639 resultados para CIRRHOSIS


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Para avaliar a importância da ultra-sonografia como método de diagnóstico por imagem na detecção de alterações ecográficas hepático-portais na hepatite por vírus C realizou-se esta investigação cujos objetivos foram: descrever os achados de marcadores ecográficos de alteração morfológica do fígado e do sistema porta; determinar a freqüência dessas alterações e investigar a presença de associação entre as alterações ultra-sonográficas hepáticas e portais e a infecção pelo vírus da hepatite C (VHC), em indivíduos portadores assintomáticos deste vírus, os quais foram selecionados entre pré-doadores de sangue da Fundação Hemopa, hemocentro de referência oficial no Estado do Pará, Brasil, no período de outubro a dezembro de 2003. O estudo foi realizado comparando-se os achados de um grupo com 30 participantes soropositivos para o VHC (grupo central) e de um grupo controle, composto de 38 participantes soronegativos. Ambos os grupos da pesquisa incluíram indivíduos assintomáticos, de ambos os sexos e com idade adequada para doação de sangue. A triagem para doação foi realizada no hemocentro, utilizando seus procedimentos de rotina. Procedeu-se pareamento dos participantes da pesquisa por sexo e idade. A amostra analisada evidenciou predomínio da faixa etária de 18 a 28 anos, correspondendo a 53% dos participantes do grupo central e 50% dos participantes do grupo controle. Hepatomegalia e hiperecogenicidade do parênquima, achados inespecíficos e encontrados comumente na esteatose hepática, foram mais freqüentes no grupo central, porém sem diferença estatística significante. Heterogenicidade textural, focos hipoecogênicos, alterações de visibilidade dos ramos venosos intra-hepáticos e esplenomegalia foram outros parâmetros mais freqüentes no grupo de infectados, também sem diferença estatística significante. Os participantes do grupo central apresentaram alterações com diferença estatística significante no parâmetro superfície hepática e na classificação por pontuação pelos escores de Lin, considerando-se os parâmetros superfície, parênquima, veias internas e índice esplênico. A totalização de pontos classificou os participantes nos padrões fino -80% no grupo central e 100% no grupo controle - heterogêneo -13,3% no grupo central e 0% no grupo controle - e nodular-6,7% no grupo central e 0% no grupo controle, demonstrando diferença estatística significante. Não foram observados em participantes de ambos os grupos achados de nódulos, massas, ascite, aumento de calibre das veias porta e esplênica e circulação colateral, podendo-se aventar que o predomínio da faixa etária mais jovem na população de pré-doadores pode ter minimizado os achados dos marcadores ecográficos, haja vista a tendência evolutiva lenta e silenciosa da infecção pelo VHC, com expressão tardia das alterações morfológicas de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular.

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A infecção pelo vírus da hepatite B atinge cerca de 5% da população mundial, existindo áreas de alta, intermediária e baixa endemicidade de acordo com a variação dos índices de prevalência. O estudo objetiva avaliar a prevalência da infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) em duas comunidades ribeirinhas de afluentes do Tocantins, com o intuito de contribuir com programas de controle de hepatites virais para a região amazônica. Foram avaliados 58 pacientes residentes no município de Igarapé-Miri (Panacuera e Pindobal Grande). A pesquisa dos marcadores sorológicos para HBV (HBsAg, anti-HBs e anti-HBc), revelou ausência do HBsAg em ambas as comunidades; enquanto que o anti-HBc mostrou-se positivo em 3,84% dos pacientes em Panacuera e em 12,5% no Pindobal Grande. O anti-HBs apresentou positividade de 3,4% em Panacauera e de 6,25% em Pindobal Grande. Diante destes resultados, constatamos que os índices de prevalência da infecção pelo HBV em ambas as comunidades foram baixos em relação aos encontrados em outras áreas da Amazônia. No entanto, esses marcadores devem ser considerados durante a escolha de doadores dentro da comunidade em virtude do risco de hepatite pós-transfusional. A prevenção por meio de vacinas deve ser realizada, pois os indivíduos dessas comunidades por apresentarem fatores de risco, ficam predispostos ao contágio e a possibilidade de evolução para a cirrose, e a hepatocarcinomas.

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A hepatite B crônica apresenta amplo espectro de manifestações clínicas, resultante de diversos fatores, tais como o padrão de secreção e polimorfismo nos genes de citocinas. Este trabalho objetiva correlacionar os polimorfismos TNF-α -308G/A, INF-γ +874A/T, TGF-β1 -509C/T e IL-10 -1081A/G e os níveis séricos destas citocinas com a apresentação clínica da hepatite B. Foram selecionados 53 casos consecutivos de hepatite B, sendo divididos em grupo A (portador inativo= 30) e B (hepatite crônica/cirrose= 23). Como grupo controle, selecionaram-se 100 indivíduos com anti-HBc e anti-HBs positivos. Os níveis séricos das citocinas foram determinados por ensaios imunoenzimáticos, tipo ELISA (eBiosceince, Inc. Califórnia, San Diego, USA). A amplificação gênica das citocinas se realizou pela PCR e a análise histopatológica obedeceu à classificação METAVIR. Identificou-se maior prevalência do genótipo TNF-α -308AG (43,3% vs. 14,4%) no grupo B do que nos controles e a presença do alelo A se correlacionou com risco de infecção crônica pelo VHB (OR= 2,6). Os níveis séricos de INF-γ e de IL-10 foram maiores (p< 0,001) nos controles do que os demais grupos e, inversamente, as concentrações plasmáticas de TGF-β1 foram menores no grupo controle (p< 0,01). Observou-se, na histopatologia hepática, que atividade inflamatória > 2 se correlacionou com maiores níveis de TNF-α e de INF-γ (p< 0,05), assim como a fibrose > 2 com maiores níveis de INF-γ (p< 0,01). Na população pesquisada, menores níveis séricos de INF-γ e de IL-10 e maiores de TGF-β1 estiveram associados com a hepatite B crônica, bem como a presença do alelo A no gene TNF-α - 308 aumentou em 2,6 o risco de cronificação.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Com o objetivo de contribuir para um melhor conhecimento do envolvimento das infecções pelos vírus das hepatites B e C, na etioepidemiologia do CHC na Amazônia Oriental, estudou-se 36 pacientes em Belém-PA. Foram avaliados marcadores sorológicos e a pesquisa do HBV-DNA e HCV-RNA pela reação em cadeia da polimerase. Observou-se etilismo em 33,3% e cirrose em 83,3%. Marcadores sorológicos das infecções pelo HBV e HCV foram encontrados respectivamente em 88,9% e 8,3%. O HBsAg foi encontrado em 58,3%; anti-HBc em 86%; anti-HBe em 85,7; HBeAg em 9,5%; anti-HBc IgM em 57,1%. O HBV-DNA foi detectado em 37,7% e em 65% dos HBsAg positivos; o HCV-RNA em 8,5% e em 100% dos anti-HCV positivos. AFP esteve alterada em 88,9% e acima de 400ng/ml em 75% dos casos. Conclui-se que a infecção pelo HBV parece ter importância na etiologia do CHC e ressalta-se a importância de implementar programas de vacinação e detecção precoce do tumor.

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A coinfecção do vírus da hepatite C (HCV) em pessoas portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) é freqüentemente observada em virtude destes vírus apresentarem similaridade em suas rotas de transmissão, principalmente no que se refere à via parenteral. No Brasil, a prevalência depende da área geográfica considerada, variando de 8,9% a 54%. Nos coinfectados, a progressão da doença pelo HCV é usualmente mais agressiva e apresenta alto nível de viremia, como também, há um risco maior de associação do HCV com a cirrose hepática e/ou hepatocarcinoma. O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalência de HCV e fatores de risco associados à coinfecção em pessoas soropositivas para HIV na cidade de Imperatriz Maranhão. Participaram 249 pacientes soropositivos para HIV atendidos no SAE do Programa Municipal de DST/AIDS de Imperatriz do Maranhão. Foi coletado de cada voluntário 10 mL de sangue periférico para realização do teste sorológico, onde foi realizada pesquisa de anticorpos IgG HCV específicos e testes de Biologia Molecular (RT-PCR) para pesquisa do RNA viral e genotipagem. Entre os pacientes observou-se similaridade entre a frequência dos gêneros, 49% masculino e 51% feminino, com média de idade de 40 anos. Foi observado que 98% possuem baixo nível de instrução e 63% possuem renda mensal de até um salário mínimo. A soroprevalência do anti-HCV foi de 2.4% (6/249). Na comparação dos fatores de risco pesquisados entre os pacientes reagentes e não reagentes na pesquisa sorológica de anticorpos HCV específicas demonstraram que a presença de tatuagens e piercing foi o único fator que se mostrou significantes, sendo mais frequente nos reagentes. Esse foi o primeiro estudo que investiga a coinfecção HIV e HCV na cidade de Imperatriz, Maranhão e a identificação de pacientes coinfectados foi de fundamental importância para o serviço que a partir de então irá realizar o acompanhamento destes pacientes.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Background: Tolerance and response to antiviral HCV treatment is poor in advanced fibrosis. The aim of this study was to assess SVR rate and its predictive factors in HCV advanced fibrosis patients treated in real life with full dose PEG-IFN plus RBV and to evaluate the adverse events related to treatment. Methods: A multicentric, retrospective study was conducted at six university hospitals. METAVIR F3 and F4 HCV monoinfected patients who were treated with PEG-IFN and RBV had their data analyzed. A stepwise logistic regression analysis was performed to identify the variables independently related to SVR. Adverse events were recorded during treatment. Results: 308 patients were included, 75% genotype 1 and 23% genotype 3. METAVIR F3 was present in 39% and F4 in 61% of patients. The median Child Pugh score for F4 patients was 5 (5–9). The global SVR rate was 34%, 11% were relapsers and 55% were nonresponders. SVR rates were similar between patients treated with PEG-IFN alfa 2a or alfa 2b (p = 0.24). SVR rates according to Child–Pugh score were 26% (Child A) and 18% (Child B). The independent factors related to SVR in F4 patients were genotype 3, RVR and fewer Child Pugh score points. Treatment interruption occurred in 31% patients and death occurred in 1.9%, all with liver cirrhosis. Conclusion: Treatment of HCV in patients with advanced fibrosis should not be postponed. However, a very careful evaluation of cirrhotic patients must be performed before treatment is indicated and careful monitoring is required during treatment.

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PURPOSE: Malnutrition is prevalent in patients with advanced liver disease (LD) related to multifactorial causes. Fluid retention can underestimate the nutritional status based on anthropometric measures. We evaluated nutritional indicators and body composition (BC) in patients with liver cirrhosis and correlated them with LD severity. METHODS: Forty three patients with LD enrolled for liver transplantation were evaluated by Anthropometric measures, subjective evaluation (Global Assessment of Nutritional Status - SGA) and biochemical indicators. Single-frequency electrical bioimpedance (SFE-BIA) was used to evaluate body composition (BC). It measured resistance (R), reactance (Xc) and the phase angle (PA). LD severity was estimated by Child-Pugh and Meld criteria (Model for End-Stage Liver Disease). RESULTS: Child-Pugh index between patients was 7.11±1.70 and Meld was 12.23±4.22. Arm Circumference, Arm Muscle Circumference and Arm Muscle Area, SGA, hemoglobin, hematocrit and albumin showed better correlation with disease severity. Xc and PA showed correlation both with Meld and Child-Pugh score when BC were evaluated. PA was depleted in 55.8% of the patients. CONCLUSIONS: Diagnosis of malnutrition varied according to the method. Global assessment of nutritional status showed better correlation with disease severity than with objective methods. Single-frequency electrical bioimpedance for body composition analysis in cirrhotic patients must be cautiously used; however, primary vectors seems to be valid and promising in clinical practice.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is considered the most common cause of chronic liver disease in the Western countries. NAFLD includes a spectrum ranging from a simple steatosis to a nonalcoholic steatohepatitis (NASH) which is defined by the presence of inflammatory infiltrate, cellular necrosis, hepatocyte ballooning, and fibrosis and cirrhosis that can eventually develop into hepatocellular carcinoma. Studies emphasize the role of insulin resistance, oxidative stress, pro-inflammatory cytokines, adipokines in the development and progression of NAFLD. It seems to be independently associated with type II diabetes mellitus, increased triglycerides, decreased HDL-cholesterol, abdominal obesity and insulin resistance. These findings are in accordance with the criteria used in the diagnosis of metabolic syndrome (MetS). Here, we will discuss the current knowledge on the epidemiology, pathophysiology and diagnosis of NAFLD and the association of metabolic syndrome in postmenopausal women.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB

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Hepatic encephalopathy (HE) is a cognitive disturbance characterized by neuropsychiatric alterations. It occurs in acute and chronic hepatic disease and also in patients with portosystemic shunts. The presence of these portosystemic shunts allows the passage of nitrogenous substances from the intestines through systemic veins without liver depuration. Therefore, the embolization of these shunts has been performed to control HE manifestations, but the presence of portal vein thrombosis is considered a contraindication. In this presentation we show a cirrhotic patient with severe HE and portal vein thrombosis who was submitted to embolization of a large portosystemic shunt. Case report: a 57 years-old cirrhotic patient who had been hospitalized many times for persistent HE and hepatic coma, even without precipitant factors. She had a wide portosystemic shunt and also portal vein thrombosis. The abdominal angiography confirmed the splenorenal shunt and showed other shunts. The larger shunt was embolized through placement of microcoils, and the patient had no recurrence of overt HE. There was a little increase of esophageal and gastric varices, but no endoscopic treatment was needed. Since portosystemic shunts are frequent causes of recurrent HE in cirrhotic patients, portal vein thrombosis should be considered a relative contraindication to perform a shunt embolization. However, in particular cases with many shunts and severe HE, we found that one of these shunts can be safely embolized and this procedure can be sufficient to obtain a good HE recovery. In conclusion, we reported a case of persistent HE due to a wide portosystemic shunt associated with portal vein thrombosis. As the patient had other shunts, she was successfully treated by embolization of the larger shunt. (C) 2014 Baishideng Publishing Group Inc. All rights reserved.