911 resultados para Percepção de ameaças e securitização


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OBJETIVO: analisar a habilidade de ortodontistas e leigos para perceber as assimetrias faciais causadas por desvios mandibulares. MÉTODOS: foram obtidas fotografias frontais da face de dois indivíduos, sendo um do sexo masculino e outro do sexo feminino. As fotografias foram tiradas em Posição Natural de Cabeça (PNC) com desvios mandibulares progressivos — em 2, 4 e 6mm —, partindo-se da posição de Máxima Intercuspidação Habitual (MIH). Para testar a reprodutibilidade do método, utilizaram-se os Coeficientes de Correlação Intraclasse (ICC) e o teste de Kappa ponderado.As diferenças entre os examinadores leigos e ortodontistas foram investigadas através do teste de Mann-Whitney, enquanto a análise de Friedman foi utilizada para investigar as diferenças nos escores para os progressivos avanços mandibulares. Todas as estatísticas foram executadas com nível de confiabilidade de 95%. RESULTADOS: os ortodontistas foram hábeis em perceber os desvios somente a partir de 4mm, quando comparados à posição de MIH (p≤0,05), enquanto os leigos tiveram o mesmo padrão para o indivíduo do sexo feminino. Porém, ao examinar o sujeito do sexo masculino, os leigos não observaram nenhuma alteração executada a partir de MIH (p>0,05). De modo geral, apesar de as medianas atribuídas pelos ortodontistas terem sido menores que as dos leigos, essa diferença foi significativa apenas para o desvio de 6mm, em ambos os pacientes. CONCLUSÕES: ortodontistas e leigos avaliaram a assimetria mandibular de modo diferente, visto que ortodontistas tendem a ser mais críticos quando as assimetrias são mais severas. Conclui-se, ainda, que existe variação na avaliação das assimetrias faciais dependendo do paciente examinado, principalmente entre os examinadores leigos.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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No presente trabalho foram avaliados alguns elementos micrometeorológicos e o conforto térmico na cidade de Belém, juntamente com uma análise das questões da segregação social deste espaço urbano, contribuindo com as pesquisas de climatologia urbana em regiões tropicais que possuem uma especificidade climática, com um forte efeito da sazonalidade durante o ano. Foram empregados na pesquisa informações micrometeorológicas obtidas através de estações meteorológicas e microloggers distribuídos pela cidade, questionários, informações de cobertura do solo oriundas de imagens de satélite e as tipologias sociais por meio de levantamento bibliográfico. As informações quantitativas foram analisadas através de interpolações e correlações numéricas e relacionadas de forma qualitativa às informações adquiridas em campo. Os resultados mostraram que as áreas menos confortáveis termicamente foram as que possuíam menor cobertura vegetal e maior quantidade de áreas edificadas e pavimentadas, enquanto que as áreas mais confortáveis foram as que apresentaram características contrárias a anterior. Não foi detectada a existência de um padrão bem definido entre as tipologias socioespaciais das habitações com as condições de conforto. Foi encontrada uma ilha de calor de baixa intensidade sobre a cidade, assim como uma forte sazonalidade da precipitação pluvial, da temperatura do ar e da umidade relativa do ar. Na cidade de Belém, grande parte do período diurno foi desconfortável termicamente, e a intensidade desse desconforto variou de acordo com as características de uso e ocupação do solo urbano.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Odontologia Preventiva e Social - FOA

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Geografia - IGCE

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Pós-graduação em Geografia - IGCE

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Pós-graduação em Ciências Odontológicas - FOAR

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O presente trabalho, através da metodologia quantitativa de investigação, realiza um estudo comparativo sobre as diferenças nos valores e nas ideias da população a respeito do sistema político, o Estado, a democracia, participação e representação política no município de Paragominas que recebe influência de imigração de diversos grupos sociais o qual foi fundado por uma população de origem do centro oeste, sul e principalmente o nordeste brasileiro durante a construção da BR 010 (Belém-Brasília) que incentivou o fluxo migratório para a região no decorrer do processo de colonização da Amazônia; e o município de Cametá sem fluxo migratório e assim reconhecido como município tradicional e pertencente aos municípios mais antigos do estado do Pará cuja origem é do período colonial mas que, assim como Paragominas, pertence aos municípios de médio-grande porte. Porém, Cametá possui uma economia baseada principalmente na agricultura e é espacialmente mais isolado e distante dos eixos de desenvolvimento. Um método aplicável foi a realização do levantamento em escolas do Ensino Médio, onde há uma concentração de pessoas que permitiu a realização de amostra por conglomerado entre alunos na faixa etária de 16 a 24 anos de idade.

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O presente estudo apresenta uma investigação sobre o conhecimento de estudantes ribeirinhos acerca dos botos, em duas instituições formais de ensino de duas diferentes regiões insulares do Estado do Pará. Uma dessas escolas se localiza no município de Soure, na Ilha do Marajó e a outra, no rio Sapucajuba em Abaetetuba. Fizeram parte da pesquisa 80 estudantes, todos, filhos de pescadores, com idades entre 11 e 14 anos. As escolas localizam-se em duas regiões do Estado do Pará, uma delas localizada no município de Soure, na Ilha de Marajó e a outra, no rio Sapucajuba em Abaetetuba. A pesquisa foi realizada em duas fases distintas e complementares: (1) utilização de estórias sobre o boto relatadas em formato de redações elaboradas por alunos da 53 e 63 séries e (2) aplicação de questionários. Sobre a importância dos animais do seu convívio, os peixes foram mais mencionados na opinião dos jovens de Soure (26%) e aves para os alunos de Sapucajuba (51%). O boto aparece logo atrás na escala de importância para a amostra de Soure (24%). Em se tratando de animais prejudiciais, as cobras lideram o ranking entre alunos do Sapucajuba (57%) e peixes com ferrões somam 52% segundo os jovens de Soure. Sobre os botos, meninos e meninas responderam que os vêem, geralmente, em localidades como praias, rios e igarapés. O sentimento "medo" em relação ao boto ocorreu 70% nas respostas dos alunos de Sapucajuba e 41 % entre alunos de Soure evidenciando o papel por ele exercido no imaginário dos ribeirinhos, em parte pela repercussão negativa da lenda entre os amazônidas. Quanto às etnoespécies, a citação do boto preto apareceu mais vezes entre alunos de Sapucajuba (32%), enquanto que, em Soure, os mais citados foram os botos malhado e rosa (37%). Mesmo com um percentual elevado de respostas que designam sentimentos negativos sobre o boto, 57% da amostra de Soure e 82% de Sapucajuba, acreditam na chance de conservá-los, usando como justificativa o fato desses animais fazerem parte da natureza. As análises das redações comprovaram que o conhecimento adquirido pelos alunos é conciso e coerente com a literatura científica quanto ao comportamento ecológico dos botos. Alusões a lendas foram freqüentes nas verbalizações da população pesquisada. Esses dados podem fornecer subsídios para pesquisas científicas objetivando o desenvolvimento da percepção ambiental das comunidades envolvidas, além de mitigarem possíveis ameaças à conservação dos cetáceos.