1000 resultados para Sistematização da Prática de Assistência da Enfermagem
Resumo:
submeter a teoria do déficit de autocuidado de Orem a uma reflexão crítica. Metodologia: estudo teórico sobre os aspectos Importância e Aplicabilidade contidos no Modelo de Análise Crítica de Chinn e Kramer para análise crítica da teoria do déficit de autocuidado. Desenvolvido no período de outubro a dezembro de 2008. Resultados: o posicionamento da teoria do déficit de autocuidado está essencialmente relacionado à filosofia da enfermagem e demonstra potencial para influenciar ações de enfermagem, em especial relativas à educação para o autocuidado em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica. Conclusões: a enfermagem, mediante a teoria do déficit de autocuidado, pode oferecer condições mais saudáveis e de maior autonomia ao indivíduo portador de cardiopatia isquêmica
Resumo:
A satisfação profissional (SP) tem assumido uma importância crescente, sendo um indicador de avaliação permanente de qualidade e auxiliador nas políticas de recursos humanos nas instituições de saúde. Na enfermagem, esta variável apropria características peculiares pela especificidade e exigências da profissão. A segurança do doente (SD) é simultaneamente, indicador de desempenho, elemento central na qualidade em saúde e um desígnio fundamental dos profissionais de saúde. O risco de ocorrência de eventos adversos associados às práticas de enfermagem (EAAPE) é uma constante dentro das organizações, existindo diversos fatores que o potenciam. No contexto atual, o aumento da carga horária semanal e a consequente diminuição dos períodos de descanso e lazer, poderão implicar menor SP e consequentemente, diminuir a resistência dos Enfermeiros aos fatores potenciadores de ocorrência de EA, contribuindo negativamente para a qualidade dos cuidados prestados. Desta problematização resultaram duas questões orientadoras do estudo: a SP dos enfermeiros e os EAAPE estão relacionados com as variáveis socioprofissionais?; existe relação entre a SP dos enfermeiros e os EAAPE? No sentido de lhes dar resposta, foi conduzido um estudo de âmbito nacional, com abordagem quantitativa e caráter descritivo e correlacional. Através da recolha de dados online, pela disponibilização de um formulário de autopreenchimento em diferentes redes sociais e pela própria Ordem dos Enfermeiros, maximizou-se a probabilidade de aumentar o número de participantes no estudo a exercer funções em Portugal, constituindo-se uma amostra de 1102 enfermeiros. Os resultados encontrados evidenciaram um nível global baixo de SP dos enfermeiros portugueses (X=2,88; DP=0,51), influenciado pela categoria profissional, número de dias de folga/semanal e tempo de exercício profissional. Relativamente aos EAAPE, existe relação na perceção das práticas profissionais com o tipo de categoria profissional, tipo de relação laboral e tempo de exercício profissional; e associação na perceção dos resultados (risco e ocorrência de EAs) com o tipo de relação laboral, carga horária/semanal e tempo de exercício profissional. Os profissionais mais satisfeitos evidenciam desenvolver melhores práticas de enfermagem (r=0,35; p=0,00). Por outro lado, o nível de SP dos enfermeiros correlaciona-se negativamente com o risco e ocorrência de EA (r=-0,30; p=0,00).
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Objetivou-se conhecer as implicações do cuidado à criança e ao adolescente vítimas de queimaduras para a prática da enfermagem. Realizou-se uma pesquisa descritiva e exploratória com abordagem qualitativa. Participaram dez profissionais da equipe de enfermagem de um Centro de Referência a Pacientes Queimados do sul do Brasil. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2012 por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados pela técnica de Análise de Conteúdo. Em relação aos sentimentos frente ao cuidado verificou-se que esses vivenciam ansiedade e tensão frente à dor do paciente, têm a sensação de doação querendo “fazer mais”, tristeza e abalo, sensação de utilidade e de competência ao ver os efeitos do cuidado, impotência por não terem controle sobre a situação vivenciada, revolta e raiva por não compreenderem o porquê este acidente aconteceu e pena dos pacientes e de seus familiares devido o seu sofrimento. Como facilidades para o cuidado referiram a ajuda mútua entre os membros da equipe aliada ao tempo de atuação no setor, o desenvolvimento de um bom relacionamento com a família da criança / adolescente, a sinceridade da criança ao manifestar seus sentimentos, uma identificação e afinidade maior para cuidar crianças e adolescentes e o adolescente ser mais aberto e entender com facilidade a linguagem utilizada no setor. Referiram como dificuldades à falta de preparo e a pouca habilidade para cuidar de crianças/ adolescentes com dor, o desconhecimento acerca do paciente, a falta de habilidades técnicas para realizar procedimentos em crianças/ adolescentes, lidar com o familiar, lidar com a necessidade de manipular o corpo do adolescente, comunicar-se com crianças que não sabem expressar-se, pacientes que não falam o português e adolescentes que possuem linguagem própria, explicar para o paciente a magnitude do trauma sofrido e conversar com esses acerca das sequelas, deformidades e limitações com as quais terão que (con)viver. Quanto às estratégias para se instrumentalizar para o cuidado utilizam a leitura sobre queimaduras e curativos, leituras de materiais de outras áreas da saúde, uso de técnicas de abordagem e interação com pacientes e familiares, a prática diária no setor e a busca de apoio na equipe e na instituição, realizando atividades de educação continuada. Quanto às estratégias utilizadas para cuidar referiram o estabelecimento de vínculo e de uma relação dialógica, o uso de brincadeiras e atividades lúdicas, o fornecimento de apoio, a introdução da família no processo de cuidado, o uso da criatividade, a valorização do aspecto psicológico do paciente, a adaptação do cuidado de acordo com a faixa etária do paciente e o uso da escuta atenta e sensível. A partir dos dados concluiu-se que o cuidado de enfermagem a crianças e adolescentes vítimas de queimaduras é complexo bem como causador de impacto para os profissionais atuantes em Centros de Queimados. Acredita-se que o estudo possibilitará discutir e refletir acerca da prática profissional da enfermagem no Centro de Queimados frente ao cuidado à criança e ao Adolescente vítima de queimaduras.
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submeter a teoria do déficit de autocuidado de Orem a uma reflexão crítica. Metodologia: estudo teórico sobre os aspectos Importância e Aplicabilidade contidos no Modelo de Análise Crítica de Chinn e Kramer para análise crítica da teoria do déficit de autocuidado. Desenvolvido no período de outubro a dezembro de 2008. Resultados: o posicionamento da teoria do déficit de autocuidado está essencialmente relacionado à filosofia da enfermagem e demonstra potencial para influenciar ações de enfermagem, em especial relativas à educação para o autocuidado em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica. Conclusões: a enfermagem, mediante a teoria do déficit de autocuidado, pode oferecer condições mais saudáveis e de maior autonomia ao indivíduo portador de cardiopatia isquêmica
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A aprendizagem em contexto de prática clínica, decorre com uma particularidade distinta em relação à aprendizagem formal em sala de aula, uma vez que o contexto social e espacial difere na complexidade de cada uma. A formação em enfermagem, constitui assim, um papel determinante no crescimento do estudante, conferindo-lhe a possibilidade de afirmação profissional, através da estruturação e consolidação dos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, permitindo-lhe assim, o desenvolvimento de novas competências técnico-práticas, num contexto de ambiente real. De forma a fundamentar todo este processo, torna-se necessário recorrer a um planeamento estratégico, racional e estrutural das acções que foram desenvolvidas. Imperatori (1993: 28), afirma que o planeamento da saúde tem como principais fases do seu processo os seguintes aspectos: o diagnóstico da situação, a definição de prioridades, a selecção de estratégias, a elaboração de programas e projectos, a preparação da execução e a avaliação. Um manual de Integração é um elemento facilitador do processo de acolhimento e integração de novos colaboradores numa determinada organização. Foram reconhecidas melhorias bastante significativas, nomeadamente na estrutura bem organizada e planificação do ensino clínico. Com o Manual de Integração, todos os ensinos clínicos a realizar são uniformes, permitindo assim, uma melhoria dos cuidados prestados pelos estudantes
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A intubação endotraqueal (IET), no pré-hospitalar, é considerada o “gold standard” na manutenção da via aérea de modo a fornecer a ventilação e oxigenação à pessoa em situação crítica, no entanto, está associada a várias complicações e riscos. Com este trabalho de revisão sistemática da literatura pretendeu-se compreender a relação entre a IET em emergência pré-hospitalar e o prognóstico da pessoa em situação crítica, colocando a seguinte questão: “Qual o impacto da intubação endotraqueal, em emergência pré-hospitalar, no prognóstico clínico do doente?”. Este trabalho de investigação iniciou-se com uma pesquisa da literatura de língua inglesa e portuguesa, nas bases de dados científicas MEDLINE, CINAHL, MedicLatina e Nursing and Allied Health Collection num horizonte temporal entre 2010 e 2014. A evidência destaca que a realização da intubação endotraqueal, no pré-hospitalar, está associada a piores taxas de reanimação cardiorrespiratória, ao aumento das taxas de mortalidade e ao aumento das comorbilidades. Estas conclusões reforçam a discussão em torno da prática da IET no pré-hospitalar e sensibilizam os profissionais de saúde para a limitação desta prática a casos em que exista indicação clínica segura.
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O presente relatório de estágio encontra-se inserido no curso de Mestrado de Saúde Mental e Psiquiatria ministrado pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria e compila todas as atividades desenvolvidas ao longo dos ensinos clínicos em dois contextos diferentes da prática: comunidade e internamento de Psiquiatria. Os ensinos clínicos permitiram a aprendizagem de novos saberes e o desenvolvimento de competências de enfermagem especializada através da realização de diversas intervenções e da sua análise crítico-reflexiva. No ensino clínico em contexto comunitário as intervenções tiveram como principal objetivo a promoção de saúde mental, através da realização das consultas de enfermagem (consulta de saúde mental), na qual foram desenvolvidas diferentes intervenções de proteção/promoção de saúde mental e prevenção da doença mental. Foram ainda realizadas sessões em contexto escolar acerca de temas como o álcool, bullying, drogas, sexualidade e tomada de decisões na adolescência. No ensino clínico em contexto de internamento de Psiquiatria o principal foco foi o acompanhamento do doente com doença mental, utilizando diversas estratégias de treino de competências sociais nas pessoas internadas. Foi realizado um estudo de caso, relativo a um utente internado em contexto hospitalar, com o diagnóstico de doença bipolar. A doença bipolar é uma doença mental caracterizada pela oscilação do humor que varia entre a mania e a depressão, afetando negativamente a vida do individuo, bem como dos familiares à sua volta. Ao longo do internamento foi possível formular diagnósticos de enfermagem, através de entrevistas realizadas a este utente e planear intervenções como a Psicoeducação em relação à adesão ao regime terapêutico, por se encontrar comprometida. As intervenções (Psicoeducação) revelaram-se eficazes tendo o utente demonstrado maior conhecimento sobre a sua doença e compreendido a importância da adesão ao regime terapêutico.
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Introdução: A qualidade dos cuidados é atualmente um foco de atenção de todos os profissionais de saúde, nomeadamente dos enfermeiros. A evidência tem vindo a demonstrar que a implementação de processos supervisivos entre pares é promotora do desenvolvimento de competências profissionais, permitindo aos enfermeiros exercer uma prática profissional adequada e criticoreflexiva, o que consequentemente terá repercussões positivas na qualidade dos cuidados de enfermagem. Decorrente das alterações demográficas, tecnológicas e científicas, a informação integra na atualidade o discurso dos profissionais de saúde. Desenvolvimento: a informação é uma ferramenta essencial na orientação dos cuidados de enfermagem, pelo que importa averiguar qual a informação que sustenta a tomada de decisão dos enfermeiros. Esta indagação auxilia também a identificação das necessidades de formação destes profissionais, visando o desenvolvimento pessoal e de competências profissionais. Com a presente revisão narrativa pretende-se refletir sobre a pertinência da implementação de processos supervisivo de pares em enfermagem, bem como do suporte que a informação constitui para a identificação de áreas do conhecimento necessárias à transformação das práticas. Conclusões: Como limitação na concretização deste artigo, evidenciamos a pouca bibliografia disponível principalmente no que respeita à evidência acerca da utilização da informação enquanto suporte à SC de pares em enfermagem, o que nos faz acreditar ser necessário o desenvolvimento de investigação que combine estas duas áreas.
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A segurança de doentes (SD), temática emergente da gestão da saúde é considerada um dos pilares da qualidade dos cuidados de saúde, dizendo respeito a todos os intervenientes. A segurança de doentes, hoje consagrada por directiva europeia um direito de todos é definida pela DGS (2011) como "a redução do risco de danos desnecessários relacionados com os cuidados de saúde, para um mínimo aceitável. Diversos autores apontam para taxas de incidência de eventos adversos (EA) em hospitais que variam entre 3,5% e 17%, sendo cerca de metade considerados evitáveis. Nas unidades de cuidados intensivos (UCI's) as taxas de EA's revelam-se ainda mais preocupantes (Rothschild, 2005; Valentin, (2009. Mais de 20% dos doentes em UCI sofreram pelo menos um EA. Os enfermeiros são os profissionais que mais permanecem e mais atos realizam aos doentes, como sustenta. Parte relevante dos erros é imputada aos enfermeiros, o que indicia a importância do papel a desempenhar por estes para na prática de cuidados seguros. Nesse sentido, A investigação pretende obter resposta para a seguinte questão orientadora: "Qual a perceção dos enfermeiros de cuidados intensivos do Hospital β relativa à segurança nos doentes críticos?". Definiram-se como objetivos: Conhecer a perceção dos enfermeiros de UCI's, sobre a cultura de segurança e sobre o risco e a ocorrência de EA's associados às suas práticas, analisar a relação entre estas variáveis e otempo de exercício profissional, do tempo de exercício em UCI e do nível de formação profissional dos enfermeiros. METODOLOGIA A investigação tem natureza descritiva e correlacional. A amostra é constituída por enfermeiros de UCI's do Hospital β. Foram definidos como critérios de inclusão no estudo ter mais de 6 meses de tempo de serviço em UCI, estar em funções no período do estudo e aceitar participar voluntariamente no estudo. Utilizou-se um questionário, constituído pela por um bloco de questões de caraterização sócio demográfica e profissional, pela versão portuguesa do questionário " Hospital Survey on Patient Safety Culture" (Sorra & Nieva, 2004) constituído por 42 itens que permitem avaliar 12 dimensões da cultura de segurança, e a escala "Eventos Adversos Associados às Práticas de Enfermagem" (Castilho & Parreira, 2012), constituída por 54 itens, que permitem avaliar a perpetiva de processo (12 dimensões de práticas de enfermagem) e a perpetiva de resultado (6 dimensões de EAS). Para análise dos dados recorreu-se estatística descritiva e inferencial. Foram cumpridos os requisitos éticos e formais inerentes ao estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO Participaram voluntariamente 37 enfermeiros, 82,22 % da população alvo, elementos das equipas de UCI's do Hospital β. O tempo médio de exercício profissional dos participantes é de 13,14 anos (± 7,37 anos). O tempo médio de serviço em UCI's é de 9,10 anos (± 6,18 anos). Os resultados conferem heterogeneidade de maturidade e de experiência. 61,1% (22) dos inquiridos têm licenciatura em Enfermagem, 13,9% (5) Têm uma pós graduação e os restantes 25% (9) detêm mestrado e/ou curso de especialidade em enfermagem. É percetível que os enfermeiros têm noção que os EA's acontecem, mesmo quando adotam práticas preventivas fortes, revelando consciência do problema. cerca de 25% dos enfermeiros percecionam risco para ocorrência de EA's. Cerca de metade assume que estes poderiam ser evitados, indiciando que os profissionais reconhecem que mais pode ser feito em prole da SD. Estudada a cultura de segurança, evidenciam-se áreas fortes, com taxas de resposta positivas superiores 75%: Trabalho em equipa (91.9%), Aprendizagem organizacional - melhoria contínua (77.5%) e Perceções gerais sobre a segurança do doente, (76.4%), contudo apenas 64.9% afirmam que "Os nossos procedimentos e sistemas são eficazes na prevenção dos erros que possam ocorrer", sugerindo necessidade de otimizar os procedimentos e sistemas adotados para prevenir a ocorrência de EA's. Embora se observe 81.1% de respostas positivas, no item "Avaliação geral sobre o grau de segurança do doente" identificam-se dimensões que carecem de atenção prioritária, por valores de resposta positiva baixos (inferiores a 50%), nomeadamente: "Apoio à segurança do doente pela gestão", (26.1%), "Resposta não punitiva ao erro", (28.9%), em que 19.1% refere que se preocupa se os erros que cometem são registados no seu processo pessoal, transparecendo receio de penalização/ culpabilização. Na Frequência da notificação, (34%), fica patente a sub notificação de EA's, limitativo da adoção de medidas preventivas por desconhecimento da existência de determinado EA. Na Dotação de profissionais, (41.5%), fica-se com a perceção de não existirem as dotações adequadas de enfermeiros, que faz com que estes trabalhem muitas vezes em modo crise. Na Comunicação e feedback acerca do erro, percebe-se que só 37.9% dos enfermeiros corroboram com a afirmação" É-nos fornecida informação acerca das mudanças efetuadas, em função dos relatórios de eventos" Quanto aos EA's associados às práticas de enfermagem constata-se, como dimensões de práticas preventivas fortes, a Vigilância, as Práticas de privacidade e confidencialidade (97.3% de respostas positivas), a Higienização das mãos, (94.6%), práticas preventivas de úlceras por pressão, (91.5%), contudo em alguns indicadores identifica-se espaço para melhoria, por nem sempre "O suporte nutricional é ajustado às necessidades", bem como nem sempre se verificam "práticas preventivas de úlceras por pressão ajustadas aos fatores de risco". Menor frequência de respostas positivas foi identificada na dimensão advocacia (64.9%), em que que cerca e agravamento/ complicações no estado do doente por falhas na defesa dos interesses do doente" e que " existe risco de agravamento/ complicações do estado do doente por julgamento clínico inadequado". O Risco e ocorrência de Quedas, (63.45% de respostas positivas), é identificada enquanto área a necessitar de melhoria para otimização do controlo de risco bem como de ocorrência deste EA. No Risco e ocorrência de Úlceras dde metade dos enfermeiros raramente ou apenas algumas vezes questionam a prática de outros profissionais quando está em causa o interesse do doente; na dimensão de prevenção de quedas, (70.2%), onde vários enfermeiros afirmam nunca avaliar o risco de quedas.; na dimensão preparação de medicação, (69,7%), particularmente o indicador "O enfermeiro ser interrompido durante a atividade". Constata-se uma perceção de 89.6% nas práticas preventivas de falhas de administração de medicação, contudo identificam-se taxas relevantes de "Falhas na comunicação entre médico e equipe de enfermagem sobre alteração da prescrição médica". Ainda que a percentagem de respostas positivas possa ser considerada globalmente elevada, não se ignora que seria desejável adotar práticas preventivas de ocorrência de EA's com taxas de resposta positivas próximo dos 100%. Parte não negligenciável de enfermeiros assumiu que "existe risco de Pressão, (43.2%), e o Risco e ocorrência de Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde, (28.35%) alertam para áreas particularmente críticas. Na perceção geral de risco e ocorrência de EA's em UCI's constatou-se que não existe relação entre a cultura de segurança e as características individuais dos inquiridos, nomeadamente tempo de exercício profissional e formação académica. A perceção dos inquiridos, face aos EA's associados às práticas de enfermagem, quer nas práticas preventivas quer no risco e ocorrência de EA's, não difere tendo em conta o tempo de experiência profissional, e o nível de formação académica. Estes resultados sugerem que a perceção dos profissionais é relativamente homogénea, não variando em função das características individuais. CONCLUSÃO A análise da correlações das várias dimensões de cultura de segurança com os EAs associados às práticas de enfermagem permitiu verificar que a cultura de segurança se correlaciona negativa e moderadamente com os EA's e positiva e moderadamente com as práticas de enfermagem. As correlações são mais fortes no que concerne às práticas preventivas de enfermagem, indiciando que a melhoria dos resultados (redução dos EA's) passa também pela melhoria das práticas profissionais. Dos resultados obtidos ressalta a necessidade de uma Política de Segurança no Hospital, a disseminar pelos colaboradores, através dos canais de comunicação institucional, formações em serviço, na presença de elemento(s) da Direção, onde ficaria expresso o interesse desta sobre a SD. Importa adotar e difundir uma cultura de erro não punitiva, mediante uma liderança que fomente a notificação de EA's e a formação em SD.
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A perda gestacional é uma experiência dolorosa e complexa para a mãe/casal. O enfermeiro surge como promotor da adaptação á perda. Com esta intervenção, pretendo assegurar boas práticas de enfermagem na assistência às mulheres/casais em situação de perda gestacional. Foi realizado um estudo qualitativo em que se realizaram entrevistas a mulheres que vivenciaram perda gestacional e aos Enfermeiros Especialistas de Saúde Materna e Obstétrica como prestadores de cuidados. Os resultados mostram que os enfermeiros consideram a perda gestacional uma experiência difícil de vivenciar, identificando necessidades de formação. As mulheres referem diferenças na abordagem por parte dos enfermeiros aquando dos cuidados recebidos, falta de apoio e necessidade de encaminhamento após a alta hospitalar. Efetuou-se formação aos enfermeiros com peritos da área e desenvolveram-se procedimentos para uniformizar os cuidados. Foi criado um procedimento para uniformizar a prática e materiais de suporte para o apoio na prestação de cuidados de enfermagem; WHEN THE DEATH ANTECIPATES THE BIRTH: MIDWIVES' ROLE IN ASSISTANCE TO WOMENWHO EXPERIENCE FETAL DEATH. ABSTRACT: Pregnancy loss is a painful and complex experience to the mother/couple. The nurse is the promoting agent to the loss adaptation. With this project, I intend to ensure good nursing practices in assisting women/couples who experience a pregnancy loss. A qualitative study was performed, in which interviews were conducted to women who experienced a pregnancy loss and to nurse-midwives who provided care. Results demonstrated that nurse-midwives find pregnancy loss as a difficult experience, identifying educational needs. Women relate differences in the nurse-midwives’ approach during care, lack of support and the need of follow-up after hospital discharge. Nurse-midwives were subjected to training with experts and procedures were developed in order to standardize care. A practice standardizing procedure and educational materials were created to support nursing practice.
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Manual de Feridas Complexas, aborda de forma global temáticas como a prática baseada na evidência a histofifiologia do aparelho tegumentar, entre outros assuntos de grande relevância ao nível do conhecimento.
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Desde a criação do SUS, os princípios de integralidade e equidade estiveram na pauta dos planejamentos das ações de atenção a saúde em todos os níveis do sistema. A atenção básica (e mais especificamente a ESF) requer, por parte de médicos, enfermeiros e odontólogos, mudanças na perspectiva de suas respectivas práticas clínicas cotidianas visando uma assistência que atenda estes princípios, centrando o foco na pessoa e não no agravo. Assim, a unidade apresenta abordagens teóricas que debatem as mudanças na assistência das três profissões envolvidas para que a discussão possa ocorrer tanto numa perspectiva multiprofissional e todos conheçam o processo de transformação para uma clínica ampliada e integral bem como possa permitir um aprofundamento das questões próprias de cada categoria profissional.
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Apresenta o papel do enfermeiro nas atividades da equipe de Saúde da Família, com o planejamento de ações e avaliação de riscos em saúde da criança; as relações da criança com o meio ambiente e a família. Aborda a importância da promoção e proteção do crescimento e desenvolvimento infantil, bem como as ações clínicas necessárias para o cuidado nos principais agravos da saúde da criança. O recurso é parte do módulo de Saúde da Criança, do Curso de Especialização em Saúde da Família - Provab, da Universidade Federal do Maranhão
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Aborda as ações da clínica e do cuidado nos principais agravos da saúde do adulto, bem como estratégias de acolhimento desse público no âmbito da enfermagem. O material também explora algumas doenças que acometem a saúde do adulto, como patologias crônicas e infecciosas. O recurso é o módulo de Saúde do Adulto, do Curso de Especialização em Saúde da Família - Provab, da Universidade Federal do Maranhão
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Analisa o adolescente na perspectiva social, política e legal com ênfase nas questões de atenção integral, além de explorar aspectos éticos e o papel da Equipe de Saúde da Família voltados à esse público. O material é parte do Módulo 9 do Curso de Especialização em Saúde da Família para o PROVAB