1000 resultados para Ciência - Periódicos - Sec. XX
Resumo:
pp. 73-85
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciência Política
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Trabalho de natureza profissional para a atribuição do Título de Especialista do Instituto Politécnico do Porto, na área de Línguas e Cuturas - Línguas e Literaturas Estrangeiras, defendido a 11-11-2015.
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São descritos os princípios fundamentais da Declaração de Bolonha e algumas alterações que ela pressupõe. Evoca-se a história da formação dita BAD, em Portugal, destacando-se o aparecimento das primeiras licenciaturas nacionais, dentre as quais a de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI) da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão do Instituto Politécnico do Porto, demonstrando-se o modo como foi feita a adequação da referida licenciatura de CTDI, ao abrigo de Bolonha, e sublinhando-se, no novo modelo de ensinoaprendizagem, o protagonismo, a autonomia e a responsabilização dos alunos. Caracteriza-se a actual licenciatura multidisciplinar, de banda larga, referindo-se as competências que um licenciado deve adquirir, tendo em conta a necessidade do surgimento de um novo perfil para os actuais Profissionais da Informação.
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A questão do tempo é tão antiga como a Filosofia. Ela surge já nos pre-socráticos intimamente associada à relação ontológica fundamental Ser/Devir, é retomada dentro da filosofia platônica principalmente no "Timeu" e posteriormente na "Física" de Aristóteles. Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino não deixam também de reflectir sobre o tempo, sendo a contribuição do primeiro tão notável que ainda continua a influenciar o pensamento contemporâneo. O espírito da modernidade, sob a influência de Galileu, Descartes e Newton retoma a questão propondo um tempo abstracto, matemático e mecanicista que passou a designar-se por Tempo Absoluto e dominou o pensamento ocidental por cerca de duzentos anos. Porém, este tempo é um tempo reversível totalmente inadequado às ciências da vida que foram surgindo durante o Sec.XIX. A Teoria da Relatividade recusa o Tempo Absoluto e propõe um Tempo Relativo, mas este ainda é reversível. A Biologia e a Sistêmica contemporâneas, além da Mecânica Estatística, insistem numa Flecha do Tempo sem a qual os fenômenos essenciais da ciência de hoje seriam inexplicáveis. É neste quadro de reflexão que a proposta do super-tempo eónico feita pela ontóloga e fenomenôloga Hedwig Conrad-Martius, de Munique, tem o maior interesse.
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Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Mestre em Ensino da Biologia e da Geologia, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciência Política, especialidade de Teoria e Análise Política.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Sociologia – Especialização em Conhecimento, Educação e Sociedade
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências Musicais, variante de Musicologia Histórica
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A Ciência na Universidade, tema deste Encontro Interdisciplinar, concentra a própria natureza e a razão de ser desta instituição de ensino, já que é a Ciência e a sua investigação actualizada que constituem a matéria-prima e o próprio processo da sua laboração, numa relação pedagógica entre os vários sujeitos intervenientes. A Literatura, para além do seu objecto próprio, enquanto Poética ou Ciência do Literário, representa um corpus aberto aos vários domínios do saber, cruzando-se interdisciplinarmente com as outras ciências sociais e humanas. Mas a chamada literatura de viagens, enquanto expressão da experiência humana de deambulação e de encontro físico e cultural com a pluralidade de espaços, está particularmente vocacionada, mais do que qualquer outro gênero ou subgénero, para o diálogo intercultural com todas as ciências. Ela própria, no cruzamento entre o real e o imaginário, mas sempre na esfera do vivido, institui a descrição do mundo percepcionado, a physis e o anthropos. Esta descrição não é feita com critérios científicos, mas o objecto representado reenvia elementos de convergência com o da natureza das várias ciências, pelo que usamos a designação de paraciência como expressão de tal convergência.
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Com o presente artigo pretende-se proceder a uma reflexão e questionamento sobre a eventual afinidade da Enfermagem a áreas distintas como a Ciência e a Arte. Salienta-se assim a noção de que relação interpessoal que se estabelece entre o profissional e o beneficiário de cuidados, é o que concretiza a essência da prática do cuidar (HESBEEN, 2000) e onde o apelo a requisitos essenciais a uma qualquer arte, é progressivamente mais valorizado e exigido, mas onde os conhecimentos científicos globais assumem-se como determinantes. Outra das perspectivas abordadas refere-se à escrita em Enfermagem, por ser outra vertente da profissão onde estas áreas podem encontrar pontos de convergência.
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A acção é uma das categorias aristotélicas. Mas Aristóteles distingue poiein (produzir) de prattein (agir), diferenciando assim a ciência produtora (poietike episteme) da ciência prática (praktike episteme). Poder-se-ia definir a poética como a doutrina relativa a todo o fazer dotado de uma técnica, contrapondo-a à noética, doutrina do pensamento ou da inteligência. No entanto, poiein não tardou a ganhar o significado de criar, no sentido de representar algo artisticamente. O poiein cria o poiéma. O acto ou processo de tal criação é a poiésis. Já Platão distinguia rigorosamente o saber (episteme) da opinião (doxa), situando a opinião num terreno incerto limitado pelo conhecimento e pela ignorância. A ciência parece exigir necessariamente uma armação lógico- -racional de caracter estritamente epistémico. Mas, utilizando os termos lançados por Windelband e reforçados por Tatarkiewicz, pode-se falar de ciências nomotéticas e de ciências idiográficas. O pensar nomotético procura as leis que regem os acontecimentos, tornando-os assim previsíveis. O pensar idiográfico descreve acontecimentos (estados de coisas) e factos particulares e esgota-se neles. A faculdade científica por excelência é a razão e o seu instrumento é o conceito. O seu procedimento preferencial é a dedução. Mas o conceito de razão está longe de ser unívoco. Já os gregos distinguiam o nous da dianoia, diferenciação prolongada na distinção latina entre ratio e intellectum, na inglesa entre reason e understanding, na alemã, definitivamente estabelecida por Kant, entre Vemunft e Verstand. Kant faz da Verstand a "faculdade" que lida com regras. Os objectos são pensados mediante o entendimento e do entendimento nascem os conceitos. A razão {Vemunft) tem um estatuto mais elevado: é uma "faculdade" superior do conhecimento, "a faculdade que proporciona os elementos do conhecimento a priori".
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O reducionismo é necessário e impossível. O cientista é reducionista por opção metodológica. Mas o humanista, em particular em Literatura, tem tendência a exorcizar o método como explicação totalitária. Dirá que a Razão, ao dissecar, separa e o Uno se perde. A querela explicar vs compreender resume um mal-entendido antigo entre a ciência e a literatura. Exporemos o princípio: melhor explicar é melhor compreender. Concluiremos que a transdisciplinaridade traz a esta querela alguma luz e operacionalidade. O medo do reducionismo é antigo e pervivente tanto mais agora que a vertigem tecnológica contamina hoje todos os campos do saber e da experiência pondo em causa o humano qua humano.
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Herdeiros de uma exponencial evolução científica verificada, sobretudo, no século XX, os Estudos Literários são interpelados hoje a recolher, ordenar, sistematizar e desenvolver pistas de trabalho que decorrem de inúmeras correntes teóricas, desde o Formalismo Russo ao Pós-Modemismo, sem abandonar o contributo histórico quer da Antigüidade Clássica e da Idade Média, quer da Idade Moderna, inaugurada pelo Renascimento. No início deste século, é pertinente perguntar: quais são as linhas de orientação que presidem aos Estudos Literários? Que tópicos teóricos são de realçar, de acordo com os produtos resultantes da criatividade literária? Em que medida tais tópicos se inscrevem numa linha de continuidade ou de ruptura? Para estas linhas de orientação é legítimo indagar qual o contributo da Cultura Clássica, fonte histórica nuclear de toda a criação literária e artística, para não referir a Ciência em geral e a Filosofia, em particular. É sobre este contributo que esta comunicação pretende reflectir, apontando alguns aspectos fundamentais da riqueza desse patrimônio, não apenas no passado mas também no presente e no futuro.
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Antes de mais o tema: as Ciências Sociais no século XXI. É um título que revela o espírito de uma História que não é a História habitualmente descrita como narração e análise de acontecimentos pretéritos, mais ou menos conhecidos ou importantes. Esta idéia de Ciências Sociais no século XXI envolve, em 2002, um espírito prospectivo que vincula a História ao presente e, talvez mais ainda, ao futuro. As ciências sociais no século XXI, neste momento, são ainda as ciências sociais do século XX, não mudámos, nas ciências sociais e nas Humanidades, em nada de substantivo desde 31 de Dezembro de 1999 ou de 2000, como se prefira. Mas justamente as ciências sociais e humanas do século XX são (pelo menos plausivelmente) descritíveis como ciências prospectivas. Foram-no pela associação à actividade política, foram-no na ligação com a crítica social ou especializada, foram-no no domínio da investigação estritamente acadêmica que, cada vez mais, se desenvolve uniformizadamente em todas as ciências, sociais ou não. Essa ligação ao futuro pela prospecção teórica (nem sempre científica, depende da concepção de ciência que alguns ainda negam ao "social") marcou o século XX e, para todos os efeitos, é ainda sob a sua influência que se realiza tão precocemente no século XXI uma reflexão como a que este encontro promove.