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Resumo:
BACKGROUND: Antiretroviral therapy has changed the natural history of human immunodeficiency virus (HIV) infection in developed countries, where it has become a chronic disease. This clinical scenario requires a new approach to simplify follow-up appointments and facilitate access to healthcare professionals. METHODOLOGY: We developed a new internet-based home care model covering the entire management of chronic HIV-infected patients. This was called Virtual Hospital. We report the results of a prospective randomised study performed over two years, comparing standard care received by HIV-infected patients with Virtual Hospital care. HIV-infected patients with access to a computer and broadband were randomised to be monitored either through Virtual Hospital (Arm I) or through standard care at the day hospital (Arm II). After one year of follow up, patients switched their care to the other arm. Virtual Hospital offered four main services: Virtual Consultations, Telepharmacy, Virtual Library and Virtual Community. A technical and clinical evaluation of Virtual Hospital was carried out. FINDINGS: Of the 83 randomised patients, 42 were monitored during the first year through Virtual Hospital (Arm I) and 41 through standard care (Arm II). Baseline characteristics of patients were similar in the two arms. The level of technical satisfaction with the virtual system was high: 85% of patients considered that Virtual Hospital improved their access to clinical data and they felt comfortable with the videoconference system. Neither clinical parameters [level of CD4+ T lymphocytes, proportion of patients with an undetectable level of viral load (p = 0.21) and compliance levels >90% (p = 0.58)] nor the evaluation of quality of life or psychological questionnaires changed significantly between the two types of care. CONCLUSIONS: Virtual Hospital is a feasible and safe tool for the multidisciplinary home care of chronic HIV patients. Telemedicine should be considered as an appropriate support service for the management of chronic HIV infection. TRIAL REGISTRATION: Clinical-Trials.gov: NCT01117675.
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Mode of access: Internet.
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Maternity nursing practice is changing across Canada with the movement toward becoming “baby friendly.” The World Health Organization (WHO) recommends the Baby-Friendly Hospital Initiative (BFHI) as a standard of care in hospitals worldwide. Very little research has been conducted with nurses to explore the impact of the initiative on nursing practice. The purpose of this study, therefore, was to examine the process of implementing the BFHI for nurses. The study was carried out using Corbin and Strauss’s method of grounded theory. Theoretical sampling was employed, which resulted in recruiting and interviewing 13 registered nurses whose area of employment included neonatal intensive care, postpartum, and labour and delivery. The data analysis revealed a central category of resisting the BFHI. All of the nurses disagreed with some of the 10 steps to becoming a baby-friendly hospital as outlined by the WHO. Participants questioned the science and safety of aspects of the BFHI. Also, participants indicated that the implementation of this program did not substantially change their nursing practice. They empathized with new mothers and anticipated being collectively reprimanded by management should they not follow the initiative. Five conditions influenced their responses to the initiative, which were (a) an awareness of a pro-breastfeeding culture, (b) imposition of the BFHI, (c) knowledge of the health benefits of breastfeeding, (d) experiential knowledge of infant feeding, and (e) the belief in the autonomy of mothers to decide about infant feeding. The identified outcomes were moral distress and division between nurses. The study findings could guide decision making concerning the implementation of the BFHI.
Concepções de administração e administrador em tempos de capitalismo flexível: uma abordagem crítica
Resumo:
A tese trata de dois construtos sócio-históricos Administração e Administrador em face do capitalismo em sua fase flexível. Considerando as mudanças do capitalismo, o texto estabelece como objeto de estudo as concepções de Administração e Administrador, para o campo administrativo, na contemporaneidade. A tese é suportada por uma pesquisa de campo cujo objetivo foi compreender criticamente as concepções do campo administrativo sobre a Administração e o Administrador, em tempos de capitalismo flexível. Epistemologicamente, a pesquisa foi conduzida a partir da perspectiva crítica frankfurtiana, fundamentada em três pares categóricos dialéticos: (i) história versus naturalização; (ii) práxis social versus sistema; e (iii) alienação versus emancipação; privilegiando o pensamento crítico vinculado à primeira geração da Escola de Frankfurt. A literatura prevalente da área de Administração foi revisada mediada pelas duas questões ontológicas que suportam a tese: O que é Administração? e O que é Administrador? para autores como Taylor, Fayol, Drucker, Ohno, Deming, Champy e Mintzberg. Metodologicamente, foi realizada uma pesquisa integralmente qualitativa, com uso de três tipos de entrevistas: (i) entrevista narrativa com história de vida; (ii) entrevista com uso de elementos-estímulo; e (iii) entrevista narrativa ficcional. Para compreensão das narrativas, foi utilizada a técnica de análise hermenêutico-dialética. Os resultados indicam o predomínio da concepção pragmática-instrumental, no tocante à Administração, pela qual ela continua a ser pensada e discursada como uma ação tecnológica e teleológica, que utiliza saberes múltiplos e aprendizagens cambiantes como meios para alcance das finalidades do contexto organizacional mutante. Com relação ao Administrador, há a emergência da concepção estética para apresentá-lo, quando vinculado às organizações. Por esta concepção, há a migração do histórico estereótipo do Administrador controlador e vigilante para a representação do Administrador como um profissional performático. O segundo resultado, que se apresenta como o mais relevante em relação ao Administrador, é o da fuga da profissão. A partir dos pares categóricos dialéticos, esta tese propõe algumas sínteses provisórias críticas: (i) história-naturalização: os sujeitos tomam como naturais a organização empresarial e suas demandas, naturalizando as recentes mudanças que, entre outras coisas, reduzem os postos gerenciais; (ii) práxis social-sistema: pela concepção pragmática-instrumental, as experiências dos Administradores são concebidas a partir do confinamento funcionalista em uma organização-sistema; (iii) emancipação-alienação: tanto a forma naturalizada com que especificam as organizações e sua Administração quanto a práxis interrompida velada em uma experiência reificada mostram-se como fenômenos intrinsecamente e subjetivamente alienantes e contraemancipatórios. Por outro lado, através do movimento de fuga da profissão, os entrevistados parecem (re)significar o silêncio fundador da alienação associada à condição de Administrador: a de pensar como capital, e não se pensar como trabalho. Finalmente, o texto propõe que as possibilidades de emancipação deste profissional residem na tomada de consciência de sua condição como integrante da classe trabalhadora, mesmo em tempos de riscos e incertezas. Assumindo-se como trabalhador, o Administrador poderá lutar pelo seu trabalho, repensando-o em novos termos, em que as dimensões pragmáticas-instrumentais que envolvem sua profissão possam ser dosadas e sempre mediadas por conteúdos substantivos e emancipatórios