998 resultados para Álcool - uso de risco


Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar fatores individuais e familiares associados à gravidez na adolescência, incluindo uso freqüente de álcool e drogas ilícitas por familiar. MÉTODOS: Estudo de caso-controle com amostra de 408 adolescentes (13-17 anos) escolares sexualmente ativas, de Marília, SP, 2003-2004. Os casos eram 100 primigestas atendidas em programas de pré-natal de unidades de saúde e os controles, 308 estudantes que nunca haviam engravidado, provenientes de oito escolas estaduais. Foram coletados com instrumentos padronizados dados sociodemográficos, educacionais, comportamento contraceptivo, problemas de saúde mental e características familiares. A análise estatística incluiu testes de qui-quadrado e modelos de regressão logística. RESULTADOS: A baixa escolaridade paterna (p=0,01), a falta de informação sobre sexualidade e fertilização (p=0,001) e o uso de drogas ilícitas por familiar residente no domicílio (p=0,006) foram fatores de risco independentemente dos demais. Renda familiar per capita e pedir ao parceiro que usasse preservativo foram fatores de confundimento. CONCLUSÕES: O uso freqüente de drogas ilícitas por familiar residente no domicílio é um fator fortemente associado à gravidez na adolescência, independentemente dos demais. A expectativa de cursar a faculdade constitui fator de proteção, principalmente na presença de baixa escolaridade materna.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Estimar a prevalência e os fatores associados ao uso de álcool por adolescentes. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado entre 2005 e 2006, em Pelotas (RS), com 1.056 adolescentes entre 11 a 15 anos de idade. Foi aplicado um questionário de auto-preenchimento anônimo, baseado no modelo da Organização Mundial de Saúde para uso de drogas. Para análise dos dados, foi utilizada a regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de adolescentes que referiram o consumo de bebidas alcoólicas no último mês foi de 23,0% (IC 95%: 20,4;25,4), a prevalência foi de 21,7% entre o sexo feminino e 24,2% entre o masculino. A prevalência de consumo de álcool aos 11 anos foi de 11,9%. Na análise de regressão múltipla, entre adolescentes do sexo masculino, o uso de bebidas alcoólicas foi maior naqueles que relataram o uso de tabaco no último mês, nos mais velhos e naqueles que já tinham tido relação sexual. Nas adolescentes do sexo feminino a idade foi à única variável associada ao uso de bebidas alcoólicas. CONCLUSÕES: O uso de bebidas alcoólicas foi prevalente em ambos os sexos e com início extremamente precoce. Tabagismo e já ter tido relações sexuais também estiveram associados ao uso de bebidas alcoólicas. Há necessidade de medidas preventivas com maior precocidade, visando controlar o uso de álcool na faixa etária dos 11 aos 15 anos.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão sistemática da literatura, utilizando a base de dados MedLine, sobre o tema: uso/abuso/dependência de álcool como um fator de risco à redução da adesão, à redução na supressão da carga viral ou ao pior desfecho clínico em pacientes com AIDS em uso de highly active antiretroviral therapy (HAART). MÉTODO: Foi realizada uma pesquisa sistemática na base de dados MedLine utilizando como unitermos "HAART", "adherence" e "alcohol", na busca de artigos que versassem sobre a temática: avaliação ou associação de uso/abuso/dependência de álcool e adesão/supressão da carga viral/ desfecho clínico nos pacientes em uso de terapia antirretroviral. RESULTADOS: A busca resultou em 65 artigos. Contudo, apenas 21 deles contemplaram os critérios de inclusão e foram selecionados. Foi encontrada associação positiva entre uso/abuso/dependência de álcool e baixa adesão/baixa supressão da carga viral/pior desfecho clínico em 18 (85,7%) artigos. CONCLUSÃO: O uso/abuso/dependência de álcool é um fator de risco para baixa adesão/baixa supressão da carga viral/pior desfecho clínico nos indivíduos em uso de HAART.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a força de associação entre as variáveis autorrelato de adesão à medicação e uso problemático de álcool em uma população de indivíduos com AIDS que fazem uso de HAART. MÉTODO: Foram entrevistados 103 pacientes com AIDS, em uso de HAART há pelo menos seis meses, que frequentavam o ambulatório do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP), localizado na cidade de Teresina, PI. A variável independente estudada foi o uso problemático de álcool, além de variáveis sociodemográficas. O questionário utilizado para avaliar o uso problemático de álcool foi o AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test). A variável dependente avaliada neste estudo foi o autorrelato de adesão ao tratamento para o HIV. Para sua mensuração, optou-se por utilizar o QSAM (Questionário Simplificado de Adesão à Medicação), por tratar-se de um questionário bastante simples e de fácil aplicação. RESULTADOS: A frequência de AUDIT > 08 foi de 33%; já o autorrelato de adesão, avaliado pelo QSAM, foi positivo em 45% da amostra. Testada a associação entre a frequência de QSAM positivo e o AUDIT positivo, encontrou-se forte associação entre essas variáveis (p = 0,004). CONCLUSÃO: Conclui-se deste estudo que o autorrelato de falha na adesão ao HAART aferido por meio do QSAM é um fator de risco para a presença de uso problemático de álcool.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo transversal foi investigar o uso de álcool e níveis de espiritualidade entre estudantes de Enfermagem. Aplicou-se o Teste de Identificação do Uso do Álcool e a Escala de Espiritualidade. Participaram 191 (80,2%) estudantes do curso de Enfermagem de uma cidade do interior de Minas Gerais, sendo 75,4% do sexo feminino, idade média 25 anos, 149 (78%) de religião católica. Quanto ao uso de álcool por sexo, 117 (75%) mulheres faziam uso de bebida alcoólica e 33 (56,9%) bebiam em nível problemático (p?0,05), contra 25 homens (43,1%). Foi encontrada uma pontuação baixa dos níveis de espiritualidade na amostra: em média, mulheres apresentaram escore menor em comparação aos homens (12,7 vs 13,5). Na comparação entre níveis de espiritualidade e beber problemático, observou-se que estudantes com uso de baixo risco apresentaram menores níveis de espiritualidade. Concluiu-se que a espiritualidade pode não funcionar como fator protetor para uso do álcool, sugerindo que esse comportamento pode estar sob o controle de outras variáveis.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho avalia o uso de álcool entre estudantes de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís, em 2010. Os estudantes responderam dois questionários autoaplicáveis: o primeiro continha informações gerais, e o segundo, o teste Audit, que rastreia consumo de risco. A pesquisa envolveu 337 estudantes, 54,8% do sexo masculino e 45,2% do sexo feminino. Duzentos e dezessete (64,2%) usavam bebidas alcoólicas. A situação considerada mais propícia para beber foram as festas de faculdade. A maioria dos etilistas (55,8%) encontrou-se na Zona I pelo escore do Audit (baixo risco para consumo de álcool); 38,2% na Zona II (médio risco); 4,6% na Zona III (alto risco); e 1,4% na Zona IV (altíssimo risco). Houve maior consumo de álcool entre os estudantes de períodos mais adiantados e entre aqueles que não residiam com os pais, com valores de p estatisticamente significantes. É necessário, portanto, orientar o estudante de Medicina sobre os riscos do consumo de álcool de forma nociva e as consequências que este hábito pode trazer para sua profissão.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Verificar em puérperas internadas em um hospital universitário da região Sudeste do Brasil o padrão de consumo alcoólico antes e durante a gravidez, e fatores de risco associados a esse uso. MÉTODOS: Foram incluídas, consecutivamente, 493 puérperas entre junho e setembro de 2009. Foram excluídas puérperas com deficiência cognitiva. Para diagnosticar uso/abuso do álcool antes da gestação foram utilizados os questionários AUDIT e CAGE e, para o consumo durante a gravidez, também o T-ACE. Outro questionário foi aplicado para coleta de dados sociodemográficos, tais como, idade, escolaridade, situação conjugal e renda familiar. Para análise estatística foi utilizado o teste do χ² e calculou-se Odds Ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Valor p<0,05 foi considerado significante. RESULTADOS: Antes da gravidez, o CAGE foi positivo para 50/405 mulheres (12,3%) e o AUDIT identificou consumo alcoólico em 331 (67,1%), sendo de baixo risco em 233 (47,3%), de risco em 73 (14,8%) e nocivo ou provável dependência em 25 (5%). Durante a gravidez, o CAGE foi positivo para 53/405 gestantes (13,1%), o T-ACE em 84 (17%) e o AUDIT identificou uso do álcool por 114, sendo de baixo risco em 73 (14,8%), de risco em 27 (5,5%) e nocivo ou provável dependência em 14 (2,8%). O consumo de álcool foi mais frequente entre gestantes com menor escolaridade (8,8 versus 3,3%) (OR=2,8; IC95% 1,2 - 6,2) e mais frequente entre as que não coabitavam com companheiro (6 versus 1,7%) (OR=3,8; IC95% 1,3 - 11,1). Entre as gestantes que beberam, 49/114 (43%) foram aconselhadas abstinência. CONCLUSÕES: Verificou-se preocupante consumo alcoólico durante a gestação, principalmente entre as gestantes com menor escolaridade ou que não conviviam com companheiro. Houve baixa frequência de aconselhamento visando abstinência e o AUDIT foi o instrumento que mais frequentemente diagnosticou o uso do álcool.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

O uso de álcool entre adolescentes é um tema que preocupa profissionais da saúde pelos prejuízos acarretados e pela displicência da sociedade quanto ao uso desta droga por essa faixa etária. Este artigo analisa o consumo de álcool entre alunos do ensino médio de três escolas de Cascavel-PR. O instrumento utilizado foi o Alcohol Use Disordens Identification Test (AUDIT), além de levantamento de informações sobre o nível socioeconômico, religião e o beber problemático de familiar. O resultado mostrou que 34,7% dos estudantes bebem de maneira arriscada, não havendo diferenças significativas por escola, gênero e nível socioeconômico. Ter familiar que bebe foi considerado fator de risco e ter religião, fator protetor. Esta pesquisa pode alertar a sociedade paranaense para a necessidade de estudos mais amplos, com o objetivo de desenvolver políticas públicas que incluam projetos de prevenção e intervenção dirigidos à população jovem.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: Examinar a associação entre consumo de álcool e risco para doença coronariana em amostra populacional. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional, conduzido de janeiro/2006 a junho/2007, na região metropolitana de São Paulo, como parte do estudo internacional (Gender, Alcohol, and Culture: an International Study). Os sujeitos (1.501, sendo 609 homens e 892 mulheres) eram residentes da região metropolitana de São Paulo, tinham 30 anos ou mais de idade e foram selecionados aleatoriamente, a partir de amostragem complexa por conglomerados. Todos os indivíduos consentiram em participar da pesquisa. A variável dependente foi risco cardíaco avaliado através do WHO Rose Angina Questionnaire. A análise multivariada consistiu em regressão logística, tendo sido realizado ajuste para uso de tabaco e índice de massa corpórea. RESULTADOS: A taxa de resposta foi 75%. Ser mulher, ter mais idade, ser negro, fumante e ter um índice de massa corpórea elevado, foram associados a maior risco para doença coronariana. Indivíduos que nunca beberam na vida (OR = 2,22) e ex-bebedores (OR = 2,42) tiveram maior risco de doença cardíaca do que aqueles que informaram beber até 19 g de álcool por dia, sem episódios de beber excessivo. Entre os que tiveram episódios de embriaguês observou-se uma tendência a maior risco (OR = 3,95, p = 0,09). CONCLUSÕES: Nossos achados sugerem um menor risco para doença coronariana entre os bebedores moderados. Destaca-se que os estudos que avaliam o impacto do álcool sobre doença cardíaca precisam identificar o padrão de uso de álcool dos sujeitos, visto que este aspecto pode modificar o risco. Políticas públicas são necessárias para reduzir o uso nocivo de álcool e a morbidade a ele relacionada no país.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

Alcoholic beverage and the factors associated with the consumption of this substance among teenagers worry authorities linked to education and health. This study aimed to investigate the use of risky alcohol among schoolchildren. The study was conducted in two cities in the countryside of São Paulo. Attended by 54 students of a city with 5,000 inhabitants (City A) and 53 students in a city of 35,000 inhabitants (City B). It was applied in the classroom a questionnaire for screening on the use of alcohol (AUDIT). In the results if notes that the percentage of participants who reached score above 7 points, was 25.9 % for the City A and 11.3 % for the city B. It was concluded that there was a greater frequency of students doing risky use of alcohol among students of the city with the lowest number of inhabitants, there are significant differences (p ≤ 0.001 ). Further studies are needed to identify possible variables involved in the results between the cities.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

The youth has been calling attention due to the large number of social problems resulting from the risky behaviors. One of the behaviors that stand out is the use of alcohol because, besides being the first drug to be used by children and adolescents, this population begins to use increasingly early. Another behavior that is becoming concern in that particular group, also with early start, is the unprotected sex, causing problems as the unplanned pregnancy, abortions and sexually transmitted diseases. However, one factor is becoming relevant and requiring further study, the number of young women developing sexually transmitted diseases and becoming risk drinkers. In this direction, this study has as objective to discuss the high number of alcohol use among young women, the vulnerability that this use causes for the unprotected sex and the importance of these subjects teachers training. It should be noted, finally, the lack of training of teachers to work with the thematic ones, and mainly, the need to deconstruct gender stereotypes, an obstacle in preventing the use of alcohol, other drugs and sexually transmitted diseases.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

Studies have shown that adolescents begin to make use of alcoholic beverages earlier and excessively, a behavior which has several negative consequences. Thus, the present study aims at investigating whether the expectations they have for the effects of alcohol consumption are high or low and if there is a relationship between expectation and consumption pattern. AUDIT and IECPA were applied as data collection instruments. The first indentifies the pattern of alcohol use and the second investigates the expectations the subjects have in relation to the use of alcohol. The results of this study, differently than others, do not evidence the positive relationship between binge-drinking and high expectations about the use of alcohol.