953 resultados para Mata Atlântica - Rio de Janeiro (Estado) - Teses


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Entre os diferentes ambientes da Mata Atlântica as áreas de maior altitude são o hábitat de algumas espécies de anfíbios anuros. Tais espécies devem ser investigadas, pois ambientes montanhosos e acidentados podem propiciar barreiras à dispersão de diversos anuros, podendo fazer com que cada população passe por processos independentes de evolução, podendo levar à especiação. Ischnocnema holti é um exemplo de espécie que encontra-se em áreas de altitude da Mata Atlântica. Trabalhos anteriores revelam que há divergência genética entre amostras de diferentes localidades em que tal espécie habita, onde muitas vezes existe uma confusão de identificação com I. lactea. Este estudo utilizou marcadores moleculares para estimar a divergência genética entre as populações atribuídas à espécie em estudo nas diferentes áreas de altitude em que esta se encontra, buscando-se contribuir à compreensão de como barreiras geográficas por altitude poderiam interferir nos padrões de diversidade desta região, além de esclarecer o conflito de identificação. Dentro do complexo de espécies I. lactea/holti observou-se sete clados genéticos que podem ser novas espécies. Os resultados obtidos no presente trabalho sugerem que os espécimes incluídos no clado II correspondem à espécie Ischnocnema holti e sua distribuição restringe-se à parte alta da Serra do Itatiaia, no município de Itamonte, estado de Minas Gerais. Já os exemplares dos clados I, III, IV, V, VI e VII provavelmente não correspondem à espécie I. holti, fazendo-se necessária uma maior amostragem para estabelecer em definitivo as relações e os limites específicos neste complexo de espécies. Para melhor entendimento deste complexo é necessária uma revisão taxonômica, sendo indispensáveis estudos com base em aspectos morfológicos, bioacústicos, ecológicos e genéticos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A introdução de espécies exóticas traz severas consequências para o ambiente, sendo a perda de diversidade a mais notável. Espécies exóticas podem competir por recursos com as espécies nativas, podendo assim causar a extinção de muitas espécies. A demografia e o padrão espacial de populações naturais também podem ser afetados pela presença de uma espécie invasora, o que pode levar a significativos efeitos para todo o ecossistema. Este trabalho teve por objetivo investigar o impacto causado na demografia e no padrão de distribuição espacial da palmeira Euterpe edulis pelo pisoteio e herbivoria do javaporco, resultado do cruzamento do Sus scrofa com o Sus scrofa domesticus. Esta palmeira tem especial importância para o ecossistema por ser considerada uma espécie-chave no ambiente, fornecendo alimento para muitas espécies. Foi feita uma parcela de 25 x 50m e contabilizados todos os indivíduos da palmeira presentes. Para avaliar a estrutura demográfica as plantas foram categorizadas em seis estádios de acordo com a altura: plântula, jovem I, jovem II, imaturo I, imaturo II e adulto. Para a distribuição espacial as plantas foram divididas em quatro estádios de acordo com o potencial impacto do javaporco e importância para o recrutamento: plântula, jovem, imaturo e adulto. Os dados foram coletados antes (2008) e depois (2014) da invasão do javaporco em um fragmento de mata estacional semidecídua no interior do Estado de São Paulo. A invasão do javaporco não afetou drasticamente a estrutura demográfica como um todo, mas houve uma redução considerável na proporção de plantas jovens I. Para avaliar os impactos na distribuição espacial usamos uma análise espacial de padrões de pontos univariada (entre plantas dentro de cada estádio) e bivariada (entre plantas de dois estádios). O javaporco não influenciou a distribuição espacial de plantas em cada estádio e nem as relações espaciais entre as plantas...

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A introdução de espécies exóticas traz severas consequências para o ambiente, sendo a perda de diversidade a mais notável. Espécies exóticas podem competir por recursos com as espécies nativas, podendo assim causar a extinção de muitas espécies. A demografia e o padrão espacial de populações naturais também podem ser afetados pela presença de uma espécie invasora, o que pode levar a significativos efeitos para todo o ecossistema. Este trabalho teve por objetivo investigar o impacto causado na demografia e no padrão de distribuição espacial da palmeira Euterpe edulis pelo pisoteio e herbivoria do javaporco, resultado do cruzamento do Sus scrofa com o Sus scrofa domesticus. Esta palmeira tem especial importância para o ecossistema por ser considerada uma espécie-chave no ambiente, fornecendo alimento para muitas espécies. Foi feita uma parcela de 25 x 50m e contabilizados todos os indivíduos da palmeira presentes. Para avaliar a estrutura demográfica as plantas foram categorizadas em seis estádios de acordo com a altura: plântula, jovem I, jovem II, imaturo I, imaturo II e adulto. Para a distribuição espacial as plantas foram divididas em quatro estádios de acordo com o potencial impacto do javaporco e importância para o recrutamento: plântula, jovem, imaturo e adulto. Os dados foram coletados antes (2008) e depois (2014) da invasão do javaporco em um fragmento de mata estacional semidecídua no interior do Estado de São Paulo. A invasão do javaporco não afetou drasticamente a estrutura demográfica como um todo, mas houve uma redução considerável na proporção de plantas jovens I. Para avaliar os impactos na distribuição espacial usamos uma análise espacial de padrões de pontos univariada (entre plantas dentro de cada estádio) e bivariada (entre plantas de dois estádios). O javaporco não influenciou a distribuição espacial de plantas em cada estádio e nem as relações espaciais entre as plantas...

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Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.

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No Brasil, as Unidades de Conservação (UCs) são consideradas o pilar central para o desenvolvimento de estratégias nacionais de conservação da biodiversidade. Dentro dessa perspectiva, foram estudadas trinta unidades de conservação pertencentes ao Corredor Central da Mata Atlântica no Estado da Bahia, com o objetivo de identificar e analisar seu atual nível de implementação. Foi utilizada, com as devidas adaptações, a metodologia de Lemos de Sá e Ferreira (2000), a qual consiste na aplicação de uma escala de padrão, onde a variação de análise do nível de implementação obedece a um intervalo entre 0 a 5 pontos. Após obter os dados do nível de implementação foi utilizado o método de agregação de Ward para auxiliar a visualização das unidades de conservação estudadas quanto à dissimilaridade entre elas. Utilizou-se a classificação internacional proposta pela IUCN (International Union for Conservation of Nature) para que as UCs sejam comparáveis com trabalhos realizados em outros países. As UCs avaliadas estão nos grupos Ia, II, V e VI da IUCN. Conforme os resultados, 50% das unidades de conservação analisadas encontram-se razoavelmente implementadas, 40% insuficientemente implementadas, 6,7% apresentam-se como "parques de papel" e apenas 3,3% podem ser classificadas como satisfatoriamente implementadas. Essas áreas enfrentam problemas em sua regularização fundiária; apresentam deficiência em infraestrutura, recursos humanos e financeiros. Diante dos resultados, fica evidente a recorrência do fato de que as unidades de conservação em estudo necessitam ser efetivamente implementadas. Para que isso ocorra, as políticas ambientais devem ser voltadas para ações com objetivos de consolidar essa estratégia de conservação.

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A partir de 2012, o Governo Estadual do Rio de Janeiro através da Secretaria de Estado de Saúde passou a adotar o modelo de gestão com base em Organizações Sociais de Saúde (OSS), a fim de melhorar os serviços prestados pelas Unidades de Saúde sob sua responsabilidade, ou seja, ampliar a cobertura de atendimento, melhorar o desempenho e reduzir custos. Desde junho de 2014, 80% das Unidades Estaduais de Saúde já eram gerenciadas por Organizações Sociais. O modelo de OSS foi criado com o intuito de publicizar serviços de relevância pública, até então prestados pelo Estado, mas que passaram a ser considerados não exclusivos do mesmo, a fim de alcançar maior eficiência. Nesse contexto, a presente pesquisa tem o objetivo de analisar o desempenho dos serviços prestados através das OSS contratualizadas pelo Estado do Rio de Janeiro (ERJ). Para tanto foi realizada uma contextualização sobre o processo de implementação e acompanhamento dos contratos de gestão na Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, bem como uma pesquisa documental com o levantamento dos indicadores quantitativos e qualitativos pactuados e os recursos de custeio utilizados, resultando na elaboração de ficha técnica de todos os contratos de gestão. As análises tiveram como foco a evolução dos indicadores quantitativos dos contratos de gestão no ano de 2012 até o 1º semestre de 2015, bem como o desempenho medido pela correlação de resultados de produtividade obtidos com base em indicadores quantitativos. Os resultados encontrados mostram que 80 % dos contratos de gestão de Hospitais Emergência, 75 % dos Hospitais Especializados e 92 % das Unidades de Pronto Atendimento atingem ou superam o grau de desempenho esperado pela SES quanto ao cumprimento do indicador Produção Hospitalar no ano de 2015, com ampliação da oferta de serviços especializados através das OS. Já para o cumprimento do indicador Produção Serviços Auxiliares de Diagnose e Terapia os resultados são 60 % para Hospitais Emergência e 25 % para Hospitais Especializados. Uma das conclusões possíveis e que cabe à SES/RJ, aprimorar sua função regulatória com a efetiva utilização da serie histórica de informações para a construção de indicadores compatíveis com o perfil das suas Unidades. Como sugestão para futuros estudos, aponta-se a possibilidade de realizar a mensuração da eficiência dos contratos de gestão do ERJ através da técnica envoltória de dados que correlaciona um número maior de indicadores qualitativos para verificação da eficiência.

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Este estudo objetiva compreender como a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro pode se valer das redes sociais para potencializar a interlocução com a sociedade e aprimorar seu trabalho e gerando valor público. O referencial teórico buscou contextualizar um panorama privilegiado nesse estudo, considerando o ambiente potencializador de interações propiciado pelas redes sociais e a visão da aplicação no campo da segurança. Foram considerados fatores como a evolução da visão sobre o trabalho policial voltado para a área de segurança, evolução esta motivada pela inserção de conceitos voltados para o pleno exercício da cidadania, para a necessidade de colaboração social nas atividades estatais como caminho para atingir as necessidades das pessoas e realização do trabalho dos órgãos estatais, bem como a forma que este envolvimento social tem se dado no contexto recente na Polícia Militar do Estado, analisada a partir de seus exemplos operacionais observados no campo da segurança, a indicação de uma terminologia própria para o momento de envolvimento desses conceitos no campo da segurança, agregando ferramentas e conceitos voltados a Governança Pública e a utilização das redes sociais através do aplicativo WhatsApp, visto ser este aplicativo um dos de maior alcance no contexto nacional e que reúne características próprias ao escopo da pesquisa. Adicionalmente e buscando entender as práticas organizacionais vivenciadas pela utilização das redes sociais através do WhatsApp, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com empresas de comunicação e Unidades Policiais com experiência no assunto, o que propiciou um mapeamento das motivações para utilização das redes sociais, suas formas de operação, bem como dificuldades enfrentadas nesta utilização e resultados para os propósitos das organizações. Além dos resultados apresentados neste estudo, as revelações do campo e suas correlações, propiciaram a elaboração de linha mestra para emprego da ferramenta no contexto da Polícia Militar como parte das implicações do estudo. O estudo demonstrou que as redes sociais são úteis como ferramenta para a interlocução social, entre a Polícia Militar e a sociedade, destacando sua capacidade no campo da prevenção e melhoria da capacidade governamental na segurança.

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The study of birds represents an important tool for the understanding of the processes involved in behavioral and morphological patterns. The species we have studied belongs to Thamnophilidae family, the third largest family restricted to the Neotropic ecozone. They are popularly known as antbirds and comprise 209 species. A large portion of the species has cryptic behavior, making the acoustic communication an important tool for maintaining contact among birds. Herpsilochmus pectoralis Sclater 1857 has evident sexual dimorphism, measured between 10 and 12 cm height and it is found in forest fragments in the Northeast and it is also categorized as vulnerable to extinction process. This study was conducted in three sandbank fragments on the east coast of the state of Rio Grande do Norte, Brazil. With the help of tape recordings between 2006 and 2012 it was possible to describe and characterize the sing of H. pectoralis. The sing from male birds has more and longer length than the female sing (16% of dimorphism). No differences were found in the dominant frequency between the sexes. We describe four types of calls from this species repertoire. Through capturing with ornithological nets between 2009 and 2012 it was possible to describe and compare the morphology of H. pectoralis. The species have shown lower corporal mass in the dry season. The young birds showed morphometric similarities in comparison to adults. The species has no accentuated dimorphism in their morphometric characteristics. The young ones with flying capabilities have morphometric characteristics of adults, even though they do not show a characteristic adult plumage. The moult pattern in the species is a characteristic of tropical birds, but it shows short reproductive period, typical of temperate species. Even being in the tropical region, the species suffers with seasonal rainfall, which influences their reproductive phenology and moult (remex and rectrix) cycle. Thus, this dissertation provides information on the biology of H. pectoralis to support the understanding of the relationship of this species to the environment and also to know the variations of morphology and vocal aspects, in order to understand patterns and general characteristics of Thamnophilidae.

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Fondo Margaritainés Restrepo