1000 resultados para développement sexuel normal


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Aproximadamente 10 a 15% dos recém-nascidos (RNs) apresentam dificuldades de adaptação ao nascimento, o que requer habilidade e prontidão dos profis-sionais para intervir nessas situações. Este estudo observacional, transversal objetivou descrever as práticas assistenciais empregadas em reanimação neo-natal em um Centro de Parto Normal de um hospital público de São Paulo. Observou-se 100 atendimentos prestados pela equipe profissional e os dados foram registrados em um instrumento checklist. A presença de líquido meconial foi constatada em 24 (24,0%) partos e a aspiração das vias respiratórias foi realizada em 47 (47,0%) RNs. Desse total, 3 (6,4%) tiveram a traquéia aspirada e 26 (26,0%) RNs receberam oxigenação, sendo que 5 (19,2%) com máscara aberta e pressão positiva. Massagem cardíaca foi realizada em 1 (1,0%) RN. Após a reanimação neonatal inicial, 6 (6,0%)RNs foram transferidos à UTI neonatal devido desconforto respiratório.

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Levando em conta os vários estudos e reflexões a respeito do novo modelo de assistência ao parto e nascimento (assistência humanizada), e trabalhando como enfermeira obstétrica em um Centro de Parto Normal, surgiu o questionamento a respeito desse conceito, devido às diversas conotações dadas a esse termo. Este artigo foi produzido com a finalidade de divulgar nossa proposta de substituição da expressão "assistência humanizada ao parto", por "assistência obstétrica centrada nas necessidades da parturiente", e de discorrer como essa assistência é prestada no Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra (SP), que segue um protocolo de condutas obstétricas e normas preconizadas pelo Ministério da Saúde.

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We have currently studied the changes induced by administration of a fructose-rich diet (FRD) to normal rats in the mass and the endocrine function of abdominal (omental) adipose tissue (AAT). Rats were fed ad libitum a standard commercial chow and tap water, either alone (control diet, CD) or containing fructose (10%, w/vol) (FRD). Three weeks after treatment, circulating metabolic markers and leptin release from adipocytes of AAT were measured. Plasma free fatty acids (FFAs), leptin, adiponectin, and plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1) levels were significantly higher in FRD than in CD rats. AAT mass was greater in FRD than in CD rats and their adipocytes were larger, they secreted more leptin and showed impaired insulin sensitivity. While leptin mRNA expression increased in AAT from FRD rats, gene expression of insulin receptor substrate, IRS1 and IRS2 was significantly reduced. Our study demonstrates that administration of a FRD significantly affects insulin sensitivity and several AAT endocrine/metabolic functions. These alterations could be part of a network of interacting abnormalities triggered by FRD-induced oxidative stress at the AAT level. In view of the impaired glucose tolerance observed in FRD rats, these alterations could play a key role in both the development of metabolic syndrome (MS) and beta-cell failure.

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Inúmeros estudos têm sido realizados com a finalidade de contribuir para a prevenção do trauma perineal no parto normal. O objetivo do presente estudo foi relacionar a altura do períneo, duração do período expulsivo, variedade de posição no desprendimento cefálico, tipo de puxo, presença de circular de cordão, peso do recém-nascido e ardor na vulva ao urinar com a ocorrência de lacerações perineais. A pesquisa foi realizada em 2003, no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, com uma amostra de 67 parturientes sem partos vaginais anteriores. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante em relação às variáveis analisadas.

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Este estudo objetivou identificar e comparar o traço e estado de ansiedade, no 10º dia pós-parto e estado de ansiedade no 30º dia puerperal, das nutrizes primíparas e multíparas que apresentaram indicadores de hipogalactia e nutrizes com galactia normal; verificar possíveis relações entre o estado de ansiedade das nutrizes nesses dois momentos com a presença dos indicadores de hipogalactia. É um estudo exploratório/descritivo, cujos dados foram obtidos com 168 nutrizes e seus filhos, por meio de entrevistas realizadas em consulta de enfermagem nos 10º e 30º dias pós-parto. Os resultados obtidos mostraram que as primíparas e multíparas hipogalactas e as primíparas com galactia normal apresentaram traço de ansiedade mais elevado do que os estados de ansiedade por ocasião do 10º e 30º dia pós-parto. Houve remissão dos sinais maternos de ansiedade, com o passar do tempo, que pode ter sido decorrente da correção da técnica da amamentação e apoio às nutrizes.

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Two new forms of non-specific crossreacting antigens (NCAs) were identified in the Nonidet P40 (NP-40) extracts of normal granulocytes by precipitation with the monoclonal antibody (MAb) 192 directed against carcinoembryonic antigen (CEA) and already known to crossreact with the perchloric acid soluble NCA-55. The NP-40 soluble NCAs recognized by MAb 192 have apparent mol. wts of 90,000 and 160,000 in sodium dodecyl sulfate-polyacrylamide gel electrophoresis (SDS-PAGE). Both NCAs appear to consist of a single monomeric polypeptide chain, since they have the same electrophoretic mobility in SDS-PAGE under reduced and non-reduced conditions. When granulocytes were extracted with perchloric acid instead of NP-40, only the 55,000 mol. wt antigen, corresponding to the previously described NCA-55, was precipitated by MAb 192. Furthermore, it was shown that NCA-55 is not a degradation product of NCA-90 or NCA-160 due to the perchloric acid treatment because exposure to perchloric acid of NCA preparations purified from NP-40 extracts did not change their apparent mol. wts in SDS-PAGE. It was also shown that NCA-160 is not a granulocytic form of CEA because it was not precipitated by the MAb 35 reacting exclusively with CEA. Immunocytochemical studies of granulocytes and macrophages showed that MAb 192 stained both types of cells whereas MAb 47 stained only the granulocytes and MAb 35 none of these cells. In granulocytes both MAbs reacted with antigens associated with granules and also present at the periphery of the nucleus as well as in the Golgi apparatus. The NCA-90 identified by MAb 192 was found by sequential immunodepletion to be antigenically distinct from the NCA-95 precipitated by MAb 47. The epitope recognized by MAb 192 on CEA and NCA molecules appears to be on the peptidic moiety because the antigens deglycosylated by the enzyme Endo F were still precipitated by this MAb. Taken together, the results indicate that MAb 192 identifies two novel forms of NCA (NCA-90 and NCA-160) in NP-40 extracts of granulocytes, which are distinct from CEA and the previously described NCA-55 and NCA-95 identified by MAbs 192 and 47, respectively, in perchloric acid extracts of granulocytes.

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ABSTRACT : The development of the retina is a very complex process, occurring through the progressive restriction of cell fates, from pluripotent cell populations to complex tissues and organs. In all vertebrate species analyzed so far, retinal differentiation starts with the generation of retinal ganglion cells (RGC)s. One of the documented key essential events in the specification of RGCs is the expression of ATHS, an atonal homolog encoding a bHLH transcription factor. Despite the putative role of master regulator of RGC differentiation, the mechanism of integrating its functions into a coherent program underlying the production of this subclass of retinal neurons has not yet been elucidated. By using chromatin immunoprecipitation combined with microarray (ChIP-on-chip) we have screened for ATH5 direct targets in the developing chick retina at two consecutive periods: E3.5 (stage HH22) and E6 (stage HH30), covering the stages of progenitor proliferation, neuroepithelium patterning, RGC specification, cell cycle exit and early neuronal differentiation. In parallel, complementary analysis with Affymetrix expression microarrays was conducted. We compared RGCs versus retina to see if the targets correspond to genes preferentially expressed in RGCs. We also precociously overexpressed ATH5 in the retina of individual embryo, and contralateral retina vas used as a control. Our integrated approach allowed us to establish a compendium of ATH5-targets and enabled us to position ATH5 in the transcription network underlying neurogenesis in the retina. Malattia Leventinese (ML) is an autosomal, dominant retinal dystrophy characterized by extracellular, amorphous deposits known as drusen, between the retinal pigment epithelium (RPE) and Bruch's membrane. On the genetic level, it has been associated with a single missense mutation (R345W) in a widely expressed gene with unknown function called EFEMP1. We determined expression patterns of the EFEMP1 gene in normal and ML human retinas. Our data shown that the upregulation of EFEMP1 is not specific to ML eye, except for the region of the ciliary body. We also analyzed the cell compartmentalization of different versions of the protein (both wild type and mutant). Our studies indicate that both abnormal expression of the EFEMP1 gene and mutation and accumulation of EFEMP 1 protein (inside or outside the cells) might contribute to the ML pathology. Résumé : 1er partie : L'ontogenèse de la rétine est un processus complexe au cours duquel des cellules progénitrices sont engagée, par vagues successives, dans des lignées où elles vont d'abord être déterminées puis vont se différencier pour finalement construire un tissu rétinien composé de cinq classes de neurones (les photorécepteurs, les cellules horizontales, bipolaires, amacrines et ganglionnaires) et d'une seule de cellules gliales (les cellules de Muller). Chez tous les vertébrés, la neurogenèse rétinienne est d'abord marquée par la production des cellules ganglionnaires (RGCs). La production de cette classe de neurone est liée à l'expression du gène ATH5 qui est un homologue du gène atonal chez la Drosophile et qui code pour un facteur de transcription de la famille des protéines basic Helix-Loop-Helix (bHLH). Malgré le rôle central que joue ATH5 dans la production des RGCs, le mécanisme qui intègre la fonction de cette protéine dans le programme de détermination neuronale et ceci en relation avec le développement de la rétine n'est pas encore élucidé. Grâce à une technologie qui permet de combiner la sélection de fragments de chromatine liant ATH5 et la recherche de séquences grâce à des puces d'ADN non-codants (ChIP-on-chip), nous avons recherché des cibles potentielles de la protéine ATH5 dans la rétine en développement. Nous avons conduit cette recherche à deux stades de développement de manière à englober la phase de prolifération cellulaire, la détermination des RGCs, la sortie du cycle cellulaire ainsi que les premières étapes de la différentiation de ces neurones. Des expériences complémentaires nous ont permis de définir les patrons d'expression des gènes sélectionnés ainsi que l'activité promotrice des éléments de régulation identifiés lors de notre criblage. Ces approches expérimentales diverses et complémentaires nous ont permis de répertorier des gènes cibles de la protéine ATH5 et d'établir ainsi des liens fonctionnels entre des voies métaboliques dont nous ne soupçonnions pas jusqu'alors qu'elles puissent être associées à la production d'une classe de neurones centraux. 2ème partie : Malattia Leventinese (ML) est une maladie génétique qui engendre une dystrophie de la rétine. Elle se caractérise par l'accumulation de dépôt amorphe entre l'épithélium pigmentaire et la membrane de Bruch et connu sous le nom de drusen. Cette maladie est liée à une simple mutation non-sens (R345W) dans un gène dénommé EFEMP1 qui est exprimé dans de nombreux tissus mais dont la fonction reste mal définie. Une étude détaillée de l'expression de ce gène dans des rétines humaines a révélé une expression à un niveau élevé du gène EFEMP1 dans divers tissus de l'oeil ML mais également dans des yeux contrôles. Alors que l'accumulation d'ARN messager EFEMP1 dans les cellules de l'épithélium pigmentaire n'est pas spécifique à ML, l'expression de ce gène dans le corps cilié n'a été observée que dans l'oeil ML. Nous avons également comparé la sécrétion de la protéine sauvage avec celle porteuse de la mutation. En résumé, notre étude révèle que le niveau élevé d'expression du gène EFEMP1 ainsi que l'accumulation de la protéine dans certains compartiments cellulaires pourraient contribuer au développement de pathologies rétiniennes liées à ML.

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Postsynaptic density-95/disks large/zonula occludens-1 (PDZ) domains are relatively small (80-120 residues) protein binding modules central in the organization of receptor clusters and in the association of cellular proteins. Their main function is to bind C-terminals of selected proteins that are recognized through specific amino acids in their carboxyl end. Binding is associated with a deformation of the PDZ native structure and is responsible for dynamical changes in regions not in direct contact with the target. We investigate how this deformation is related to the harmonic dynamics of the PDZ structure and show that one low-frequency collective normal mode, characterized by the concerted movements of different secondary structures, is involved in the binding process. Our results suggest that even minimal structural changes are responsible for communication between distant regions of the protein, in agreement with recent NMR experiments. Thus, PDZ domains are a very clear example of how collective normal modes are able to characterize the relation between function and dynamics of proteins, and to provide indications on the precursors of binding/unbinding events.

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Since the mid 90's, international actors as well as governmental actors have raised their interest into the development of irrigation's potential that is still largely unexploited in Niger. It seems all the more interesting as it could answer the needs of a fast growing population (3.3% per year). However, if everyone agrees on the need to development this system, the current implementation triggers questions on the process itself and its side effects. National and international policies on this matter were build upon an historical process through colonial, post-colonial and then the late 1980's neoliberal structures, leading to a business model that reveals a discrepancy between the state logic and the farming one. This business model asks for a high capacity of mobilization of resources unachievable for many, especially when they want to address small-scale irrigation (area Développement de l'irrigation et évolution des régimes fonciers dans la région de Gaya (Niger) - Le secteur de l'irrigation a bénéficié d'un regain d'intérêt de la part des acteurs internationaux du développement et de l'Etat nigérien depuis le milieu des années 1990. Cet intérêt est à la hauteur du potentiel en terres irrigables (300Ό00 ha environ) du pays, largement sous-exploité alors que les besoins alimentaires sont grandissants, la population augmentant de 3.3% par an. Si le diagnostic est correct, les stratégies mises en oeuvre en matière d'irrigation posent question. Les interventions, aussi bien publiques qu'internationales, reposent sur un modèle entrepreneurial qui parachève une longue trajectoire historique. Initiée par l'Etat colonial, poursuivie par l'Etat post-colonial et transformé par les politiques néolibérales des années 1980, elle se caractérise par un hiatus constant entre logiques étatiques et logiques paysannes. En matière de petite irrigation privée (surfaces < 1-2 ha, technologies à faible coût), ce modèle présuppose une mobilisation de ressources (économiques, sociales, éducationnelles et foncières) inégalement réparties au sein de la population rurale. Cette recherche s'est intéressée à expliciter les liens qui existent entre le développement de la petite irrigation privée et l'évolution des régimes fonciers. Les trois questionnements qui ont guidé l'analyse empirique portent sur la sécurisation foncière, les dynamiques de marchandisation de la terre et l'accès à la terre pour tous les producteurs. Le Département de Gaya dispose d'un potentiel très important en ressources hydriques, facilement mobilisables. Les productions maraîchères et fruitières ont connu un essor très important à partir des années 1980. Initialement pratiquées par les cultivateurs, elles ont progressivement attiré l'attention d'acteurs externes au monde rural (fonctionnaires, commerçants), du fait de leur haute valeur ajoutée. La Banque mondiale a fortement soutenu cette dynamique à travers un projet à vocation entrepreneuriale, qui s'est pourtant révélé hors de portée de la majorité des petits paysans et a principalement bénéficié à ces acteurs extra-ruraux ainsi qu'à certaines élites locales. Au plan foncier, il a en particulier exclu tous les emprunteurs des terres, qui ne sont pas à même de produire des documents écrits confirmant leurs droits sur la terre. Ce projet, et plus largement l'intérêt que les acteurs extra-ruraux portent à la petite irrigation, ont contribué à alimenter la marchandisation de la terre. Sans ancrage familial dans les terroirs villageois, ces acteurs sont obligés d'acheter la terre pour faire de l'irrigation. Leur demande vient s'inscrire dans un contexte général où la pression démographique et le morcellement successif des capitaux fonciers familiaux ont progressivement individualisé la relation entre les producteurs et la terre, au point d'affaiblir ou de faire tomber les interdits coutumiers en matière de vente. Dans les espaces disposant de faibles réserves foncières, les ventes se font principalement au détriment des acteurs qui, comme les emprunteurs, disposent de droits fonciers peu stables et sécurisés. Si le retrait de la terre est socialement encadré (terre en remplacement, possibilité d'acheter la terre qui va être vendue), il pose également des contraintes agronomiques (sols de moindre qualité) et économiques (nécessité de disposer des liquidités pour racheter la terre) qui peuvent, en dernier ratio, obligent les acteurs concernés à quitter les terroirs. Les instances du Code rural, qui ont su apporter des réponses satisfaisantes à la demande de sécurisation foncière par l'établissement de documents écrits, rencontrent aujourd'hui de grandes difficultés à en faire de même pour les droits de prêt. Dans ce contexte, l'irrigation peut apporter les sommes nécessaires à l'achat des terres. Encore faut-il que ces emprunteurs disposent des ressources financières propres pour la développer ou qu'ils puissent y avoir accès grâce à l'appui d'un projet. Si l'intérêt économique de la petite irrigation privée est indiscutable, les risques de marginalisation d'une partie de producteurs ruraux qu'elle peut produire sont bien réels. Pour en faire une activité accessible au plus grand nombre, il faut revoir les mécanismes de régulation foncière, ainsi que les montages techniques et financiers qui supportent le développement de ce secteur d'activité très prometteur.