996 resultados para anestesia epidural
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OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the efficacy of post-caesarean analgesia comparing three techniques most frequently used. PATIENTS AND METHODS: For three months all pregnant women submitted to elective or urgent caesarean section, under general or regional anaesthesia, were evaluate with a total of 129 parturient. These parturient were divided into three groups with different techniques of postoperative analgesia: Group 1 (n = 26) received intravenous pethidine and paracetamol per os, group 2 (n = 58) received epidural morphine and group 3 (n = 45) epidural morphine and intravenous propacetamol. Pain was assessed at rest and during mobilisation using a scale of 0-without pain, 1-mild pain, 2-moderate pain and 3-severe pain. Overall satisfaction was assessed with a verbal qualitative scale of very good, good, sufficient and bad. Side effects were analysed. RESULTS: The records of pain at rest and during mobilisation were significantly lower with epidural analgesia compared with intravenous pethidine. There were no significant differences between groups 2 and 3. Similar results were observed in the degree of satisfaction. For 50% of parturient of epidural analgesia (groups 2 and 3) and only 4% of intravenous pethidine (group 1) the analgesic technique was very good. Propacetamol and epidural morphine (group 3) had better pain scores (very good and good) when compared with morphine alone (group 2) but there were no significant differences. Epidural morphine was associated with more pruritus. CONCLUSION: From this study we are able to conclude that epidural morphine offers a good quality of analgesia with better satisfaction and minimal side effects.
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Frontal osteomyelitis is a rare complication of sinusitis. Common intracranial complications of the frontal osteomyelitis are meningitis, epidural empyema, subdural empyema and brain abscess. We described a case of frontal osteomyelitis with brain abscess caused by Staphylococcus aureus with improve after needle aspiration and antibiotics to brain abscess for eight weeks and for chronic osteomyelitis for four months.
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Os autores fazem uma breve revisão da literatura sobre os métodos disponíveis para a analgesia durante o trabalho de parto: indicações, contraindicações, complicações e efeitos secundários.
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Doente do sexo feminino, 18 anos, raça negra, natural da Guiné-Bissau, com quadro clínico com 8 anos de evolução, de sinais inflamatórios ao nível de ambos os ângulos da mandíbula, com nódulos palpáveis e drenagem espontânea de material aquoso não purulento, após exodontia de molar mandibular. Para diagnóstico definitivo foi colocada indicação para biópsia mandibular sob anestesia geral. Na avaliação pré-operatória destacava-se uma via aérea previsivelmente muito difícil: mallampati IV, micrognátia com abertura da boca muito limitada (1 cm), distância tiromentoniana < 6 cm e mobilidade cervical limitada, pelo que se programou intubação endotraqueal guiada por fibroscopia. Procedeu-se à intubação nasotraqueal guiada por fibroscopia com tubo 7,0 com cuff, sob sedação endovenosa com midazolam e fentanil, sem intercorrências. A apresentação deste caso tem como objectivo realçar as dificuldades inerentes ao diagnóstico de actinomicose com frequente necessidade de procedimentos invasivos, sob anestesia geral, o que condiciona um risco anestésico importante associado à dificuldade na abordagem da via aérea.
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A influência do sistema nervoso autónomo (SNA) na génese da fibrilhac¸ão auricular (FA) envolve múltiplos mecanismos complexos com impacto nas propriedades eletrofisiológicas cardíacas. A importância dos efeitos da estimulac¸ão autonómica no substrato elétrico auricular e das veias pulmonares (VP) e na vulnerabilidade para FA requer melhor compreensão. Objetivo: Avaliar os efeitos da estimulac¸ão vagal (estim vag) e simpática (estim simp) aguda na condução e refratariedade das aurículas e VP e na indutibilidade de FA no coração de coelho in vivo com inervação autonómica preservada. Métodos: Estudámos 17 coelhos New Zealand de ambos os sexos. Para abordagem de «toráxaberto» procedeu-se a anestesia, entubação e ventilação após bloqueio neuro-muscular. O ECG foi obtido a partir de 3 derivações dos membros. Os eletrogramas foram registados com 4 elétrodos monopolares colocados na superfície epicárdica, distribuídos ao longo das aurículas e com um elétrodo circular adaptado à porção proximal das VP. Estimulou-se o nervo vago cervical direito e o tronco simpático torácico com elétrodos bipolares de platina. Estudámos os períodos refratários efetivos (PRE) e a condução elétrica auricular, entre a aurícula direita lateral-alta (AD) e a aurícula esquerda lateral-alta (AE), e entre AD e VP, em condições basais e durante estim vag, estim simp e estimulação autonómica combinada (dual estim). Para indução de FA, procedeu-se a pacing rápido (50 Hz, 10 s, isolado ou com estim vag, estim simp ou dual estim) com elétrodo bipolar no apêndice auricular direito (AAD), apêndice auricular esquerdo (AAE) e VP. Resultados: Em condições basais: os PRE eram maiores no AAE e registou-se um atraso na ativação da AD para as VP, comparando com a condução interauricular. Durante estim vag ou dual estim: os PRE encurtaram significativamente em todos os locais, o intervalo de condução interauricular variou de 20 ± 4 ms para 30 ± 10 ms (p < 0,05) e 31 ± 11 ms (p < 0,05),respetivamente. Com estim simp obteve-se uma redução significativa dos PRE no AAE e do tempo de condução interauricular para 16 ± 11 ms (p < 0,05). Induziu-se FA em 35 a 53% dos animais com 50 Hz, 65 a 76% com estim vagal ou estim simp, e 75 a 100% com dual estim (p < 0,05). A duração da FA aumentou significativamente durante estim vagal e/ou estim simp. Em 2/3 dos animais com indução de FA com duração >10 s a arritmia terminou imediatamente após interrupção da estim vagal. Conclusões: No coração de coelho inervado in vivo, a estimulação autonómica aguda encurta a refratariedade auricular e das VP, e modifica a velocidade de condução auricular, potenciando a indução e duração de FA. Os resultados sugerem que as variações agudas e a interação da atividade autonómica podem desempenhar um papel importante na fisiopatologia da FA.
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Fundamentação: As náuseas e vómitos no pós-operatório são frequentes em cirurgia oftalmológica e podem ter repercussões graves. Não estão identificados os factores de risco para a sua ocorrência e desconhece-se qual a estratégia profilática mais eficaz. Objectivo: Identificar os factores de risco para náuseas e vómitos no pós-operatório em cirurgia oftalmológica e comparar a eficácia profilática das associações droperidol-metoclopramida e dexametasona-metoclopramida. Metodologia: Estudo prospectivo unicêntrico de 80 doentes sem história prévia de náuseas e vómitos no pós-operatório, propostos para cirurgia oftalmológica sob anestesia geral. Aplicou-se um questionário para caracterização demográfica, clínica e laboratorial. Todos os doentes foram submetidos a profilaxia com droperidol-metoclopramida (1,25+20mg) ou dexametasona-metoclopramida (5+20mg), segundo distribuição aleatorizada por blocos e assegurando dupla-ocultação. Resultados: Ocorreram náuseas e vómitos no pós-operatório em 17,5% dos doentes. O sistema de estratificação de risco de Apfel não identificou os doentes que desenvolveram náuseas e vómitos no pós-operatório. O risco de náuseas e vómitos no pós-operatório foi significativamente maior entre os adultos nos extremos etários (<40 anos e ≥60 anos), naqueles com menor classe de peso e nos doentes com classe ASA-I (OR: 3,36). As náuseas e vómitos no pós-operatório foram menos frequentes entre os doentes medicados com dexametasona-metoclopramida (12,8%) do que naqueles submetidos a profilaxia com droperidol-metoclopramida (22%), mas a diferença não atingiu significado estatístico. Conclusões: Os sistemas de estratificação do risco de náuseas e vómitos no pós-operatório não são aplicáveis em cirurgia oftalmológica, sendo necessários estudos em maior escala neste âmbito. É possível que a associação dexametasona-metoclopramida seja não apenas tão eficaz quanto a droperidol-metoclopramida, como eventualmente superior.
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1.Pre-assessment data of the patient A 2-year-old boy, weighing 15 kg was admitted with a history of limited mouth opening(inter-incisor distance of 6 mm), hypoplastic and retrognathic mandible (bird face deformity) and facial asymmetry from left temporomandibular joint ankylosis (TMJA). He was born at term, after an uneventful pregnancy, and there was no report of trauma during caesarean section. No other possible aetiologies were identified. He was scheduled for mandibular osteotomy. Preoperative ENT examination revealed adenotonsillar hypertrophy. 2. Anaesthetic Plan A fiberoptic nasal intubation was performed under deep inhalation anaesthesia with sevoflurane, with the patient breathing spontaneously. Midazolam (0.05 mg.kg-1) and alfentanil (0.03 mg.kg-1) were given and anaesthesia was maintained with O2/air and sevoflurane. No neuromuscular blocking agent was administered since the surgical team needed facial nerve monitoring. 3. Description of incident During surgery an accidental extubation occurred and an attempt was made to reintubate the trachea by direct laryngoscopy. Although the osteotomy was nearly completed, the vocal cords could not be visualized (Cormack-Lehane grade IV laryngoscopic view). 4. Solving the problem Re-intubation was finally accomplished with the flexible fiberscope and the procedure was concluded without any more incidents. Extubation was performed 24 hours postoperatively with the patient fully awake. After surgery mouth opening improved to inter-incisor gap of 15 mm. 5. Lessons learned and take home message Two airways issues present in this case can lead to difficultventilation and intubation: TMJA and adenotonsillar hypertrophy. These difficulties were anticipated and managed accordingly. The accidental extubation brought to our attention the fact that, even after surgical correction, this airway remains challenging. Even with intensive jaw stretchingexercises there is a high incidence of re-ankylosis, especially in younger patients. One should bear that in mind when anaesthetizing patients with TMJA.
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OBJETIVO: Avaliar a eficácia, a taxa de recorrência e as complicações da vaporização laser com CO2 no tratamento dos cistos da glândula de Bartholin. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 127 pacientes que apresentavam cistos sintomáticos da glândula de Bartholin submetidas à vaporização laser CO2 na nossa instituição de janeiro de 2005 a junho de 2011. Foram excluídas todas as pacientes com abcessos da glândula de Bartholin ou com suspeita de câncer. Todos os procedimentos foram realizados em regime ambulatorial, sob anestesia local. A coleta dos dados foi feita com base na consulta do processo clínico, tendo-se procedido à análise das características demográficas, dos parâmetros anatômicos, das complicações intra e pós-operatórias e dos dados de acompanhamento. Os dados foram armazenados e analisados no software Microsoft Excel® 2007, e os resultados foram apresentados como frequência (porcentagem) ou média±desvio padrão. As taxas de complicações, recorrência e cura foram calculadas. RESULTADOS: A idade média das pacientes foi de 37,3±9,5 anos (variando entre 18 e 61 anos). Setenta por cento(n=85) delas eram multíparas. A queixa mais frequente foi dor e 47,2% (n=60) das pacientes tinham antecedentes de tratamento médico e/ou cirúrgico por abcesso da glândula de Bartholin. A dimensão média dos cistos foi de 2,7±0,9 cm. Foram verificados três (2,4%) casos de hemorragia intraoperatória ligeira e 17 (13,4%) recorrências durante um período médio de 14,6 meses (variando entre 1 e 56 meses): dez abscessos da glândula de Bartholin e sete cistos recorrentes, que precisavam de uma nova intervenção cirúrgica. A taxa de cura após um único tratamento à laser foi de 86,6%. Dentre as cinco pacientes com doença recorrente que foram submetidas a um segundo procedimento com laser, a taxa de cura foi de 100%. CONCLUSÕES: Na presente instituição, a vaporização laser com CO2 parece ser uma opção terapêutica segura e eficaz no tratamento dos cistos da glândula de Bartholin.
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A administração intravenosa acidental de adrenalina é um erro raro mas potencialmente fatal. Descrevemos um caso de uma mulher de 74 anos que durante uma intervenção cirúrgica a uma Colelitíase recebeu por acidente 4 mg de adrenalina intravenosa em vez de Neostigmina, no despertar da anestesia. A doente apresentou um episódio de Taquicardia Supra Ventricular (TSV) juntamente com uma crise hipertensiva e sinais de perfusão periférica fracos. O tratamento adequado resultou numa recuperação favorável sem sequelas. Discutimos a gestão adequada desta complicação e possíveis mecanismos para evitar erro humano na administração de fármacos durante a anestesia.
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A punção acidental da dura-mater (PD) é uma complicação ocasional na realização do bloqueio epidural. A sua incidência pode chegar aos 4,4%, sendo as grávidas um grupo de risco pela idade, alterações fisiológicas e anatómicas da gravidez. O sintoma mais frequente é a cefaleia (Cefaleia pós-punção da dura – CPPD), que tem como principal característica ser postural, melhorar com o decúbito e a compressão abdominal. Esta pode ser incapacitante, privando a mãe do contacto com o bebé e impossibilitando-a na prestação de cuidados. Além da cefaleia, a punção da dura pode apresentar-se com outros sintomas tais como náuseas, fotofobia, rigidez cervical e tonturas. Estes sintomas (meníngeos e tentoriais) são associados a tracção de estruturas. Neste artigo são abordados o quadro clínico, as medidas profilácticas e de tratamento. É feita uma proposta de revisão do protocolo de actuação perante um quadro de punção acidental da Dura.
Resumo:
Os teratomas sacrococcígeos (TSC) são os tumores mais frequentes do recém-nascido, sendo frequentemente diagnosticados in utero. Apresenta-se o caso de um recém-nascido com um volumoso TSC, diagnosticado às 22 semanas de gestação. A gravidez foi vigiada por uma equipa multidisciplinar, atendendo ao elevado risco de complicações materno-fetais. Realizou-se cesariana electiva às 38 semanas. Ao 8º dia de vida, procedeu-se à ressecção cirúrgica do TSC em bloco com o cóccix e reposicionamento posterior do ânus. Não existiram intercorrências no intra ou pós-operatório. O seguimento da gravidez por uma equipa pluridisciplinar foi fulcral, per - mitindo a vigilância de complicações, planeamento anestésico-cirúrgico do nascimento e antecipação do tratamento apropriado, nomeadamente dos cuidados perinatais e da cirurgia neonatal.
Resumo:
O bloqueio contínuo do plexo braquial constitui uma técnica anestésica potencialmente vantajosa em situações de trauma grave do membro superior e, particularmente, em cirurgia microvascular. Contribui para a reabilitação precoce, recuperação da função do membro e analgesia no pós-operatório.
Resumo:
Introdução: A prática médica actual tem a crescente preocupação de avaliar e melhorar a qualidade dos serviços médicos prestados aos seus doentes. O objectivo principal deste trabalho foi analisar a morbilidade/mortalidade das cirurgias realizadas no Serviço de Ginecologia da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, e possíveis factores associados ao aparecimento de complicações pós-operatórias. Material e Métodos: Foi feito um estudo retrospectivo de todas as cirurgias realizadas no ano de 2001, tendo sido analisadas múltiplas variáveis, como a idade, patologias anteriores, dias de internamento, tipo de anestesia, tempo cirúrgico, tipo de cirurgia e respectiva via de abordagem, “graduação” do cirurgião, uso de antibioterapia e complicações intra e pós-operatórias. Resultados: Dos 561 doentes, 1% tiveram complicações intra-operatórias e 8.9% tiveram complicações pós-operatórias. Dentro destas últimas, as “urinárias” foram as mais frequentes, seguidas pelas complicações da ferida operatória. Não se encontrou qualquer associação estatisticamente significativa entre estas complicações e a presença de patologias anteriores ou mesmo pelo tipo de cirurgia, anestesia realizada ou “graduação” do cirurgião. A via laparoscópica, o uso de antibioterapia intra-operatoriamente e uma duração da cirurgia inferior a 60 minutos esteve associado a menos complicações. Conclusões: Confirma-se mais uma vez a importância de um menor tempo cirúrgico e do uso de antibioterapia profiláctica na redução da morbilidade operatória, assim como a utilização da via laparoscópica, para redução de complicações.