648 resultados para Roedor - Tocantins
Resumo:
The previous uncertain placement of Lysapsus and Pseudis within the neobatrachians was recently resolved by molecular and morphological studies, which supported them as members of the Hylinae subfamily. Their inter- and intrageneric relationships, however, have long been under debate and no studies shed light on these questions. Aiming to elucidate such questions, this paper used 3.2 kb comprising the mitochondrial genes 12S, tRNA valine, 16S and cytochrome b, and the nuclear exon 1 coding for rhodopsin, to all representatives of both genera (except to two subspecies of Pseudis paradoxa). The results identified three major clades: the clade 1 was composed by Lysapsus species and subspecies; clade 2 included the subspecies of the Pseudis paradoxa (Pseudis paradoxa paradoxa, P. paradoxa platensis and P. paradoxa occidentalis), P. fusca, P. bolbodactyla and P. tocantins, and clade 3 was composed by Pseudis southern Brazil species (Pseudis cardosoi and P. minuta). As closely related taxa we found Pseudis minuta + P. cardosoi; P. tocantins + P. fusca, and the subspecies within each genus. Evidence that Pseudis is not monophyletic with respect to Lysapsus was found and we suggest Lysapsus to be a junior synonym of Pseudis. Based on pair-wise comparison among gene sequences, we also suggest that the subspecies of Pseudis paradoxa and Lysapsus limellum must be considered as full species. (c) the Willi Hennig Society 2007.
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A área da Bacia do Marajó apresenta feições geológicas e geomorfológicas devidas principamente à distensão Mesozóica e à neotectônica pós-miocênica. O evento de distensão, com fases do Cretáceo Inferior e Superior, originou quatro sub-bacias que contituem a Bacia do Marajó, com uma espessa seqüência clástica continental mostrando influência marinha. Falhas normais NW e NNW e direcionais NE e ENE controlaram a geometria da bacia. A distensão, relacionada com a abertura do Atlântico Equatorial, propagou-se continente adentro ao longo de zonas de fraqueza crustal dos cinturões orogênicos pré-cambrianos Tumucumaque, Amapá e Araguaia. O evento neotectônico é um regime transcorrente que desenvolveu bacias transtensivas preenchidas por sedimentos marinhos rasos (Formação Pirabas) e seqüências transicionais (Grupo Barreiras) do Terciário Superior, seguidos por depósitos fluviais e seqüências transicionais do Quaternário, derivadas dos rios Amazoans e Tocantins e do estuário do Marajó. A paisagem atual tem morfologia tipicamente estuarina. A morfologia costeira apresenta escarpas em seqüências transicionais do Terciário Superior, enquanto no interior dominam elevações sustentadas por crosta laterítica do Pleistoceno Médio, aparadas por superfície erosiva a 70 m. No leste da Ilha do Marajó são reconhecidas várias gerações de paleocanais com seqüências estuarinas associadas, enquanto no lado oeste predomina uma planície flúvio-marinha.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Characidium xanthopterum é descrita de tributários das bacias do alto Paraná e do alto Tocantins, no Planalto Central do Brasil, Estado de Goiás, Brasil. Entre as congêneres, a nova espécie é diagnosticada pela ausência de barras escuras nas porções laterais do corpo em exemplares adultos, e pela presença de todas as nadadeiras fortemente amareladas, sem marcas ou manchas. Exemplares menores de 32 mm CP apresentam barras escuras no corpo. Estas barras desaparecem com o crescimento entre 32 e 35 mm CP, e estão sempre ausentes em indivíduos maiores do que 35 mm CP.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Os timbós verdadeiros (plantas do gênero Derris), originários da Amazônia Brasileira, tem demonstrado importância crescente por produzirem uma classe de compostos flavonoídicos relacionados à rotenona, que possuem atividade tóxica para peixes e mamíferos. Neste estudo foi determinado a dose letal 50% (DL50) do extrato alcoólico do pó de Derris spp para três espécies de peixes filogeneticamente diferentes e um mamífero roedor (rato). As DL50 de 2,6 microgramas/ml para Collosoma macropomum (tambaqui), 4,8 microgramas/ml para Oreochromis niloticus (tilápia), 14,2 microgramas/ml para Plecostomus sp (cascudo) e DL50 de 100,0 mg/kg para Rattus norvegicus (rato) denotam acentuadas diferenças entre os valores de DL50, principalmente entre os peixes e o rato. Isto possivelmente é devido a fatores farmaco-cinéticos que se relacionam com as diferentes barreiras teciduais encontradas pelos rotenóides quando administrados pela via oral em mamíferos.
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O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo identificar a composição florística de comunidades de plantas daninhas presentes em áreas agrícolas de várzea, manejadas em diferentes sistemas. O trabalho foi desenvolvido em áreas de produção de arroz irrigado das cooperativas: Cooperativas Mista Rural Vale do Javaés e Cooperativa Agroindustrial Rio Formoso, em Formoso do Araguaia-TO. Foram separadas três áreas de 1 ha, sendo: 1 - área sem rotação de culturas (arroz/pousio) há mais de cinco anos; 2 - área com rotação de culturas (arroz/soja) há mais de cinco anos; 3 - área com rotação de culturas (arroz/melancia) há mais de dois anos. Para caracterização e estudo fitossociológico da comunidade infestante foi utilizado, como unidade amostral, um quadro (1,0 x 1,0 m), lançado aleatoriamente dentro da área de estudo (método do quadrado inventário), por meio de um caminhamento em ziguezague. Na área sem rotação, foram identificadas 8 famílias e 16 espécies, destacando-se a família Poaceae com maior número espécies; Fimbristylis miliacea (Cyperaceae) foi a espécie com o maior índice de importância relativa (84,46%). Na área com rotação arroz/soja, foram identificadas 8 famílias e 12 espécies, destacando-se as famílias Poaceae e Cyperaceae com maior número espécies; Cyperus esculentus (Cyperaceae) foi a espécie com o maior índice de importância relativa (91,4%). Na área com rotação arroz/melancia foram identificadas seis famílias e oito espécies, destacando-se as famílias Euphorbiaceae e Lamiaceae com maior número espécies; Physalis angulata (Solanaceae) foi a espécie com o maior índice de importância relativa (153,1%), seguida por Eclipta alba (Compositae) e Hyptis lophanta (Lamiaceae), com 40,45 e 37,6%, respectivamente.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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A distribuição dos ramos da artéria hepática, no fígado, foi estudada em 30 fígados de capivara (Hydrochaerus hydrochaeris) mediante injeção arterial com látex natural corado, fixação em formol a 10%, dissecção pela face visceral e esquematização. A lobação do fígado, nestes animais, é semelhante à do suíno, permitindo identificar os lobos lateral direito, medial direito, quadrado, medial esquerdo, lateral esquerdo e caudado (processos caudado e papilar). A artéria hepática divide-se mais freqüentemente (73,3%) nos ramos direito e esquerdo e, em menor número de preparações (26,6%), trifurca-se nos ramos direito, intermédio e esquerdo. Esses vasos alcançam, sob diferentes arranjos, os lobos do fígado.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O estudo da veia porta quanto aos vasos confluentes para sua formação e suas tributárias foi efetuado em 10 cutias (Dasyprocta aguti), adultas (3 fêmeas e 7 machos), nas quais o sistema desta veia foi injetado com látex corado, sendo a seguir fixadas em formol a 10% e dissecadas. Verificou-se que o tronco da veia porta origina-se sempre pela confluência de duas raízes, sendo representadas em 90% dos casos, pela veia lienal e pelo tronco mesentérico comum, constituído pelas veias mesentéricas cranial e caudal e, em 10%, pela veia lienal e pela veia mesentérica cranial. O tronco da veia porta recebe como tributárias a veia pancreaticoduodenal cranial (100%), a veia gástrica direita (90%) e, ainda, a veia gastroepiplóica direita (40%).
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A paca é um roedor sul-americano cujo manejo, tranqüilização ou anestesia oferece um grande campo de pesquisa devido aos poucos artigos existentes. Doze pacas fêmeas adultas foram utilizadas, mantidas separadas em seis baias, sendo capturadas com um puçá de polipropileno e levadas a uma sala na qual se realizava a tricotomia abdominal. Após, os animais eram colocados em uma gaiola de ferro de compressão lateral. A sessão de ultra-sonografia era realizada em modo B com um transdutor setorial eletrônico de 5,0 e 7,5 MHz. Para a diminuição do estresse causado pelos procedimentos, a tranqüilização das fêmeas era realizada com diazepam e maleato de midazolam por via oral. Ambos demonstraram-se efetivos na tranqüilização das pacas previamente e durante as sessões, sendo que o maleato de midazolam proporcionou um melhor manejo dos animais.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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As pescarias no reservatório da UHE-Tucuruí no rio Tocantins, Pará, envolvem cerca de 6.000 pescadores e movimentam cerca de R$ 4,2 milhões/ano. A atividade se concentra em três espécies principais: tucunaré Cichla monoculus (capturado com anzol), pescada Plagioscion squamosissimus (capturado com rede e/ou anzol) e mapará Hypophthalmus marginatus (capturado com rede). Com o objetivo de caracterizar os pescadores e as pescarias do reservatório, criar cenários de aumento do esforço pesqueiro e prever os momentos de conflito pela escassez de recursos, foram levantadas informações da literatura e realizadas duas campanhas de coleta de dados nos anos de 1999 e 2000, envolvendo entrevistas com líderes comunitários e pescadores. As seguintes variáveis foram consideradas: desembarque por espécie-alvo (de acordo com os registros fornecidos pelas colônias de pescadores), artes de pesca, estratégias dos pescadores, conflitos e formas de apropriação do espaço e rendimentos da atividade. Estas variáveis foram inseridas em um modelo dinâmico, simulado no software Vensim PLE para um período de 10 anos a partir de 1999. Os resultados indicam que a pesca de anzol é a estratégia mais rentável, e que possíveis momentos de conflito devido à escassez de recursos podem acontecer em curto prazo (2005). A metodologia utilizada para as simulações e análises de risco também se revelou adequada à realidade local e ao conjunto de dados disponíveis.
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Rhizoctonia solani AG-1 IA causes leaf blight on soybean and rice. Despite the fact that R. solani AG-1 IA is a major pathogen affecting soybean and rice in Brazil and elsewhere in the world, little information is available on its genetic diversity and evolution. This study was an attempt to reveal the origin, and the patterns of movement and amplification of epidemiologically significant genotypes of R. solani AG-1 IA from soybean and rice in Brazil. For inferring intraspecific evolution of R. solani AG-1 IA sampled from soybean and rice, networks of ITS-5.8S rDNA sequencing haplotypes were built using the statistical parsimony algorithm from Clement et al. (2000) Molecular Ecology 9: 1657-1660. Higher haplotype diversity (Nei M 1987, Molecular Evolutionary Genetics Columbia University Press, New york: 512p.) was observed for the Brazilian soybean sample of R. solani AG-1 IA (0.827) in comparison with the rest of the world sample (0.431). Within the south-central American clade (3-2), four haplotypes of R. solani AG-1 IA from Mato Grosso, one from Tocantins, one from Maranhao, and one from Cuba occupied the tips of the network, indicating recent origin. The putative ancestral haplotypes had probably originated either from Mato Grosso or Maranhao States. While 16 distinct haplotypes were found in a sample of 32 soybean isolates of the pathogen, the entire rice sample (n=20) was represented by a single haplotype (haplotype 5), with a worldwide distribution. The results from nested-cladistic analysis indicated restricted gene flow with isolation by distance (or restricted dispersal by distance in nonsexual species) for the south-central American clade (3-2), mainly composed by soybean haplotypes.