997 resultados para Coeficiente de gini
Resumo:
A presente dissertao pretende analisar a existncia de associao entre as entidades detentoras de planos de penses e os elementos que caracterizam os planos subscritos por tais entidades, sendo objecto deste estudo os planos de penses de benefcios definidos. A partir de uma abordagem baseada na anlise de contedo, e tendo como suporte documental as Demonstraes Financeiras inseridas no Relatrio e Contas Consolidadas, a amostra deste estudo integra as entidades com valores mobilirios admitidos negociao na Euronext Lisboa includas no ndice PSI-20, durante o perodo compreendido entre 2005 e 2009. Da reviso de literatura efectuada, foram definidas hipteses de associao significativa entre determinados factores que caracterizam as referidas entidades, nomeadamente, os elementos do Balano e da Demonstrao dos Resultados relativos dimenso, ao endividamento e rendibilidade, e os elementos caracterizadores dos planos de penses subscritos por tais entidades, nomeadamente, o activo total do plano, a variao anual de tais activos e o dfice do plano. Os dados recolhidos foram posteriormente submetidos a tcnicas de anlise univariada e bivariada, atravs de medidas estatsticas descritivas e do coeficiente de correlao de Spearman, respectivamente. Os resultados encontrados sugerem a existncia de uma associao significativa entre o factor relativo dimenso e os elementos caracterizadores dos planos de penses seleccionados para este estudo. A referida associao, no entanto, no se verifica no que diz respeito aos factores relativos ao endividamento e rendibilidade das entidades analisadas nesta dissertao.
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OBJETIVO: Validar mtodos de estimativas da gordura corporal (somatria de espessura de dobras cutneas, circunferncia da cintura (CC) e razo cintura-quadril (RCQ)) em portadores do HIV/Aids, tendo como padro ouro a absortometria por dupla emisso de raios-X (Dexa) e a tomografia computadorizada de abdmen (TCA). MTODOS: Foram estudados 15 portadores do HIV/Aids tratados em uma unidade de sade coligada a um hospital pblico universitrio, So Paulo. Foram medidas a gordura subcutnea total (GST) mediante a somatria da espessura de sete dobras (bceps, trceps, subescapular, axilar mdia, supra-ilaca, abdominal e panturrilha medial), a gordura subcutnea central (GSC) (somatria da espessura de quatro dobras) e a gordura subcutnea de membros (GSM) (somatria da espessura de trs dobras). A GST, GSC e GSM foram comparadas com as medidas de gordura obtidas pela Dexa. A CC, a RCQ e a GSC foram comparadas com as medidas de gordura obtidas pela TCA. Na anlise estatstica, utilizou-se o coeficiente de correlao de Pearson (r) e foi utilizado o teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: A gordura medida pela Dexa foi correlacionada com GST, a GSC e GSM, mesmo aps o ajuste pela idade (r>0,80 para todos). A gordura total de abdmen medida pela TCA foi correlacionada com a CC, RCQ e a GSC aps o ajuste pela idade (r>0,80 para todos). CONCLUSES: Os mtodos de estimativa da gordura corporal devem ser escolhidos de acordo com o tipo de gordura a ser avaliada e podem ser utilizados em pesquisas e nos servios de sade como alternativa Dexa e TCA para portadores do HIV/Aids.
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OBJETIVO: Avaliar qualidade e eqidade na assistncia sade requer mtodos de estudo e sistemas de informaes adequados. Assim, realizou-se estudo com o objetivo de comparar a mortalidade entre os pacientes idosos atendidos pela rede privada com a dos atendidos pelo Sistema nico de Sade. MTODOS: Foi utilizado um sistema de informaes de egressos hospitalares de instituies pblicas e privadas e o registro de doenas associadas (comorbidade) alm da causa da internao. Foram estudadas 21.695 hospitalizaes de pacientes de Ribeiro Preto, SP, internados em 1998 ou 1999, por doenas dos aparelhos circulatrio e respiratrio. Para anlise, segui-se a metodologia preconizada por Charlson, que atribui pontuao para as comorbidades (ICC) e ndice comorbidade-idade de Charlson (ICIC) que acrescenta pontuao por dcada, a partir dos 50 anos de idade. Os pacientes foram estratificados segundo a comorbidade e a dcada de idade acima de 50 anos, separados os internados pelo SUS dos internados pela rede privada (no-SUS); foi calculado o coeficiente de mortalidade hospitalar para cada estrato. RESULTADOS: Foi observado que o risco de morte aumenta quase seis vezes quando aumenta o nmero de doenas associadas; o risco de morte mais do que o dobro para os pacientes do SUS comparados com os do no-SUS - risco relativo 2,12. Associando a comorbidade com a dcada de idade do paciente foram encontradas diferenas significativas entre pacientes SUS e no-SUS. Quando o risco de morte foi muito baixo ou muito alto no houve diferenas estatsticas entre os pacientes SUS e no-SUS; nas outras situaes intermedirias, justamente onde a assistncia poderia fazer a diferena, a mortalidade para os pacientes SUS foi maior que o dobro - risco relativo, 2,14. CONCLUSES: O diferencial de mortalidade entre os pacientes SUS e no-SUS, segundo os critrios de Charlson, significativo nos pacientes de risco intermedirio, onde o cuidado mais importante. O ndice de Comorbidade de Charlson tem correlao com a mortalidade hospitalar.
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OBJETIVO: Descrever as caractersticas epidemiolgicas de mortalidade por suicdio em uma srie histrica de dez anos. MTODOS: Foram construdas sries histricas de mortalidade por suicdio no Rio Grande do Sul a partir de dados do Sistema de Notificao de Mortalidade do Ministrio da Sade, para o perodo 1980 a 1999. Os dados foram padronizados de acordo com os critrios da Organizao Mundial de Sade e analisados segundo variveis demogrficas clssicas. RESULTADOS: As taxas de suicdios durante todo o perodo estudado (coeficientes e mortalidade proporcional) configuraram-se como as maiores do Pas. Os coeficientes padronizados passaram de nveis em torno de 9/100.000 nos anos 80 para 11/100.000 em 1999. Esse alto nvel de mortalidade deveu-se principalmente ao aumento da mortalidade masculina, cujos coeficientes passaram de 14/100.000 para os atuais 20/100.000. A razo homemmulher aumentou de trs para cinco. Os maiores coeficientes correspondiam aos idosos, embora as taxas estejam aumentando na populao de adultos jovens. Pessoas vivas e aquelas ocupadas na agropecuria e pesca apresentaram coeficientes de mortalidade mais elevados. CONCLUSES: O estudo destaca o suicdio como um problema de sade coletiva no Rio Grande do Sul e revela caractersticas que contribuem para aes preventivas.
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OBJETIVO: Descrever a evoluo da mortalidade por homicdio no Brasil, na dcada de 1990, buscando analisar a contribuio das armas de fogo. MTODOS: Estudo ecolgico descritivo de srie temporal para o perodo 1991 a 2000. Dados sobre bitos por causas externas, segundo local de residncia, foram obtidos para a populao total e grupos de sexo. A fonte de dados utilizada foi o Sistema de Informao sobre Mortalidade do Ministrio da Sade (SIM/Datasus). Os homicdios foram classificados em homicdios por armas de fogo, por outros instrumentos e por meios no especificados. Foram calculados a mortalidade proporcional e os coeficientes de mortalidade (/100.000) habitantes. RESULTADOS: Os homicdios foram responsveis por 33% dos bitos por causas externas na dcada de 1990. As armas de fogo contriburam com mais de 50% dos casos j em 1991, e com cerca de 70% no ano 2000. Esse crescimento ocorreu em ambos os grupos de sexo e em todas as capitais. O coeficiente de mortalidade por homicdio cresceu 27,5%, sendo que o incremento nos homicdios cometidos com armas de fogo foi de 72,5%. No perodo houve uma queda nos casos decorrentes de instrumentos no especificados, o que pode explicar parte do incremento observado para os homicdios com armas de fogo. CONCLUSES: Os dados indicam significativa contribuio das armas de fogo para o crescimento dos homicdios na dcada de 1990. Problemas na qualidade das informaes, tanto no que se refere s mortes com intencionalidade indeterminada como ao tipo de instrumento utilizado, prejudicaram a anlise dos dados.
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OBJETIVO: Analisar a evoluo da mortalidade infantil em regio urbana com enfoque para o grupamento de causas evitveis no perodo neonatal e ps-neonatal. MTODOS: O nmero de bitos ocorridos na regio metropolitana de Belo Horizonte, MG, foi obtido do Sistema de Informaes em Mortalidade do Ministrio da Sade (SIM-MS) e o nmero de nascidos vivos foi estimado a partir das estatsticas do registro civil da Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), com correo dos registros atrasados de nascimentos. Utilizou-se modelo de regresso linear simples para estimar a tendncia temporal das taxas de mortalidade infantil e seus componentes. A significncia estatstica da inclinao das curvas de regresso foi considerada para o nvel p<0,05. RESULTADOS: Foi observado decrscimo da taxa de mortalidade infantil de 48,5 para 22,1 por mil nascidos vivos em toda a regio. Entretanto, a queda mais acentuada foi observada nos ltimos quatro anos da srie. O componente ps-neonatal foi o principal responsvel pelo declnio tanto na capital como nos demais municpios que compem a regio metropolitana de Belo Horizonte. CONCLUSES: Embora tenha sido observada para a regio uma queda significativa da mortalidade infantil e particularmente da mortalidade ps-neonatal, esta ltima ainda se apresenta elevada em relao aos pases desenvolvidos. As afeces perinatais e o grupamento diarria-pneumonia-desnutrio representam importante potencial de reduo. Discute-se o papel dos servios de sade na evitabilidade de tais bitos.
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OBJETIVO: As doenas respiratrias, particularmente as infecciosas, vm se tornando cada vez mais representativas na morbi-mortalidade da populao idosa. O objetivo do estudo foi analisar a tendncia de mortalidade por doenas respiratrias e observar o impacto da vacinao contra influenza nos coeficientes de mortalidade. MTODOS: O estudo foi realizado no perodo de 1980 a 2000 em idosos residentes no Estado de So Paulo, utilizando-se dados de mortalidade do Sistema de Informaes de Mortalidade do Ministrio da Sade. Trata-se de estudo ecolgico de sries temporais. Foram analisadas as tendncias das taxas padronizadas de mortalidade por doenas respiratrias infecciosas, segundo faixas etrias (60 a 64, 65 a 69, 70 a 74, 75 a 79 e 80 ou mais anos) e sexo, por meio de modelos de regresso polinomial. Foram calculados intervalos de confiana para a resposta mdia esperada nos anos subseqentes interveno. RESULTADOS: Os coeficientes aumentaram para ambos os sexos na populao idosa. Aps a interveno nota-se tendncia ao declnio dos indicadores de mortalidade. Para a populao idosa masculina, o coeficiente mdio no perodo de 1980 a 1998 foi de 5,08 bitos por mil homens com aumento linear no constante de 0,13 ao ano; em 2000, o coeficiente observado foi de 4,72 bitos por mil homens. J para as mulheres de 60 anos e mais, o coeficiente anual mdio foi de 3,18 bitos por mil mulheres com incremento no constante de 0,08 ao ano; no ano de 2000 o coeficiente observado foi 2,99 bitos por mil mulheres, alm da reduo significativa dos mesmos em todas as faixas etrias. CONCLUSES: Os dados indicam a importncia das doenas respiratrias entre os idosos e sugerem que a proteo especfica contra influenza tem se refletido positivamente na preveno da mortalidade por essas doenas.
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Introduo. Com o crescente recurso nutrio entrica surgem novos desafios, designadamente pela utilizao crescente do mesmo dispositivo de acesso na administrao da teraputica farmacolgica. Desta situao resulta uma necessidade por parte dos profissionais de sade de conhecer o potencial de complicaes e limitaes associadas e este mtodo, agravada por estudos que tm vindo a revelar tcnicas inapropriadas na administrao de formulaes orais por sonda de nutrio. Entre essas complicaes encontramos as interaces frmaco-nutriente, que podem conduzir ao compromisso do estado nutricional do doente ou dos objectivos teraputicos, podendo resultar em obstruo da sonda, alterao da libertao ou biodisponibilidade do frmaco ou nutriente ou alterao da funo gastrointestinal. Considerando os riscos associados manipulao de citotxicos, o presente trabalho pretende conhecer a viabilidade de administrao por sonda dos citotxicos orais disponveis para prescrio no Centro Hospitalar de So Joo, EPE (CHSJ). Material e Mtodos. Efectuou-se uma reviso sistemtica de literatura assente em literatura farmacutica obtida nas bases de dados Medline e Infomed, publicada entre 2000 e 2011, assim como publicaes clssicas sobre o tema. A seleco das formulaes incidiu nos citotxicos orais disponveis nos Servios Farmacuticos do CHSJ. Considerou-se vivel a administrao de um medicamento por sonda sempre que a ausncia de risco se encontrava expressamente referida na literatura, procedendo anlise agrupada por forma farmacutica. Resultados. Dos 37 citotxicos orais analisados, 9 eram passveis de administrao por sonda de nutrio de acordo com o seguinte coeficiente por forma farmacutica: 0% cpsulas duras, 0% cpsulas moles, 100% comprimidos, 33,3% dos comprimidos revestidos. Dentro dos que no so considerados viveis, o CHSJ dispe de alternativa vivel em 17,9% das DCI, podendo observar-se que a alternativa mais frequente a administrao intravenosa. Entre os que no dispem de alternativa na instituio, apenas 21,7% dispem de alternativa segundo INFARMED. Discusso de Resultados/Concluses. Os riscos associados manipulao de citotxicos impedem que a sua maioria seja sujeita a manipulao para administrao por sonda. A situao torna-se mais critica pela falta de vias de administrao alternativas seguras. A ponderao do risco-beneficio torna-se crucial nestas situaes, devendo os profissionais ter percepo que a administrao de um medicamento fora dos termos da sua Autorizao de Introduo no Mercado assume implicaes da responsabilidade do profissional que prescreve, fornece ou administra o medicamento, deixando o laboratrio produtor de ser responsvel por qualquer efeito adverso ou falha teraputica.
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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional dos idosos e comparar o ndice de Massa Corporal (IMC=kg/m) com vrios indicadores de adiposidade e de localizao de gordura em idosos e adultos de meia idade. MTODOS: Idosos (N=699; 60 anos e mais) e adultos (N=1.306; 40-59,9 anos) participantes de inqurito realizado em 1996, no municpio do Rio de Janeiro foram avaliados quanto ao ndice de massa corporal, permetro braquial, permetro da cintura, permetro do quadril, espessuras das dobras cutneas triciptal e subescapular, rea de gordura e rea muscular do brao obtidas a partir de procedimentos padronizados. Foram utilizados os pontos de corte propostos pela Organizao Mundial de Sade para relao cintura quadril, permetro da cintura e ndice de massa corporal. As comparaes utilizaram o coeficiente de correlao de Spearman e a regresso linear, ajustada para idade. RESULTADOS: Cerca de 50% dos idosos apresentaram sobrepeso. A prevalncia de inadequao do permetro da cintura e da relao cintura quadril foi superior a 50% entre as mulheres e cerca de 40% para o permetro da cintura e de 20% para a relao cintura quadril entre os homens. As medidas relacionadas com adiposidade (permetro da cintura, dobra cutnea triciptal, dobra cutnea subescapular e rea de gordura do brao) apresentaram, em idosos, correlaes parciais (ajustadas pela idade) com o ndice de massa corporal entre 0,45 e 0,85 nos homens e de 0,54 a 0,86 nas mulheres. Tanto em adultos, quanto em idosos, a massa corporal seguida do permetro da cintura foram as variveis que mais explicaram o ndice de massa corporal. CONCLUSES: A prevalncia de sobrepeso em idosos foi alta tanto em homens quanto em mulheres e o ndice de massa corporal guarda relao similar com a adiposidade independente do envelhecimento.
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OBJETIVO: Investigar a associao entre variveis socioeconmicas e taxas de homicdio, considerando a localizao espacial dos indicadores. MTODOS: Utilizou-se o mtodo de estudo ecolgico. A varivel dependente foi taxa de homicdio da populao masculina de 15 a 49 anos, residente nos municpios do Estado de Pernambuco, em 1995 a 1998. As variveis independentes referem-se a: ndice de condies de vida, renda familiar per capita, desigualdade de Theil, ndice de Gini, renda mdia do chefe de famlia, ndice de pobreza, taxa de analfabetismo, densidade demogrfica.Utilizou-se teste de correlao espacial determinado pelo ndice de Moran, regresso mltipla, Conditional Auto Regressive (CAR) e a funo Loess, como modelo de deteco de tendncia especial. RESULTADOS: Os indicadores taxa de analfabetismo e ndice de pobreza explicaram 24,6% da variabilidade total das taxas de homicdio, cuja associao foi inversa. O ndice de Moran revelou autocorrelao espacial entre os municpios. O modelo de regresso espacial que melhor se adequou ao estudo foi o CAR, que confirmou a associao entre ndice de pobreza, analfabetismo e homicdio. CONCLUSES: A relao inversa observada entre os indicadores socioeconmicos e homicdios pode expressar determinado processo que propicia melhoria das condies de vida, e est atrelado predominantemente a condies geradoras de violncia, como a do trfico de drogas.
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OBJETIVO: A relao entre renda e mortalidade por violncia vem sendo estudada nos ltimos anos. A Sntese de Indicadores Sociais 2002, lanada pelo IBGE, refere que o trao mais marcante da sociedade brasileira a desigualdade. O propsito do estudo testar a associao entre as taxas de homicdios e alguns indicadores de sade e socioeconmicos. MTODOS: Estudo ecolgico, de corte transversal. Foram analisados dados do Municpio de So Paulo, ano 2000, quanto a coeficientes de homicdios e cinco indicadores: taxa de mortalidade infantil, renda mdia do chefe de famlia, percentual de adolescentes de 15 a 17 anos que no freqentavam a escola, percentual de adolescentes grvidas de 14 a 17 anos e densidade demogrfica. Para testar essas associaes foram utilizados o coeficiente de correlao de Pearson e a regresso linear mltipla. RESULTADOS: O coeficiente de homicdios foi 57,3/100.000. A correlao entre taxas de homicdios e renda mdia foi negativa e forte (r=-0,65). Maiores coeficientes foram encontrados nos distritos com menor renda e menores naqueles com maiores rendas. Para o percentual de adolescentes que no freqentavam a escola (r=0,68) e para o percentual de adolescentes grvidas (r=0,67) a associao encontrada foi positiva e forte. Para a taxa de mortalidade infantil a correlao encontrada foi r=0,24 (para todos p<0,05). A densidade demogrfica no apresentou correlao significativa com o coeficiente de homicdios. Na anlise de regresso linear mltipla foram significativas somente as variveis renda mdia (negativa), trabalhada com o seu logaritmo e percentual de adolescentes que no freqentavam a escola (positiva) (para ambos indicadores: p<0,01). CONCLUSES: Os achados apontam para o problema dos homicdios e sua relao com as disparidades socioeconmicas do Municpio de So Paulo. O desenvolvimento econmico e a reduo das iniqidades podem ter impacto nas taxas de mortalidade violenta.
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OBJETIVO: Analisar as correlaes entre os coeficientes de mortalidade por Aids e os ndices de incluso/excluso social, em homens e mulheres de 25 a 49 anos. MTODOS: O estudo foi realizado em 96 distritos administrativos do Municpio de So Paulo, no perodo de 1994 a 2002. Foram utilizados dados de bitos do programa de aprimoramento das informaes de mortalidade do Municpio e estimativas populacionais dos censos de 1991 e 2000 da Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados (Seade) e Secretaria Municipal de Planejamento. Os ndices foram obtidos do Mapa da Excluso para a Cidade (1996 e 2000). Para a anlise estatstica foi utilizado o teste de correlao de Pearson (alfa=0,05). RESULTADOS: Entre os homens, observou-se correlao positiva significativa (p<0,05) entre a mortalidade por Aids e o ndice de qualidade de vida dos distritos, de 1994 a 1998. Entre as mulheres, observou-se em todo o perodo correlao negativa significativa (p<0,05) entre a mortalidade por Aids e o ndice de eqidade, o qual mede a concentrao de mulheres chefes de famlia/analfabetas. A partir de 2000, observou-se tendncia correlao negativa significativa (p<0,05) entre a mortalidade feminina por Aids e o ndice global de excluso social. CONCLUSES: Os resultados sugerem o deslocamento da mortalidade por Aids para reas de excluso e apontam para a hiptese de relao entre essa mortalidade e fatores socioeconmicos. Outros estudos epidemiolgicos e no campo das cincias sociais so necessrios para aprofundar essa investigao.
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OBJETIVO: Analisar a utilizao de dois ndices simplificados "CPO em 6 Dentes" e "CPO em 2 Hemiarcos" em levantamentos epidemiolgicos em sade bucal, segundo a distribuio da crie dental. MTODOS: A amostra foi proveniente de dados epidemiolgicos de 29 municpios, totalizando 2.378 exames em escolares de 12 anos de idade. Considerando a mdia CPOD em cada localidade, obtiveram-se trs grupos de prevalncia (baixa, moderada e alta), para os quais foram estimados os ndices simplificados. A anlise estatstica foi realizada utilizando o Coeficiente de Correlao Intraclasse, o Teste de Wilcoxon e o qui-quadrado, com significncia de 5%. RESULTADOS: A correlao entre o ndice CPOD e os ndices simplificados variou de 0,82 a 0,95 (p<0,05). No foram observadas diferenas significantes (p>0,05) entre as mdias do ndice CPOD com o ndice simplificado "CPO em 2 Hemiarcos" nas prevalncias estudadas, o que no ocorreu com o "CPO em 6 dentes". A proporo de dentes cariados, perdidos e obturados tambm foi semelhante entre o "CPO em 2 hemiarcos" e o CPOD (p>0,05). CONCLUSES: O ndice simplificado "CPO em 2 Hemiarcos" pode ser utilizado em levantamentos epidemiolgicos em baixa, moderada e alta prevalncia de crie dentria. Porm, o "CPO em 6 Dentes" deve ser melhor avaliado.
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RESUMO: Objetivos Determinar a sensibilidade e especificidade das ponderaes Difuso (DWI) e T2 Fluid-Attenuated Inversion Recovery (FLAIR) na avaliao de leses da substncia branca (SB) e verificar em que medida se complementam, por forma a criar um conjunto de boas prticas na RM cranioenceflica de rotina. Metodologia Recorrendo-se a uma metodologia quantitativa, efetuou-se uma anlise retrospetiva da qual foram selecionados 30 pacientes, 10 sem patologia e 20 com patologia (2 com EM, 7 com Leucoencefalopatia, 6 com doena microangioptica e 5 com patologia da substncia branca indefinida). Obteve-se uma amostra de 60 imagens, nomeadamente: 30 imagens ponderadas em DWI e 30 em T2 FLAIR. Recorrendo ao programa Viewdex, trs observadores avaliaram um conjunto de imagens segundo sete critrios: visibilidade, deteo, homogeneidade, localizao, margens e dimenses da leso e capacidade de diagnstico. Com os resultados obtidos recorreu-se ao clculo de sensibilidade e especificidade pelas Curvas ROC, bem como anlise estatstica, nomeadamente, Teste-T, ndice de Concordncia Kappa e coeficiente de correlao de Pearson entre as variveis em estudo. Resultados Os resultados de sensibilidade e de especificidade obtidos para a ponderao T2 FLAIR foram superiores (0,915 e 0,038, respetivamente) aos da ponderao DWI (0,08 e 0,100, respetivamente). No se verificaram varincias populacionais significativas. Obteve-se uma elevada correlao linear entre as variveis com um valor r situado entre 0,8 e 0,99. Verificou-se tambm uma variabilidade considervel entre os observadores. Concluses Dados os baixos valores de sensibilidade e especificidade obtidos para a DWI, sugere-se que esta deva ser includa no protocolo de rotina de crnio como auxiliar no diagnstico diferencial com outras patologias.
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Na presente dissertao, o trabalho desenvolvido teve como objetivo, a avaliao de alguns parmetros de durabilidade de argamassas com incorporao de catalisador exausto de FCC (do ingls Fluid Catalytic Cracking) para serem utilizadas na reparao de estruturas de beto. O catalisador exausto de FCC um resduo da indstria petrolfera e o utilizado neste estudo proveniente da refinaria da Petrogal, S.A. em Sines. A presente investigao baseou-se na preparao, e avaliao de propriedades, de duas sries distintas de argamassas: a srie que se denominou RAS e a srie que se denominou Durabilidade, nas quais se substituiu, parcialmente entre 5, 10 e 15%, em massa de cimento por resduo exausto de FCC. As argamassas de ambas as sries diferenciam-se entre si, sobretudo, pela utilizao de areia reativa nas argamassas da srie RAS e de areia inerte no caso das argamassas da srie durabilidade. Nas argamassas estudadas foram realizados ensaios no estado fresco e ensaios no estado endurecido. Os ensaios no estado fresco incluram a determinao da consistncia por espalhamento, da massa volmica e do teor de ar. Nos ensaios no estado endurecido foram avaliadas, no caso das argamassas da srie RAS a extenso da reao lcalis-slica e no caso das argamassas da srie Durabilidade as resistncias mecnicas - flexo e compresso, a resistncia carbonatao acelerada, o mdulo de elasticidade compresso, a absoro capilar, a permeabilidade ao oxignio, a difuso de cloretos em regime no estacionrio. O trabalho desenvolvido nesta dissertao demonstrou que a incorporao de catalisador exausto de FCC, em argamassas base de cimento, minimiza o efeito de expanso das reaes lcalis-slica, bem como contribui para reduzir a absoro capilar e coeficiente de difuso de cloretos. No entanto, este resduo quando incorporados em argamassas contribui para a diminuio da resistncia carbonatao acelerada e para o aumento da permeabilidade ao oxignio.