896 resultados para Feiras de ciência


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Estudo sobre os conhecimentos tradicionais detidos pelos(as) erveiros(as) da Feira Livre do Ver-o-Peso, em Belém, Pará, Brasil. Em termos gerais, busca-se contribuir com o tema, na perspectiva da Ciência da Informação. Do ponto de vista da investigação, utiliza a pesquisa bibliográfica e etnográfica, em direção à compreensão dos processos de aquisição, armazenamento e transferência de informações sobre plantas, cascas e raízes medicinais comercializadas pelos atores em foco. Verifica que a aquisição e a transmissão desse saber se dá pela observação e pela oralidade no contato cotidiano do trabalho com esses produtos, seguindo armazenado apenas na memória de seus detentores. Por fim, aponta os riscos que permeiam os conhecimentos tradicionais dos(as) erveiros(as) da Feira do Ver-o-Peso e as possibilidades que o tema oferece à Ciência da Informação.

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Em sua obra de 1927, O futuro de uma Ilusão, Freud tenta de uma maneira geral fundamentar a função das crenças religiosas no psiquismo humano e desmistificá-las como capazes de apreender a realidade. Para ele, a origem psíquica das ideias religiosas é a ilusão, que está profundamente ligada com a repressão dos desejos humanos e a negação dos mesmos, que se dá na civilização. Freud não pretende examinar o valor de verdade das doutrinas religiosas, mas afirma que elas, em sua natureza psicológica, não passam de ilusões. Trata-se de ajustar-se à realidade com o objetivo da busca de felicidade. Para ele tal tarefa deve ser fruto da ciência, não da religião. Freud ressalva que a religião é apenas uma etapa do processo evolutivo humano. Nota-se que Freud foi amplamente influenciado pelo forte valor que o positivismo possuía em sua época. Assim, defendia que a única maneira de se chegar à verdade era através da racionalidade. Nosso trabalho pretende, portanto, analisar o discurso cientificista freudiano, na sua relação com a religião compreendida como ilusão, a partir de uma leitura filosófica de O Futuro de Uma Ilusão e levando sempre em consideração a influência dos ideais iluministas sobre o pensamento de Freud e sua obra.

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Visitando feiras de produtores locais na cidade de Nova Iorque por um ano, entre junho de 2008 e maio de 2009, verificou-se significativa amplitude varietal das maçãs, demonstrando-se um aspecto particular da diversidade vegetal. Evidenciadas no verão pela presença volumosa, é no outono e inverno que se nota a diversidade intraespecífica, atravessando todos os períodos sazonais. Verificou-se a existência de mais de quatro centenas de espécies vegetais disponíveis no mercado, escolhendo-se a maçã como um dos tipos mais evidentes para a análise da diversidade, uma vez que se oferecem em 65 cultivares nas feiras do estado ao qual emprestam o apelido. Representam um tipo de diversidade que extrapola ao conceito de especialização, usualmente atribuído à agricultura dos países desenvolvidos, uma vez que convivem com outras espécies nos espaços em que são cultivadas. O objetivo deste artigo é demonstrar a diversidade genética e de usos das maçãs que se expressa na atividade comercial exercida nas ruas e praças nova iorquinas.

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Muitas espécies que representam a sociobiodiversidade amazônica, além de seu papel ecológico, exercem também impacto na economia através de seus variados usos – alimentar, terapêutico, artesanal, ornamental – e refletem o potencial produtivo das ilhas do município de Belém e de outras partes do estado do Pará. A valorização desses produtos propulsiona as atividades nas feiras, portos e mercados pesquisados – o Complexo do Ver-o-Peso, Porto do Açaí, Porto da Palha, Complexo de Abastecimento do Jurunas e Feira da Orla de Icoarací – e garante a reprodução de grupos sociais rurais e trabalhadores informais urbanos, os quais se agregam em mais de mil indivíduos diretamente envolvidos em sua comercialização, organizados de maneira individual ou familiar, e na grande maioria recebendo uma renda mensal de um a três salários mínimos. É imprescindível considerar os portos da orla fluvial de Belém como locais de interação entre o rural e o urbano, de modo a permitir uma análise crítica das formas de apropriação da cidade, da produção e reprodução social do trabalho, dos atores envolvidos e dos benefícios da sociobiodiversidade.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Weber ao pensar a questão da ação pedagógica e da pesquisa científica o faz de maneira que indica a especificidade da cultura moderna ocidental, onde a instauração do processo de racionalização tornou-se um elemento de importância significativa. Assim, o novo significado adquirido pelo professor quanto pela ciência, na modernidade, está assentado na idéia de que o conhecimento estaria destituído da capacidade de instaurar uma ‘concepção de mundo’ com validade universal. Se aceitamos a idéia de que a ciência e a pedagogia deveria fornecer sentido ao nosso cotidiano, para o nosso bem viver, a descrição de Weber certamente nos contraria. O empreendimento científico e a ação pedagógica, com o objetivo de buscar a verdade e a compreensão dos fatos, estariam distante da possibilidade de instaurar um conhecimento com validade objetiva universal.

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Este artigo visa suscitar alguns elementos que posam contribuir para uma discussão sobre a relação que se tem estabelecido entre Ciência, Educação Escolar, Estado e Mercado numa sociedade capitalista. Quais os limites e possibilidades de tal relação? è possível se obter resultados verdadeiramente humanos do uso da ciência? De que maneira? E a Educação Escolar como tem permeado tal relação? Os elementos aqui presentes procuram contribuir com tal reflexão.

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Três tópicos são examinados: 1) História sucinta da Lexicografia de duas línguas latinas (espanhol e francês) e do português. São avaliados os principais dicionários dessas línguas do século XVI ao século XX. 2) Tipologia de obras lexicográficas. São indicados e comentados os principais tipos de dicionário existentes nas línguas latinas e no inglês. 3) O uso do computador na Lexicografia contemporânea. Essa máquina revolucionou a Lexicografia, podendo executar tarefas básicas e enfadonhas como: compilar, classificar e ordenar dados léxicos e contextuais para a confecção de dicionários e depois recuperá-los facilmente e com rapidez.

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O objetivo do trabalho é refletir sobre o fato de que a prática lexicográfica moderna tem de se assentar em uma base gramatical consistente e, ainda assim, produzir obras que possam ser facilmente entendidas por usuários comuns.

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Discutem-se os problemas relativos à delimitação dos sentidos dos itens lexicais num dicionário, bem como o tratamento lexicográfico que deve ser dado às palavras que servem como cabeça de definição, tais como ciência, arte e técnica.

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O tratamento dado pelos manuais à questão do método torna ausentes caracterizações de natureza ontológica, gnoseológica, epistemológica e antropológica. Em concreto, isso significa um esvaziamento da Sociologia como empreendimento (científico) total. É algo cujo sinal mais evidente é dado pela redução da ciência ao método. Rigorosamente, tal redução implica uma sobrevaloração do método e acarreta uma verdadeira desvaloração da Sociologia como investimento com intencionalidade científica.

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O texto, inspirándose nas formulações de Edgard Morin, realiza um diagnóstico que atribui a perda de contemporaneidade da universidade à sua incapacidade de construir saberes unitários e universalistas que garantam o enfrentamento das incertezas do conhecimento e criem formas novas de entendimento do mundo. Nessa linha, questiona aqueles que atrelam o sentido do futuro, exclusivamente, ao desenvolvimento técnico, à capacidade do homem dominar a natureza e à ação demiúrgica do Estado. Insiste também quanto à necessidade de se ultrapassar o referencial antropocêntrico, cobrando dos cientistas sociais uma postura de superação da política de fragmentação e de especialização crescentes a que eles têm se submetido.

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O Canto II do poema A Máquina do Mundo Repensada, de Haroldo de Campos (2000), é inovador ao trazer, para o cerne de um texto composto em terza rima, a ciência como protagonista da mensagem poética veiculada ao longo dos versos. Se na primeira parte do poema há um retorno aos textos da tradição, na segunda, ainda que esses diálogos permaneçam sub-repticiamente, o impulso para novos horizontes é assegurado pelo ingresso do tema científico no poema, que impulsiona o eu-poético a novos caminhos e estreita as possibilidades de estabelecimento do texto literário como palco das descobertas da ciência, ao mesmo tempo que questionador dessas descobertas. No Canto II do poema haroldiano, objeto de análise neste artigo, o desbravar das fronteiras da literatura tangencia o desbravar das fronteiras da ciência. Isso faz de Haroldo um poeta do “absolutamente novo”.

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Organizado por Ana Maria de Andrade Caldeira, este livro é composto por 16 capítulos escritos por professores e pós-graduandos de diversas especialidades científicas. Eles procuram problematizar questões fundamentais para o ensino de disciplinas como Biologia, Física e Matemática. Os autores apresentam estudos teóricos e empíricos com conteúdos extraídos da História e Filosofia das Ciências, tentando, ao mesmo tempo, lançar um olhar para a sala de aula, localizando e criticando conceitos que, eventualmente, são trabalhados de forma distorcida ou inadequada, com reflexos diretos e negativos na prática docente e na disseminação do conhecimento científico. Organizado de forma didática, o livro se divide em quatro grandes subáreas, cada uma delas agrupando estudos sobre diversos temas afins da Matemática, Física, Química e Biologia, respectivamente. O fio condutor da obra está na interface que todos os autores constroem entre o tema discutido e a História ou a Filosofia referentes aos quatro grandes blocos que o livro aborda. Embora denso e bastante específico, trata-se de um trabalho de leitura agradável.