448 resultados para Fungicida carbendazin
Resumo:
O controle do oídio da abobrinha é baseado no uso de fungicidas e devido aos problemas causados por esses produtos, há a necessidade de desenvolver produtos alternativos para seu controle. Dentre os produtos alternativos, o leite encontra-se entre os mais efetivos. Apesar de seu uso em escala crescente, não só no Brasil, mas em diversos países, não se conhece exatamente o seu mecanismo de ação. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito de bactérias isoladas do filoplano de plantas de abobrinha pulverizadas com leite no controle do oídio. Os isolados foram testados quanto à eficiência em controlar a doença em plantas desenvolvidas em casa de vegetação com alto potencial de inóculo do patógeno. Os cinco isolados mais eficientes foram misturados 2 a 2, 3 a 3, 4 a 4 e 5 a 5. Além das misturas dos isolados bacterianos foram avaliados os tratamentos com fungicida, leite a 10% e água. A avaliação foi realizada semanalmente estimando a área foliar atacada pelo patógeno. Com os dados foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença para cada mistura, sendo que a mistura dos isolados 1 e 5, bem como a dos isolados 2 e 4 apresentaram severidade da doença próxima à do leite a 10%.
Resumo:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2016.
Resumo:
Tem sido dada muito pouca atenção aos estudos da deposição de inseticidas biológicos, os quais tem sido aplicados com equipamento desenvolvido para uso com químicos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar um método para a analise da deposição de agrotóxicos em florestas de eucaliptos, caracterizado pelo uso de uma calda de pulverização marcada com traçador e uma técnica especial de amostragem. Empregou-se o cobre como traçador, na forma de fungicida, cuja analise espectrofotométrica e de baixo custo, fácil de execução, alem de possibilitar um excelente nível de recuperação das plantas. Utilizaram-se cartões de papel mata-borrão como alvo artificial para amostrar as gotas. Cartões grampeados em barbantes, em distancias preestabelecidas, foram colocados sobre as plantas, possibilitando uma amostragem estratificada por alturas. Para o solo, os cartões foram colocados em discos de Petri e distribuídos sob a copa das arvores, entre plantas e entre as linhas de plantio. Os resultados indicam que 61% do produto aplicado ficaram retidos nas plantas, 31% atingiram o solo e 8% podem ter sido perdidos através da "exo-deriva".
Resumo:
O oídio da soja (Microsphaera diffusa) pode ocasionar perdas quando atinge proporções epidêmicas. No trabalho foi avaliado o bicarbonato de potássio (Kalegreen®) no controle do oídio da soja em casa de vegetação. O delineamento foi inteiramente casualizado com seis tratamentos [bicarbonato de potássio a 0,205; 0,41; 0,615 e 0,82 g/100 ml de água; piraclostrobina+epoxiconazole (Opera® 0,2 mL/L); e água], com cinco repetições (um vaso com duas plantas). As pulverizações foram semanais, sendo iniciadas quando do aparecimento dos primeiros sintomas (estádio V4) e realizadas por seis semanas (R10). As avaliações foram realizadas semanalmente determinando-se a porcentagem de área foliar coberta pelo patógeno em duas folhas (6 folíolos) do terço médio das plantas. Com os dados foram calculadas as áreas abaixo da curva do progresso da doença. O controle com o fungicida padrão foi de 96%, enquanto o bicarbonato de potássio apresentou controle de 61, 86, 93 e 94%, respectivamente, para as concentrações de 0,205; 0,41; 0,615 e 0,82 g/100ml, em relação à testemunha. Todos os tratamentos diferiram da testemunha (P<0,5). As maiores concentrações foram fitotóxicas às plantas.
Resumo:
2016
Resumo:
2016
Resumo:
O mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum, Ss) afeta a cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.) principalmente em cultivos de outono-inverno. O agente de controle biológico (ACB) Coniothyrium minitans (Cm) é utilizado em países de clima temperado como alternativa para controle da doença. O antagonista é especialista em parasitar escleródios e reduzir o inóculo primário do patógeno. Porém, não existem trabalhos com o ACB nas condições brasileiras. Objetivou-se avaliar a capacidade de isolados do ACB em suprimir a emissão de apotécios do patógeno. O ensaio foi conduzido em blocos ao acaso com cinco repetições em câmara de crescimento a 20±2˚C e fotoperíodo de 12h. Foram realizados 10 tratamentos: oito isolados de Cm, fungicida (fluazinam) e testemunha. Cada repetição consistiu de uma caixa gerbox (11x11x3,5 cm) contendo solo solarizado, tratado com esporos do ACB (107 con./ml, 300L/ha de calda), dose recomendada do fungicida ou ADE (testemunha). Em cada repetição depositaram-se 12 escleródios de Ss produzidos em meio cenoura-fubá. Verificou-se redução significativa (Tukey, 5%) na emissão de apotécios de Ss pelos isolados de Cm (56 a 93%), sendo alguns tratamentos superiores ao fungicida (76%). C. minitans tem grande potencial para controle do mofo-branco do feijoeiro.
Resumo:
2016
Resumo:
O Oídio das cucurbitáceas é uma das mais destrutivas doenças foliares da abobrinha causando grandes prejuízos. O seu controle é baseado no uso de fungicidas e devido aos problemas causados por esses produtos, há a necessidade de desenvolver produtos alternativos para seu controle. Dentre os produtos alternativos, o leite encontra-se entre os mais efetivos. Apesar de seu uso em escala crescente, não só no Brasil, mas em diversos países, não se conhece exatamente o mecanismo de ação. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito de microrganismos originários de plantas pulverizadas com leite no controle do oídio da abobrinha, pois esse é um dos possíveis mecanismos envolvidos. Inicialmente foram isoladas e selecionadas bactérias do filoplano de folhas de abobrinha pulverizadas com leite. Após o isolamento os microrganismos foram testados quanto à eficiência em controlar a doença em condições de plântulas desenvolvidas em casa de vegetação com alto potencial de inóculo do patógeno. Além das bactérias foram avaliados os tratamentos com fungicida, leite a 10% e água. A avaliação foi realizada semanalmente estimando a área foliar atacada pelo patógeno. Com os dados foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença para cada isolado. O leite e o fungicida controlaram praticamente 100% a doença. Todos os isolados bacterianos reduziram a área abaixo da curva de progresso da doença, sendo o isolado L43 o mais eficiente.
Resumo:
Laboratory incubation experiments were carried out to estimate the mineralisation of metalaxyl 14C {N-(2-6 dimethyphenyl)-N-(methoxyacetyl) alanine methyl ester} in four Brazilian soils with different physico-chemical properties, at 3 and 30 ?g a.i. g-1. In the Petrolina sandy soil the mineralisation presented higher 14CO2 production rates, at two essayed concentrations, after 70 days. Microbiological studies were done to determine the numbers of bacteria, actinobacteria and fungi (CFU g-1 soil). In relation with other microbial community, bacterial population demonstrated to be a major component of the cultivable heterotrophic community after the application.of the compound. No detectable metabolites were found in this study. The results suggest that soil properties and application history may have a strong influence on the fungicide behavior in these soil samples.
Resumo:
2016
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Na cultura da mangueira, é prática comum o uso intensivo de podas para formação, condução, arejamento e produção. O ferimento ocasionado durante a poda, geralmente, serve como porta de entrada para Neofusicoccum parvum, causador da morte-descendente e podridão-peduncular. Com o objetivo de selecionar fungicidas para prevenção de infecções de N. parvum em ferimentos ocasionados por podas, avaliaram-se os seguintes tratamentos: oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre, tebuconazol, tetraconazol, difenoconazol, piraclostrobina, tiabendazol e testemunha inoculada. A morte-descendente foi reduzida com uso dos fungicidas piraclostrobina, tiabendazol e difenoconazol, diferindo significativamente da testemunha.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação de leveduras pulverizadas durante o desenvolvimento dos frutos no campo, seguido de reaplicações pós-colheita, em comparação com produto comercial registrado para a cultura. O experimento foi conduzido no Campo Experimental de Bebedouro, da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE) com quatro tratamentos: com fungicida pré e pós-colheita; Sacharomyces sp. LF; Pichia kudriavzevii L9; controle sem aplicação de fungicida pré ou pós-colheita, apenas com imersão em solução de CMC. Houve efeito significativo dos agentes de controle biológico sobre a incidência e a severidade das podridões com aplicação de tratamentos pré e pós-colheita, resultado este estatisticamente similar ao tratamento com fungicida. Os tratamentos com Sacharomyces sp. LF e P. kudriavzevii L9 apresentaram risco de desenvolvimento de podridão 3,2 e 3,5 vezes menor que o controle, respectivamente. Esses valores são similares a 3,7, alcançado com a aplicação de fungicida.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação de isolados de leveduras como alternativa de controle de patógenos causadores de podridões pós-colheita em manga. O experimento foi realizado no campo experimental Bebedouro, da Embrapa Semiárido em Petrolina, PE, em área com cultivo de mangueira (Mangifera indica L.) ?Kent? com manejo convencional. Após a colheita, os frutos foram higienizados e receberam os tratamentos: 1) Fungicida (tiabendazol 485 g L-1) em dose equivalente a 400 mL 100 L-1; 2) Sacharomyces sp. LF; 3) Pichia kudriavzevii L9; 4) Controle, sem pulverizações. Os frutos foram mantidos em câmara fria (10 ºC) por 21 dias e temperatura ambiente (25 ºC) por 11 dias, com avaliação da incidência e severidade de lesões a cada 2 dias. A aplicação pós-colheita de P. kudriavzevii L9 e Sacharomyces sp. LF reduziu significativamente a incidência de podridões da manga Kent, com eficiência de controle de 31,4% e 48,5%, estatisticamente similar ao fungicida (39,6%). Com a análise da curva de incidência utilizando-se o método de Kaplan-Meyer, observou-se que os frutos tratados apresentaram durabilidade superior a 32 dias e risco de incidência de podridões três vezes menor do que o controle; similar ao tratamento com fungicida.
Resumo:
O presente trabalho objetivou avaliar o efeito de doses (1,25; 2,5; 5,0 e 10 mL L-1) de fosfito de potássio no crescimento micelial e na germinação de conídios de Fusarium solani f. sp. cucurbitae, agente causal da podridão-do-colo e raízes do meloeiro. Foram avaliadas as doses 1,25; 2,5; 5,0 e 10 mL L-1 dos fosfitos, uma testemunha apenas com água (dose ?0?) e o fungicida tebuconazol + trifloxistrobina (1,0 mL L-1). As formulações de fosfito de potássio avaliadas proporcionaram toxidez direta a F. solani f. sp. cucurbitae, apresentando efeito significativo de doses no crescimento micelial e germinação de conídios do fungo. Contudo, observou-se maior efeito das formulações de fosfitos na inibição da germinação (DL50 =1,7 e 1,1 mL-1) do que na inibição do crescimento micelial (DL50 >10 mL-1 para os dois fosfitos). Na maior dose avaliada (10 mL L-1), a inibição do crescimento micelial foi de 33% e 18%, na dose de 5 mL L-1 as formulações inibiram a germinação em 88% e 89%. O fungicida inibiu totalmente o crescimento micelial e em inibiu a germinação dos conídios em torno de 99%, diferindo dos demais tratamentos.