1000 resultados para agentes de controle biológico


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Um isolado de Fusarium graminearum vem sendo estudado na UNESP, campus de Jaboticabal, como agente de controle biológico de Egeria densa e de E. najas, plantas aquáticas submersas que causam problemas em reservatórios de hidrelétricas. O presente trabalho teve por objetivo estudar os efeitos do fotoperíodo e da temperatura no controle dessas plantas em condições de laboratório. A cada dois dias foram avaliados os sintomas nas plantas inoculadas com F. graminearum, atribuindo-se notas de severidade da doença, por um período de oito dias após a inoculação. Também foi avaliado o crescimento das plantas por meio do ganho de massa fresca, expresso em porcentagem. A maior severidade da doença foi observada quando ambas as espécies foram mantidas no escuro, e a menor, em fotoperíodo de 12 horas. A temperatura de 30 ºC proporcionou maior severidade de doença em ambas as espécies. A espécie E. densa apresentou maior produção de massa fresca no regime de 12 horas de luz e de temperaturas abaixo de 25 ºC e menor produção no regime de escuro total e nas temperaturas de 30 e 35 ºC. Por sua vez, E. najas apresentou menor produção de massa fresca no regime de escuro e nas temperaturas de 25 a 35 ºC.

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O estudo foi conduzido para avaliar a seletividade de oito formulações de glyphosate (Roundup®, Roundup® WG, Roundup® Transorb, Polaris®, Gliz® 480 CS, Glifosato Nortox®, Glifosato 480 Agripec® e Zapp® Qi) registradas no Brasil sobre o parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum (Hym., Trichogrammatidae). Os experimentos consistiram na exposição de adultos do parasitóide a resíduos secos das formulações pulverizadas sobre placas de vidro, na concentração de 14,4 mg L-1 de equivalente ácido de glyphosate. O tratamento controle recebeu água destilada. Ovos do hospedeiro alternativo Anagasta kuehniella (Lep., Pyralidae) foram ofertados para parasitismo. A capacidade de parasitismo por fêmea de T. pretiosum e a redução na capacidade, comparada com o tratamento controle, foram utilizadas para estimar a toxicidade do produto. As formulações foram classificadas em quatro categorias, conforme a redução no parasitismo: inócuo (<30%); levemente nocivo (30-79%); moderadamente nocivo (80-99%); e nocivo (>99%). Os produtos fitossanitários afetaram diferentemente a capacidade de parasitismo de T. pretiosum. A seletividade das formulações de glyphosate foi dependente do tipo de sal. Aquelas à base de sal potássico (Zapp® Qi) e de sal de amônio (Roundup® WG) foram levemente nocivas a adultos do parasitóide. As demais à base de sal isopropilamina (Roundup®, Polaris®, Gliz® 480 CS, Glifosato Nortox®, Glifosato 480 Agripec® e Roundup® Transorb) foram moderadamente nocivas a adultos de T. pretiosum.

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A seletividade de oito formulações comerciais de glyphosate registradas no Brasil (Roundup®, Roundup® WG, Roundup® Transorb, Polaris®, Gliz® 480 CS, Glifosato Nortox®, Glifosato 480 Agripec® e Zapp® Qi) foi avaliada sobre os estádios imaturos do parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum, bem como seus efeitos sobre os adultos emergidos, em condições de laboratório (temperatura de 25±1 ºC, umidade relativa de 70±10%, fotofase de 14h e luminosidade de 500 lux). Os bioensaios consistiram na pulverização da calda herbicida, na concentração de 14,4 mg L-1 de equivalente ácido de glyphosate, sobre ovos de Anagasta kuehniella contendo em seu interior o parasitóide nos estádios imaturos de ovo-larva, pré-pupa e pupa. Reduções na emergência de adultos em relação à testemunha foram utilizadas para mensurar os efeitos dos tratamentos. Aos adultos do parasitóide emergidos de pupas pulverizadas foram ofertados ovos do hospedeiro A. kuehniella, sendo avaliado o parasitismo de T. pretiosum de cada tratamento em relação à testemunha. Não houve efeito deletério significativo para nenhum dos herbicidas avaliados quando pulverizados sobre os diferentes estádios imaturos de desenvolvimento de T. pretiosum, de acordo com a IOBC. De forma similar, o parasitismo de adultos emergidos de ovos pulverizados na fase de pupa também não foi afetado.

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O controle químico tem sido um dos métodos mais utilizados para o manejo de plantas daninhas na cultura do milho, no entanto o uso de herbicidas pode ocasionar efeitos adversos aos insetos benéficos, como os parasitoides de ovos. Nesse sentido, foi avaliada a seletividade de 12 herbicidas registrados para a cultura do milho para as fases imaturas de Trichogramma pretiosum em condições de laboratório (temperatura de 25±1 ºC, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 14 horas). Os herbicidas foram diluídos em um volume proporcional a 200 L de água por hectare e pulverizados sobre ovos de lepidóptero contendo formas imaturas do parasitoide em seu interior, nas fases de ovo-larva, pré-pupa e pupa. Avaliou-se, então, a porcentagem de emergência dos parasitoides e, em função da comparação com a testemunha, classificaram-se os herbicidas em inócuo (classe 1, <30% na redução da emergência), levemente nocivo (classe 2, 30-79%), moderadamente nocivo (classe 3, 80-99%) e nocivo (classe 4, >99%). Os herbicidas Agrisato 480 SL, Finale, Glifos, Glifosato Nortox, Gliz 480 SL, Polaris, Roundup Original, Roundup Transorb, Roundup WG, Trop e Zapp Qi foram inócuos (classe 1) às diferentes fases imaturas de T. pretiosum e são considerados seletivos ao parasitoide. Gramoxone 200, embora tenha sido inócuo para as fases de ovo-larva e pré-pupa, foi considerado levemente nocivo (classe 2) para a fase de pupa. Nesse sentido, para melhor compatibilização do manejo químico das plantas daninhas e controle biológico de insetos, sugere-se que sejam utilizados, sempre que possível, aqueles herbicidas que permitem maior sobrevivência de T. pretiosum.

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O milho tem sido cultivado em duas safras anuais no Brasil e consumido por humanos e animais. O uso de herbicidas no controle de plantas daninhas nessa cultura pode comprometer o ambiente em função dos efeitos sobre organismos não alvos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de atrazine e nicosulfuron sobre o predador Podisus nigrispinus. Os tratamentos constaram da aplicação de atrazine, nicosulfuron e da mistura destes, em doses equivalentes à comercial, mais um tratamento controle à base de água. A solução com os herbicidas foi aspergida sobre ovos de dois dias de idade de P. nigrispinuse em cada um dos cinco estádios ninfais e fase adulta do inseto. A viabilidade dos ovos de P. nigrispinus diminuiu sob ação dos herbicidas, sem eles diferirem quanto ao tempo de eclosão. A sobrevivência de ninfas foi baixa sob ação dos herbicidas, sendo mais afetada negativamente sob ação da mistura destes. Para a aplicação em cada estádio, observou-se baixa sobrevivência de ninfas do primeiro ao terceiro estádio sob ação do herbicida atrazine, isolado ou em mistura, e até o segundo estádio para o nicosulfuron. Também ficou evidente em todos os demais estádios do inseto a menor seletividade à mistura dos herbicidas, em comparação ao efeito isolado. Conclui-se que ovos de P. nigrispinus são sensíveis aos herbicidas testados e que a aplicação na cultura do milho desses produtos poderá diminuir o controle biológico de pragas promovido por esse inseto.

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O uso de microrganismos é uma alternativa para o controle de doenças em plantas. Todavia, é prudente verificar a interação desse com os demais métodos de controle empregados em determinada cultura. Dessa forma, objetivou-se avaliar a fungitoxicidade dos herbicidas sobre o crescimento e desenvolvimento dos isolados de Trichoderma spp. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 6 x 4, com quatro repetições. O fator A correspondeu aos herbicidas pendimethalin, clomazone, carfentrazone-ethyl, oxadiazon, thiobencarb + propanil e byspiribac-sodium; o fator B, às doses dos herbicidas - 0, 25, 50, 75, 100 e 200% da dose recomendada; e o fator C, aos isolados de Trichoderma spp. AJAM 18, CE 66, TRI 01 e TRI 02. O ensaio foi realizado em condições in vitro; avaliaram-se o crescimento micelial radial (CMR) e a esporulação dos isolados após aplicação dos herbicidas. Observaram-se diferenças de sensibilidade dos isolados para o mesmo produto testado. O oxadiazon reduziu o CMR dos isolados AJAM 18 e TRI 01 em 66 e 35%, respectivamente. No entanto, reduziu apenas 16% do CMR do isolado TRI 02 e não alterou o CMR do isolado CE 66 mesmo em 200% da dose recomendada. Verificaram-se diferentes efeitos dos produtos em cada isolado. A mistura comercial de thiobencarb+propanil foi altamente tóxica aos isolados de Trichoderma spp., com reduções em torno de 85% no CMR e no número de esporos. Por outro lado, o byspiribac-sodium pouco afetou os isolados, apresentando reduções inferiores a 10% no CMR e na esporulação. O carfentrazone-ethyl e byspiribac-sodium demonstraram ser compatíveis com os isolados de Trichoderma spp. estudados.

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The Amazonian region, the biggest rain forest of our planet, is known for its extraordinary biodiversity. Most of this diversity is still unexplored and new species of different taxa are regularly found there. In this region, as in most areas of the world, insects are some of the most abundant organisms. Therefore, studying this group is important to promote the conservation of these highly biodiverse ecosystems of the planet. Among insects, parasitoid wasps are especially interesting because they have potential for use as biodiversity indicators and biological control agents in agriculture and forestry. The parasitoid wasp family Ichneumonidae is one of the most species rich groups among the kingdom Animalia. This group is still poorly known in many areas of the world; the Amazonian region is a clear example of this situation. Ichneumonids have been thought to be species poor in Amazonia and other tropical areas. However, recent studies are suggesting that parasitoid wasps may be quite abundant in Amazonia and possibly in most tropical areas of the world. The aim of my doctoral thesis is to study the species richness and taxonomy of two of the best known ichneumonid subfamilies in the Neotropical region, Pimplinae and Rhyssinae. To do this I conducted two extensive sampling programs in the Peruvian Amazonia. I examined also a large number of Neotropical ichneumonids deposited to different natural history museums. According to the results of my thesis, the species richness of these parasitoids in the Amazonian region is considerably higher than previously reported. In my research, I firstly further develop the taxonomy of these parasitoids by describing many new species and reporting several new faunistic records (I, II, III). In this first part I focus on two genera (Xanthopimpla and Epirhyssa) which were thought to be rather species poor. My thesis demonstrates that these groups are actually rather species rich in the Amazonian region. Secondly, I concentrate on the species richness of these parasitoids in a global comparison showing that the Neotropical region and especially the Peruvian Amazonia is one of the most species rich areas of Pimpliformes ichneumonids (V). Furthermore, I demonstrate that with the data available to date no clear latitudinal gradient in species richness is visible. Thirdly, increasing the macroecological knowledge of these parasitoids I show that some previously unreported ichneumonid subfamilies are present in the Amazonian region (IV). These new insights and the results of the global comparison of ichneumonid inventories suggest that the previous belief of low diversity in the tropics is most likely related to a lack of sampling effort in the region. Overall, my research increases the knowledge of Neotropical ichneumonids highlighting the importance of Peruvian Amazonia as one of the diversity hotspots of parasitoid wasps.

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Hortaliças minimamente processadas são produtos prontos para o consumo e devem estar livres de patógenos. A lavagem desses vegetais deve ser feita com água de boa qualidade e complementada com adição de solução sanitizante, visando reduzir a carga microbiológica acompanhante e minimizando a sua deterioração, ou seja, aumentando a conservação do produto e tornando-o microbiologicamente mais seguro. O hipoclorito de sódio é o único sanitizante permitido pela legislação brasileira para esse fim. Embora eficiente, seu uso tem sido questionado por ser precursor na formação de cloraminas orgânicas, compostos de alto potencial carcinogênico. Diversos sanitizantes têm sido propostos como substitutos do hipoclorito de sódio na desinfecção de hortaliças, destacando entre eles o dióxido de cloro e o ácido peracético. Assim, o presente trabalho teve por objetivo verificar, através de análises microbiológicas, a eficiência do dióxido de cloro (10, 25 e 50 ppm/2, 5 e 10 minutos) e do ácido peracético (60, 80 e 100 ppm/5, 10 e 15 minutos) em comparação ao hipoclorito de sódio (120 ppm/15 minutos) no controle da microbiota acompanhante do cheiro-verde minimamente processado. As matérias-primas, salsa e cebolinha, in natura, foram submetidas à ação das soluções sanitizantes conforme tempos e concentrações pré-estabelecidos, e em seguida processadas obtendo-se as amostras de cheiro-verde. No caso da amostra-controle (testemunha), as operações de lavagem foram feitas apenas com água da rede. Os tratamentos foram repetidos em 3 épocas com intervalos de 4 meses. De cada tratamento foram coletadas 3 amostras (embalagens de 150 g) para posterior análise microbiológica de Salmonella sp., coliformes totais, Escherichia coli e contagem total de fungos. Os resultados das análises microbiológicas junto com a avaliação estatística mostraram que maiores concentrações e maiores tempos de ação dos sanitizantes propiciaram melhores resultados no controle microbiano. Entretanto, de acordo com os padrões existentes na legislação em vigor para Salmonella (ausência em 25 g de amostra) e para E. coli (< 2 logUFC.g -1), todas as amostras analisadas neste trabalho estariam adequadas para consumo, exceto a lavada só com água. Os resultados também mostraram que o ácido peracético foi mais eficiente, e que, por outro lado, o dióxido de cloro não apresentou nenhuma vantagem sobre o hipoclorito de sódio. Mesmo assim, ambos os sanitizantes (dióxido de cloro 50 ppm/10 minutos e ácido peracético 80 ppm/5 minutos) estariam aptos a substituir o hipoclorito de sódio (120 ppm/15 minutos).

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Isolados de Pseudomonas veronii (DFs513), Bacillus spp. (DFs093 e DFs348), Bacillus cereus (DFs769), Rodhococcus fascians (DFs843 e DFs912) e Pseudomonas fluorescens (DFs831 e DFs842), selecionados para o controle de Xanthomonas axonopdis pv. phaseoli, bem como a combinação de alguns destes isolados bacterianos, foram avaliados quanto a possível influência sobre a transmissão de Colletotrichum lindemuthianum para plântulas de feijão, a partir de sementes naturalmente infectadas e/ou infestadas. Sementes de dois lotes foram microbiolizadas com suspensões dos biocontroladores, sendo que no primeiro ensaio, em rolo de papel, realizou-se a semeadura com oito repetições de 25 sementes, incubadas a 20 ± 2°C. Os percentuais de germinação das sementes e incidência do patógeno foram avaliados. Em um segundo ensaio avaliou-se a transmissão do patógeno para a planta em ensaio conduzido em substrato esterilizado, incubadas por 10 dias. Realizaram-se contagens diárias das plântulas emergidas, incidência do patógeno, massa seca das folhas e raízes. Para a antibiose in vitro, um isolado de C. lindemuthianum foi confrontado com os isolados biocontroladores. Todos os tratamentos proporcionam aumentos de massa foliar e radicular, tanto considerando o número total quanto por planta. Os isolados, DFs831, DFs842, DFs843 e DFs912 produzem antibióticos em testes in vitro. Todos os tratamentos possibilitaram a redução da transmissão de C. lindemuthianum para plantas em pelo menos um dos ensaios. Porém, o isolado DFs912 (Rhodococcus fascians) destaca-se, por apresentar em todos os experimentos reduções da transmissão que variam de 40 a 67%.

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O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do bioprotetor Agrotrich® e do fungicida Vitavax-Thiram®, isoladamente ou combinados, sobre a qualidade sanitária e fisiológica de sementes de soja, pelas avaliações de sanidade, germinação, avaliação de plântulas, emergência em casa de vegetação e no campo. O experimento foi realizado no Laboratório de Fitopatologia e na área experimental do Departamento de Defesa Fitossanitária da Universidade Federal de Santa Maria, no período de junho a novembro de 2007. Na avaliação de sanidade, os tratamentos com fungicida químico, isolado ou em combinação, apresentaram os menores valores de incidência de fungos. Para germinação e primeira contagem, o tratamento com metade da dosagem dos produtos apresentou o melhor resultado. Na avaliação de plântulas em casa de vegetação, os tratamentos não diferiram entre si, em nenhuma das variáveis, assim como na emergência, índice de velocidade de emergência, primeiro, segundo e terceiro trifólio, no campo. Na análise de correlação entre os fungos e as variáveis da qualidade fisiológica, predominou o efeito negativo sobre estas. A combinação dos produtos com metade da dose proporciona efeito positivo sobre o potencial fisiológico das sementes de soja.

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Spodoptera frugiperda é um inseto-praga responsável por altos níveis de desfolhamento em gramíneas cultivadas, sendo que, dentre os métodos de controle, o biológico pode vir a tornar-se uma alternativa. Foi feita uma revisão de literatura sobre parasitóides de S. frugiperda. A ocorrência de parasitóides desse inseto, em áreas de cultivo de milho da EEA/IRGA, foi avaliada em Cachoeirinha, RS. Verificou-se a presença de Chelonus sp., Cotesia sp. e Exaticolus sp. (Hym., Braconidae), Campoletis flavicincta e Ophion sp. (Hym., Ichneumonidae) e de Archytas incertus e Lespesia archippivora (Dip., Tachinidae), com predomínio de C. flavicincta. Em função da dificuldade de obtenção de fêmeas deste inseto em laboratório, foram avaliadas diferentes condições de criação. Desta forma, registrou-se uma razão sexual de 0,41 quando foram expostas lagartas de segundo ínstar de S. frugiperda, as fêmeas do parasitóide apresentavam idade entre 3 e 6 dias e os casais foram formados no momento da exposição. Por fim, aspectos referentes à interação entre C. flavicincta/S. frugiperda/B. thuringiensis aizawai, em laboratório, foram avaliados A partir de análise do consumo alimentar de folhas de milho, observou-se que lagartas parasitadas e infectadas apresentaram um menor consumo, apesar do mesmo não ter diferido daquele de lagartas apenas parasitadas. A mortalidade das lagartas parasitadas e infectadas foi superior tanto das infectadas quanto das parasitadas. Lagartas infectadas mostraram um período de alimentação que não diferiu das sadias, apesar de terem apresentado maior duração da fase larval. Indivíduos descendentes de casais que emergiram de lagartas infectadas não tiveram alteradas suas características biológicas. A análise histológica de lagartas parasitadas e infectadas indicou não ter havido alteração no ovo e larva do parasitóide, resultante da ação do bacilo. Pode-se, portanto, inferir que o uso conjunto do parasitóide e da bactéria não resulta em prejuízo para o parasitóide.

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O objetivo do presente trabalho foi comparar os sistemas de Produção Convencional (PC) e Integrada (PI) de pêssegos no sul do Brasil. Áreas de um pomar da cv. Marli foram avaliadas em relação às principais práticas de manejo da planta e do solo, controle fitossanitário, aspectos econômicos, bem como à qualidade da fruta. No Estudo I, na área conduzida sob PI, foram utilizadas as práticas de manejo preconizadas pela Organização Internacional de Controle Biológico (OICB). Na área conduzida no sistema de PC, as plantas foram manejadas de acordo com as práticas comumente utilizadas pelo produtor. A produção de pêssegos, em ambos os sistemas, não foi afetada. Na área de PI, houve menor número de pêssegos por planta, entretanto as frutas apresentaram maior tamanho e peso. A maioria dos pêssegos foram classificados como CAT I (diâmetro superior a 57 mm). As frutas produzidas na PC, são, na maioria, de CAT II (57 a 48 mm). A incidência de grafolita (Grapholita molesta) e podridão parda (Monilinia fructicola) sobre os frutos foi semelhante em ambos os sistemas. Quanto a mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus), a incidência sobre os frutos da PC foi superior. O monitoramento de pragas foi eficaz para determinar o momento adequado para a aplicação dos inseticidas. A prática reduziu o uso de agroquímicos no sistema PI. No Estudo II, que foi conduzido em um pomar da cv. Coral 2, o uso de duas aplicações de metoxifenozide e uma aplicação do etofemprox, ambos inseticidas de baixo impacto ambiental, garantiram danos bem inferiores quando comparados aos danos obtidos na PC, onde foram utilizadas 9 aplicações de paratiom metil. A redução das aplicações garante uma diminuição dos custos na produção. A qualidade pós-colheita não apresentou diferenças em relação à acidez, firmeza e cor. Com base nestes resultados, podemos concluir que é possível produzir pêssegos de qualidade, com produtividade e redução considerável no uso de agroquímicos.

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O comportamento alimentar de insetos predadores determina o impacto que causam às populações com as quais interagem. Este trabalho teve como objetivo avaliar a resposta funcional e a extração de alimento por Cosmoclopius nigroannulatus Stal (Hemiptera: Reduviidae) em diferentes densidades de ninfas de 1° ínstar de Spartocera dentiventris (Berg) (Hemiptera: Coreidae). Os insetos foram obtidos de uma criação mantida em uma lavoura experimental de fumo em Porto Alegre, RS, Brasil. O experimento foi em laboratório (27 ± 1°C; 80 ± 5% UR; fotofase de 12h), sendo utilizados 10 adultos, recém-emergidos, de cada sexo de C. nigroannulatus em cada uma das cinco densidades (N) de ninfas (5, 15, 25, 35 e 45) de S. dentiventris. Os predadores foram observados individualmente por cinco dias, a cada 24h (T), registrando-se o número e o peso de ninfas mortas e/ou consumidas (Na), o peso do predador (Pb) e o das ninfas remanescentes e o tempo gasto para a ingestão do alimento (Ti). Foram ainda estimados o tempo de manuseio (Tm), tempo de busca (Tb), eficiência de busca (E) e taxa de ataque (a’). Em relação à extração de alimento foram estimadas a quantidade e o percentual de alimento extraído de cada ninfa (Pe), a quantidade extraída por minuto (Pe/min), as sobras (S) e a taxa de consumo relativa (RCR). Para a avaliação da extração de alimento cada tratamento foi pesado, com os seguintes resultados: 5,1 14,7, 29,8, 30,6 e 44,8mg de ninfas (oferecidas aos machos) e 5,5, 14,7, 31,1, 37,4 e 48,5mg de ninfas (oferecidas às fêmeas). fêmeas). Foi encontrada correlação positiva entre Na e a densidade (N), sendo que as fêmeas ingeriram mais ninfas que os machos. Tm foi maior nos machos (3,0h) que nas fêmeas (1,9h), tendo o tempo de manuseio total (Tm x Na) aumentado com a densidade. Tb, E e a' apresentaram correlação negativa em relação à densidade. Os componentes da resposta funcional foram ajustados ao modelo randômico da equação dos discos de Holling (Na= N {1-exp[-a’(T-TmNa)]}), evidenciando o tipo II (curvilinear) de resposta funcional como característico da espécie. Com o aumento da quantidade de ninfas oferecidas evidenciou-se aumento no consumo total de ninfas ingeridas em mg (Na), bem como em Pe, Pb, S e RCR. Já em relação ao Na e Pe, em termos percentuais, e Pe/min verificou-se uma diminuição, sendo que as fêmeas consumiram e ganharam mais peso que os machos. Com os machos, a estabilização de Na e Pe ocorreu em torno da quantidade 29,8 mg de ninfas oferecidas. Quanto às fêmeas, a estabilização do consumo foi por volta de 31,1 mg de ninfas oferecidas. Não se encontrou correlação entre o tempo de ingestão (Ti) e a quantidade de ninfas, sendo que as fêmeas ingerem mais rapidamente (19,9 ± 2,26min) que os machos (23,9 ± 1,29min). Os resultados sugerem que o comportamento alimentar de C. nigroannulatus sobre ninfas de 1° ínstar de S. dentiventris está diretamente relacionado à quantidade de presas disponíveis, podendo ser considerado um agente potencial para o controle biológico.

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A produção integrada (PI) procura reduzir o uso de agrotóxicos, eliminar outros produtos considerados perigosos para a saúde humana ou prejudicial para o meio ambiente, e ao mesmo tempo, fomentar as boas práticas de manejo agrícola. Assim o objetivo deste trabalho é comparar os sistemas de produção convencional (PC) e integrado de pêssegos da cv. Marli, em relação as principais práticas de manejo da planta e do solo, controle fitossanitário, aspectos econômicos, bem como a qualidade da fruta, a fim de que possa estabelecer o sistema de Produção Integrada de Frutas de Caroço (PIFC) na Depressão Central-RS. Na área conduzida sob PI, foram utilizadas as práticas de acordo com o manejo preconizado pela Organização Internacional de Controle Biológico e no sistema de PC, aquelas de uso comum pelo produtor. A produção de pêssegos da cv. Marli, conduzidos em ambos os sistemas, não foi afetada. Na área de PI, houve menor número de pêssegos por planta comparada com a PC, entretanto os pêssegos apresentaram maior tamanho, peso e calibre, não afetando a produção final de pêssegos. A classificação das frutas demonstrou que os pêssegos provenientes do sistema de PI são na maioria pertencente a CAT I (diâmetro superior a 57 mm), enquanto os do sistema PC são de CAT II (57 a 48 mm). Em relação às pragas e doenças houve maior incidência de grafolita (Grapholita molesta) e podridão parda (Monilinia fructicola) no pomar de pêssegos provenientes do sistema de PI. O monitoramento de pragas e o manejo de doenças proporcionaram uma sensível redução na aplicação de agroquímicos. A qualidade pós-colheita nos pêssegos provenientes do pomar de PI, apresentou maior acidez e firmeza de polpa nas frutas. Os resultados alcançados da avaliação conjunta nos dois sistemas permitem concluir que é possível produzir pêssegos de melhor qualidade, mantendo a produtividade com uma redução considerável no uso de agroquímicos.

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Vetores de expressão são ferramentas moleculares úteis para investigar a função de genes tanto em sistemas procarióticos quanto eucarióticos. O fungo Metarhizium anisopliae, utilizado no controle biológico de artrópodes, é bem caracterizado em nível molecular. Genes candidatos a participar do processo de infecção de hospedeiros tem sido isolados utilizando estratégias em que o gene candidato é predefinido (enzimas hidrolíticas, por exemplo) ou estratégias mais globais como projetos de ESTs e a análise de bibliotecas de subtração. A superexpressão tem sido o método adotado para verificar a participação de genes isolados no processo de infecção. Esta estratégia tem sido baseada no promoter heterólogo PgpdA de Aspergillus nidulans. Neste trabalho, o gene que codifica o fator de alongamento de tradução tef-1 α de Metarhizium anisopliae foi clonado e a sua região promotora foi localizada e utilizada na construção de um vetor de expressão. Somente uma cópia do gene tef-1α está presente no genoma de M. anisopliae e o seu perfil de expressão foi analisado. Uma árvore filogenética foi construída baseada nos ortógos de tef-1 α e mostrou uma alta correlação com o fungo Cordyceps taii. A região de 639 pb à montante do codon de iniciação (ATG) foi utilizada com sucesso para a expressão do gene repórter sGFP e do gene bar, que confere resistência ao glifosinato de amônio, em M. anisopliae. Os transformantes construídos não apresentaram alteração na sua virulência em bioensaios com carrapatos, em relação a linhagem receptora. Além disso, demonstramos que o nível de expressão permite a detecção óptica da fluorescência de sGFP durante a infecção dos carrapatos. Desta forma, o vetor desenvolvido será uma ferramenta útil para a superexpressão em Metarhizium.