998 resultados para Estilo-de-vida
Resumo:
A violência social a que os jovens estão expostos hoje em dia, ultrapassou os campos da justiça, tornando-se um problema de saúde pública. Nos últimos anos, a cidade da Praia assistiu a uma elevação progressiva dos índices de criminalidade entre os jovens. Entretanto há que considerar-se que o jovem delinquente acaba por ser, ele mesmo, vítima desta violência. Por outro lado, há indicativos de tendência à juvenilização das doenças sexualmente transmissíveis em Cabo Verde, o que se constitui também em um problema de saúde pública. Considerando estes aspectos da realidade atual do pais, oobjectivo deste estudo é verificar se existeindícios de influência da violência social nas relações afectivas de jovens residentes nos bairros Eugénio Lima e Brasil na cidade de Praia, Cabo Verde.Para tanto realizou-se um estudo de caso nos citados bairrosnuma abordagem qualitativa, que utilizou para a coleta de dados realizada com24 jovens de 18 a 24 anos, umquestionário com enfoque sobre o estilo de vida, comportamento afetivo, experiência sexual e exposição à violência. Os resultados conseguidosnão apontaram indícios evidentes dainfluência da exposição à violência sobre as relações afetivas dos jovens e comportamentos de risco para o HIV/SIDA, apesar de revelarem uma percentagem elevada de comportamentos de risco desta infecção e uma exposição inequívoca e preocupante à violência nestes bairros.Todavia, abre precedentes para se fazer um estudo mais aprofundado, e apela também pela procura de causas em outros factores sociais e institucionais, como por exemplo, o uso precoce e exagerado de álcool e outras drogas, a submissão e a vulnerabilidade cultural e financeira da mulher, permitindo a sua passividade e “cumplicidade” em não usar o preservativo, a desvirtuação da informação sobre a soroprevalência pela possibilidade de subnotificação dos casos de VIH positivoe principalmente os modelos socioculturais em relação ao sexo.
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A toxicodependência é considerada hoje como um problema de saúde pública, pois atinge toda a sociedade desde as classes sociais mais elevadas às mais baixas. O consumo das drogas, a questão da dependência e os problemas que dali surgem tornaram-se temas de extrema actualidade na nossa sociedade e no mundo. Tendo em conta a importância da abstinência do consumo no processo terapêutico, este estudo teve como objectivo descrever a experiência da abstinência nos toxicodependentes em tratamento, em particular descrever o padrão de manutenção de abstinência, descrever os factores da rotina do dia a dia e as vivências que dificultam ou que facilitam a manutenção da abstinência, e caracterizar as estratégias de enfrentamento/coping utilizadas para lidar com esses factores. A metodologia utilizada foi qualitativa, e integrou o estudo dos ex-usuários em tratamento da Comunidade Terapêutica Granja São Filipe, seleccionados por conveniência. O estudo foi desenvolvido a partir de entrevistas individuais, com perguntas semi-abertas e orientadas por um roteiro desenvolvido para o efeito. As entrevistas foram transcritas directamente e os dados foram analisados mediante a classificação descritiva dos conteúdos, inventariando os conteúdos evocados pelos sujeitos para cada dimensão em estudo. Em termos do início do uso de substâncias psicoactivas, verificou-se com este estudo que a maioria dos ex-usuários iniciou o consumo na adolescência, com o consumo inicial de álcool e “padjinha”. Os motivos para a instalação do comportamento de uso apontados foram os problemas familiares e influências de amigos. Relativamente as dificuldades encontradas na manutenção da abstinência, foram especialmente referidas a mudança de estilo de vida e dos hábitos aditivos. No que diz respeito as estratégias de enfrentamento, as mais destacadas foram as centradas no problema, nomeadamente a fuga ou evitamento. Manter o tempo ocupado com alguma actividade que substitua a droga e reforce, ainda mais, a decisão pessoal de não voltar ao consumo, o apoio os familiares e amigos foi ressaltado pelos jovens como factor importante para permanecer abstinente, e permitiu-nos concluir que a ocupação do tempo com actividades que proporcionam, alguma satisfação e os mantém em contacto com o programa de tratamento tem uma função fundamental no processo de manutenção da abstinência.
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O presente trabalho intitula-se, Assistência de Enfermagem no Pós- Operatório: Cuidados de Enfermagem ao Submetido a uma Colecistectomia, tendo como objectivo principal, identificar cuidados de enfermagem no período pós-operatório ao utente submetido a colecistectomia. Achou-se pertinente abordar essa temática tendo em conta que a passagem por essa cirurgia acarreta a perda de um órgão, por parte do utente, mudança no metabolismo o que vai dificultar a sua vida diária, e fica sujeito a adotar um estilo de vida menos ativo e dinâmico ao que estava acostumado. Optou-se por uma metodologia qualitativa do tipo descritiva e exploratória de caráter fenomenológico, sendo que a população-alvo é constituída por sete Enfermeiros, que trabalham diariamente com utentes no Centro Cirúrgico do Hospital Baptista de Sousa (HBS). O tratamento dos dados foi efetuado através da análise de conteúdos. Os dados foram apresentados através de tabelas, onde foram retirados algumas conclusões consideradas importantes. De acordo com a percepção dos enfermeiros, umas das principais conclusões dessse estudo realça o fato do serviço do Centro Cirúrgico apresentar algumas dificuldades a nivel materiais e humanos consideradas indispensáveis na prevenção de possíveis complicações, os cuidados de enfermagem devem ser feitos de forma holística, dando segurança ao utente, explicando todo o processo cirúrgico, o que acaba por melhorar a humanização dos cuidados na prática do dia-a-dia. Ainda os enfermeiros realçam que a enfermagem tem um papel crucial no atendimento dos utentes no pós- operatório, e são esses profissionais que estabelecem o contato direto com os mesmos, tais referiram alguma dificuldade, o que põe em causa a sua realização.
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En la actual concepción bio-psico-social, los Trastornos del Comportamiento Alimentario (TCA) y la obesidad están plurideterminados por factores biológicos, psicológicos y socioculturales que actúan como elementos perpetuantes en el tiempo. Se pueden modificar actitudes contraproducentes con un programa de prevención multidisciplinar y disminuir de modo significativo la población con riesgo de obesidad y de padecer un TCA. Para ello, es necesario desarrollar dichos programas de prevención, previos a la atención primaria, y la estrategia para lograrlo es la intervención ante factores de riesgo, integrada en un conjunto de actividades de educación para la salud más global. Esta propuesta educativa pretende brindar a los profesores de Educación Física una revisión bibliográfica sobre la dimensión que desde la cultura occidental se tiene de los Trastornos del Comportamiento Alimentario (TCA) y la obesidad, al tiempo que promueve la reflexión sobre las posibilidades de intervención que ofrece la Educación Física desde el ámbito educativo en cuanto a la prevención de la obesidad, de los TCA, y de las conductas de riesgo. La presente propuesta de proyecto de prevención quiere destacar la función que cumplen docentes, tutores y tutoras, como acompañantes de los estudiantes, su posición privilegiada para conocerlos de cerca y estar así atentos a sus vivencias y la posibilidad de identificar oportunamente conductas no saludables en estudiantes que necesiten ciertas pautas para mejorar su estilo de vida, modificar sus habitos, o ser derivados para una atención especializada. Por ese motivo, en esta propuesta educativa se invita a los docentes y tutores a revisar sus convicciones personales y cuestionar la manera de pensar sobre la belleza física y el cuidado corporal. Esta reflexión junto a las pautas metodológicas permitirá abordar el tema de los TCA y la obesidad con tacto, respeto y la atención necesaria frente a los sentimientos de los y las estudiantes que se encuentran en un periodo de cambios importantes y con interrogantes en torno a su identidad e imagen corporal
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La inactividad física causa en el mundo tantas muertes como el tabaquismo. El uso de los medios de comunicación para informar sobre salud puede ser una vía eficaz para aumentar la calidad de vida de la población. La calidad de las noticias sobre actividadfísica saludable (AFS) es fundamental para que los ciudadanos estén informados y puedan llevar un estilo de vida activo, obtener beneficios para la salud y prevenir enfermedades. Existen pocos estudios que traten la calidad de las noticias sobre AFS en la prensa nacional e internacional. En este estudio de investigación, se propone un nuevo índice para medir la calidad científica y periodística de las noticias basado en variables del periodismo especializado, de la ética periodística, de la comunicación persuasiva, del índice de calidad científica de la noticias de salud (Oxman) y de otras iniciativas internacionales de análisis de noticias de este ámbito como es el caso de Health News Review.
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El desarrollo de la tecnología móvil ha evolucionado rápidamente en la última déca-da. La disponibilidad de los dispositivos móviles entre nuestros estudiantes -especialmente teléfonos inteligentes y tabletas- permite a los alumnos tener acceso a la información en línea y a las actividades del curso sin restricciones de tiempo y lugar y de forma totalmente ubicua. Nuestra sociedad en los últimos años ha avan-zado hacia un nuevo estilo de vida de la mano de la tecnología móvil hasta el punto que el proceso de enseñanza-aprendizaje también está iniciando un cambio de pa-radigma dado que cada vez más los estudiantes aprenderán y compartirán a través de dispositivos móviles. El aprendizaje móvil, también conocido como M-learning, se encuentra todavía en una etapa incipiente en muchas instituciones universitarias, pero la creciente adaptación a los dispositivos móviles de las plataformas virtuales -por ejemplo Moodle- asegura su popularidad a corto plazo en el ámbito de la ense-ñanza superior.
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Durante estos últimos años estamos asistiendo a un rápido y continuo desarrollo tecnológico en las terapias de hemodiálisis (HD). Este hecho produce el consecuente aumento en la esperanza de vida de los pacientes con enfermedad renal terminal, aumentando la supervivencia y mejorando el alivio de los síntomas urémicos. Sin embargo, la debilidad que sufren estos pacientes es bien conocida; siendo la causante de que haya una tendencia a llevar un estilo de vida sedentario, pese a que existen estudios que refieren que el ejercicio durante la HD es seguro incluso en pacientes de edad avanzada con múltiples comorbilidades1. Por este motivo, uno de los pilares de la atención que...
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El objetivo de este artículo es describir algunas técnicas didácticas que se pueden utilizar en los diferentes programas de educación para la salud. La finalidad de los profesionales es ofrecer información veraz, motivar a las mujeres para que practiquen un estilo de vida saludable y promocionar sus capacidades de decisión en materia de salud. Las matronas hemos de trabajar las habilidades comunicativas y las posibilidades que cada técnica nos ofrece.
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El objetivo de este artículo es describir algunas técnicas didácticas que se pueden utilizar en los diferentes programas de educación para la salud. La finalidad de los profesionales es ofrecer información veraz, motivar a las mujeres para que practiquen un estilo de vida saludable y promocionar sus capacidades de decisión en materia de salud. Las matronas hemos de trabajar las habilidades comunicativas y las posibilidades que cada técnica nos ofrece.
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En este artículo se analizan siete blogs escritos por mujeres con cáncer de mama. En primer lugar, se indaga sobre su forma de concebir el cuerpo en relación, por un lado, al impacto del cáncer en los órganos y procesos corporales ligados a la feminidad y, por el otro, a su carácter mortal. En segundo lugar, se analiza su atribución de agencia en relación a la enfermedad y su curación. Se observa que la responsabilidad en la curación se atribuye principalmente a los médicos, pero aparece con fuerza la idea que la mujer se puede sanar mediante cambios en su estilo de vida y a través del pensamiento positivo. Este establece un marco en el que las afectadas de cáncer encuentran dificultades para reconocer y expresar aspectos considerados negativos del proceso como la rabia, la desesperación o el miedo a la muerte, al mismo tiempo que marca una distinción entre pacientes con trayectorias de éxito en su curación y los que no lo consiguen, que son culpabilizados.
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La reserva cognitiva és un concepte hipotètic actual que sembla presentar la clau per a fer front al repte de les malalties neurodegeneratives. Aquesta es defineix com aquelles capacitats funcionals del cervell que ajuden a la persona a tolerar un major dany cerebral sense presentar manifestació clínica al respecte. La estreta relació del concepte amb els hàbits positius de les persones (lifestyles) la converteix en una variable independent per a la intervenció, prevenció i promoció de la salut. Els canvis morfològics del cervell i la consolidació de circuits neuronals més robustos i eficients semblen explicar els mecanismes de funcionament de la reserva cognitiva. Aquesta revisió defineix el concepte de reserva cognitiva i els models que l'expliquen, troba formes de mesurar-la i representar-la, i evidencia la seva relació amb els lifestyles positius mitjançant estudis epidemiològics i de neuroimatge, per tal de comprendre millor el concepte i enfocar-lo en una línia futura d'investigació.
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The technological advances and new organisation of the economy together with a change in ideas in consumer habits andlifestyle that have happened in the last 25 years have placed us in a new state of capitalism. The spatial translation of thisnew state has been immediate and implies among other changes the overcoming of the concept of scale. Commercialspaces and those of leisure and tourism offer us an unbeatable opportunity of exemplifying these changes because they arethe most effected by the new postmodern tendencies
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A duas amostras randomizadas de 50 alunos do segundo e 50 do sexto ano médico foi aplicada a "Escala de atitudes frente a algumas fontes de tensão do curso médico", que avalia quatro fatores: aspectos psicológicos e adaptação ao curso médico; escolha profissional e características do curso médico; manifestações de comportamento disfuncional; saúde pessoal e estilo de vida. Os alunos também responderam a questões abertas, que versavam sobre as experiências vivenciadas durante o curso de Medicina. Os dados oriundos da aplicação da escala revelaram que 24,1% dos estudantes pesquisados foram considerados potencialmente sujeitos a desenvolver crises adaptativas. O material obtido na análise das questões abertas permitiu a construção de dois discursos: o do aluno de segundo ano e o do aluno de sexto ano. A partir da análise dos dados quantitativos e dos qualitativos, são discutidos temas relacionados ao segundo ano (processo de ensino-aprendizagem, prática pedagógica dos docentes, avaliação da aprendizagem) e ao sexto ano (organização do trabalho assistencial, seleção para a residência médica, aspectos éticos das práticas assistenciais). Considerações sobre medidas preventivas e interventivas são apresentadas com base nos temas desenvolvidos na discussão.
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OBJETIVO: avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade entre mulheres climatéricas. MÉTODOS: estudo transversal de 611 mulheres entre 45 e 60 anos atendidas em serviço de atenção ao climatério entre janeiro e junho de 2003. O peso corporal foi avaliado com base no índice de massa corporal (IMC). Consideraram-se como sobrepeso ou obesidade valores de IMC iguais ou superiores a 25 kg/m². Foram avaliadas variáveis sociodemográficas, reprodutivas e relacionadas ao estilo de vida. A análise estatística foi realizada por meio do teste do chi2 seguido de regressão logística. RESULTADOS: a maioria das mulheres pesquisadas era pós-menopáusica (52,9%), com média de idade de 51,4 (±4,4) anos. Cerca de 63,7% apresentavam IMC igual ou superior a 25 kg/m², com prevalência de sobrepeso e obesidade de 33,6 e 30,1%, respectivamente. A prevalência de sobrepeso e obesidade foi maior entre as mulheres com maior idade (OR=1,2; IC 95%: 1,1-1,4) ou não usuárias de terapia hormonal (OR=1,8; IC 95%: 1,2-2,8). O oposto foi observado entre as mulheres sem companheiro fixo (OR=0,7; IC 95%: 0,4-0,9) ou sem ocupação remunerada (OR=0,6; IC 95%: 0,5-0,9). CONCLUSÕES: neste estudo, a prevalência de sobrepeso e obesidade foi influenciada pela idade e não pelo estado menopausal. A associação entre o estado marital e a ocupação com o IMC reforça a hipótese de a saúde da mulher climatérica não ser influenciada apenas por fatores biológicos, mas também por fatores psicossociais e estilo de vida. A menor ocorrência de sobrepeso e obesidade entre as usuárias de terapia hormonal é explicável por possíveis restrições a sua prescrição entre mulheres previamente com sobrepeso ou obesidade. Porém, mais estudos são necessários para se obterem dados mais conclusivos, idealmente longitudinais.
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A deficiência de estrógenos, as alterações do perfil lipídico, o ganho de peso e o sedentarismo são considerados os principais fatores para a maior prevalência de hipertensão arterial em mulheres na menopausa. Na tentativa de reduzir a incidência da hipertensão arterial nessa população, diversas abordagens têm sido empregadas, porém a maioria dos trabalhos mostra que, nesse momento, a mudança de estilo de vida parece ser a melhor estratégia para o controle da hipertensão arterial e de seus fatores de risco nessa fase de vida da mulher - entre elas a prática de atividade física regular. O exercício físico contínuo, no qual a intensidade é mantida constante (leve/moderada), tem sido empregado na maioria dos trabalhos dentro da área de Saúde, com evidentes efeitos benéficos sobre as doenças cardiovasculares e endócrino-metabólicas. A prescrição do exercício contínuo caracteriza-se por atividades de pelo menos 30 minutos, três dias por semana, numa intensidade de 50 a 70% da frequência cardíaca máxima. O exercício físico intermitente caracteriza-se por alterações em sua intensidade durante a realização do treinamento, podendo variar de 50 a 85% da frequência cardíaca máxima, durante dez minutos. Atualmente, o exercício físico intermitente tem sido também empregado como forma de treinamento físico em diversas clínicas de controle de peso e em treinamentos personalizados, o que é devido ao menor tempo de execução do exercício físico intermitente. Além disso, trabalhos mostram que as adaptações metabólicas e o condicionamento físico são similares aos observados no exercício contínuo, que exigem maior tempo de execução para obter as mesmas adaptações celulares. Assim, essa revisão abordou a importância do exercício físico no controle da pressão arterial bem como os principais estudos conduzidos em modelos experimentais de menopausa e em mulheres, relacionando a hipertensão arterial e os mecanismos envolvidos em sua gênese e as perspectivas futuras.