998 resultados para larvas de culícidos


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Procuramos averiguar qual a verdadeira significação da eosinophilia sanguinea na ancylostomose. Ao contrario do que affirmavam autores antigos, tentamos demonstrar que a eosinophilia não tem nenhuma relação com toxinas ou venenos porventura secretados pelos helminthos. Dado o incompleto conhecimento da funcção do leucocyto eosinophilo, a interpretação que damos da eosinophilia na ancylostomose, tem um carater, simplesmente, provisorio. Mostramos que a eosinophilia verificada no inicio da doença é provocada pela migração das larvas no interior do organismo, porém, que a eosinophilia observada posteriormente, não é uma consequencia longiqua desta inicial, pois que ella é devida á acção de albuminas heterologas acantonadas no intestino e provenientes de secreções dos vermes apensos á mucosa deste orgão. Como mechanismo desta eosinophilia, lembramos a possibilidade de que a eosinophilia localisada no intestino possa provocar uma diminuição passageira destas cellulas na circulação, o que determinaria uma excitação da medulla ossea (tal como a excitação trazida oelas perdas sanguineas nas hemorrhagias agudas) e a producção de novos leucocytos. Em virtude da constante secreção helminthica, este orgão seria constantemente excitado, por este processo indirecto, o que acarretaria finalmente uma eosinophilia sanguinea persistente. Por alguns estudos que apresentamos e baseados em resultados encontrados na literatura, affirmamos a inexistencia de qualquer relação de causa a effeito entre a eosinophilia e os atores productores da syndrome anemica. Assim dizemos porque verificamos a cura completa da anemia, apezar da persistencia de intensas eosinophilias periphericas, e ainda que a taxa de eosinophilos no sangue é tanto menor quanto mais grave é a anemia. Além disto, chamamos a attenção para que a eosinophilia é um phenomeno sempre presente quando se encontra no interior do organismo albumínas a elle heterogeneas; e que, finalmente, este phenomeno póde ser provocado por agentes physicos, e, portanto, apparece independentemente de qualquer toxinas ou substancias que ajam directamente sobre a medulla ossea.

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In Brazil all the fishes belonging to the sub-family Curimatinae are called « saguirú ». The present work gives a biological study of the Curimatus elegans Steind., a small fish without any economical importance, which is to be found along the whole brazilian coast, down till Paraguay. The specimens utilized for the present study come from Fortaleza (Ceará, north-eastern Brazil). The C. elegans is « ilyophagus », that means, it feeds itself exclusively with those organic materials to be found in mud, specially with microscopical algae. The intestines are very extent, some of them measuring about 9 to 11 times body's length. Studies have been made about growth and age of the C. elegans; the biggest sizes found were of 153 mm. for females and 88 mm. for males. The C. elegans shows developed sexual glands during a long period (April to September). The movements of the spermatozoa, in contact with water is of 40 to 50 seconds of intense movements, ceasing after 70 to 100 seconds. In contact with 0.5% NaCl-solution spermatozoa show a big increase in movements-time, that can last till about 25 minutes. The eggs' diameter measures 0.70 to 0.73 mm., mature and hydrated it attains 0.93 to 1,00 mm. There is a certain correlation between the size of the body and the quantity of eggs. Big specimens can produce a total of 200.000 eggs. The average quantity contained in 1 gr. and 1 cc. is 6018 and 6229 eggs, respectively. Maturity and spawning in laboratory has been obtained due to injections of suspension of fish-hypophysis. Three or four hours after the injection, fishes show more movement and evident signs of excitation, proceeding spawning after 5 to 6 hours. Males, persecuting females, describe successive circles (merry-go-round) - carroussel), swimming side by side with females up to water's surface, where sexual products are start beating dry, for there is no blood yet. Circulation-scheme is to be found on fig. 4 and 5. The swim-bladder and the stomach are but delineated; the intestine is formed by a cylindric tube, all closed. At the place, where later on there will open the mouth, we find a group of ciliary hairs that produce a liquid current, very evident by the semi-circle formed by attached solid particles. After 36 hours, opening of the mouth and formation of the gill slits begin. At the age of 90 hours (4 mm.) the larvas swim well and start to feed themselves; the digestive tube is now all open and the swimbladder works already. During the first days of life, larvas have an adhesive organ situated at their frontal region (fig. 7) in form of a crescent, by means of which they hang to surrounding vegetation (fig. 6). When the larva begins to swim and to feed itself and its yolk are having been absorbed. the adhesive organ retracts and disappears. While larvas and alevins feed themselves with plancton, they have small eye-teeth, which disappear,. when fishes become « ilyophagus ». There exist too, during their life as larvas, pharyngeal-teeth. The lateral line appears in the larva after 16 to 18 days; more or less at the same time all fins are completely developed. Shortly after, first scales appear (20 to 23 days). Evolution of intestines twisting followed (fig. 9). Larvas show at different parts of their bodies small of organs excretory functions, that are constituted by bottons in serial disposition, every one with an excretory canal that opens towards the outside. These formations disappear suddenly when larvas attain their phase of alevin. The existence of a great number of said formations at the caudal fin (fig. 12) is of great interest. In our experiences of breeding we have employed several thousands of C. elegans larvas in different environs and we made conditions of surrounding change (illumination), depth of water, temperature, presence of sand at bottom of aquariums and without sand, food). In this way we could compare the results obtained, estimate the action of each factor for the realisation of a good bring-up of larvas.

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1) Em trabalho sistematizado, foi estudada pela primeira vez a epidemiologia da doença de Chagas, em um trecho da região do estuário do Amazonas, cujas condições ecológicas diferem das encontradas em outras zonas onde teem sido feitas pesquisas semelhantes. 2) No local escolhido para estudo – Aura – uma localidade distante cerca de 10 km. de Belém, (Pará), não foi encontrada nenhuma infecção humana pelo S. cruzi, quer pelo exame de sangue, quer pelo xenodiagnóstico, ambos feitos em todos os habitantes (117 indivíduos). Não foi encontrada também sintomatologia atribuível à doença. 3) Em 6 xenodiagnósticos feitos em animais domésticos (5 cães e 1 gato), foi encontrado um cão infectado. Este animal pertencia á casa onde foi verificada maior infestação por Triatomídeos, com índice de infecção elevado. Pelas razões expostas no texto, porem, foi sugerida a hipótese do mesmo se ter infectado pela ingestão de vísceras de animais silvestres contaminados. 4) De 115 animais silvestres, cujo sangue foi examinado em gota espessa, 9 mostraram-se parasitados por Schizotrypanum (7,8%). Em 47 verificações pelo xenodiagnóstico, 15 animais silvestres (11 mucuras, 3 tamanduás e 1 tatú) se apresentaram positivos (32,6%) . O tamanduá (T. tetradactylus) foi pela primeira vez assinalado como depositário natural do Schizotrypanum. 5) Como resultado de buscas feitas durante 11 meses, sendo cada domicílio inspecionado pelo menos de 15 em 15 dias, foram encontrados Triatomídeos em 7 das 36 casas existentes no povoado. Todos os 39 exemplares capturados eram adultos; a procura exaustiva não revelou a existência de formas jovens no interior das habitações. Na ordem de freqüência, as espécies encontradas foram as seguintes: P. geniculatus (29 exemplares, dos quais 7 infectados); R. pictipes ( 9 exemplares, dos quais 2 infectados); E. mucronatus ( 1 exemplar, não infectado) . A grande maioria dos insetos foi capturada na segunda metade do ano (época do estío). 6) Em plena mata, n’uma toca de tamanduá (T. tetradactylus) foram encontradas larvas, ninfas e adultos de P. geniculatus. A casa situada mais próximo desse foco, foi a que apresentou maior infestação (22 exemplares) e exclusiva para essa espécie. Em uma toca de macaco da noite (P. flavus), foi encontrada uma larva de Triatomídeo. Este foco também ficava próximo à casa acima referida. Em toca de P. flavus foi também achado um exemplar adulto de Panstrongylus refotuberculatus. 7) Amostras de S. cruzi isoladas de animais silvestres, mostraram fraco poder infectante. A amostra isolada do cão, embora infectando facilmente os animais de laboratório, pelos estudos biométricos feito por DIAS e FREITAS, afasta-se das amostras humanas típicas. 8) São discutidos os resultados acima referidos e, pelos hábitos dos transmissores, pela predominância de depositários silvestres do parasito, conclue-se pela natureza silvestre da Tripanosomiase Americana no local estudado. Se bem que não tenham sido verificadas infecções humanas, dado o encontro de um cão parasitado – infecção esta que se pode ter verificado pelo meio normal da transmissão da moléstia – admite-se a possibilidade do aparecimento de casos humanos nessa região. Ressalta-se a confirmação que tais resultados parecem trazer á hipótese de CARLOS CHAGAS, que pensava ser esta doença primitivamente silvestre, com posterior adaptação aos animais domésticos e ao homem.

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Os autores relatam nesse trabalho observações colhidas no estudo da fauna anofélica da cidade de Campos, Estado do Rio. Assinalaram a presença das espécies A. arbitarsis, A. darlingi, A. triannulatus, A. oswaldoi, A. noroestensis, A. pessoai e A. intermedius. Em capturas domiciliares foram assinalados o darlingi, albitarsis e triannulatus, sendo êste último encontrado em pequeno número e nas casas em que animais domésticos cohabitavam com o homem, dormindo sob o mesmo teto. Como vetores locais encontraram o A. darlingi com 6.8% de oócistos e 4% de esporozoítos, o albitarsis com 2% de oócistos e as glândulas negativas para esporozoítos. Fizeram os A. A. um estudo sumário dos criadouros, assinalaram que as larvas do darlingi tanto podem ser encontradas nas grandes coleções hídricas, lagoas e canais, como em depressão do terreno e valas de drenagem a céu aberto. Fizeram ainda uma revisão bibliográfica em relação a capacidade vetora do darlingi e sôbre a ecologia das suas larvas.

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As observações que fizemos nos mostraram que: Guaiamú (Cardisoma guanhumi) As tocas tem água quase doce; entre 2 partes de água do mar para 998 de água doce e 20 partes de água do mar para 980 de água doce. Agua de composição pouco variavel, a pequena concentração de sais cae mais por ocasião das chuvas. Toca sempre fresca, no verão atinge 23º C. Sem grandes variações. Toda escavada em terra arenosa. Não é invadida pelas aguas da maré. A toca é proxima a manguesais possue enxames de mosquitos. As larvas de insetos crescem bem nesta água. Toca com cheiro das valas de água doce. Frepentemente o guaiamú sáe de seu buraco e vae para longe do manguesal. Ucá (Ucides cordatus) As tocas apresentam água salobra, de regime polihalino, com salinidade média anual variando entre 30 e 25 por mil. os uças na natureza não toleram a água de clorinidade 5, saem das tocas e passeiam pelo brejo procurando um local mais salgado (vimos isto em 4 set. 1939 e 6 abr. 1944). A toca do uça apresenta duas variações de salinidade em cada 24 horas, é levada duas vezes por dia pelas águas da preamar. os estuários as variações de salinidade são mais bruscas que nas ilhas, mesmo pouco afastadas das fozes de rios como a Ilha do Pinheiro. Toca muitas vêzes expostas ao sol, é quente de dia e fria de noite. No verão encontramos 44.5°C. A toca é escavada na argila preta macia, molhada pelas aguas da maré enchente. Toca dentro do manguesal, sem nenhuma larva de inseto. Toca em geral de cheiro particular, parecendo ao da marezia misturada com gazes sulfídricos e metânicos. Via de regra o uça se afasta pouco de seu buraco.

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A profilaxia racional de um doença decorre do melhor e mais profundo conhecimento dela. A do tifo exantematico neotrópico, apesar do que se sabe da doença, não e fácil no Brasil. Uma das maiores dificuldade encontramos nas distancias do nosso "hinterland" e na falta de cultura dos nossos agricultores. O homem se infecta certamente com as raças VB, VA e VA do virus brasileiro: 1.°) no campo, nas matas e nas macegas; 2.°) dentro dos domicílios ou nos arredores dêstes. Os primeiros constitúem de regra, os casos insulados do mal. Os segundos fazem parte, não raro, dos focos domiciliares macicos, com 2, 5, 7 e até 12 casos na mesma casa. São responsáveis, pelos primeiros, os carrapatos, principalmente o Amblyomma cayennense e o Amblyomma brasiliense, mormente quando no estado de ninfas, dada a herança habitual das infecções nesses artrópodos, que se infestam em animais silvestres, depositários do virus. São responsáveis pelos segundos, os "Cimex lectularius", percevejos dos leitos e as ninfas e larvas dos carrapatos, deixadas cair junto aos domicílios ou mesmo dentro deles. A profilaxia racional e completa da doença entre nós compreende: 1.°) Descarrapatização das zonas infestadas, por meio de leis apropriadas, coercitivas e aplicadas sem excepção; 2.°) Combate aos cães vadios, cabritos e outros animais portadores do virus; 3.°) Queima dos pastes, campos e macegas de fraco valor econômico, principalmente os que confinam com residências; 4.°) A propaganda racional contra esta grave doença exantemática: a) com palestras locais, acompanhadas de fotografias e gráficos expressivos e ao alcance de todos; b) pelo cinema; c) com artigos simples, claros e precisos sôbre a matéria; d) com folhetos apropriados; 5.°) Combater toda a vermina dentro e nas proximidades dos domicílios, 6.°) Demonstrar que é possível, com toda a certeza, evitar a doença, retirando os carrapatos que se prenderem ao corpo, dentro de 12 ou 14 horas após a fixação; 7.°) Aconselhar o emprego do DDT, “Gammexame" e “Toxafeno" para o expurgo das casas e animais, a fim de combater os carrapatos; 8.°) Vacinação preventiva contra a doença, quando possível, em zonas delimitadas e já civilizadas, feitas principalmente com raças de virus colhidas no Brasil e, se possível, com uma só dose. O autor trabalhou durante algum tempo com a vacina tipo Spencer-Parker. Hoje aconselha o trabalho com a vacina tipo Cox, original ou modificada.

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1. A estrutura externa e interna do esqueleto crânico de Triatoma infestans é descrita e microanatomia da cabeça é apresentada por meio de uma série de cortes transversais. Surgem algumas observações que estão em contradição aos dados da literatura mais nova (posição dos côndilos da cabeça posterior; pontos de origem de alguns músculos, tendão bem desenvolvido da bomba salivar, etc.). 2. Os órgãos da cabeça que servem diretamente ou indiretamente à alimentação são examinados detalhadamente: Tentório, faringe, aparelho salivar, partes bucais (mandíbulas, maxilas e lábio) e músculos sa cabeça. É explicado que a estrutura de algumas partes é mais fácil de ser compreendida quando ela é considerada como resultado de invaginações e evaginações. Dentro desta descrição não é referida a filogenia das partes do esqueleto. 3. O tentório sòmente serve à fixação das partes internas da cabeça mas sim também á condução dos estiletes. Trata-se de uma invaginação da parede crãnica anterior cujo lume pode ser comprovado. 4. Por meio dos resultados microanatômicos e das observações "in vivo" em larvas de bactrodes, é demonstrado o mecanismo do engulhamento. 5. O aparelho salivar é explicado como invaginação complicada do fundo da hipofaringe. 6. O pistilo da bomba salivar possui um tendão, no qual o retrator insere-se em forma de penas. A contra-inserção encontra-se exclusivamente na parte posterior do tentório. 7. A cúpula da bomba tem uma válvula de entrada e outra de saída. Em frente do desembocamento do canal condutor encontra-se uma segunda válvula que aparentemente impede um flutuamento da saliva já injetada na maxila para dentro do canal condutor. 8. A cúpula possui em frente e em baixo do canal produtor de saliva um aumento secundário que representa o começo da invaginação do aparelho salivar e deve ser considerado funcionalmente como reservatório equilibrador. 9. As mandíbulas têm para o protrator uma alavanca de articulação que reforça o efeito do músculo. A alavanca mostra-se como parte final posterior e engrossada do desdobramento do tentório que daqui em diante deve ser chamado "invaginação". A alavanca insere-se por intermédio de um arco de tonofibrilas indiretamente na parte final da mandíbula. Esta inserção é apresentada por uma reconstrução (fig. 35). O retrator da mandíbula insere-se como um tendão na parede do canal do tentório colada á mandíbula. O retrator tem a sua contra-inserção na parede superior e posterior da cabeça. 10. A inserção dos protratores das maxilas também é indireta (mas se malavanca de articulação, veja reconstrução em fig. 36), a dos retratores é direita. o contra-inserção dêstes últimos encontra-se na parede superior e posterior da cabeça. 11. As pontas das mandíbulas são especializadas numa forma que na picada fecham os dois canais (canal de alimentação e de saliva) abrindo-se sòmente no momento da sucção. (fig. 30). 12. Ao contrário aos dados de literatura, é observado que o aparelho salivar tem função própria e que a secreção é expelida através do canal salivar maxilar.

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Baseado na análise de um total de 138905 T. infestans e 8921 P. megistus capturados no município de Bambuí, durante um período de varios anos, foi feito um estudo das variações das percentagens das formas evolutivas de cada espécie nos diferentes meses. A apresentação dos dados colhidos foi feita de diversas maneiras, tendo sido objeto especial da discussão do presente trabalho as capturas realizadas nas zonas rurais do municipio. Verificou-se que no caso do T. infestans a predominância das larvas ocorreu em novembro, a das ninfas em fevereiro-abril, a dos adultos abril-julho, e no caso do P. megistus a ocorrência maxima de larvas ninfas e adultos, observou-se respectivamente em março, julho e novembro. Enquanto que o predomínio das formas adultas de T. infestans coincide com a estação seca e fria e a das larvas com a estação quente e úmida, acontece exatamente o oposto com o P. megistus. A maior ocorrência dos casos agudos de doença de Chagas se dá no verão. As curvas correspondentes às percentagens de formas jovens (ninfas e larvas) e adultos do P. magistus oferecem um aspecto notavelmente constante pela sua intersecção em setembro, quando passam a predominar os insetos adultos sôbre os jovens; no caso do T. infestans essa intersecção não tem lugar, devido provavelmente ao aparecimento de formas jovens durante todo o ano, embora haja períodos em que elas aparecem com maior freqüência. A realização de estudos semelhantes, em diferentes regiões permitirá estabelecer a época em que de preferência devem ser feitos os expurgos, que serão, aparentemente, nas ocasiões em que começam a aparecer as larvas.

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Além de descereverem uma nova espécie de Halictophagidae, Halictophagus lappidae, baseados em uma fêmea encontrada parasitando um exemplar de Lappida armata Melichar, 1912 (Homoptera, Dictyopharidae) proveniente de Cachimbo, Pará, os AA. fazem a descrição das larvas do 1º estadio de Halictophagus lopesi Oliveira & Kogan, 1959, e de pseudoxenos pierci (Brèthes, 1922) (Stylopidae), as primeiras larvas de Strepsiptera descritas do Brasil.

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Neste segundo trabalho da série "Dermatozoonose pela picada de Culicoides em Salvador, Bahia", os Autores apresentam dados sôbre a bionomia das espécies encontradas em Salvador, em condições naturais. Salientam que devido a localização geográfica e das condições de clima e umidade a cidade de Salvador apresenta condições ótimas para a proliferação do díptero. Cêrca de 98% dos espécimens de Culicoides coletados em tôda a cidade foi representado pelo Culicoides (O.) paraensis (Goeldi, 1903), sendo, por êsse motivo, levado em maior consideração. O C. paraensis distribui-se por tôda a cidade, descrevendo sua densidade ao nível dos mangues, onde predomina o C. flavivenula. Inicia sua atividade entre 5 e 6 horas, tendo 3 picos de maior ocorrência durante o dia: 7 horas, 12 horas e predominantemente às 15 as 17 horas. Desaparece entre 18 e 19 horas. O C. limonensis só ocorre entre 6 e 8 horas, junto ao C. paraensis. o C. paraensis incide durante o ano inteiro, tendo uma variação estacional nítida. Sua densidade máxima corresponde aos meses chuvosos e mais frios. Não foi encontrado o criadouro natural das larvas, porém os autores julgam que se criem em ambientes de alta umidade, ou em águas coletadas em tronco de árvores, lixeiras e vasilhames diversos abandonados em terrenos baldios. em relaççao aos hábitos hematófagos, salienta-se que o C. paraensis os tem acentuadamente antropófilos. Foi observado que certos indivíduos possuem uma atratividade especial para o culicoides. Em adição, a espécie tem preferências para sugar os membros inferiores. Para a explicação d~este fato, os autores julgam que o vôo rasteiro, a proteção contra aluz e correntes aéreas, e a maior exposição das pernas do hospedeiro, favoreçam uma característica específica que o C. paraensis possua para picar os membros inferiores.

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Sempre passou despercebido o fato dos Kerteszia serem anofelinos de desenvolvimento lento. Mesmo os pesquisadores que mantiveram criações dêsses mosquitos sempre consideraram que, a demora observada no desenvolvimento das larvas, era devida à imperfeição da técnica adotada. Em uma análise de dados mensais de pesquisas larvárias e de capturas de alados, foi observado que: 1 - A mortalidade, no período que vai da postura atè a 1.ª ecdise, é da ordem de 90%, e durante o 1.º estádio não deve ser inferior a 75%. 2 - Pelo menos durante três meses a porcentagem dos criadouros que albergam larvas de 1.º estádio, mantém-se abaixo de 35%, fato que só pode ser observado entre insetos de desenvolvimento lento. 3 - A proporção de criadouros com larvas de 1.º e 2.ª estádios apresentou seu valor máximo no outono, enquanto que, aquêles habitados por formas jovens da 3.ª e 4.ª idade, predominaram no inverno. 4 - Na única mata onde a periodicidade dos criadouros que continham pupas foi estatìsticamente significativa, a maior porcentagem foi encontrada na primavera. 5 - O fato dos criadouros habitados por larvas do 1.º estádio serem mais abundantes no outono, época em que já é diminuta a atividade dos alados, e os que albergam larvas de 4.º estádio apresentarem seu máximo no inverno, parece mostrar que as posturas do fim do verão não completam o seu desenvolvimento em menos de quatro meses. Para as outras épocas do ano, os dados não permitem que se forme nenhum juízo. 6 - O encontro de pupas durante todos os meses do ano, mostra que a eclosão de adultos é ininterrupta. 7 - Os dois aumentos bruscos da densidade anofélica observados, geralmente, em setembro e em janeiro, parecem mostrar que: a) os kertezias eclodidos no inverno e os sobreviventes da estação anterior, passam o período frio com a sua atividade reduzida e só começam a sugar, àvidamente, com a chegada das primeiras ondas de calor da primavera. b) As posturas feitas de setembro em diante, só vão produzir alados no fim de dezembro, isto é, quse quatro meses depois. 8) Depois de examinar os diversos fatôres que retardam o desenvolvimento dos mosquitos, concluiu que, a lentidão do crescimento das larvas dos kerteszias é uma resultante de sua evolução num ambiente permanentemente estabilizado, como é a água das bromeliáceas e, portanto, onde a deficiência de alimentosé crônica. 9 - O fato de tôdas as espécies do subgênero Kerteszia serem anofelinos de pequeno porte, parece ser um argumento favorável à conclusão anterior. Os dados em que se baseou o presente trabalho foram tirados de notas de campo, gentilmente cedidos pelo Dr. Henrique P. Veloso.

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A biomassa média nos criadouros foi calculada com base na quase-constância das razões de crescimento das formas jovens dos insetos e no número médio de larvas de cada estádio. O exame do ciclo anual da biomassa média de cinco populações de Anopheles do subgênero Kerteszia confirmou a observação anterior de que êsses mosquitos, na natureza, têm desenvolvimento muito lento. Nesse estudo, também, ficou evidente que a densidade larvária, como é clàssicamente calculada, dividindo o total de larvas coletadas pelo número de criadouros positivos, é um índice impróprio para representar as potencialidades dos criadouros dêsses anofelinos. O número médio de larvas de 4º estádio, por criadouro positivo, revelou-se um índice muito melhor. A curva do seu ciclo anual é aproximadamente paralela à da biomassa e, por isso, o autor sugere que, em trabalhos posteriores, se conte apenas as formas jovens da última idade.

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Côr das águas de Sepetiba; as pròpriamente marítimas, pela Escala de Forel e as outras côres aparentes totais feitas por comparação com escalas de SÉGUY e com o Dicionário de Côres de MAERZ & PAUL, 1950. Côr Forel nº6 mostrava no litoral cirrípedes como a Tetraclita squamosa, nas rochas; Águas com a cianofícea planctônica Trichodesmium erythraeum tinham côr de "fôlha de bananeira" ou alpine green. O verde esmeralda mais intenso no local 7, com plancto maciço da diatomácea Coscinodiscus; a parte central da Baía com 150 [quilometros quadrados], cheia de larvas de camarão Penaeus schmidti, águas de cõr de ferrugem nas superfícies das águas; os estuários côr caramelo, isabellinus e bistre. Êste levantamento preliminar serve para comparações futuras, pois a Baía de Sepetiba ainda não é poluída. Futuramente haverá um pôrto de minérios com 3.000.000 de toneladas anuais, cais do pôrto, siderúrgicas e outras indústrias que a poluirão. Várias cõres de águas poluídas da Baía de Guanabara, como águas negras, águas côr de asfalto e outras escurecidas não foram encontradas em Sepetiba. Também não foram encntradas "águas vermelhas" com plancto predominante de dinoflagelados do que já vimos na Baía de Guanabara seguidos de mortandadas de peixes. A fig. 3 mostra as curvas de transparência, e a relação entre côr e transparência é dada para as côres totais aparentes. Foi marcado o coeficiente de extinção da luz K, pelo cálculo a partir do Disco de Secchi. Havendo poluições todos êsses dados que apresentamos deverão ser alterados.

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Quatro frangos e três pombos (1ª e 2ª experiências) não se infectaram com o "T. (S.) cruzi" (amostra Y), injetados na pele com doses de 9,8 x10*5 a 3,8 x 10*6 parasitos (mistura de formas de cultivo tripomastigotos sangüíneos). Em outros 2 frangos (6ª experiência), a refratariedade não foi rompida com, respectivamente, 5 injeções peritoneais em dias alternados, de 2,8 x 10*6 a 6,1 x 10*6 parasitos, e 5 injeções peritoneais diárias do conteúdo de um cultivo suspenso em salina, adicionado de tripamastigotos sangüíneos, obtidos de 3 camundongos jovens infectados. E, ainda em outros 2 frangos (7ª experiência), a refratariedade não foi rompida associando-se a doses peritoneais de 8,1 x 10*6 e 3,5 x 10*7 parasitos, respectivamente, a ministração de dexametasona, seja com o início da droga no mesmo dia da inoculação (0,4 mg/8 doses/10 dias), seja com o ínicio da droga 3dias antes do dia da inoculação (0,4 mg/10 doses/12 dias). Nessas 11 aves a refratariedade foi comprovada pela inoculação do sangue em camundongos albinos recém-nascidos (total de 54 inoculaçoes negativas em 301 camundongos); e por 52 xenodiagnósticos negativos (total de 175 larvas e adultos de Triatoma infestans e Panstrongylys megistus). As inoculações e os xenodiagnósticos foram feitos entre 1 hora (h) e 96 h e aos 10, 20 e 30 dias depois da inoculação das aves. (Quadro 1). Portanto, além da refratariedade, ficou demonstrado que os parasitos não passam para o sangue circulante das aves. em 10 frangos (3ª, 4ª e 5ª experiências) inoculados na pele com, 1,9 x 10*6 a 3,7 x 10*6 parasitos, verificou-se a duração da viabilidade dos parasitos nas áreas injetadas. Estas foram puncionadas de 1/2 com 1/2 hora, e o material obtido microscopado e inoculado em camundongos recém-nascidos. De 17 inoculações feitas até às 8:30 h, doze foram positivas, inclusive a última; e de 13 inoculações feitas entre 9 e 90 h (as 4 primeiras ainda de 1/2 em 1/2 h), todas foram negativas. Por outro lado, de 10 xenodiagnósticos feitos nas áreas injetadas, entre 1/2h e 9 h após a inoculação das aves, apenas 2 foram positivos; e de 10 xenodiagnósticos feitos entre 9 e 90 h, todos foram negativos. (Quadro 2). Em 4 frangos (8ª experiência), 10 xenodiagnósticos foram feitos entre 1 e 10 h, sendo 2 positivos (7 h e 8 h). Apesar de dificuldades operacionais na execução dos xenodiagnósticos, nas condições experimentais deste trabalho, eles se mostraram inferiores ás inoculações em camundongos recém-nascidos, como prova diagnóstica laboratorial. Portanto, verificou-se que ainda são encontrados parasitos viáveis nas áreas injetadas, pelo menos até ás 8:30 h depois inoculação. todavia, a partir de 2 h após a inoculação os parasitos diminuem de número progressivamente nas áreas injetadas, ao mesmo tempo que mostram sensíveis alterações morfológicas, encontrando-se também muito deles mortos. Ao exame direto, não mais foram vistos depois das 5:30 h. As inoculações provocam na pele dos frangos...

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No presente trabalho os autores criam uma nova espécie para o gênero Lecithochirium Luehe, 1901, ficando no 3º grupo de distribuição de Freitas & Gomes (1971), mais se aproximando de L. manteri Freitas & Gomes, 1971, distinguindo-se principalmente por possuir saco genital aberto, vesícula ejaculadora externa ausente, vesícula seminal trilobada e ovos maiores. Apresentam Promatomus saltatrix (L.) como novohospedador para Parahemiurus merus (Linton, 1910) Yamaguti, 1938 ressaltando as variações encontradas nas medidas. Para Acanthocollaritrema umbilicatum Trav., Freitas e Bührnheim, 1965, acusam a presença do gonotil, e por esta razão acham que provavelmente Acanthocollaritrematinae Trav., Freitas e bührnheim, 1965, deva pertencer à família Cryptogonimidae Ciurea, 1933. Referem ainda a presença de Bucephalopsis callicotyle Kohn, 1962, Microcotyle pomatomi Goto, 1899 (polistomata) e larvas de Trypanorhyncha Diesing, 1863 (Cestoda0, em Pomatomus saltatrix (L.).