879 resultados para Região Centro-Sul


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O tema financiamento dos Municípios, tem como objetivo comprovar a existência da “grande” dependência financeira face às suas principais fontes de receitas, tais como, as transferências do Orçamento de Estado e os Impostos Municipais. Pretende-se analisar a importância dessas receitas e a forma como têm evoluído, nestes últimos anos, recorrendo a metodologias de investigação do tipo “yin” utilizando para o efeito, o método de estudo de caso. Trata-se de um estudo empírico, do tipo explanatório, através da análise quantitativa dos dados, em que a forma de tratamento dos mesmos segue as seguintes etapas: “recolha”, “análise”, “interpretação”, “conclusões” e algumas “recomendações”. Para a concretização deste trabalho, foram utilizadas as seguintes técnicas de pesquisa: a definição de uma Amostra Aleatória de 5 Municípios existentes no território português, tendo por base, a atual divisão do território em NUTS, sendo selecionada a Região “Centro” e a respetiva Sub-Região de “Pinhal de Marrocos”; como instrumentos de trabalho foram escolhidos, entre outros, os Mapas de Controlo Orçamental da Receita constantes da respetiva prestação de contas e Mapas XIX das Transferências do OE; para tratamento destes dados, foram utilizadas as ferramentas do Excel para elaboração de quadros e gráficos; para a obtenção dos respetivos resultados, foram efetuadas análises comparativas para averiguar qual a evolução ocorrida durante os períodos indicados. As conclusões a retirar comprovam a grande dependência financeira já aqui referenciada e, demonstram que, o aumento ou a diminuição dessas receitas pode melhorar ou agravar a situação financeira dos municípios Palavras-chave:

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Este trabalho tem como o grande objectivo encontrar caminhos para a viabilização de um pequeno negócio de contabilidade, situado na região centro. A metodologia empregue foi o estudo de caso, complementado com um inquérito para conhecer a realidade do sector onde se insere este gabinete. A revisão da literatura é reveladora da necessidade de planeamento estratégico para as PME´s, sendo fundamental a sua aplicação para atingir o sucesso nos negócios. Tendo isto em conta, efectuou-se a análise estratégica do gabinete com ajuda dos dados do mesmo e dos recolhidos no inquérito, utilizando a metodologia relativa ao planeamento estratégico desenvolvida na revisão bibliográfica. Desta análise, concluiu-se que a viabilização do gabinete depende de se incrementar o número de clientes, por via da divulgação dos serviços do gabinete junto dos organismos promotores do empreendedorismo; de se promover o contacto pessoal com o cliente ou futuros clientes; de se criar incentivos ao marketing boca-a-boca e divulgá-los junto de clientes existentes; de se desenvolver de um manual de controlo da qualidade para garantir regularidade da qualidade dos serviços e de se continuar o investimento em formação.

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Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

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Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

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O trabalho foi realizado em um talhão de milho safrinha da Fazenda Brejinho, localizada no município de Pedro Afonso, situado na região Centro-Norte do estado do Tocantins. O clima da região é classificado com Aw segundo Köppen, caracterizado como chuvas de verão e inverno seco. O solo da área experimental foi classificado como Latossolo vermelho distrófico típico.

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O feijão-caupi (Vigna unguiculata L Walp.), conhecido também como feijão-de-corda ou feijão-macassar, é uma cultura originária da África que chegou ao Brasil pelas mãos dos portugueses, no século XVI. Começou a ser produzido na Bahia, disseminando-se por todo o Nordeste e depois para as demais regiões do País. A produção de feijão-caupi concentra-se nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mas o consumo do produto é maior nas duas primeiras, onde, junto com o arroz, forma a base da alimentação da população. Esse produto é de grande importância tanto como alimento quanto como gerador de emprego e renda. Rico em proteína, minerais e fibras constitui-se num componente básico para alimentação das populações rurais e urbanas das regiões Norte e Nordeste, onde sua produção é feita por empresários e agricultores familiares que ainda utilizam práticas tradicionais. Na região Centro-Oeste, onde passou a ser cultivado em larga escala a partir de 2006, a produção provém principalmente de médios e grandes empresários que cultivam de maneira tecnificada. A expansão da cultura é resultado do desenvolvimento de variedades em sistema de cultivo totalmente mecanizado, a exemplo das cultivares com arquitetura de planta moderna, de porte semiereto e ereto, com ramos e pedúnculos curtos; variedades de ciclo de maturação mais precoce e uniforme, além da melhoria genética da qualidade de grão (cor, forma e tamanho). Tudo isso possibilitou a adaptação do produto para alcançar mercados com interesse nos mais diversos tipos de feijão-caupi, cooperando para sua expansão no Brasil e também no exterior. Nos cerrados, o feijão-caupi tem sido utilizado como opção para a segunda safra (safrinha), após o cultivo da soja e do arroz e em alguns locais, como cultura principal. A oferta de um produto com baixo custo, padronizado, de alta qualidade, alto valor nutritivo, em maior quantidade e com regularidade de produção vem despertando o interesse de agroindustriais de outras regiões, contribuindo para a abertura de novos mercados, fortalecendo a exportação.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública, Mestrado Profissional em Gestão Pública, 2016.

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Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA- Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica

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Introdução: A satisfação dos doentes constitui um indicador indispensável para a avaliação da qualidade dos cuidados e há evidência da sua correlação com os resultados em saúde. A satisfação com os cuidados de saúde é um conceito multidimensional que considera aspetos como acesso, organização e interação doente - profissional. Consideramos que os cuidados de enfermagem, em particular, são fundamentais no processo saúde/doença. Objetivos: Validar uma escala para avaliar a satisfação dos utentes face aos cuidados de enfermagem, adaptado do instrumento EUROPEP e avaliar a satisfação dos utentes dos cuidados de saúde primários da região centro de Portugal. Material e métodos: Estudo transversal, com uma amostra de 827 utentes adultos (maioria do sexo feminino 64,4%) com uma média de idade de 50,08±18,58 anos. Os dados foram recolhidos através de um questionário, constituído por variáveis sociodemográficas, o instrumento EUROPEP (Ferreira, 1995) para avaliar a satisfação com os cuidados de saúde primários e para avaliar a satisfação especificamente com a equipa de enfermagem elaboramos questões adaptadas do instrumento EUROPEP e agrupadas nas dimensões relação de ajuda, dimensão interpessoal e instrumental. A consistência interna, reprodutibilidade e análise de conteúdo foram avaliados com recurso ao SPSS 23.0; considerando a consistência aceitável para um de Cronbach > 0,70. O coeficiente para cada item é apresentado com um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Em todas as dimensões do questionário EUROPEP, a maior percentagem de satisfação com os cuidados situou-se entre “boa” e “muito boa”. As dimensões criadas para avaliar especificamente os cuidados de enfermagem apresentaram um coeficiente de α de Cronbach total de 0,972. Conclusões: Estes resultados sugerem que as dimensões criadas para avaliar os cuidados de enfermagem serão úteis para a investigação na população Portuguesa. A satisfação do utente é decisiva para a qualidade e eficiência dos cuidados prestados, sendo necessário o compromisso de todos os prestadores na implementação de práticas sistemáticas de gestão que conduzam à satisfação, dando particular atenção à melhoria contínua dos processos organizacionais. Palavras-chave: Satisfação dos Utentes; cuidados de saúde primários, cuidados de enfermagem, adulto, Portugal

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As doenças do aparelho circulatório são a principal causa de morte em Portugal e na Europa. Vários estudos revelam uma redução na mortalidade e morbilidade após enfarte agudo do miocárdio (EAM), associada à rapidez na sua identificação, assim como no tratamento. As guidelines preconizam que após a admissão da pessoa com dor torácica (DT) no Serviço de Urgência (SU), seja realizado eletrocardiograma (ECG) em tempo ≤10 minutos. No caso de EAM com supradesnivelamento do segmento ST (EAMCST), o tratamento por intervenção coronária percutânea (ICP) deve ser efetuado em 60 minutos, podendo ir até aos 90 minutos, mas não excedendo os 120 minutos de isquémia. Se não for possível efetuar ICP em 120 minutos deve ser realizada fibrinólise, na ausência de contraindicações, em tempo ≤ 30 minutos (European Society of Cardioloy (ESC), 2012c). Este estudo pretende conhecer se são cumpridas as recomendações internacionais de atendimento da pessoa com EAM no SU desde a admissão até à ICP primária ou fibrinólise, num hospital da região centro do país. Trata-se de um estudo retrospetivo, de natureza quantitativa e do tipo descritivo, correlacional. A amostra é constituída por 412 pessoas, admitidas no SU entre 1 de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2015, sendo que 65% são EAM sem supra desnivelamento do segmento ST (EAMSST) e 35% EAMCST. A média de idades foi de 68,4 anos, sendo o sexo masculino mais predominante com 68,9%. Na amostra global o tempo que medeia entre a admissão e a realização de ECG foi em média de 1h40, sendo inferior nos EAMCST, com média de 1h02. Apenas 10,1% das pessoas realizou ECG em 10 minutos. Relativamente ao tratamento dos EAMCST, só 12 pessoas realizaram fibrinólise e nenhuma o fez em menos de 30 minutos. Das pessoas que realizaram ICP primária apenas 4,4% o fez em menos de 60 minutos, 9,6% em menos de 90 minutos e 25% fê-lo em 120 minutos.

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Resumo As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade em Portugal e a sua incidência e prevalência tem vindo a aumentar na mulher. Um dos seus principais fatores de risco é a HTA, um problema invisível e silencioso. A prevenção é a estratégia chave na redução da sua incidência. Realizamos um estudo quantitativo, exploratório e descritivo-correlacional com objetivo de descrever os fatores preditores para o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. A amostra é constituída por 406 mulheres dos 20 aos 69 anos, residentes na região centro. O instrumento de recolha de dados envolve: Caracterização sociodemográfica; avaliação antropométrica; cálculo do risco de HTA; escala de hábitos alimentares e teste de batalha. Verificamos que as mulheres apresentam um risco significativo de desenvolver Hipertensão Arterial a 1, 2 e 4 anos. As com mais idade, viúvas ou casadas, residentes em meio rural, inativas profissionalmente, fumadoras e com conhecimento sobre a HTA, são as que apresentam maior risco. Contrariamente, as com peso normal ou baixo peso, composição corporal ectomorfa e TA óptima ou normal, revelaram baixo risco. Não se verificou evidência estatística de que os Hábitos Alimentares influenciam o risco. Concluímos que a idade, escolaridade, estado civil, o emprego, o IMC e Tensão Arterial acima de valores normais são os principais fatores preditores para o desenvolvimento de HTA. Este estudo contribuirá para identificar e compreender os fatores de risco da HTA a 1,2 e 4 anos, constituindo uma mais-valia para a prevenção e redução da sua incidência e desenvolver novas estratégias terapêuticas.

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Introdução Em Portugal, o AVC constitui a primeira causa de morte e incapacidade permanente, facto que é contrastante com a maioria dos países europeus, em que se situa em terceiro lugar, acarretando elevados períodos de internamento, recursos e despesas na saúde (DGS, 2014). Assistimos frequentemente a maiores níveis de complexidade na apresentação e tratamento da pessoa com AVC, sendo de toda a pertinência o investimento dos enfermeiros especialistas em enfermagem médico-cirúrgica (EEEMC) nesta área, atendo ao seu perfil de competências específicas. Assumindo-se os cuidados associados ao tratamento na fase aguda da patologia cerebrovascular, como um dos principais fatores estruturantes de toda a estratégia de resposta e controlo da doença Objetivos Analisar as características sociodemográficas e clínicas; os diagnósticos de enfermagem; comparar o nível de consciência e de gravidade do doente com AVC na admissão e momento da alta; a relação entre o nível funcional, os antecedentes pessoais e as complicações do doente com AVC. Metodologia Estudo retrospetivo, descritivo-correlacional e de natureza quantitativa. Recolha de dados realizada a partir da consulta dos processos clínicos únicos e do software PCE-Enfermagem®, tendo sido criada uma base de dados. A amostra é constituída por 182 doentes com o diagnóstico de AVC isquémico que foram submetidos a tratamento fibrinolítico por via de administração endovenosa e que estiveram internados numa UAVC de um hospital central da região centro de Portugal de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Para o efeito recorreu-se ao programa Statistical Package for the Social Science.23 (IBM SPSS.23), utilizando a estatística descritiva e inferencial. Conclusão É reconhecida a importância fundamental dos cuidados de enfermagem no processo de tratamento do doente com AVC; É fundamental o investimento dos EEEMC nesta área atendendo ao seu perfil de competências específicas; Assistimos constantemente a maiores níveis de complexidade na apresentação e tratamento do doente com AVC. Escala de Glasgow "baixa" e NIHSS "elevada" na admissão, a ocorrência de infeção urinária, respiratória e vómitos durante o internamento aumentam a gravidade clinica funcional e aumentam os dias de internamento e institucionalização em outros serviços.

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Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal cauda de mortalidade em Portugal e na maioria dos países desenvolvidos. Uma reflexão sobre esta temática entra em acordo com a perspetiva de Ski et al. (2011); Shirato e Swan (2010) e Fogel e Wood (2008), em que estudo das doenças cardiovasculares durante muito tempo, foi mais direcionado para o homem, pelo que a investigação no género feminino se revela recente e ainda com algumas fragilidades. De acordo com WHO (2011), há evidências de que a mesma é subdetectada em mulheres e que há atrasos no diagnóstico e tratamento invasivo em relação aos homens. Neste domínio, é imprescindível um olhar mais atento e com uma perspetiva mais complexa sobre a mulher. A reforçar a pertinência de um estudo sobre a mulher neste domínio, Ferreira (2012), num estudo sobre a evolução temporal dos fatores de risco cardiovascular na população portuguesa, revela a presença de desigualdades de género, evidenciando que a mulher representa uma tendência crescente para a sua prevalência. Por sua vez, WHO (2013) evidencia um dos principais fatores de risco para a doença cardiovascular é a hipertensão, que assume um lugar de destaque, uma vez que já afeta um bilhão de pessoas em todo o mundo, sendo mesmo considerada como um assassino invisível e silencioso que raramente causa sintomas. Objetivos Conhecer e analisar o risco a curto prazo de Hipertensão Arterial das mulheres para 1, 2 e 4 anos; Analisar fatores sociodemográficos e correlacioná-los com o risco de com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Analisar os hábitos alimentares, perfil antropométrico e somatotipo das mulheres e correlacionar com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Comparar o risco de hipertensão arterial na mulher da região centro entre o meio rural e urbano. Analisar o nível de conhecimento sobre a hipertensão arterial e correlacionar com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Metodologia Estudo quantitativo, exploratório e descritivo-correlacional com objetivo de descrever os fatores preditores para o risco de desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. A amostra é constituída por 406 mulheres dos 20 aos 69 anos, residentes na região centro. Instrumento de recolha de dados: Caracterização sociodemográfica; avaliação antropométrica (inclui 17 medições divididas em cinco categorias: medidas básicas (peso e altura), pregas cutâneas, perímetros, larguras e diâmetros, o registo destas avaliações, permite a aplicação de diferentes equações que determinam, entre outros, a composição corporal e o somatotipo); cálculo do risco de HTA; escala de hábitos alimentares e teste de batalha. O tratamento estatístico foi realizado informaticamente com o programa de SPSS (Statistical Package for the Social Science) versão 2.0. O tamanho da amostra foi efetuada através do cálculo da OpenEpi, que é um programa gratuito e de código aberto para estatísticas epidemiológicas para a Saúde Pública, encontrando-se acessível no site: http://www.openepi.com/v37/Menu/OE_Menu.htm. Foi utilizada a versão 3.01, atualizada em 6/04/2013. De acordo com dados do INE, na região centro residem 767583 mulheres entre os grupos etários 20-69 anos de idade, no ano de 2012 (último ano com dados publicados). Assim, o tamanho da amostra com um intervalo de confiança de 95%, não pode ser inferior a 384 mulheres. Procedimentos Éticos: Comissão ética da ESEnfC; Consentimento informado e esclarecido a todas as participantes e às instituições/locais de recolha de informação. Resultados: A amostra é constituída por 406 mulheres residentes na região centro, que apresentam uma idade mínima de 20 anos e máxima de 69, média de 42,3 anos. Nível de escolaridade, das 406 mulheres da amostra,15,8 % possuem o 1º ciclo, 12,6% o 2º ciclo, 17,2% 3º ciclo, 34,2%, o nível secundário, 1,7% Bacharelato,15,3% Licenciatura, 2,5% Mestrado e 0,7 % Doutoramento. Maioritariamente são casadas (57,9%), seguidamente solteiras (20,4%), divorciadas (10,8%), em união de facto (5,7 %) e, por fim, viúvas (5,2%), sendo que 200 mulheres residem em meio rural e 206 mulheres em meio urbano. Nas classes de Índice de Massa Corporal (IMC), verifica-se que 1,7 % das mulheres têm baixo peso, 42,4 % apresentam peso normal, 35,5 % têm sobrepeso, 13,3 % Obesidade grau I, 5,9% Obesidade grau II e 1,2% Obesidade grau III. Assim 55,9% das mulheres apresentam elevado IMC, o que revela peso superior ao normal, sendo que 50,5% tendem a ser endomorfas, 45,5 % mesomorfas e apenas 3% tendem a ser ectomorfas. 43,6% das mulheres da região centro apresentam Tensão Arterial(TA) ótima, 30,3 % TA dentro de parâmetros normais, 13,79% com a classificação Normal Alta, 9,61% HTA nível I, 2,27% % HTA nível II e 0,5 % HTA nível III. 45,81% não têm Ascendentes diretos com HTA, 39,41% um e 14,78% dois ascendentes diretos com HTA. De uma forma mais pormenorizada, observámos que na realidade mais de metade da amostra, nomeadamente 54,14 % das mulheres apresenta um ou dois ascendentes diretos com HTA. Relativamente ao risco de desenvolver HTA a 1 ano, constata-se que 88,2 % das mulheres apresenta de 0 - 25 % de risco, e contrariamente, apenas 4,9 % apresentam de 75- 100% de risco. Contudo, no que refere ao risco de desenvolver HTA em 4 anos; 66,5 % das mulheres apresentam de 0- 25% de risco e 11,6% apresentam de 75-100% de risco. Analisaram-se as respostas do teste de Batalha - conhecimento sobre a doença, verifica-se que apenas 49,5 % da totalidade da amostra responderam acertadamente às três questões, pelo que podemos inferir que nível de conhecimento sobre a HTA é baixo. 37,4% respondeu acertadamente a duas questões, 10,6% a uma questão, e apenas 2,5% não conseguiu cumprir o teste, apresentando zero respostas certas. Os resultados relativos aos hábitos alimentares das mulheres da região centro, de acordo a aplicação da Escala de hábitos alimentares, podemos verificar que a média foi 97,57, sendo de salientar que o valor da escala mais baixo encontrado foi de 58 e máximo 140. Importa ainda evidenciar que nenhuma mulher atingiu o score máximo. Considera-se que quanto mais elevada for a pontuação média de todos os itens, mais adequados serão os hábitos alimentares. Nesta conformidade, e considerando que a escala tem valores entre o e 180, podemos inferir que as mulheres constituintes da amostra apresentam hábitos alimentares são pouco satisfatórios. Discussão / Conclusões A realização desta investigação permitiu-nos concluir que as mulheres da região centro de Portugal apresentam um significativo risco de desenvolver Hipertensão Arterial a 1, 2 e 4 anos, existindo um conjunto de fatores que influencia positiva ou negativamente este resultado. Deste modo, constatamos que as mulheres com mais idade, viúvas ou casadas, residentes em meio rural, inativas profissionalmente, fumadoras e com conhecimento sobre a HTA, são as que apresentam maior risco de Desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. Contrariamente, as mulheres com peso normal ou baixo peso, de composição corporal com tendência a ser mais ectomorfa e com TA óptima ou normal, revelaram baixo risco de desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. Apesar de os hábitos alimentares serem pouco satisfatórios, não se verificou evidência estatísticas de que os mesmos influenciam o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Verificamos na análise inferencial que, a idade, escolaridade, o emprego, o IMC e a Classificação de Tensão Arterial são os principais fatores preditores para o desenvolvimento de HTA. Nesta acepção, concluímos que este estudo é um excelente contributo para a efetividade de estratégias de prevenção, desde o planeamento até à fase de implementação, na medida em que permite identificar fatores preditivos e definir grupos de risco para o desenvolvimento HTA. Consideramos por isso que os nossos resultados são satisfatórios e coadjuvantes com as metas lançadas pela WHO (2013), para atingir até 2025 nomeadamente: redução de 25% nas taxas de mortalidade global por doenças cardiovasculares e redução de 25% na prevalência de pressão arterial elevada na população. Concluímos assim, à semelhança da opinião de Marques e Serra (2012) que é urgente e necessário identificar subgrupos de risco e aplicar scores de risco para melhor decisão das necessidades de intervenção. Por outro lado, identificar e compreender quais os fatores de risco que influenciam o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos, é com certeza uma mais-valia para as etapas de prevenção e redução da incidência de HTA.

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Introdução: O AVC é uma das mais importantes causas de mortalidade, morbilidade, hospitalização e incapacidade permanente nas sociedades desenvolvidas, e em Portugal não é exceção, assumindo-se como a principal causa de morte, de incapacidade e dependência. Segundo a Direção Geral de Saúde (DGS) a taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares diminuiu entre 2007 e 2011 de 79,9 óbitos por 100 000 habitantes para os 61,9, representado mesmo assim, a primeira causa de morte e a principal causa de incapacidade nas pessoas idosas (DGS, 2014). Neste sentido a patologia cerebrovascular tem-se vindo a apresentar como uma patologia complexa, que requer o esforço e competência de todos os elementos de uma equipa multidisciplinar. Os enfermeiros são os principais responsáveis pela coordenação de todo o processo de cuidados, desempenhando um papel vital em todas as fases do tratamento da pessoa com AVC, contribuindo fortemente para a melhoria dos resultados, diminuição dos dias de internamento e dos custos associados (Summers, et al., 2009). Assumindo-se os cuidados associados ao tratamento na fase aguda da patologia cerebrovascular, como um dos principais fatores estruturantes de toda a estratégia de resposta e controlo da doença, e estando os enfermeiros intrinsecamente relacionados com todo este processo, é de extrema importância encontrar referências que contribuíam para o aperfeiçoamento das suas competências especializadas. Na sequência deste raciocínio, desenvolvemos uma investigação sobre os cuidados à pessoa com AVC submetida a tratamento fibrinolítico, numa perspetiva de melhoria da sua qualidade, da prevenção de complicações e da maximização dos resultados. Objetivos: Os objetivos do nosso estudo consistiram em analisar as características sociodemográficas e clínicas, analisar os diagnósticos de enfermagem e o nível funcional na alta do doente com AVC. Pretendemos ainda, analisar e comparar o nível de consciência e de gravidade do doente com AVC na admissão e na alta, analisar a relação entre o nível de gravidade com o nível de consciência e dias de internamento do doente com AVC, bem como, analisar a relação entre o nível funcional, antecedentes pessoais e as complicações do doente com AVC. Metodologia: O estudo realizado versa uma abordagem quantitativa, de cariz retrospetivo, do tipo descritivo-correlacional. A amostra incluiu todos os doentes com o diagnóstico de AVC isquémico, admitidos na UAVC de um hospital central da região Centro, submetidos a tratamento fibrinolítico por via de administração endovenosa, no período compreendido entre o dia 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2014, tratando-se portanto, de um tipo de amostragem intencional. O número total da amostra foi de 182 doentes adultos. De acordo com os objetivos e o desenho do estudo constituíram-se com variáveis independentes as complicações ocorridas durante o internamento, o nível de consciência na admissão, os antecedentes pessoais e o nível de gravidade do AVC na admissão. Foram definidas como variáveis dependentes o nível funcional na alta, o nível de gravidade no AVC na alta, as complicações ocorridas durante o internamento, a ocorrência de óbito, os dias de internamento e o destino na alta. O instrumento de colheita de dados utilizado consistiu na criação de uma base de dados com a informação clínica dos processos clínicos únicos e com os diagnósticos de enfermagem relativos ao episódio de internamento, de todos os doentes com AVC isquémico submetidos a tratamento fibrinolítico por via de administração endovenosa, no período anteriormente mencionado. Para o tratamento estatístico dos dados recorremos a procedimentos de análise descritiva (frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e medidas de dispersão ou variabilidade e inferencial) e inferencial, através de testes não paramétricos dado que os pressupostos dos paramétricos não se encontrarem cumpridos. Resultados: Na análise descritiva verificámos que a amostra em estudo era constituída maioritariamente por homens (54,4%), dos 75 aos 84 anos (43,96%), com idade média de 76,09 anos. Maioritariamente reformados (67,6%) e residente em meio rural (74,2%). Quanto à caracterização clínica constatámos que, a maioria dos doentes apresentava como antecedentes pessoais HTA (79,7%), arritmia cardíaca (48,9%) e dislipidémia (46,7). O diagnóstico de admissão predominante foi o TACI (57,1%), com maior incidência no hemisfério esquerdo (57,7%). Relativamente ao perfil neurológico verificou-se uma evolução favorável da maioria dos doentes, desde o momento da admissão na UAVC até à alta (nível de consciência e de gravidade do AVC, linguagem, visão e força muscular). Na avaliação funcional na alta hospitalar 24,2% dos doentes apresentavam incapacidade severa, 19,2% incapacidade moderada a severa e 13,0% não apresentavam sintomas. A principal complicação ocorrida durante o internamento foi a dor (41,2%), seguida da confusão (33,5%), da infeção respiratória (27,5%) e da infeção urinária (20,9%) tendo 11,5% dos doentes falecido. A média de dias de internamento na UAVC foi de 3,55 dias, na enfermaria foi de 12,01 e em todo o episódio clínico foi de 15,55 dias, e o destino/encaminhamento dos doentes na alta da UAVC, para a maioria dos doentes foi o Serviço de Neurologia (81,1%). Em relação ao destino/encaminhamento na enfermaria, 56,7% dos doentes tiveram alta para o domicílio e 12,7% alta para Lar. Relativamente aos diagnósticos de enfermagem, verificamos que a amostra em estudo apresentou um perfil de dependência em grau elevado na maioria dos diagnósticos relacionados com o autocuidado, existindo, no entanto, uma redução até ao momento da alta. Os diagnósticos relacionados com o risco mais identificados foram o risco de queda (92,9%) e risco de úlcera de pressão (79,7%), e os diagnósticos relacionados com as complicações, que apresentaram maior frequência relativa foram a comunicação comprometida (73,1%) e o movimento muscular comprometido (53,3%), nos quais se apurou uma redução no momento da alta, correspondendo globalmente a uma evolução favorável. Relativamente aos resultados obtidos através da análise inferencial (Figura 1), podemos verificar que momento da admissão, valores baixos da EG e valores elevados da NIHSS estão relacionados com uma maior gravidade clínica e um menor nível funcional do doente com AVC no momento da alta. Por outro lado o facto de ocorrerem as complicações vómito, infeção urinária e infeção respiratória, durante o internamento, estão também relacionados com uma maior gravidade clínica e menor nível funcional do doente com AVC no momento da alta. Estes resultados estão por sua vez relacionados com um aumento dos dias de internamento e um aumento da institucionalização no momento da alta destes doentes. Figura 1 - Síntese dos resultados da análise inferencial Discussão/Conclusão: Os resultados obtidos decorrentes da análise descritiva, de uma forma geral, vão de encontro com os consultados nos referenciais bibliográficos e com outros estudos já realizados. Salientam-se no entanto, alguns resultados relacionados com as complicações ocorridas durante o internamento, nível de gravidade do AVC, dias de internamento, e destino/encaminhamento na alta que diferem das referências teóricas, verificando-se no nosso estudo uma maior percentagem de óbitos (11,5%), menor ocorrência de úlceras de pressão (2,2%) e queda (0,5%), níveis mais elevados de gravidade do AVC na admissão (valor médio da NIHSS 15,09), menos dias de internamento na UAVC ( média de 3,55 dias) e maior percentagem de altas para o domicilio (56,7%). Algumas explicações para as diferenças encontradas em relação a outros estudos, podem estar relacionadas com a amostra utilizada (todos os doentes submetidos a tratamento fibrinolítico, n=182) e o período de internamento considerado (UAVC e Serviço de Neurologia). Os resultados obtidos relativamente aos diagnósticos de enfermagem, foram pouco concordantes com os de outros estudos já realizados, refletindo um maior nível de dependência, que poderá estar relacionado com o facto de todos os doentes terem sido submetidos a tratamento fibrinolítico (maior gravidade). Por outro lado estes resultados foram discutidos em reunião de equipa de enfermagem (onde foi realizado estudo), da qual emergiram importantes opiniões e perceções, nomeadamente em relação à representação do perfil de dependência, do risco e complicações, dos doentes com AVC, bem como a sugestões de melhoria na identificação de diagnósticos relacionados com as complicações e com o ensino ao doente e família, e uma maior preocupação na atualização do plano de cuidados ao longo de todo o episódio de internamento, a fim de espelhar de forma mais rigorosa o perfil de dependência do doente com AVC. Os resultados obtidos através da análise inferencial realçam a importância da prevenção e correção atempada de complicações, da preparação e referenciação precoce no regresso a casa e transferência para instituições que garantam a continuidade de cuidados. Por outro lado traduzem o carácter preditivo do valor da EG, da NIHSS na admissão e da ocorrência de complicações no internamento, na maior gravidade clínica e menor nível funcional do doente com AVC no momento da alta. Os enfermeiros que trabalham e se dedicam ao cuidar do doente com patologia cerebrovascular são confrontados diariamente com o enorme desafio de se manterem atualizados, de forma a garantirem os mais elevados níveis de qualidade de cuidados (Pugh et al. 2009). Consideramos ter contribuído com esta investigação para uma melhor compreensão do perfil e evolução clínica do doente com AVC, submetido a tratamento fibrinolítico, destacando as principais complicações ocorridas ao longo do seu internamento, de forma a estabelecer referências e indicadores, que contribuam para uma melhoria da qualidade dos cuidados e dos ganhos em saúde. Por outro lado a identificação de aspetos a melhorar e a sugestão de ações de melhoria, tendo por base os resultados obtidos e a reflexão conjunta dos enfermeiros, foi sem dúvida um enorme contributo para a valorização do nosso trabalho.

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Introdução: Em Portugal, o AVC constitui a primeira causa de morte e incapacidade permanente, facto que é contrastante com a maioria dos países europeus, em que se situa em terceiro lugar, acarretando elevados períodos de internamento, recursos e despesas na saúde, com elevados níveis de complexidade no tratamento, sendo de toda a pertinência o investimento dos enfermeiros especialistas em enfermagem médico-cirúrgica nesta área. Objetivos: Analisar o perfil e a evolução clínica do doente com AVC submetido a tratamento fibrinolítico; Analisar os diagnósticos de enfermagem. Metodologia: Estudo retrospetivo, descritivo-correlacional e de natureza quantitativa. Recolha de dados realizada a partir da consulta dos processos clínicos únicos e do software PCE-Enfermagem®, tendo sido criada uma base de dados. Foram analisados 182 doentes com o diagnóstico de AVC isquémico que foram submetidos a tratamento fibrinolítico por via de administração endovenosa, internados numa Unidade AVC de um hospital central da região centro de Portugal de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Para o efeito recorreu-se ao programa Statistical Package for the Social Science.23 (IBM SPSS.23), utilizando a estatística descritiva e inferencial. Resultados: Evidência de uma evolução clínica favorável, apesar das complicações ocorridas durante o internamento e do nível de dependência elevado nos autocuidados. Na admissão, valores baixos da Escala de Glasgow e valores elevados da NIHSS, e complicações: vómito, infeção urinária e respiratória ocorridas durante o internamento, estão relacionados com uma maior gravidade e menor nível funcional do doente com AVC na alta, contribuindo para o aumento dos dias de internamento e posterior institucionalização. Conclusões: Há melhor compreensão do perfil e evolução clínica do doente com AVC, submetido a tratamento fibrinolítico, destacando as principais complicações ocorridas. Reconhecida a importância fundamental dos cuidados de enfermagem no processo de tratamento com referências e indicadores, que contribuem para a melhoria da qualidade dos cuidados e dos ganhos em saúde para os doentes. Bibliografia: DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE - PORTUGAL Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números - 2014 - Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares. Lisboa: Direção Geral da Saúde, 106p. ISSN: 2183-0681, 2014.