica-se a interrogar o entrelaçamento da actividade artesanal na dicotomia entre a cultura de elite e a cultura de massas, a partir da sua formulação no século XIX e terminando na actualidade. Neste percurso, sobressai a identificação da cultura popular com o feminino e, consequentemente, com a decoração, no contexto do Modernismo, a qual foi alvo de revisão e de crítica no seio do Pós- Modernismo, assim como do feminismo dos anos 1970 e 1980. Procura-se ainda indagar de que maneira o “artesanativismo” feminista inspirou a actual revigoração da aliança entre o artesanato e o activismo. Finalmente, no terceiro e último capítulo, o nosso estudo centra-se na obra de quatro artistas-artesãos contemporâneos, em que os temas anteriormente desenvolvidos são tratados de forma sistemática. Serão problematizadas criações tão díspares e geograficamente distantes quanto as da portuguesa Cristina Rodrigues e do ganiano El Anatsui, da norte-americana Anne Wilson e da austríaca Kathrin Stumreich.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertação debruça-se sobre o estudo do azulejo arte nova português, procurando relaciona-lo com o panorama artístico e cultural em vigor nos anos finais do século XIX e primeiros do século XX. O modo como o fenómeno da Arte Nova foi entendido em Portugal influenciará a interpretação que este terá ao nível do suporte azulejar, em particular no processo de “aportuguesamento” de muitos dos motivos e formas empregues, numa solução de compromisso entre uma necessidade de actualização estética e uma vontade de salvaguarda do que se considerava ser a essência da arte portuguesa, ligada a valores pitorescos e cenários ruralizantes. A compreensão do azulejo arte nova português implica igualmente uma análise da sua relação com a arquitectura coeva, com a qual este estabeleceu um diálogo de grande proximidade, bem como dos processos e técnicas utilizadas para o seu fabrico e de quais as principais fábricas responsáveis pela sua produção. A distribuição geográfica das composições artenovizantes pelo território nacional é outra das vertentes abordadas, devendo ainda salientar-se a questão da autoria, frequentemente dificultada pelo anonimato da maioria dos exemplares azulejares. Entre tradição e modernidade, cidade e campo, terra e mar, o azulejo arte nova português assume-se como um dos diversos fenómenos artísticos capazes de materializar as aspirações, mas também as contradições e anseios de um século que, tal como apontado por José-Augusto França, se definiu como o mais longo da História da Arte portuguesa.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Subvencionado por la Consejer??a de Educaci??n, Cultura, Deportes y Juventud del Principado de Asturias

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

El presente documento tiene como objetivo examinar las obras responsables del estudio de los mecanismos de acción política de los artesanos de Bogotá durante la segunda mitad del siglo XIX, para así determinar las perspectivas analíticas que se han asumido.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen tomado del propio recurso

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Completar los datos biográficos de Soler y Pérez, analizar descriptivamente su obra y los contenidos de ésta, historiar la evolución de la fundación Soler y estudiar las relaciones de este personaje con los demás componentes del grupo instucionista valenciano. Vida, obra y pensamiento de Eduardo Soler y Pérez. La biografía se ha elaborado siguiendo los patrones cronológicos lineales. El estudio sobre su obra, descripción y análisis de contenido, se ha realizado siguiendo un enfoque lógico-sistemático y agrupando su obra en los siguientes apartados: pedagógica, jurídica, geográfica, histórica, artística, filosófica, psicológica, política y económica, y naturalista. Manuscritos inéditos y publicaciones. Bibliografía. Análisis histórico-descriptivo-analítico. Eduardo Soler y Pérez no puede ser considerado como un pedagogo, ya que más que un creador fue un pedagogo práctico, ejercitando las ideas de la Institución libre de enseñanza. Su concepción educativa es idealista, esencialista, psicologista, antisociológica, antihistórica, aristocratizante y en cierto modo populista. Bajo el prisma religioso se le encuadra en el catolicismo liberal moderado, políticamente pertenece a la izquierda liberal burguesa. Fue defensor de la libertad de cátedra, siendo destituido en 1875 y restituido con la llegada de los liberales al poder. Con gustos estéticos orientados al arte clásico fue el típico erudito del XIX, socialmente un reformador a través de medios pacíficos y progresivos. Su obra total consta de cuatro libros, un discurso, un prólogo, siete artículos y 73 libros manuscritos. En su etapa de decano destaca por la puesta en práctica de los ideales reformistas en la universidad. Dentro del grupo valenciano institucionista fue el más krausista, desdeñando la tarea de los hombres de la 'renaixena'. Se le puede enlazar con los hombres del 98, y el regeneracionismo español. Se hace una valoración positiva, tanto sincrónica como diacrónicamente, de la figura de Soler y Pérez.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Número monográfico sobre Isabel la Católica y su tiempo

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen tomado de la publicaci??n

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

El proyecto realiza un estudio interdisciplinar del siglo XIX (filosofía, historia, literatura, arte, técnica, socio-política) a través de los medios audiovisuales y la fotografía. Los objetivos son: introducir e integrar en el currículo los medios audiovisuales como recurso pedagógico y nueva estrategia de trabajo; facilitar al alumnado un conocimiento profundo e interdisciplinar del siglo XIX; elaborar documentos audiovisuales para la enseñanza; y explorar otras posibilidades educativas relacionadas con los viajes y el trabajo de campo. Se utiliza para el desarrollo de la experiencia el método de proyectos. Así, los alumnos se dividen en grupos de no más de cinco, cuyo trabajo consiste en la elaboración de un montaje audiovisual (diaporama). El trabajo, que parte de charlas teóricas sobre investigación interdisciplinar y sesiones prácticas de manejo de audiovisuales, se estructura de la siguiente forma: selección del material gráfico y bibliografía; colaboración con el seminario de fotografía en la realización de las fotos necesarias para el desarrollo del tema; redacción del texto adecuado a las imágenes seleccionadas; y elección del fondo musical. Todos los trabajos se exponen al final de curso en una puesta en común y formarán parte del fondo audiovisual del centro para cursos próximos. Así mismo, se organiza un viaje a Sintra y Lisboa que complete e ilustre algunos temas relacionados con la mentalidad, filosofía y arte del romanticismo, y otro a Mérida. La valoración considera la experiencia muy enriquecedora al posibilitar un trabajo de carácter global que aumenta las expectativas de aprendizaje, y, al introducir los medios audiovisuales en todas las áreas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

La experiencia se centra en la elaboración de materiales y unidades didácticas sobre hechos y cambios ocurridos en el siglo XIX, y cuyas repercusiones llegan a nuestros días. Se trata de un proyecto interdisciplinar que pretende fomentar la colaboración y el trabajo en equipo entre los profesores y las diferentes áreas, y conseguir que los alumnos tengan una visión global de los conocimientos adquiridos. Se desarrollan contenidos sobre temas de historia, literatura, ciencia, técnica, sanidad, música y deporte. Se evalúa la participación en el grupo de trabajo, la calidad del material elaborado, y la adaptación del programa a los objetivos establecidos.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

El proyecto emprende un estudio de la historia de España del siglo XIX. Emplea como fuente historiográfica el grabado español de ese periodo histórico. Tiene un carácter interdisciplinar de las áreas de Geografía, Historia y Dibujo, lo que permite incluir contenidos de carácter teórico (estudio de las condiciones socioeconómicas, culturales y políticas) y práctico (aprendizaje de técnicas de dibujo y grabado). Los objetivos son: utilizar con sentido crítico los contenidos y fuentes de información que ofrece el grabado; buscar y seleccionar información sobre artistas que trabajan la técnica del grabado; aprender técnicas de grabado; e indentificar la relación existente entre los hechos políticos y artísticos. El proyecto se desarrolla en tres fases: fase de iniciación en la que, a través de lecturas, conferencias y trabajos en equipo, se recaba información de carácter histórico y artístico. En la segunda fase se ponen en común los conocimientos adquiridos. Y en la tercera y última fase, dentro del taller se aplican los contenidos prácticos de grabación, con el objetivo de abrir cauces y salidas profesionales a los alumnos. El proceso de evaluación atiende a los siguientes aspectos: método y orden en la investigación, relaciones y conexiones entre el objeto artístico y las condiciones sociales y la adquisición de habilidades prácticas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Analizar los periódicos infantiles españoles del periodo comprendido entre 1833 y 1923 desde el punto de vista iconográfico y artístico. Selecciona unos setenta títulos de estas publicaciones, desechando tan solo 'Biblioteca de la Infancia' de 1864, por carecer de estampas. En una primera etapa los periódicos tratan de divertir e instruir pero sin fomentar la imaginación, la capacidad creativa ni la fantasía. En una segunda etapa estas publicaciones toman temas de actualidad y pretenden ser instructivos para la juventud. Y en un tercer periodo la educación es considerada un deber moral y religioso, y lo que se pretende es instruir deleitando. Consulta bibliografías, catálogos y estudios sobre periódicos infantiles publicados entre 1833 y 1923 y analiza los periódicos existentes en los fondos de la Hemeroteca Municipal y Nacional de Madrid. Pone de manifiesto el propósito de educar e instruir en los dos primeros tercios del siglo XIX, mientras que en los últimos años del siglo los periódicos evolucionan paulatinamente hasta llegar a ser un mero instrumento recreativo.