1000 resultados para |Aditivo alimentar


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CONTEXTO: Comportamentos de risco para transtornos alimentares envolvem atitudes e prticas inadequadas para com o alimento e o peso e podem ser avaliados com base em instrumentos validados. OBJETIVOS: Avaliar comportamento de risco para transtornos alimentares em universitrias brasileiras das cinco regies do pas. MTODOS: 2.483 universitrias responderam ao Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) nas cinco regies. A pontuao no teste foi comparada entre as regies por meio do teste qui-quadrado. Possveis associaes ou correlaes com curso de graduao, idade, estado nutricional, renda individual e escolaridade do chefe da famlia foram avaliadas pelos coeficientes de Pearson e Spearman. Uma anlise de covarincia comparou o escore do EAT entre as regies. RESULTADOS: A frequncia de comportamento de risco para transtornos alimentares variou de 23,7% a 30,1% nas cinco regies e no houve diferena na pontuao mdia do EAT e na proporo de escores positivos para comportamento de risco entre as regies. No houve forte correlao do escore do EAT com nenhuma das variveis. CONCLUSO: Universitrias brasileiras apresentam alta frequncia de comportamentos de risco para TA em todas as regies do pas. Medidas de preveno devem ser planejadas para a populao jovem feminina do Brasil.

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OBJETIVO: Avaliar a ingesto alimentar de micronutrientes em pr-escolares no domiclio e em escolas de educao infantil pblicas e particulares. MTODOS: Estudo transversal realizado com 362 pr-escolares entre dois e seis anos de idade, em Caxias do Sul (RS) Brasil, em 2007. A ingesto alimentar na escola foi avaliada por meio do mtodo de pesagem direta individual, e no domiclio, por meio de registro alimentar realizado pelos pais ou responsveis. Foi calculada a ingesto alimentar de clcio, ferro, folato, vitamina A, vitamina C e zinco de acordo com o local da refeio e tipo de escola. RESULTADOS: Houve maior ingesto de alimentos contendo ferro, folato e vitamina C durante o perodo em que as crianas permaneceram na escola infantil, e maior ingesto de clcio, vitamina A e zinco no domiclio. Houve significativamente maior ingesto de alimentos contendo ferro (p=0,03), folato (p=0,03), vitamina A (p<0,01) e vitamina C (p<0,01) pelas crianas da escola particular e maior ingesto de clcio (p<0,01) e zinco (p<0,01) na escola pblica. Quanto prevalncia de inadequao dos micronutrientes, as crianas no apresentaram risco deficiente para ingesto de ferro, folato, vitamina A e C e zinco, porm apenas 67,4% apresentaram ingesto de clcio igual ou acima ao valor de referncia. CONCLUSO: Os achados sugerem que o consumo de clcio, vitamina A e zinco foi maior nos domiclios, apesar de as crianas permanecerem a maior parte do dia nas escolas. O consumo dirio de micronutrientes de crianas de escolas pblicas e particulares no diferiu significativamente, mesmo com diferenas nos cardpios.

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OBJETIVO: Avaliar a influncia da alimentao durante a gestao sobre a reteno de peso ps-parto. MTODOS: Foram acompanhadas 82 gestantes adultas e saudveis que iniciaram o pr-natal em servio pblico de sade no Municpio de So Paulo, SP, entre abril e junho de 2005. As medidas de peso e estatura foram aferidas na primeira entrevista (at 16 semanas de gestao) e a medida de peso foi repetida em visita domiciliar 15 dias aps o parto. O Recordatrio de 24 horas foi usado para avaliar o consumo alimentar e foi aplicado nos trs trimestres da gestao. Foi calculado o consumo mdio de gordura saturada, fibras, acar adicionado, refrigerantes, alimentos processados, frutas, verduras e legumes, e a densidade energtica da dieta. A reteno de peso foi obtida pela diferena entre a medida de peso ps-parto e a primeira medida realizada. A influncia da alimentao sobre a reteno de peso ps-parto foi avaliada por meio de anlise de regresso linear mltipla e foi realizado o teste para tendncia linear. As variveis utilizadas para ajuste do modelo foram: ndice de massa corporal no incio da gestao, estatura, renda familiar per capita, tabagismo, idade e escolaridade. RESULTADOS: O ndice de massa corporal inicial mdio foi de 24 kg/m e a reteno mdia de peso foi de 1,9 kg. O aumento do consumo de gordura saturada (p = 0,005) e alimentos processados (p = 0,014) elevou de forma significativa a reteno de peso ps-parto, aps ajuste pelas variveis de controle. As demais variveis de consumo alimentar no apresentaram relao significativa com a varivel desfecho. CONCLUSES: O maior consumo de alimentos no saudveis, como alimentos processados, e de gordura saturada influencia a elevao da reteno de peso ps-parto.

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OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de mulheres com cncer de mama submetidas quimioterapia, e sua relao com a qualidade de vida destas pacientes. MTODOS: A partir de um ensaio clnico do tipo antes e depois, selecionou-se 25 mulheres do Hospital AC Camargo (So Paulo, Brasil) durante o perodo de outubro de 2005 a abril de 2006. As pacientes inclusas no estudo apresentavam diagnstico de cncer de mama, com estadiamento I e II e indicao de tratamento quimioterpico adjuvante. Nos momentos T0 (antes) e T1 (aps o tratamento quimioterpico), o comportamento alimentar (consumo e averso alimentar) foi avaliado por trs recordatrios 24 horas e um questionrio Food Action, respectivamente. A qualidade de vida foi monitorada por meio do questionrio Functional Assessment of Cancer Therapy-Breast. RESULTADOS: Aps o tratamento quimioterpico (T1), o consumo de macro e micronutrientes no apresentou alteraes significantes, mas o consumo de frutas e sucos aumentou (p=0,03). Perfil inverso foi observado em relao preferncia por caf preto (p=0,01) e pelo grupo de bebidas (p<0,001). Alimentos gordurosos (38%), laticnios (23%), caf preto (15%), ch (15%), chocolate (7%) e carne vermelha (7%) foram os principais alimentos associados ao desconforto das pacientes. Anlises de qualidade de vida mostraram que o tratamento quimioterpico promoveu significante reduo no bem estar fsico (p<0,01). Aps o mesmo, algumas variveis do comportamento alimentar foram significantemente correlacionadas com os parmetros de qualidade de vida. CONCLUSO: A relao bilateral entre comportamento alimentar e qualidade de vida foi modificada negativamente pelo tratamento quimioterpico.

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OBJETIVO: Avaliar a adequao da ingesto de energia, macro e micronutrientes em adolescentes modelos de passarela. MTODOS: Estudo transversal de 33 adolescentes modelos e 33 no modelos, de 15 a 18 anos, pareadas por idade e ndice de massa corprea (IMC). A ingesto alimentar foi avaliada por meio de registro alimentar de trs dias, sendo calculados os valores mdios de energia, em kcal, os valores proporcionais dos macronutrientes em relao ao valor calrico total da dieta consumida, bem como os valores mdios/medianos dos seguintes micronutrientes: clcio, ferro, zinco, fsforo, magnsio, folato, vitamina D, vitamina C, vitamina A e vitamina E. RESULTADOS: Verificou-se que 24% das adolescentes do estudo apresentaram IMC abaixo dos valores mnimos para a idade. A mdia de ingesto de energia foi menor entre as modelos, em comparao s adolescentes no modelos (1.480,93582,95 versus 1.973,00557,63 kcal) (p<0,05). A ingesto de gorduras acima do recomendado foi semelhante entre os grupos - 30,3% das adolescentes modelos e 36,4% das adolescentes no modelos (p&gt;0,05). O consumo inadequado de micronutrientes como o clcio, ferro, zinco, magnsio, fsforo, vitaminas lipossolveis, folato e cido ascrbico ocorreu em ambos os grupos. CONCLUSES: A baixa ingesto energtica (kcal) entre as modelos e a ingesto insuficiente de minerais e vitaminas alertam para que as agncias de modelos comprometam-se com a sade dessas adolescentes, garantindo um acompanhamento mdico e nutricional.

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OBJETIVO: analisar a insegurana alimentar e o vnculo inadequado me-filho como dois potenciais determinantes da desnutrio em crianas de quatro a seis anos de idade. MTODOS: estudo de caso-controle desenvolvido em Escolas Municipais de Educao Infantil (EMEIs) no Jardim Jaqueline, rea de alta vulnerabilidade social do municpio de So Paulo, Brasil. Foram aplicados a Escala Brasileira de Insegurana Alimentar e o Protocolo de Avaliao do Vnculo Me-filho, alm de coletadas informaes biolgicas e socio-econmicas. Para verificao dos efeitos de cada varivel independente e controle dos efeitos das demais variveis includas no modelo, foi utilizado o modelo de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: verificou-se que tanto a insegurana alimentar familiar (OR=3,6) como o vnculo inadequado me-filho (OR=9,4) estiveram associados com a desnutrio infantil (p<0,05), mesmo aps o controle para o peso ao nascimento da criana e idade, estado conjugal e trabalho maternos. CONCLUSES: tanto a insegurana alimentar familiar (OR=3,6) como o vnculo me-filho inadequado (OR=9,4) mostraram-se fatores determinantes da ocorrncia da desnutrio na populao estudada.

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INTRODUO: A despeito do aumento expressivo da populao idosa nos ltimos anos, so escassos os estudos brasileiros relacionados ao consumo alimentar desses indivduos. OBJETIVOS: Propor uma lista de alimentos mais consumidos por idosos residentes na Zona Leste de So Paulo e analisar os alimentos que contribuem para o consumo de nutrientes relevantes ao estado nutricional e, consequentemente, sade dos idosos. MTODOS: Foram avaliados 100 indivduos acima de 60 anos, frequentadores de um centro de referncia. Para caracterizao do estado nutricional foi calculado o ndice de Massa Corporal (IMC). Para elaborao das listas de alimentos foram aplicados dois recordatrios alimentares de 24 horas (RA24h) em duas estaes diferentes do ano, que foram analisados quanto frequncia de consumo de cada alimento e quanto contribuio percentual de energia, macronutrientes, fibras, clcio e vitamina D. RESULTADOS: Com relao ao estado nutricional, 52% apresentaram o IMC < 28 kg/m; 15% entre 28 e 30 kg/m; 26% entre 30 e 35 kg/m e 7% com IMC &gt; 35 kg/m. O aspecto positivo da dieta foi a preservao de hbitos saudveis como o consumo de arroz e feijo, e tambm de vegetais verde-escuros. Como aspecto negativo observou-se que a dieta dos idosos montona, pois poucos alimentos contribuem para o consumo de vrios nutrientes. Alm disso, houve um elevado consumo de carboidratos refinados em detrimento do consumo de alimentos integrais. CONCLUSES: As listas de alimentos obtidas, alm de permitirem a reflexo sobre intervenes educativas, permitem o desenvolvimento subsequente de um Questionrio de Frequncia Alimentar especfico para esse grupo.

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OBJETIVO: Verificar a validade do Questionrio de Freqncia Alimentar para Adolescentes para avaliar o consumo de grupos de alimentos entre escolares de Piracicaba, So Paulo. MTODOS: Participaram do estudo 94 adolescentes, com idade entre 11 e 15 anos, matriculados em uma escola da rede pblica. O consumo alimentar foi avaliado pelo Questionrio de Freqncia Alimentar para Adolescentes (QFAA) e a mdia de dois Recordatrios de 24 horas (R24h) foi utilizada como mtodo de referncia. Os itens alimentares foram classificados em 18 grupos. Foram realizadas anlises descritivas, teste t-Student pareado e de Wilcoxon, coeficientes de correlao de Pearson e de Spearman. Foram tambm utilizadas anlise de quartis e estatstica Kappa ponderado. Os coeficientes de correlao foram corrigidos pela varincia intrapessoal dos R24h, estimada a partir de ANOVA com um fator de classificao. RESULTADOS: No foram verificadas diferenas significativas entre os instrumentos para o arroz, massas, carnes, refrigerantes e sucos artificiais. Os coeficientes de correlao corrigidos pela variabilidade intrapessoal variaram de -0,26 a 0,78. A concordncia de classificao dos indivduos no mesmo quartil de consumo para ambos os mtodos variou de 22% (massas) a 50% (feijo). Para quartis opostos, os grupos que tiveram mais de 10% dos indivduos classificados incorretamente foram massas (19%), carnes (13%) e gorduras (11%). Os valores de Kappa ponderado variaram de - 0,15 (massas) a 0,56 (feijo). O QFAA superestimou o consumo de quase a totalidade dos grupos alimentares e subestimou os grupos dos leos, feijo, carnes e refrigerantes. CONCLUSO: O instrumento apresentou boa validade para feijo, verduras e legumes, leite e derivados, biscoitos recheados e para o arroz.

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O objetivo foi investigar a interao entre fatores dietticos e polimorfismos de enzimas de metabolizao de xenobiticos (GSTM1 e GSTT1) associadas ao cncer de cabea e pescoo em um estudo caso controle de base hospitalar, no Municpio de So Paulo, Brasil. Participaram 103 casos incidentes, histologicamente confirmados, e 101 controles. O consumo alimentar foi obtido por um questionrio de frequncia alimentar validado. Os polimorfismos GSTM1 e GSTT1 foram avaliados pelo mtodo PCR. Observou-se aumento de risco no mais alto tercil de consumo de carne bovina na presena do alelo nulo da GSTM1 (OR = 10,79; IC95%: 2,17-53,64) e GSTT1 (OR = 3,41; IC95%: 0,43-27,21). Considerando-se a razo entre alimentos de origem animal e vegetal, verificou-se para o tercil intermedirio a OR = 2,02 (IC95%: 0,24-16,0) e no tercil superior OR = 3,23 (IC95%: 0,40-25,92). Os resultados apontam para uma possvel interao entre o consumo de carne e variantes polimrficas dos genes GSTM1 e GSTT1 na modulao do risco para o cncer de cabea e pescoo, influenciados pelo consumo de alimentos de origem vegetal.

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A demanda da sociedade moderna intensificou o trabalho ininterrupto em diversas profisses. Alm disso, o modo de organizao da sociedade, com atividades predominantemente mecanizadas, tem contribudo para a prevalncia de hbitos de vida no saudveis, como a inatividade fsica. Este estudo objetiva verificar se fatores ocupacionais, sociodemogrficos, antropomtricos e alimentares esto associados prtica de atividade fsica insuficiente e se h diferenas nessa associao entre motoristas de caminho que trabalham de dia ou noite. Participaram da pesquisa 470 motoristas de caminho, que responderam a questionrios de dados sociodemogrficos, atividade fsica e frequncia alimentar. Foi realizada uma regresso logstica univariada para verificar a associao entre atividade fsica insuficiente e as demais variveis. Alm disso, a regresso logstica mltipla foi testada para obter modelos que mostrem a associao de conjuntos de variveis relacionados atividade fsica insuficiente. Os resultados indicaram que a prtica de atividade fsica est associada ao maior nvel de escolaridade (OR = 1,84; IC = 1,22-2,76) e menor consumo de bebidas alcolicas (OR = 1,59; IC = 1,04-2,45). Maior ingesto de cereais integrais (OR = 1,63; IC = 1,08-2,46) foi associada prtica regular de atividade fsica. Entre os trabalhadores noturnos, foi encontrada associao entre a prtica regular de atividade fsica, maior consumo de cereais integrais (OR = 2,02; IC =1,13-3,60) e menor consumo de carboidratos simples (OR = 1,91; IC = 1,08-3,37).

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O objetivo deste artigo descrever caractersticas de consumo e comportamento alimentar de adolescentes brasileiros e sua associao com fatores sociodemogrficos. Estudou-se, em 2009, amostra representativa de alunos do 9 ano do ensino fundamental de escolas pblicas e privadas das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal. Utilizou-se questionrio autoaplicvel sobre atributos sociodemogrficos, consumo e comportamento alimentar, entre outros. Estimativas dos indicadores construdos foram apresentadas para o total da populao e por sexo. A associao de cada um dos indicadores com variveis sociodemogrficas foi examinada por meio de regresso logstica. A maioria dos adolescentes consumia regularmente feijo (62,6%), leite (53,6%) e guloseimas (50,9%), realizava pelo menos o almoo ou o jantar com a me ou responsvel (62,6%) e comia assistindo televiso ou estudando (50,9%). Em geral, as meninas estavam mais expostas a prticas alimentares no desejveis, e o melhor nvel socioeconmico associou-se a maiores prevalncias dos indicadores estudados. Os resultados revelaram consumo regular dos marcadores de alimentao no saudvel e consumo inferior ao recomendado dos de alimentao saudvel, apontando a necessidade de aes de promoo de sade dirigidas a jovens.

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Revisar e sintetizar as evidncias cientficas disponveis sobre a relao entre o consumo alimentar e dislipidemia em pacientes infectados pelo HIV em terapia antirretroviral combinada de alta atividade (TARV). Desenvolveu-se uma reviso sistemtica de literatura. Foram pesquisados estudos originais e duas categorias de exposio diettica foram revisadas: consumo de energia e nutriente ou consumo de uma dieta teste. Foi feita sntese narrativa dos estudos selecionados. Os achados foram sintetizados segundo a categoria de desfecho metablico (efeito sobre colesterol total e LDL-c, efeito sobre HDL-c e efeito sobre triglicrides). Vinte estudos originais foram includos na reviso, sendo 13 ensaios clnicos e 7 estudos epidemiolgicos observacionais. A suplementao com cido graxo &#969;-3 resultou em significativa reduo nos nveis sricos de triglicrides. Observou-se evidncia insuficiente acerca da efetividade de intervenes dietticas na preveno e controle das dislipidemias em pacientes infectados pelo HIV em uso de TARV.

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Realizou-se um estudo retro e prospectivo em 117 ces com pronturios suspeitos de apresentarem hipersensibilidade alimentar. Os animais foram distribudos em dois grupos: os do grupo I (n=86) foram atendidos em 1993 e 1994 e os do grupo II (n=31) em 1995. Os ces de ambos os grupos foram caracterizados quanto aos aspectos epidemiolgicos e clnicos. Os do grupo II foram submetidos a exames complementares para a diferenciao diagnstica do prurido, incluindo: hemograma, micolgico e parasitolgico cutneo, coproparasitolgico, histolgico de pele e sorolgicos - RAST (radioimunoensaio) e ELISA (ensaio imunoenzimtico) - ambos para determinao de IgE contra antgenos alimentares -, e ao exame da dieta de eliminao seguida pela exposio provocativa. Este ltimo exame foi o mais confivel para o estabelecimento do diagnstico, ao determinar que 20 ces, provenientes de ambos os grupos, eram alrgicos a alimentos. Pelos RAST e ELISA, no foi possvel demonstrar resultados confiveis quando comparados aos resultados com a dieta de eliminao. Os animais acometidos foram principalmente machos, com raa definida e na faixa etria de um a seis anos. Os principais alimentos incriminados foram a carne bovina, o arroz e a carne de frango.

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O maior entrave para o estudo da sndrome metablica na adolescncia consiste na carncia de pontos de corte consolidados para tal grupo etrio. O presente estudo se props a caracterizar os marcadores de risco para a sndrome metablica em adolescentes do sexo feminino e verificar as possveis correlaes existentes entre variveis analisadas. Tal estudo foi realizado com 60 adolescentes, do sexo feminino, entre 14 e 18 anos de idade. Foram analisados o ndice de massa corporal e seus derivados, as circunferncias da cintura (C) e quadril (Q), o percentual de gordura corporal (%G) e as dosagens plasmticas de colesterol total (CT), fraes (LDL e HDL) e glicemia de jejum. Apesar da predominncia da eutrofi a (90%), encontraram-se alteraes importantes: elevado percentual de gordura corporal (78,3%), nveis alterados de lipdios sangneos, 23,3% (CT), 15% (LDL) e 5% (HDL), glicemia de jejum alterada em 6,7%, sendo que em uma das adolescentes foi diagnosticado o diabetes Mellitus. Observaram-se correlaes signifi cantes entre HDL e relao C/Q (r = -0,276; p=0,032) e LDL e %G (r = 0,296; p=0,021) e entre o nmero de alteraes apresentadas pelas adolescentes e os valores %G (r=0,300, p=0,020); CT (r=0,536, p<0,001) e LDL (r=0,506, p<0,001). A importncia de tais alteraes neste grupo etrio se justifi ca em funo do seu signifi cado clnico, uma vez que iro predispor ao aumento das taxas de morbi-mortalidade por doenas crnicas no transmissveis na vida adulta

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O trabalho objetivou comparar a prevalncia de anemia de crianas, antes e aps 6 meses de consumo de leite fortificado com ferro, do Projeto Vivaleite, acompanhados de orientao nutricional. O estudo foi realizado em Itapeva, Piracicaba, So Jos dos Campos, Taubat e So Paulo, locais selecionados devido ao aumento representativo do nmero de crianas beneficiadas pelo Projeto. A amostra foi constituda de 399 crianas, de 6 a 36 meses de idade. Os dados da criana e da famlia foram obtidos mediante aplicao de formulrio. O diagnstico da anemia foi efetuado por meio da dosagem de hemoglobina, utilizando-se o aparelho HemoCue e o valor crtico proposto pela OMS, de 11,0g/dL. Os nveis mdios de concentrao de hemoglobina foram comparados pelo Teste T Pareado e Qui-quadrado de Pearson, com nvel de significncia de 5 por cento. Foi encontrada diferena significativa (p<0,05) entre as concentraes de hemoglobina antes (10,18g/dL) e aps o consumo do leite do Vivaleite (10,99 g/dL), verificando-se um incremento de 0,81g/dL nos ndices de hemoglobina. Ainda, houve uma diminuio significativa (p<0,05) na prevalncia de crianas com anemia, ou seja, 38,8 por cento das crianas que apresentavam anemia no incio do estudo no estavam anmicas no final. Est bem documentada a efetividade da interveno proposta pelo Vivaleite no controle da deficincia marcial, sendo que a proposta deve ser acompanhada por atividades de orientao nutricional constante, como as aplicadas neste trabalho o que, provavelmente, motivou o sucesso do programa