905 resultados para Socio-economic profile
Resumo:
O objetivo foi analisar a evolução do perfil de utilização de serviços de saúde, entre 2003 e 2008, no Brasil e nas suas macrorregiões. Foram utilizados dados da PNAD. A utilização de serviços de saúde foi medida pela proporção de pessoas que procuraram e foram atendidas nas 2 semanas anteriores e pelos que relataram internação nos últimos 12 meses, segundo SUS e não SUS. Foram analisadas as características socioeconômicas dos usuários, o tipo de atendimento e de serviço e os motivos da procura. A proporção de indivíduos que procuraram serviços de saúde não se alterou, assim como a parcela dos que conseguiram atendimento (96%), entre 2003 e 2008. O SUS respondeu por 56,7% dos atendimentos, realizando a maior parte das internações, vacinação e consultas e somente 1/3 das consultas odontológicas. Em 2008, manteve-se o gradiente de redução de utilização de serviços de saúde SUS conforme o aumento de renda e escolaridade. Houve decréscimo da proporção dos que procuraram serviços de saúde para ações de prevenção e aumento de procura para problemas odontológicos, acidentes e lesões e reabilitação. O padrão de utilização do SUS por região esteve inversamente relacionado à proporção de indivíduos com posse de planos privados de saúde.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever as prevalências de consumo abusivo e dependência de álcool em população adulta de 20 a 59 anos no Estado de São Paulo, e suas associações com variáveis demográficas e socioeconômicas. MÉTODOS: Inquérito domiciliar do tipo transversal (ISA-SP), em quatro áreas do Estado de São Paulo: a) Região Sudoeste da Grande São Paulo, constituída pelos Municípios de Taboão da Serra, Itapecerica da Serra e Embu; b) Distrito do Butantã, no Município de São Paulo; c) Município de Campinas e; d) Município de Botucatu. Foi considerado consumo abusivo de álcool a ingestão em dia típico de 30 gramas ou mais de etanol para os homens, e 24 gramas ou mais para as mulheres. A dependência de álcool foi caracterizada pelo questionário CAGE. Análises bivariadas e multivariadas dos dados foram realizadas a partir de Modelos de Regressão de Poisson. Todas as análises foram estratificadas por sexo. RESULTADOS: Em 1.646 adultos entrevistados, a prevalência de consumo abusivo de álcool foi de 52,9% no sexo masculino e 26,8% no sexo feminino. Quanto à dependência de álcool, foram observadas duas ou mais respostas positivas no teste CAGE em 14,8% dos homens e em 5,4% das mulheres que relataram consumir álcool. Isto corresponde a uma prevalência populacional de dependência de 10,4% nos homens e 2,6% nas mulheres. O consumo abusivo de álcool no sexo masculino apresentou associação inversa à faixa etária e associação direta à escolaridade e ao tabagismo. No sexo feminino, observou-se associação direta do consumo abusivo de álcool com a escolaridade e o tabagismo, e com as situações conjugais sem companheiro. A dependência de álcool no sexo masculino associou-se a não exercer atividade de trabalho e à baixa escolaridade. No sexo feminino não houve associação do CAGE com nenhuma das variáveis estudadas. CONCLUSÕES: Pela alta prevalência de consumidores e dependentes, é essencial a identificação dos segmentos sociodemográficos mais vulneráveis ao consumo abusivo e dependência de álcool. As associações entre a dependência/abuso e não estar exercendo atividade de trabalho, no sexo masculino, e a maior prevalência em mulheres de escolaridade universitária, sugerem componentes para programas de intervenção e controle.
Resumo:
OBJETIVOS: identificar os padrões alimentares de crianças e sua associação com o nível socioeconômico das famílias. MÉTODOS: estudo transversal com 1260 crianças de 4 a 11 anos, residentes em Salvador-Bahia que incluiu aplicação de um Questionário de Frequência Alimentar semi-quantitativo. Os padrões alimentares foram identificados, empregando-se análise fatorial por componentes principais. O nível socioeconômico foi avaliado por meio de um indicador socioeconômico composto. Regressão logística multivariada foi empregada. RESULTADOS: identificaram-se quatro padrões que explicaram 45,9% da variabilidade dos dados de frequência alimentar. Crianças que pertencem ao nível socioeconômico mais alto têm 1,60 vezes mais chance (p<0,001) de apresentarem maior frequência de consumo de alimentos do padrão 1 (frutas, verduras, leguminosas, cereais e pescados) e 3,09 vezes mais chance (p<0,001) de apresentarem maior frequência de consumo dos alimentos do padrão 2 (leite/ derivados, catchup/ maionese/ mostarda e frango), quando se compara com aquele de crianças de nível socioeconômico mais baixo. Resultado inverso foi observado no padrão 4 (embutidos, ovos e carnes vermelhas); isto é, quanto maior o nível socioeconômico menor a chance da adoção desse padrão. Tendência similar foi notada para o padrão 3 (frituras, doces, salgadinhos, refrigerante/ suco artificial). CONCLUSÕES: padrões alimentares de crianças são dependentes das condições socioeconômicas das famílias e a adoção de itens alimentares mais saudáveis associa-se aos grupos de mais altos níveis socioeconômicos.
Resumo:
OBJETIVO: analisar a insegurança alimentar e o vínculo inadequado mãe-filho como dois potenciais determinantes da desnutrição em crianças de quatro a seis anos de idade. MÉTODOS: estudo de caso-controle desenvolvido em Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) no Jardim Jaqueline, área de alta vulnerabilidade social do município de São Paulo, Brasil. Foram aplicados a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e o Protocolo de Avaliação do Vínculo Mãe-filho, além de coletadas informações biológicas e socio-econômicas. Para verificação dos efeitos de cada variável independente e controle dos efeitos das demais variáveis incluídas no modelo, foi utilizado o modelo de regressão logística múltipla. RESULTADOS: verificou-se que tanto a insegurança alimentar familiar (OR=3,6) como o vínculo inadequado mãe-filho (OR=9,4) estiveram associados com a desnutrição infantil (p<0,05), mesmo após o controle para o peso ao nascimento da criança e idade, estado conjugal e trabalho maternos. CONCLUSÕES: tanto a insegurança alimentar familiar (OR=3,6) como o vínculo mãe-filho inadequado (OR=9,4) mostraram-se fatores determinantes da ocorrência da desnutrição na população estudada.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar as relações entre fatores socioeconômicos, ambientais e biológicos com a hipertensão, segundo gênero. A população estudada foi formada por adultos residentes em dois municípios do Vale do Paraíba (SP), uma das regiões mais pobres do estado de São Paulo. Foi composta por 274 (39,8%) homens e 415 (60,2 %) mulheres. O estudo foi realizado por meio de um modelo de regressão logística hierarquizada, aplicado separadamente para homens e mulheres. Foram estimados os odds ratios ajustados (ORaj), com intervalo de confiança de 95% e a = 0,05. Para os homens, os seguintes fatores de risco estiveram associados à hipertensão: viver na zona rural (ORaj=2,00; p=0,01); etilismo (ORaj= 1,90; p=0,03) e idade acima de 40 anos (ORaj=3,10; p<0,0001). Famílias numerosas, com mais de seis pessoas exerceram efeito protetor (ORaj=0,46; p=0,02). Para mulheres, os fatores de risco associados foram: ausência de escolaridade (ORaj= 2,37; p=0,0003); sedentarismo (ORaj=1,71; p=0,04); obesidade acompanhada de baixa estatura (ORaj= 4,66; p <0,0001) e idade acima de 40 anos ( ORaj=5,29; p=0,01). A obesidade isolada não se associou à hipertensão, nos níveis pressóricos iguais ou maiores do que os correspondentes ao estágio II do padrão de referência.
Resumo:
Objetivo: Descrever a incidência e a mortalidade por Aids no Brasil e mulheres na fase menopausal e pós-menopausa. Métodos: Estudo retrospectivo de 1996 a 2005, utilizando dados secundários do Sistema de Informações de Saúde do DATASUS - Ministério da Saúde. Buscou-se por população residente em dados "Demográficos e Socioeconômicos, incidência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e mortalidade no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Os coeficientes específicos de incidência e de mortalidade por Aids/100.000 mulheres foram calculados para cada década da faixa etária de 30 a 69 anos (30-39, 40-49, 50-59, 60-69), pois inclui a população de interesse; isto é, mulheres na transição menopausal e pós-menopausa, dos 35 aos 65 anos, Resultados: Houve aumento da incidência de Aids entre os anos de 1996 e 1998, a partir daí, observa-se tendência à ligeira queda até 2000 e posterior incremento até 2004. Em 2005, o coeficiente retorna a valores próximos dos encontrados em 1997. A mortalidade apresentou queda em todas as faixas etárias nos anos de 1996 e 1997, a partir de então, os coeficientes mantêm-se praticamente estáveis até 1999, exceto na faixa etária de 30 a 39 anos que continua estável até 2005. Já entre mulheres acima de 40 anos, o coeficiente de mortalidade apresentou aumento entre os anos 1999 a 2005. conclusão: Houve aumento no número de casos novos de Aids entre mulheres acima de 30 anos e o mesmo processo se repetiu com relação à mortalidade. O aumento e "envelhecimento" da epidemia entre brasileiras, sinalizam que medidas de promoção à saúde, prevenção da doença, diagnóstico precoce e tratamento efetivo devem ser oferecidos de maneira apropriada às mulheres de 30 a 69 anos, considerando as características pessoais, o contexto familiar e o papel social do sexo feminino nestas idades
Resumo:
Neste artigo analisa-se a tendência temporal da prevalência do tabagismo no Brasil, bem como as assimetrias da prevalência de acordo com as regiões do país, a idade, o gênero e o nível socioeconômico da população. Desde o estabelecimento da relação entre tabagismo e câncer de pulmão há 60 anos, o número de tumores malignos com evidências de associação causal com o tabagismo ascendeu a vinte. O declínio da prevalência do tabagismo na população brasileira tem sido constante desde o final da década de 80. Até 2003, foi mais intenso entre os homens. A partir daquele ano, a queda tornou-se mais pronunciada entre as mulheres. As mais altas prevalências de tabagismo encontram-se no Sudeste e Sul, as duas regiões com maiores incidências de neoplasias estritamente relacionadas ao tabaco (cavidade oral, esôfago e pulmão). A exposição ambiental à fumaça do tabaco também foi examinada considerando-se os efeitos para os adultos não fumantes, que apresentam maior risco de tumores de pulmão, laringe e faringe, e entre crianças de pais fumantes, suscetíveis ao risco de hepatoblastoma e leucemia linfocítica aguda. Apesar do incontestável sucesso da política de controle do tabagismo no país, as ações de prevenção devem considerar que as parcelas da população com piores condições socioeconômicas e com baixo nível educacional são as que apresentam taxas mais altas de prevalência de tabagismo. Dentro destes segmentos populacionais os adolescentes representam uma prioridade
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a prevalência e analisar fatores associados ao retardo estatural em menores de cinco anos. MÉTODOS: Estudo “baseline”, que analisou 2.040 menores de cinco anos, verificando possíveis associações entre o retardo estatural (índice altura/idade ≤ 2 escores Z) e variáveis hierarquizadas em seis blocos: socioeconômicas, do domicílio, do saneamento, maternas, biológicas e de acesso aos serviços de saúde. A análise multivariada foi realizada por regressão de Poisson, com opção de erro padrão robusto, obtendo-se as razões de prevalência ajustadas, com IC 95por cento e respectivos valores de significância. RESULTADOS: Entre as variáveis não dicotômicas, houve associação positiva com tipo de teto e número de moradores por cômodo e associação negativa com renda, escolaridade da mãe e peso ao nascer. A análise ajustada indicou ainda como variáveis significantes: abastecimento de água, visita do agente comunitário de saúde, local do parto, internação por diarréia e internação por pneumonia. CONCLUSÃO: Os fatores identificados como de risco para o retardo estatural configuram a multicausalidade do problema, implicando na necessidade de intervenções multisetoriais e multiníveis para o seu controle
Resumo:
Much of social science literature about South African cities fails to represent its complex spectrum of sexual practices and associated identities. The unintended effects of such representations are that a compulsory heterosexuality is naturalised in, and reiterative with, dominant constructions of blackness in townships. In this paper, we argue that the assertion of discreet lesbian and gay identities in black townships of a South African city such as Cape Town is influenced by the historical racial and socio-economic divides that have marked urban landscape. In their efforts to recoup a positive sense of gendered personhood, residents have constructed a moral economy anchored in reproductive heterosexuality. We draw upon ethnographic data to show how sexual minorities live their lives vicariously in spaces they have prised open within the extant sex/gender binary. They are able to assert the identities of moffie and man-vrou (mannish woman) without threatening the dominant ideology of heterosexuality.
Resumo:
Background: Detailed analysis of the dynamic interactions among biological, environmental, social, and economic factors that favour the spread of certain diseases is extremely useful for designing effective control strategies. Diseases like tuberculosis that kills somebody every 15 seconds in the world, require methods that take into account the disease dynamics to design truly efficient control and surveillance strategies. The usual and well established statistical approaches provide insights into the cause-effect relationships that favour disease transmission but they only estimate risk areas, spatial or temporal trends. Here we introduce a novel approach that allows figuring out the dynamical behaviour of the disease spreading. This information can subsequently be used to validate mathematical models of the dissemination process from which the underlying mechanisms that are responsible for this spreading could be inferred. Methodology/Principal Findings: The method presented here is based on the analysis of the spread of tuberculosis in a Brazilian endemic city during five consecutive years. The detailed analysis of the spatio-temporal correlation of the yearly geo-referenced data, using different characteristic times of the disease evolution, allowed us to trace the temporal path of the aetiological agent, to locate the sources of infection, and to characterize the dynamics of disease spreading. Consequently, the method also allowed for the identification of socio-economic factors that influence the process. Conclusions/Significance: The information obtained can contribute to more effective budget allocation, drug distribution and recruitment of human skilled resources, as well as guiding the design of vaccination programs. We propose that this novel strategy can also be applied to the evaluation of other diseases as well as other social processes.
Resumo:
The gamitana is a species of socio-economic importance in the Peruvian Amazon, often intensively produced locally for human consumption. Because of this, more studies concerning parasite populations affecting this species culture are necessary. In this study, a heavy copepod infestation of Perulernaea gamitanae is reported in a managed culture of gamitana. The prevalence of infection was 100% and mortality of the fish population was complete. The average intensity and abundance of the parasite was 268.8 parasites per individual.
Resumo:
Here, I investigate the use of Bayesian updating rules applied to modeling how social agents change their minds in the case of continuous opinion models. Given another agent statement about the continuous value of a variable, we will see that interesting dynamics emerge when an agent assigns a likelihood to that value that is a mixture of a Gaussian and a uniform distribution. This represents the idea that the other agent might have no idea about what is being talked about. The effect of updating only the first moments of the distribution will be studied, and we will see that this generates results similar to those of the bounded confidence models. On also updating the second moment, several different opinions always survive in the long run, as agents become more stubborn with time. However, depending on the probability of error and initial uncertainty, those opinions might be clustered around a central value.
Resumo:
Objective: The aim of this study was to compare the prevalence of sleep habits and complaints and to estimate the secular trends through three population-based surveys carried out in 1987, 1995, and 2007 in the general adult population of the city of Sao Paulo, Brazil. Methods: Surveys were performed using the same three-stage cluster-sampling technique in three consecutive decades to obtain representative samples of the inhabitants of Sao Paulo with respect to gender, age (20-80 years), and socio-economic status. Sample sizes were 1000 volunteers in 1987 and 1995 surveys and 1101 in a 2007 survey. In each survey, the UNIFESP Sleep Questionnaire was administered face-to-face in each household selected. Results: For 1987, 1995, and 2007, respectively, difficulty initiating sleep (weighted frequency %; 95% CI) [(13.9; 11.9-16.2), (19.15; 16.8-21.6), and (25.0; 22.5-27.8)], difficulty maintaining sleep [(15.8; 13.7-18.2), (27.6; 24.9-30.4), and (36.5; 33.5-39.5)], and early morning awakening [(10.6; 8.8-12.7), (14.2; 12.2-16.5), and (26.7; 24-29.6)] increased in the general population over time, mostly in women. Habitual snoring was the most commonly reported complaint across decades and was more prevalent in men. There was no statistically significant difference in snoring complaints between 1987 (21.5; 19.1-24.2) and 1995 (19.0; 16.7-21.6), but a significant increase was noted in 2007 (41.7; 38.6-44.8). Nightmares, bruxism, leg cramps, and somnambulism complaints were significantly higher in 2007 compared to 1987 and 1995. All were more frequent in women. Conclusions: This is the first study comparing sleep complaints in probabilistic population-based samples from the same metropolitan area, using the same methodology across three consecutive decades. Clear trends of increasing sleep complaints were observed, which increased faster between 1995 and 2007 than from 1987 to 1995. These secular trends should be considered a relevant public health issue and support the need for development of health care and educational strategies to supply the population`s increased need for information on sleep disorders and their consequences. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
This article reflects on the origins and development of social tourism in Brazil, with particular reference to the socio-economic conditions in the country. It discusses the theoretical conceptualisation of social tourism and its implementations in the non-European context. The case study presented here is based on a secondary bibliographical research of existing definitions and an in-depth analysis of the political conditions that have framed its development. More particularly, this article will discuss public initiatives since the Labour Party gained power in Brazil in 2003. Apart from public sector involvement in social tourism, this article also examines the role of the third sector in provision. The example of Social Service of Commerce will be presented. This article will conclude by evaluating the phenomenon of social tourism in Brazil, highlighting where progress has been made and which are the key challenges that need to be overcome.
Resumo:
An analysis of geomorphic system`s response to change in human and natural drivers in some areas within the Rio de la Plata basin is presented The aim is to determine whether an acceleration of geomorphic processes has taken place in recent years and, if so, to what extent it is due to natural (climate) or human (land-use) drivers Study areas of different size, socio-economic and geomorphic conditions have been selected: the Rio de la Plata estuary and three sub-basins within its watershed Sediment cores were extracted and dated ((210)Pb) to determine sedimentation rates since the end of the 19th century. Rates were compared with time series on rainfall as well as human drivers such as population, GDP, livestock load, crop area, energy consumption or cement consumption, all of them related to human capacity to disturb land surface Data on river discharge were also gathered Results obtained indicate that sedimentation rates during the last century have remained essentially constant in a remote Andean basin, whereas they show important increases in the other two, particularly one located by the Sao Paulo metropolitan area Rates in the estuary are somewhere in between It appears that there is an intensification of denudation/sedimentation processes within the basin. Rainfall remained stable or varied very slightly during the period analysed and does not seem to explain increases of sedimentation rates observed. Human drivers, particularly those more directly related to capacity to disturb land surface (GDP, energy or cement consumption) show variations that suggest human forcing is a more likely explanation for the observed change in geomorphic processes It appears that a marked increase in denudation, of a ""technological"" nature, is taking place in this basin and leading to an acceleration of sediment supply This is coherent with similar increases observed in other regions (C) 2010 Elsevier B V All rights reserved