1000 resultados para Planejamento na estratégia saúde da família
Resumo:
Material utilizado na unidade 1 do módulo Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família do curso de especialização em Saúde da Família produzido pela UNA-SUS/UFMA, com apresentação visual trabalhada para atender aos alunos participantes do programa Mais Médicos. Neste material aborda-se a proposta de condução do PPLS (Planejamento e Programação Local em Saúde) proposto por Vilasboas (2004) mediante processo de discussão em formato de oficinas, possível de aplicação em qualquer recorte territorial.
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Propõe atender as necessidades de formação e de educação permanente para consolidação da Estratégia Saúde da família
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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma síndrome que se caracteriza basicamente pelo aumento dos níveis da pressão, tanto sistólicos quanto diastólicos, o mais importante causador das doenças cardiovasculares e a principal causa de morte no mundo é um fato que os fatores de risco tais como obesidade, sedentarismo, hábitos inadequados de alimentação, baixos níveis de escolaridade e analfabetismo, causam aumento e manutenção dos casos de Hipertensão Arterial, além da não adesão ao tratamento. Este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação para aumentar a adesão ao tratamento e melhorar o acompanhamento por parte da equipe de saúde da família visando prevenir as complicações da hipertensão arterial na UBS José Egídio do Santos de Campo Alegre/AL. Foi realizado, primeiramente, um diagnóstico situacional pelo método da Estimativa Rápida para identificar os vetores de descrição do problema, identificar os nós críticos e as formas de atuação sobre eles, identificar os atores envolvidos, a viabilidade política, os recursos necessários e os meios a serem utilizados para que o objetivo pudesse ser alcançado. Foi elaborada a revisão narrativa da literatura, através de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS), através dos descritores Hipertensão arterial, Fatores de riscos e Estratégia de Saúde da Família e o recorte temporal dos artigos selecionados foi entre os anos de 1998 e 2013. Foram propostas intervenções que possam garantir redução da incidência da HAS prevendo os riscos que podem acarretar. Para o desenvolvimento do Plano de Intervenção foi utilizado o Método do Planejamento Estratégico Situacional (PES). Concluiu-se que realmente há uma necessidade de intervir no atendimento dos pacientes hipertensos para poder estar contribuindo com a educação em saúde e prevenção de complicações.
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A gravidez na adolescência é um problema extremamente importante devido a sua alta incidência e pelo grande número de complicações para a gestante e o concepto. Este trabalho buscou identificar os fatores causais da elevada incidência da gravidez na adolescência e suas consequências, e à partir de então propor soluções que visem diminuir tal ocorrência, adequando ao município de Campos Altos e à Estratégia de Saúde da Família (ESF) Francisco Santirocchi. Foi feito levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, Medline e Lilacs no período de 1998 a 2009 e nos sites com dados estatísticos oficiais do governo - Datasus e IBGE. Foram também utilizados os dados do diagnóstico situacional da ESF. Foram identificadas as principais complicações como maiores índices de recém-nascidos de baixo peso, anemia materna, doença hipertensiva específica da gravidez, desproporção céfalo-pélvica, além de infecções pós-parto. Foram propostas estratégias para tentar amenizar a situação. Pode-se concluir que ainda faltam políticas apropriadas para o enfrentamento de tal situação e que as equipes de Saúde da Família tem papel fundamental na redução do elevado índice de gravidez na adolescência.
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Este trabalho é composto por uma revisão bibliográfica do tipo narrativa e uma análise de dados secundários relativos à área de abrangência da Estratégia Saúde da família Esperança, do Município de Pedra Azul-MG, tendo o objetivo de identificar quais as principais dificuldades encontradas, em acompanhar gestantes, pelos profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF). Optou-se por analisar os dados encontrados na literatura, comparando-os com aqueles encontrados na unidade básica, aliados a experiência vivenciada pela autora. Foi dado enfoque nas dificuldades encontradas pela equipe de saúde em seguir o protocolo estipulado para efetivação do pré-natal nas unidades básicas. No levantamento das publicações foram encontrados onze artigos. Analisando os textos encontrados identificaram-se como dificuldades predominantes: área física inadequada, falta de adesão à assistência e de medicamentos; ausência de educação permanente e limitações do protocolo municipal de atenção à mulher, revelando que o programa de pré-natal ainda apresenta fortes marcas características do modelo hegemônico centrado nos procedimentos e na atenção biomédica, podendo assim sugerir a necessidade das atividades educativas e do treinamento profissional periodicamente. Concluindo é de essencial importância a produção de protocolos que garantam: ações de planejamento familiar, atenção pré-natal e integralidade da atenção da equipe de saúde.
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A prevenção do Câncer do Colo Uterino é problema de saúde pública, devido a sua incidência de mortalidade. Para seu enfrentamento, a reorganização da atenção à saúde pelo Programa Saúde da Família (PSF), têm se mostrado como estratégia efetiva, tanto na prática cotidiana, como diante aos preceitos legais que o norteiam. O diagnóstico situacional de saúde do município apresentou vulnerabilidades para ocorrência desse agravo como: baixas condições socioeconômicas, aspectos sanitários precários; elevada taxa de mortalidade em relação a Minas Gerais e ao Brasil. As potencialidades apresentadas nesse diagnóstico foram cerca de 100% de cobertura pelo PSF e Unidades Básicas de Saúde para cada 4.500 habitantes. O objetivo do trabalho foi descrever o perfil das mulheres que realizaram o exame de Papanicolau nas equipes da Estratégia Saúde da Família desse município. Trata-se de um estudo quantitativo, epidemiológico, transversal referente às características da população que realizaram exame de Papanicolau, no período de 2006 a 2009. Foram utilizados os dados disponíveis no DATASUS, referentes ao SISCOLO versão 4.0. A análise constitui-se de estatística descritiva por distribuição absoluta (n) freqüência (%), média (x), desvio padrão (S) e coeficiente de variação (CV), além dos indicadores de saúde. Os resultados apontaram: número de exames realizados maior que o número de exames esperados, 8281 exames de Papanicolau; prevalência média de 174 exames para cada 1.000 mulheres; proporção de 0,38 entre mulheres de 25 a 59 anos que realizaram o exame; faixa etária predominante de 20 a 49 anos (72,3%), com ensino fundamental incompleto (20,7%), seguida das mulheres analfabetas (9,53%). 75,1% declararam já terem realizado o exame, sendo que o tempo de coleta esteve entre 1 a 3 anos (82,62%). A qualidade das amostras coletadas foram 99,64% satisfatórias, entretanto 90,36% delas apresentaram anormalidades em seu resultado. As anormalidades foram distribuídas em alterações microbióticas com média de 1045, S= 1492,6; as alterações benignas a média foi de 2661, S=3028,8 e as alterações malignas obtiveram média de 22, S=32,8. Como propostas aos resultados apontam-se o fortalecimento das ações educativas e de mobilização comunitária, a fim de garantir a essas mulheres a saúde como direito.
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Este trabalho teve como objetivos analisar as competências gerenciais dos profissionais enfermeiros das equipes de Programa Saúde da Família (PSF) de Várzea da Palma; evidenciar as atribuições necessárias ao gerenciamento de uma equipe do PSF e identificar o perfil do profissional que gerencia as unidades básicas de saúde que possuem Equipes de Saúde da Família (ESF) no município de Várzea da Palma. Trata-se de um estudo descritivo exploratório e, como fontes de informações foram utilizados dados secundários do projeto intitulado "O Trabalho em Equipe na Estratégia Saúde da Família (ESF) do Município de Várzea da Palma- MG: Aspectos Facilitadores e Dificultadores do Trabalho em Equipe". Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionário englobando todos os enfermeiros das equipes de saúde da família do município. A população em análise foi composta por 10 enfermeiros. Todos os enfermeiros eram do sexo feminino. Em relação ao vínculo trabalhista desses profissionais encontrou-se que 8 (80) eram contratados. Em relação ao tempo de atuação na saúde pública verificou-se que cinco atuavam há mais 4 anos, dois de 3 a 4 anos e dois de 1 a 2 anos. Quanto ao grau de escolaridade sete tinham pós-graduação. Quanto às tarefas realizadas todos os enfermeiros citaram realizar visitas domiciliares, consultas, atividades administrativas, grupos operativos, acolhimento, programação e planejamento e reuniões. Quanto ao curativo, vacina, diagnóstico situacional e avaliação da equipe, detectou-se que 9 (90) enfermeiros afirmaram realizar essas atividades. Foi constatado no estudo de que a função gerencial na equipe é de responsabilidade do profissional enfermeiro pelo fato do mesmo sempre citar atividades gerenciais como sendo sua função. Ao analisar as competências gerenciais percebeu-se que 90 dos enfermeiros disseram realizar avaliação da equipe, 90 afirmaram utilizar o diagnóstico como instrumento de trabalho, quanto à programação e planejamento das atividades a serem realizadas 100 relataram utilizar esta ferramenta e quanto à existência de compartilhamento de informações também foi detectada ser utilizada por todos os gerentes. Em relação às competências gerenciais analisadas, observou-se que a avaliação, o diagnóstico, a comunicação e a programação e planejamento são desenvolvidas pela maioria das gerentes. Este estudo pode ser considerado um instrumento de reflexão quanto à necessidade de avaliações e mudanças na prática gerencial, visando colocar em prática os princípios do SUS de forma a obter à qualidade da assistência. Vem destacar também as vantagens do profissional enfermeiro como gerente nas Unidades de PSF, principalmente devido a sua formação ter um forte componente de saúde pública.
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Este estudo tem por objetivo realizar uma análise do atendimento de saúde mental na atenção primaria à saúde e Estratégia Saúde da Família no município de Monte Azul e elaborar uma proposta de implantação do Centro de Apoio Psicossocial. Trata-se de um estudo realizado em três etapas: levantamento de literatura sobre o tema em artigos, livros, internet e documentos oficiais, análise do diagnóstico da situação de saúde mental no município a partir do sistema de informações da atenção básica do município (SIAB) e proposta de intervenção. Percebe-se assim que é fundamental para garantir a implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família à capacitação e educação permanente para estes profissionais, pois o caminho para a humanização da assistência é a qualificação profissional onde as velhas práticas são substituídas e reinventadas. Dentro dessa ótica, este trabalho propõe uma análise de como a educação em saúde poderá contribuir para implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família. O CAPS, assumindo um papel estratégico na organização da rede comunitária de cuidados, possibilitará o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental, desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, dispensando medicamentos, encaminhando e acompanhando usuários, assessorando e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Equipes de Saúde da Família no cuidado domiciliar. Espera-se que esta publicação contribua para que esses serviços se tornem cada vez mais promotores de saúde e de cidadania das pessoas com sofrimento psíquico.
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Durante muito tempo, as práticas odontológicas baseavam-se em um modelo imediatista de atendimento da população. Entretanto, com a reformulação dos serviços de saúde, a partir da ESF, os atendimentos odontológicos acompanham a mesma tendência. Com a inserção das equipes de saúde bucal na ESF, a atenção à saúde bucal passa a ser planejada de acordo com a necessidade da população, rompendo o modelo assistencialista, bem como propiciando a diminuição dos níveis epidemiológicos de problemas bucais apresentados pela população. O presente estudo buscou comparar e contrastar a organização da atenção à saúde bucal na estratégia de saúde da família no município de Corinto com informações presentes na literatura científica nacional, visando subsidiar a melhora do atendimento odontológico à população. Foi realizado um estudo bibliográfico, descritivo e uma revisão de literatura para análise da inserção de equipe de saúde bucal na ESF, utilizando as palavras-chave Estratégia de Saúde da Família e Saúde Bucal, no período de dezembro de 2009 a abril de 2010, nas bases de dados Scielo, Lilacs, Medline e Pubmed. De acordo o estudo, foi possível perceber que a inserção da equipe de saúde bucal na ESF é de grande importância para a população no sentido de contribuir para diminuição dos níveis de problemas bucais apresentados pela população. No entanto, o município de Corinto, MG, não possui uma equipe de saúde bucal na ESF. Dessa forma, sugere-se a inserção de uma equipe específica para melhoria dos serviços odontológicos, sobretudo no âmbito da prevenção e promoção da saúde bucal da população.
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O presente trabalho objetivou analisar as potencialidades e os desafios das Estratégias de Saúde da Família no município de Guapé na implantação do Acolhimento com classificação de risco. Para tanto foram utilizados relatos de experiências, através de reuniões realizadas entre as enfermeiras das unidades e com a coordenação da atenção básica. A partir dos relatos apresentados foi possível identificar os aspectos positivos e as dificuldades encontradas pelas equipes, gerando propostas de alternativas para qualificar o acolhimento com classificação de risco nas ESF do município. O trabalho permitiu concluir que no município de Guapé o Acolhimento com classificação de Risco na atenção básica ainda esta em fase bem inicial, proporcionou aprendizado a todos que participaram e revelou grandes desafios a serem superados para que seja efetiva a implantação do acolhimento com classificação de risco nas unidades de ESF no município.
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Nos últimos dez anos, a Estratégia Saúde da Família (ESF) e a Reforma Psiquiátrica têm trazido contribuições importantes para a reformulação da atenção em saúde no país. Os dois defendem os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e propõem uma mudança radical no modelo de assistência à saúde, privilegiando a descentralização e a abordagem comunitária/familiar, em detrimento do modelo tradicional, centralizador e voltado para o hospital. A atuação conjunta da equipe em saúde mental e a ESF têm como objetivo atingir a meta de substituição do confinamento nos hospitais psiquiátricos pelo cuidado comunitário das pessoas que sofrem com transtornos mentais. O maior problema é que a maioria das equipes de ESF encontra dificuldades no acolhimento adequado desses pacientes. Neste trabalho, foi realizada uma revisão bibliográfica quando foram consultadas as bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde utilizando as palavras-chave: saúde mental e Estratégia da Saúde da Família, selecionando texto completo, no idioma português. Foram encontradas 51 ocorrências e, destas, utilizadas 17 de acordo com os objetivos do estudo. O critério de seleção utilizado foi ter o tema relacionado aos objetivos propostos. Após essa seleção foi realizada a leitura para posterior interpretação e discussão sobre os resultados encontrados. Concluímos que existem muitos trabalhos relacionados a esta nova prática, muitas unidades de saúde já atendem e acompanham esses pacientes em suas unidades. Outras ainda não têm uma estrutura formada para esses atendimentos, mas se preocupam em estudar sobre as formas de implantação, ou mesmo com os aspectos epidemiológicos sobre o aumento dessa população nas áreas cobertas pela ESF. Com a revisão de literatura pudemos ver que a Estratégia Saúde da Família oferece grandes contribuições no que tange a reabilitação psicossocial dos portadores de transtorno mental. Isso amplia o desafio do processo de transformação da assistência, instiga buscas que venham contribuir para a efetivação do exercício da cidadania, da ética, do respeito às subjetividades, além de gerar e disparar intervenções que venham contribuir no processo de reabilitação psicossocial.
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O Programa Saúde da Família é uma estratégia para o aprimoramento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), reorientando-o a focalizar o indivíduo, a família e a comunidade inseridos em seu contexto sócio-ambiental, na busca da promoção da saúde e da participação comunitária, a partir de um trabalho interdisciplinar e intersetorial feito pela equipe de saúde e pela comunidade. Torna-se, portanto, um espaço propício para o desenvolvimento da educação ambiental, uma vez que, o instrumento principal da Estratégia de Saúde da Família (PSF) é a educação em saúde e ambiente. Nesta perspectiva, este trabalho apresentará a relação entre as dimensões saúde e ambiente para a promoção da saúde, enfocando a importância da educação ambiental na estratégia saúde da família.
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Pré-Natal é o período anterior ao nascimento da criança, em que um conjunto de ações é aplicado à saúde individual e coletiva das mulheres grávidas. A Estratégia Saúde da Família (ESF) propicia assistência pré-natal de qualidade, e o vínculo estabelecido entre os profissionais com as gestantes é imprescindível para a adesão das mesmas ao Programa de Assistência Pré-Natal. Este estudo é importante para demonstrar a relevância da assistência à mulher no pré-natal pela ESF, contribuindo para diminuir a morbidade e mortalidade relacionada à gravidez. Teve como objetivo compreender a produção científica sobre a importância do atendimento pré-natal nas unidades de ESF e através disso subsidiar tanto a manutenção de ações já realizadas quanto a mudanças nos serviços que estejam deficientes, visando à adequação da assistência pré-natal e garantia de acesso aos serviços de saúde na área de abrangência da equipe ESF 20 - Bairro Belo Horizonte em Pouso Alegre. Para isso foi realizado uma revisão bibliográfica utilizando a Revisão Narrativa. Inúmeros são os estudos que tratam da avaliação da assistência pré-natal. E eles evidenciam uma boa adequação de assistência pré-natal oferecida pela ESF. Encontrou-se um desempenho superior do atendimento pré-natal da ESF comparado ao modelo tradicional, em alguns procedimentos, mas também foi identificado que existem outros que estão aquém do esperado, mostrando que as práticas dos profissionais de saúde na atenção ao pré-natal devem continuar sendo aperfeiçoadas. Este trabalho permite destacar as especificidades do modelo de assistência preconizado pela ESF, no qual o cuidado é, usualmente, prestado pelos mesmos profissionais a cada oportunidade de contato do usuário com o serviço de saúde. Esta característica, dentre outras, proporciona, no caso das gestantes, a segurança desejada e necessária no transcorrer da gravidez.
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O aleitamento materno na história alimentar da criança sempre foi essencial nos primeiros anos de vida e os benefícios tanto para mãe quanto para o bebê já são comprovados. Porém, durante essa experiência dificuldades próprias da adaptação e interferências externas podem levar ao desmame precoce. Por isso, conhecer os limites e as possibilidades do aleitamento materno, na Estratégia Saúde da Família torna-se fundamental. Este trabalho objetivou descrever os limites e possibilidades da promoção ao aleitamento materno na Estratégia Saúde da Família. Realizou-se uma revisão bibliográfica narrativa no banco de dados Lilacs e Medline dos últimos 5 anos, em português e inglês, que abordava aleitamento materno, atenção primária a saúde e promoção à saúde. Verificou-se que, toda a equipe precisa acolher cada lactante estando atento em utilizar uma linguagem acessível e livre de preconceitos para adesão ao aleitamento materno. A educação continuada com metodologias de ensino criativas é capaz de contribuir para a promoção do aleitamento e precisa ser sempre resgatada pelas enfermeiras das unidades de saúde da família e toda equipe multidisciplinar deve ser convidada a participar, criando espaço de crescimento e discussão da realidade.
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Este estudo teve como objetivo descrever a importância de um grupo da memória com os usuários da Estratégia Saúde da Família (ESF) como uma alternativa para as queixas de dificuldade da memória. A metodologia foi a pesquisa bibliográfica feita nas bases de bancos da saúde como a Biblioteca Virtual em Saúde - BVS (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Scientific electronic library online (SCiELO) e nos Programas de Pós-graduação da CAPES, entre os anos de 2003 à 2011. Após o levantamento dos artigos nos bancos de dados foram identificados 27 artigos, no entanto, após a leitura dos mesmos, foram selecionados 20. Na ESF Rural de Resplendor-MG, onde atuo como medica da Equipe de Saúde da Família, temos abordado todos os usuários que referem ter dificuldade de memória para fatos recentes. Esta abordagem é realizada por meio de um grupo operativo embasado em exercícios com estímulos auditivos, táteis, visuais onde se destacam a atenção, concentração, associação e observação visando à melhoria do funcionamento da memória, contando com a participação de usuários com idade superior a 12 anos. Tais medidas são aplicadas na perspectiva de organização do processo de trabalho dentro da Equipe Saúde da Família, considerando que o número de usuários que referem ter "memória fraca" tem sido cada vez mais frequente (concordância com "o numero". Constatou-se que o grupo de memória é uma importante ferramenta para motivar os usuários a refletirem sobre as possíveis aplicações desta estratégia no cotidiano. Dentre as ações que podem ser utilizadas pelos grupos de memória da ESF para a promoção da saúde na prevenção do déficit de memória nas diferentes faixas etária, pode-se citar o treino de memória, os exercícios de atenção, concentração, prática repetitiva, utilização da música, dramatização, interpretações de textos, cálculo numérico e habilidades interpessoais. No entanto, tais atividades devem ser adequadas para atender aos idosos com baixa escolaridade, permitindo acolher as demandas desta clientela. Conclui-se, que o grupo de memória é sem sombra de dúvida, uma excelente estratégia para os usuários da ESF com queixa de déficit de memória, contribuindo, desta maneira, para melhorar significativamente a qualidade de vida destes indivíduos. Espera-se, que este trabalho possa ser um projeto piloto para avaliações mais precisas sobre o efeito do chamado "grupo da memória", no desempenho mnemônico, através de testes de avaliações mais precisos e específicos, para a memória, quantificando e avaliando o grau de envolvimento dos participantes no grupo, considerando as implicações que estes déficits representam na qualidade de vida das pessoas, principalmente, as mais idosas.