847 resultados para continuing medical education


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A questão central que norteou este estudo relaciona-se às dimensões político-pedagógicas das atividades extensionistas. No sentido de investigar maneiras pelas quais a Extensão Universitária pode colaborar para a formação de um senso ético para a atuação no setor saúde, em consonância com os princípios do SUS, nos debruçamos especificamente sobre narrativas de estudantes de medicina acerca suas experiências em ações extensionistas para compreender acerca do desenvolvimento de valores e virtudes condizentes com a prática do cuidado integral em saúde. Afirmando o caráter sócio-filosófico desta pesquisa, optamos pelo referencial teórico de Hannah Arendt, num desafio epistemológico de fazer dialogar Filosofia e Saúde Coletiva. Tal estratégia mostrou-se coerente com a escolha metodológica de utilizar a narrativa como substância para análise e discussão a que este estudo se propunha, pois, desse modo, foi possível atentar-nos à humanidade das experiências narradas, às histórias e às memórias, valorizando os significados das experiências formativas atribuídos pelos sujeitos. Foram construídas dez narrativas sobre experiências de formação e de participação em ações extensionistas, seguindo o procedimento metodológico de gravação das entrevistas em profundidade, transcrição dos áudios, transcriação e validação das narrativas pelos próprios sujeitos narradores. De estratégia metodológica, a utilização de narrativas constituiu espaço importante na análise dos dados empíricos, sendo possível afirmar que a participação em atividades de extensão universitária possibilitou o exercício de certa competência narrativa como ferramenta que aponta para o cuidado integral em saúde. Um fenômeno que ganhou espaço nas narrativas aponta para o surgimento e organização das Ligas Acadêmicas na FCMUERJ. Assinalamos para a necessidade de que haja um permanente zelo institucional em relação à criação e manejo das Ligas. Se, por um lado, essas possuem potencialidades em termos do processo formativo, por outro é preciso atentar para o provimento aos estudantes de espaços de reflexão crítica sobre as ações das Ligas e permitir que essas ações estejam em conformidade com as propostas político-pedagógicas da instituição. Perscrutando as narrativas em seus aspectos éticos, foi possível inferir que, ao participar de atividades extensionistas, o estudante desenvolve, para além de uma competência narrativa, a possibilidade de alargar sua imaginação e seu pensamento num exercício de reconhecimento do outro. O desenvolvimento dessa virtude não se opera simplesmente por meio da empatia, mas pela possibilidade de trazer à faculdade do pensamento o ponto de vista, a cultura, a experiência de sofrimento do outro. Concluímos com a aposta numa extensão universitária enquanto espaço potente para radicalizar a educação como processo político de produção de subjetividades.

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O objetivo da pesquisa foi explorar os elementos constitutivos dos itinerários formativos desenvolvidos nas experiências de Internato Rural na Amazônia, a partir do contato com a realidade e a cultura locais, observando possíveis contribuições para o aprendizado de valores ético-políticos condizentes com a noção de responsabilidade. Trata-se de pesquisa qualitativa com pressupostos fenomenológicos e análise baseada nas narrativas dos sujeitos entrevistados, basicamente estudantes que passaram recentemente pela experiência de Internato Rural e professores envolvidos com o programa. Por suas peculiaridades, foram escolhidas as experiências da Universidade do Estado do Amazonas e da Universidade Estadual do Pará campus Santarém. Foram também realizados grupos focais com estudantes e observação direta e participante da ação dos estudantes em alguns municípios selecionados. Foram definidas três categorias em que as narrativas se concentraram: Mundo; Saberes e Práticas; e Responsabilidade. Estas foram analisadas na perspectiva das mudanças de paradigma pertinentes a cada uma delas, sendo por isso designadas como fronteiras. Ao iniciar o Internato Rural, os estudantes se sentem em outro mundo, numa realidade que não conheciam, mas que encaram e se deixam surpreender. Essa sensibilização parece criar um sentimento de pertença à região, numa possível reconciliação com o mundo, em manifestações narrativas que evocam o sentimento arendtiano de amor mundi. A partir desse processo de valoração, as reflexões se voltaram inclusive para a possibilidade de viver essa situação como médico, numa possível ida para o interior. E também na reafirmação da esperança que a ideia arendtiana de renovação do mundo nos traz, com o advento da natalidade e com a apresentação do mundo aos novos através da educação. Durante o estágio, os estudantes entram em contato com os saberes e práticas tradicionais da floresta. Nesse encontro percebem a importância das parteiras e dos pegadores, assim como da utilização de plantas medicinais e outras práticas próprias do local. Esse encontro foi visto, na maioria das vezes, de maneira positiva, ressaltando-se o respeito e a abertura para o aprendizado que devem estar presentes nas relações, numa tendência mais conciliadora no diálogo entre a biomedicina e a medicina tradicional. As narrativas sobre esse encontro puderam ser interpretadas como expressão da pluralidade humana, sendo inclusive estimuladas por alguns estudantes. Ao final do Internato Rural, os estudantes o consideram mais que um estágio acadêmico, uma experiência de vida. Reconhecem a importância de se tornarem mais humildes, de aprender a escutar melhor, de ter mais flexibilidade e paciência. Essas são virtudes que parecem ganhar sentido para a medicina no cenário do interior. Houve a construção de um juízo sobre a prática médica, baseado tanto na percepção do significado da presença deles ali para aquela população, quanto nos bons e maus exemplos com que tiveram oportunidade de conviver. Dessa forma emergiu a responsabilidade pessoal, na escolha de com que outro queremos conviver em pensamento. Por pertencerem ao coletivo da universidade pública, ressaltam a importância e a responsabilidade de atuarem no interior, podendo desenvolver um compromisso especial com essa população num senso de responsabilidade coletiva.

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Esta dissertação propôs-se a analisar e compreender os sentidos e significados atribuídos ao princípio da integralidade em saúde, pelos residentes e preceptores de um curso de residência em Saúde da Família, em Juiz de Fora MG. O estudo deu-se no âmbito do Programa de Saúde da Família PSF não só por ser um programa oficial do Ministério da Saúde, mas por se constituir em uma estratégia de reestruturação do modelo assistencial, em plena implementação no Brasil, numa situação típica de educação em serviço. A dissertação inicia-se pela exposição das bases teórico-conceituais que balizam a pesquisa, acrescidas dos pressupostos para o entendimento da integralidade. Segue-se uma revisão da trajetória sócio-histórica do PSF, e sua transformação em estratégia de implantação da Atenção Básica no país, bem como suas repercussões na formação em saúde no Brasil. Como parte central do estudo, realizou-se a análise dos depoimentos dos residentes e preceptores, para se identificar a presença (ou não) dos signos da integralidade e suas relações com a formação profissional, seguindo-se um levantamento de fatores que limitam e que favorecem a prática da integralidade. concluiu-se pela ênfase na importância do estudo das várias experiências de ensino-aprendizagem em torno do PSF em curso em vários pontos do país, no sentido de se continuar avançando na implementação do Sistema Único de Saúde, e incorporando cada vez mais profissionais nas práticas que sinalizam em direção à integralidade.

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O câncer ganha cada vez mais destaque como problema de saúde pública. Desta forma, diversas estratégias somam-se com objetivo de reduzir a morbi-mortalidade associada a este conjunto de doenças. Para o pleno sucesso das políticas de controle, o profissional de saúde, em especial o médico, assume papel fundamental. Contudo, depara-se com a deficiência encontrada nos currículos das escolas médicas (EM), principalmente no que tange ao ensino de ações desenvolvidas dentro da atenção primária em saúde. No Brasil, diversos projetos genericamente denominados de Ligas Acadêmicas (LA) têm ganhado destaque como propostas para ensino, enquanto atividades extracurriculares, através da iniciativa discente. Esta dissertação tem como objetivos: (1) avaliar a capacitação de alunos de Medicina quanto a conhecimentos e práticas para prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce das neoplasias mais frequentes no Brasil e (2) avaliar a repercussão e as propostas das LA como complementação de ensino. Foi realizada a adaptação transcultural de um questionário autopreenchível utilizado em estudos norte-americanos como instrumento para coleta de dados. Os dados foram obtidos de alunos do último ano de uma universidade pública no Rio de Janeiro. Dos 78 alunos elegíveis, 74 participaram do estudo. Destes, 87% consideram que o estudo de câncer no currículo é insuficiente. Apenas 4% souberam informar corretamente as neoplasias com protocolo de rastreamento recomendados no Brasil. Os resultados mostram que o treinamento em habilidades para o controle do câncer é fraco: quanto ao aconselhamento de pacientes, 30% receberam treinamento para orientar a cessação do tabagismo e um percentual ainda menor (15%) chegam ao final do curso sem terem sido treinados para avaliar a história nutricional dos pacientes. Em relação ao exame físico, quase 60% nunca foram treinados a realizar o exame clínico da pele, 50% terminam a graduação sem terem executado um preventivo ginecológico e quase 20% sem realizar o exame clínico das mamas. Já em relação a autopercepção, os alunos sentem-se muito mais preparados a aconselhar pacientes quanto a hábitos para prevenção do câncer. Outras variáveis estudadas (gênero, sistema de ingresso no vestibular e familiares/pessoas próximas com câncer) não afetaram o desempenho dos alunos nas dimensões avaliadas (treinamento, prática e autopercepção). Para avaliar o efeito graduação, foi utilizado um grupo controle formado por alunos do primeiro ano (n=77). Houve ganho significativo nas dimensões treinamento e prática quando comparamos os dois grupos e, numa proporção bem menor, na dimensão autopercepção. Para avaliação das LA, foi realizado um levantamento de todas as EM no Brasil que iniciaram suas atividades antes do ano de 2010 e, após relação nominal, foram identificadas aquelas com LA e com LA relacionada ao estudo do câncer. Contudo, o verdadeiro impacto destes projetos só pode ser entendido com uma análise qualitativa dos mesmos. Observa-se que, nas LA, os alunos são estimulados a desenvolver habilidades pouco abordadas nos currículos tradicionais, fundamentais para a formação profissional, como gestão, liderança, empreendedorismo, inovação, extensão universitária e construção da cidadania.

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Desde o final do século XX, o tema saúde é um das mais procurados na internet para diversos fins. As pessoas que convivem com HIV/AIDS não estão afastadas dessa tendência, formando inclusive um dos grupos de usuários que mais acessam a internet. Um grupo com um passado e presente de produção de movimento social que muito contribuiu para a reconhecida política HIV/AIDS brasileira. O objetivo desta tese é identificar e analisar os padrões de busca e interação com o conteúdo em saúde na internet no cotidiano das pessoas com HIV/AIDS, em particular nos potenciais desdobramentos em processos de medicalização, tomada de decisão sobre condutas em saúde e relação com movimento social. A metodologia se baseou em análise de conteúdo de entrevistas e realização de etnografia virtual de uma página fechada no Facebook. As discussões sobre o material pesquisado foram divididas em categorias analíticas, cuja análise gerou os seguintes resultados: a sociabilidade produzida na internet contribui para diminuir o sofrimento em relação ao preconceito, tanto em relação ao HIV/AIDS, quanto à homossexualidade; há uma carência de espaços de acolhimento virtual em detrimento a uma maior oferta de espaços para discussão sobre políticas públicas; a medicalização na rede produz a chance de se obter condutas não recomendadas, no entanto, pessoas vinculadas a grupos virtuais possuem mais estímulos a não abandonar a medicação; a confiabilidade nos conteúdos da internet em geral possui um padrão de acesso a sites recomendados pelos órgãos oficiais do setor saúde; é comum pesquisar antes ou depois da consulta médica, no entanto a negociação se dá em cyberespaços de acolhimento; muitos ativistas do HIV/AIDS foram estimulados a participar do ativismo político através da internet. Há necessidade de se ampliar espaços virtuais de acolhimento através de políticas públicas incentivadoras; a formação médica precisa contemplar questões relacionadas à internet e saúde sobre sociabilidade, adesão, e terapêutica digital, prescrição de sites, blogs e redes sociais, devendo-se ponderar com questões de medicalização e prevenção quaternária.

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Este estudo tem como objeto e análise a compreensão da Política Pública de Formação Continuada dos Professores da rede estadual de ensino do Paraná, materializada no Programa de Desenvolvimento Educacional entre os anos de 2003-2010. A pesquisa se constitui em uma investigação de natureza bibliográfica, documental e de campo, a partir do método materialista histórico dialético, no entendimento que os dados levantados nesses três processos investigativos se articulam para uma análise qualitativa de compreensão da realidade. Os objetivos foram compreender a partir da formação do professor PDE em que medida os pressupostos, a concepção e os objetivos anunciados no referido Programa foram objetivados nas relações sociais, no trabalho docente, na socialização do conhecimento e no redimensionamento das práticas coletivas. Da mesma forma, entender o processo de implantação e articulação entre os dois níveis de ensino (educação básica e o ensino superior) uma vez que o Programa foi desenvolvido em parceria entre os dois níveis de ensino. Ainda, explicita de que forma e em que medida foram incorporadas as proposições históricas dos trabalhadores da educação por formação continuada. O trabalho conclui que: ao considerar o espectro mais amplo do contexto social, político, econômico e educacional, no bojo da sociedade capitalista neoliberal, a Política Pública de Formação Continuada, materializada no Programa de Desenvolvimento Educacional entre os anos de 2007-2010, cuja concepção político-metodológica é orientada pelo princípio ontológico do trabalho, apresenta-se como uma proposta inovadora de qualificação, que contribui para o aperfeiçoamento e para o avanço na carreira e na valorização dos professores; se contrapõe à visão da educação, da formação e do trabalho docente estritamente vinculada ao mundo do trabalho e que, em certa medida, acolhe as reivindicações e proposições dos trabalhadores da educação; esse Programa produziu importantes contribuições no campo da formação continuada dos professores da rede estadual de ensino paranaense quanto aos fundamentos políticos e disciplinares de caráter teórico-prático com impactos significativos na melhoria no processo ensino-aprendizagem, mesmo que não diretamente por meio da implementação dos projetos de intervenção, mas pela própria condição de aprofundamento no conhecimento do professor participante no Programa e, com isso, a incidência na sua prática pedagógica, na preparação das aulas, na organização dos conteúdos, na metodologia de trabalho e no processo avaliativo; que mesmo considerando os problemas, as dificuldades encontradas durante o Programa não anulam os esforços empreendidos até aqui, ao contrário, indicam possibilidades sempre de superação

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Healthcare systems worldwide face a wide range of challenges, including demographic change, rising drug and medical technology costs, and persistent and widening health inequalities both within and between countries. Simultaneously, issues such as professional silos, static medical curricula, and perceptions of "information overload" have made it difficult for medical training and continued professional development (CPD) to adapt to the changing needs of healthcare professionals in increasingly patient-centered, collaborative, and/or remote delivery contexts. In response to these challenges, increasing numbers of medical education and CPD programs have adopted e-learning approaches, which have been shown to provide flexible, low-cost, user-centered, and easily updated learning. The effectiveness of e-learning varies from context to context, however, and has also been shown to make considerable demands on users' motivation and "digital literacy" and on providing institutions. Consequently, there is a need to evaluate the effectiveness of e-learning in healthcare as part of ongoing quality improvement efforts. This article outlines the key issues for developing successful models for analyzing e-health learning.

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Healthcare systems worldwide face a wide range of challenges, including demographic change, rising drug and medical technology costs, and persistent and widening health inequalities both within and between countries. Simultaneously, issues such as professional silos, static medical curricula, and perceptions of "information overload" have made it difficult for medical training and continued professional development (CPD) to adapt to the changing needs of healthcare professionals in increasingly patient-centered, collaborative, and/or remote delivery contexts. In response to these challenges, increasing numbers of medical education and CPD programs have adopted e-learning approaches, which have been shown to provide flexible, low-cost, user-centered, and easily updated learning. The effectiveness of e-learning varies from context to context, however, and has also been shown to make considerable demands on users' motivation and "digital literacy" and on providing institutions. Consequently, there is a need to evaluate the effectiveness of e-learning in healthcare as part of ongoing quality improvement efforts. This article outlines the key issues for developing successful models for analyzing e-health learning.

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Durbin, J. & Urquhart, C. (2003). Qualitative evaluation of KA24 (Knowledge Access 24). Aberystwyth: Department of Information Studies, University of Wales Aberystwyth. Sponsorship: Knowledge Access 24 (NHS)

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Background: Career Choice in Medicine is an important and problematic topic. Medical education has been framed as professional identity development, yet career choice has not been viewed as a matter of identity. My primary aim was to offer new insights by exploring career choice using Figured Worlds theory, a socio-cultural theory of identity. Graduate retention is a challenge for many countries, including Ireland. My secondary aim was to address a gap in the data on postgraduate trainees in Ireland and to use the Irish case to illustrate points transferable to other contexts. Methodology & Methods: This was a predominantly qualitative Mixed Methods programme of research. My qualitative studies were oriented towards social constructionism. I collated existing data from the Royal College of Physicians of Ireland (RCPI) and HSE-MET to describe trainees and their career paths. I surveyed Basic Specialist Training trainees (n=333) about their career plans. I surveyed new trainees (n=527) about their expectations of training and all RCPI trainees about their experiences of training (n=1246). I conducted semi-structured interviews with 18 medical students and doctors. A subgroup (n=6) provided longitudinal data. Figured Worlds theory and Gee’s discourse tools were used for analysis. Results: I have used the case of medical training and career choice in Ireland to explain how social, political and cultural context, and day to day experiences in the cultural world of medicine, shaped doctors’ career choices. My qualitative findings described a unifying model of career choice, consisting of priming, exposure, positioning and open-endedness, which can guide the design of interventions to shape and support career choice. Conclusion: My original contribution has been to demonstrate the fruitfulness of framing career choice in terms of identity development. This represents a turn in the conversation about career choice, which brings new starting points and moves the dialogue forward.

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According to EUSOMA position paper 'The requirements of a specialist breast unit', each breast unit should have a core team made up of health professionals who have undergone specialist training in breast cancer. In this paper, on behalf of EUSOMA, authors have identified the standards of training in breast cancer, to harmonise and foster breast care training in Europe. The aim of this paper is to contribute to the increase in the level of care in a breast unit, as the input of qualified health professionals increases the quality of breast cancer patient care.

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BACKGROUND: The ability to write clearly and effectively is of central importance to the scientific enterprise. Encouraged by the success of simulation environments in other biomedical sciences, we developed WriteSim TCExam, an open-source, Web-based, textual simulation environment for teaching effective writing techniques to novice researchers. We shortlisted and modified an existing open source application - TCExam to serve as a textual simulation environment. After testing usability internally in our team, we conducted formal field usability studies with novice researchers. These were followed by formal surveys with researchers fitting the role of administrators and users (novice researchers) RESULTS: The development process was guided by feedback from usability tests within our research team. Online surveys and formal studies, involving members of the Research on Research group and selected novice researchers, show that the application is user-friendly. Additionally it has been used to train 25 novice researchers in scientific writing to date and has generated encouraging results. CONCLUSION: WriteSim TCExam is the first Web-based, open-source textual simulation environment designed to complement traditional scientific writing instruction. While initial reviews by students and educators have been positive, a formal study is needed to measure its benefits in comparison to standard instructional methods.

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BACKGROUND: Writing plays a central role in the communication of scientific ideas and is therefore a key aspect in researcher education, ultimately determining the success and long-term sustainability of their careers. Despite the growing popularity of e-learning, we are not aware of any existing study comparing on-line vs. traditional classroom-based methods for teaching scientific writing. METHODS: Forty eight participants from a medical, nursing and physiotherapy background from US and Brazil were randomly assigned to two groups (n = 24 per group): An on-line writing workshop group (on-line group), in which participants used virtual communication, google docs and standard writing templates, and a standard writing guidance training (standard group) where participants received standard instruction without the aid of virtual communication and writing templates. Two outcomes, manuscript quality was assessed using the scores obtained in Six subgroup analysis scale as the primary outcome measure, and satisfaction scores with Likert scale were evaluated. To control for observer variability, inter-observer reliability was assessed using Fleiss's kappa. A post-hoc analysis comparing rates of communication between mentors and participants was performed. Nonparametric tests were used to assess intervention efficacy. RESULTS: Excellent inter-observer reliability among three reviewers was found, with an Intraclass Correlation Coefficient (ICC) agreement = 0.931882 and ICC consistency = 0.932485. On-line group had better overall manuscript quality (p = 0.0017, SSQSavg score 75.3 +/- 14.21, ranging from 37 to 94) compared to the standard group (47.27 +/- 14.64, ranging from 20 to 72). Participant satisfaction was higher in the on-line group (4.3 +/- 0.73) compared to the standard group (3.09 +/- 1.11) (p = 0.001). The standard group also had fewer communication events compared to the on-line group (0.91 +/- 0.81 vs. 2.05 +/- 1.23; p = 0.0219). CONCLUSION: Our protocol for on-line scientific writing instruction is better than standard face-to-face instruction in terms of writing quality and student satisfaction. Future studies should evaluate the protocol efficacy in larger longitudinal cohorts involving participants from different languages.

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BACKGROUND: Professionalism has been an important tenet of medical education, yet defining it is a challenge. Perceptions of professional behavior may vary by individual, medical specialty, demographic group and institution. Understanding these differences should help institutions better clarify professionalism expectations and provide standards with which to evaluate resident behavior. METHODS: Duke University Hospital and Vidant Medical Center/East Carolina University surveyed entering PGY1 residents. Residents were queried on two issues: their perception of the professionalism of 46 specific behaviors related to training and patient care; and their own participation in those specified behaviors. The study reports data analyses for gender and institution based upon survey results in 2009 and 2010. The study received approval by the Institutional Review Boards of both institutions. RESULTS: 76% (375) of 495 PGY1 residents surveyed in 2009 and 2010 responded. A majority of responders rated all 46 specified behaviors as unprofessional, and a majority had either observed or participated in each behavior. For all 46 behaviors, a greater percentage of women rated the behaviors as unprofessional. Men were more likely than women to have participated in behaviors. There were several significant differences in both the perceptions of specified behaviors and in self-reported observation of and/or involvement in those behaviors between institutions.Respondents indicated the most important professionalism issues relevant to medical practice include: respect for colleagues/patients, relationships with pharmaceutical companies, balancing home/work life, and admitting mistakes. They reported that professionalism can best be assessed by peers, patients, observation of non-medical work and timeliness/detail of paperwork. CONCLUSION: Defining professionalism in measurable terms is a challenge yet critical in order for it to be taught and assessed. Recognition of the differences by gender and institution should allow for tailored teaching and assessment of professionalism so that it is most meaningful. A shared understanding of what constitutes professional behavior is an important first step.

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PURPOSE: The readiness assurance process (RAP) of team-based learning (TBL) is an important element that ensures that students come prepared to learn. However, the RAP can use a significant amount of class time which could otherwise be used for application exercises. The authors administered the TBL-associated RAP in class or individual readiness assurance tests (iRATs) at home to compare medical student performance and learning preference for physiology content. METHODS: Using cross-over study design, the first year medical student TBL teams were divided into two groups. One group was administered iRATs and group readiness assurance tests (gRATs) consisting of physiology questions during scheduled class time. The other group was administered the same iRAT questions at home, and did not complete a gRAT. To compare effectiveness of the two administration methods, both groups completed the same 12-question physiology assessment during dedicated class time. Four weeks later, the entire process was repeated, with each group administered the RAP using the opposite method. RESULTS: The performance on the physiology assessment after at-home administration of the iRAT was equivalent to performance after traditional in-class administration of the RAP. In addition, a majority of students preferred the at-home method of administration and reported that the at-home method was more effective in helping them learn course content. CONCLUSION: The at-home administration of the iRAT proved effective. The at-home administration method is a promising alternative to conventional iRATs and gRATs with the goal of preserving valuable in-class time for TBL application exercises.