998 resultados para Portugal - Comércio - Brasil Séc. XIX
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo discorrer e discutir, sob diversas ticas, o comércio exterior no Brasil no periodo de 1889 a 1982, em destaque dos dados quantitativos apresentados por tabelas e figuras qualitativos, encarando e adotando a postura de diversos pensadores a respeito do assunto.
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo clarificar alguns pontos da relao comercial entre Brasil e China. Em grande parte um trabalho descritivo, que utiliza diferentes agregaes de produtos (Sistema harmnico; Broad Economic Categories), a fim de construir um cenrio completo desta relao. Efeitos totais na produo brasileira, oriundos da demanda Chinesa por produtos Brasileiros tambm so analisados. Para tal utilizamos o ferramental de Matriz de Insumo Produto. Este efeito tambm construdo para o comércio do Brasil com os outros pases do Mundo, e uma comparao estabelecida. No fim do trabalho temos um estudo sobre possibilidades de comércio que ainda no foram exploradas entre esses dois pases.
Resumo:
O comércio de etanol entre Brasil e Estados Unidos fortemente guiado por uma assimetria regulatria, que agrega valor ao etanol brasileiro ao gerar uma de-manda americana pelo produto derivado da cana de acar. A demanda advm dos mandatos de consumo de biocombustveis estabelecidos no programa americano conhecido como Renewable Fuel Standard (RFS). A assimetria emerge pelo fato de RFS dar ao etanol brasileiro a classificao de Biocombustvel Avanado, tornando-o para os Estados Unidos um produto mais nobre que o etanol derivado do amido de milho produzido domesticamente. Apesar dos processos produtivos tornarem os dois produtos diferenciados quanto ao teor de emisso de CO2 em seus ciclos de vida, o produto final o mesmo: etanol anidro combustvel. Portanto, quando a aquisio de etanol brasileiro pelos Estados Unidos tal que torna o balano do-mstico de oferta e demanda deficitrio no Brasil, faz-se necessria a importao brasileira de etanol americano. Esse vai e vem do produto ocorre de forma simult-nea e, por isso, considera-se a existncia de um fluxo redundante de etanol, geran-do custos logsticos, transacionais e emisses de CO2 que poderiam ser evitados. Dado que o objeto do interesse americano pelo produto brasileiro o baixo ndice de emisses de CO2 no ciclo de vida do etanol de cana de acar, o fluxo redun-dante de etanol pode ser substitudo por transaes de Crditos de Biocombustvel Avanado, uma nova ideia que desenvolvida ao longo deste trabalho. Para cada Crdito transacionado, os Estados Unidos contabilizaro em seu balano a emisso de CO2 correspondente ao volume equivalente de etanol de cana de acar, trans-ferindo para o Brasil as emisses correspondentes ao mesmo volume de etanol de-rivado do amido de milho. A substituio do fluxo fsico pela transao de contratos a fonte de economia proposta no ttulo deste trabalho.
Resumo:
Motivado pelas diversas discusses em torno do futuro das negociaes multilaterais do comércio mundial, utilizando o embasamento de trabalhos anteriores realizados a partir de dados de exportao e importao nos Estados Unidos da Amrica, o presente trabalho busca estimar impactos econmicos ao Brasil das diretivas do Acordo de Facilitao de Comércio de Bali, utilizando-se para isso de Modelo de Equilbrio Geral j consolidado no tratamento de comércio internacional, bem como sua base de dados. Os principais resultados indicam uma reindustrializao das exportaes brasileiras, e permitem concluir que a adeso ao Acordo gera ganhos ao Brasil, e que o pas segue na direo correta nesse aspecto. Tais resultados se mostram teis na formulao de futuras diretrizes para a abertura comercial.
Resumo:
Este trabalho busca responder seguinte pergunta: qual a influncia que a prtica e os princpios transnacionais do Fair Trade tiveram na criao do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidrio no Brasil (SCJS)? A fim de respond-la, foram utilizados dois tipos de fontes: documental (normas jurdicas, documentos institucionais, relatrios, atas, informativos, formulrios e outros registros disponibilizados na internet pelas organizaes aqui pesquisadas) e entrevistas com os dois atores chave do processo de construo do SCJS - Fabola Zerbini, Secretria Executiva do Faces poca de sua criao (grupo central no processo de construo do SCJS), e Antonio Haroldo Pinheiro Mendona, o coordenador do Grupo de Trabalho para o SCJS e hoje responsvel por coordenar os trabalhos referentes ao SCJS junto ao Ministrio do Trabalho e Emprego. Este trabalho se insere na literatura sobre atores regulatrios privados e sua atuao no mbito transnacional, e se utiliza da ferramenta analtica proposta por Gregory Shaffer para estudar o impacto dos processos transnacionais nas mudanas estatais. Foi possvel observar que os intermedirios dos processos transnacionais, inseridos em suas prprias pautas e movimentos nacionais, tiveram papel central na construo de uma prtica de comercializao justa distinta da praticada no mbito transnacional, junto com outros elementos como a existncia de um ambiente poltico e institucional favorvel para a temtica de uma comercializao justa e as demandas locais j existentes. Notou-se, ainda, a presena constante do Estado, que participou de todas as etapas do processo e pretende colocar-se como uma referncia na construo de polticas pblicas de fomento comercializao justa e solidria junto a atores, privados ou pblicos, que atuem em outros pases. Concluiu-se que os processos transnacionais que geram transformaes estatais no so lineares e seus resultados no podem ser previsveis, sobretudo porque so caracterizados pela a recursividade - dinmica em que os atores envolvidos nos processos transnacionais buscam influenciar a regulao e prtica das normas jurdicas nacionais, ao mesmo tempo em que o nvel local fornece resistncias e adaptaes que, por sua vez, podem influenciar o processo regulatrio transnacional, fornecendo um modelo posterior a ser exportado por processos transnacionais. O estudo sobre a produo de normas sob influncia de processos transnacionais contribui para a construo do conhecimento no campo da literatura sobre a regulao privada transnacional (RPT) e a legislao nacional, bem como sobre Direito e Desenvolvimento, ao organizar informaes a respeito da construo do SCJS e de seus arranjos jurdicos vis--vis a prtica regulatria transnacional do Fair Trade, bem como ao olhar para as dinmicas referentes atuao dos atores, pblicos e privados, e de seus contextos na formulao da regulao pblica.
Resumo:
Este artigo analisa a importncia dos atrasos porturios para a competitividade da indstria de transformao no Brasil. Com base em estimativas recentes sobre o custo dirio dos atrasos comerciais e em bases de dados do Banco Mundial e do GTAP (Global Trade Analysis Project), revela a magnitude destas barreiras sob a forma de seus equivalentes ad valorem. Em seguida, por meio de simulaes em equilbrio geral, estima o impacto da melhoria dos processos aduaneiros sobre o desempenho da indstria de transformao no Brasil, sob diferentes cenrios. Os resultados obtidos ressaltam o carter estratgico da facilitao do comércio para o Brasil e da sua incluso como item relevante para a agenda de crescimento de longo prazo do pas.
Resumo:
Para os trs integrante dos BICs, o comércio internacional tem representado prioridades diferentes nos seus modelos de crescimento. Para a China, por duas dcadas, foi o elemento central da sua Poltica Econmica. Para a ndia e Brasil, a prioridade foi o desenvolvimento do mercado interno, via expanso da demanda e controle da inflao, sendo o comércio internacional elemento de ajuste. O perfil de participao dos trs pases na OMC Organizao Mundial de Comércio, tambm revela diferentes nveis de prioridades da Poltica de Comércio Internacional. A China, ao fazer do comércio seu eixo de desenvolvimento, tornou sua acesso OMC, em 2001, item central da agenda externa. De outro lado, ndia e Brasil so partes fundadoras do antigo GATT e membros fundadores da OMC. Como a grande maioria dos membros da OMC, via no processo de acesso da China uma forma de criar regras para o comércio chins. Ao longo da dcada passada, os trs BICs assumiram posio de liderana na atual rodada de negociaes, como defensores dos interesses dos PEDs Pases em Desenvolvimento. A atuao desses trs pases na OMC reflete os interesses que defendem, o que pode ser revelado na utilizao dos instrumentos de poltica comercial. Apesar de parceiros estratgicos na OMC e nas negociaes internacionais, China, ndia e Brasil tm interesses distintos e Polticas de Comércio Internacional diversas. O que chama a ateno do analista a timidez do Brasil no uso de instrumentos de defesa comercial. Os dados demonstram que, apesar da intensidade do relacionamento entre China e ndia, a ndia no se esquivou de usar seus instrumentos de antidumping, medidas compensatrias e salvaguardas regulares e transitrias contra a China. Tais aes, por fazerem parte do jogo do comércio, no foram politizadas
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Este artigo analisa a importncia dos atrasos porturios para a competitividade da indstria de transformao no Brasil. Com base em estimativas recentes sobre o custo dirio dos atrasos comerciais e em bases de dados do Banco Mundial e do GTAP (Global Trade Analysis Project), revela a magnitude destas barreiras sob a forma de seus equivalentes ad valorem. Em seguida, por meio de simulaes em equilbrio geral, estima o impacto da melhoria dos processos aduaneiros sobre o desempenho da indstria de transformao no Brasil, sob diferentes cenrios. Os resultados obtidos ressaltam o carter estratgico da facilitao do comércio para o Brasil e da sua incluso como item relevante para a agenda de crescimento de longo prazo do pas
O Brasil e os novos acordos preferenciais de comércio: o peso das barreiras tarifrias e no tarifrias