993 resultados para Ave Comportamento
Resumo:
Estudou-se, atravs do presente trabalho, o efeito de pocas de semeadura sobre o comportamento de diversas leguminosas, comumente utilizadas na prtica da adubao verde. O delineamento experimental usado no campo foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas com 40 tratamentos, constitudos pela combinao de 10 leguminosas com 4 pocas de semeadura. Os resultados obtidos indicaram que para todas as leguminosas avaliadas, as pocas de semeadura influenciaram a produo de matria seca total, sobressaindo a mucuna preta (Stizolobiun aterrimum) na semeadura de janeiro e o guandu (Cajanus cajan) cv. FAJ e cv. Paraba na semeadura de outubro. A mucuna preta constituiu-se na melhor opo para rotao com culturas de vero de ciclo curto.
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O objetivo deste trabalho foi observar o comportamento imunolgico de potros recm-nascidos das raas Mangalarga e Anglo-rabe no que se refere ao processo de aquisio de anticorpos maternos e sua correlao com os nveis de imunoglobulina do colostro. Foram utilizados 7 potros Anglo-rabe e 6 potros Mangalarga para amostragem de sangue imediatamente aps o nascimento (antes de qualquer ingesto de colostro), 24 e 48 horas, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50, 60 e 70 dias aps o nascimento, e suas respectivas mes cujo colostro foi amostrado imediatamente aps a pario, antes da primeira mamada. A quantificao das imunoglobulinas sricas foi efetuada pelo mtodo do ZST (Zinc Sulfate Turbidity) e para a anlise dos resultados foram testados modelos matemticos que estudam o processo em questo. Para a raa Mangalarga o modelo matemtico foi: y = 23,9274 - 0,39766x + 6,4675 10-3 x, com r = 0,91 e P < 0,01 e para a raa Anglo rabe foi y = 34,161 - 0,756062x + 0,015604x - 1,013 10-3 x, com r = 0,96 e P < 0,05. A concentrao de IgG do colostro foi estimada com base na concentrao de protena total avaliada pelo mtodo Micro-Kjeldhal. Este estudo permitiu concluir: (1) a presena de maior quantidade de IgG (imunoglobulina G) passiva no sangue dos potros, retardou o estabelecimento dos nveis normais de Ig (imunoglobulina G + M+A+E); (2) animais que adquiriram menor quantidade de IgG passiva apresentaram resposta mais intensa de produo endgena de Ig; (3) a concentrao estimada de IgG no colostro apresentou correlao positiva com a concentrao srica dos potros no pico da absoro.
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Fourteen bird species were observed visiting one specimen of Alchornea glandulosa Poepp., 1845, at the Horto Florestal Navarro de Andrade, Rio Claro, So Paulo State, Brazil. Among them, three species seem to be the most efficient seed dispersers of A. glandulosa at the study site: Myiodinastes maculatus (Mller, 1776), Empidonomus varius (Vieillot, 1818) e Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819. Besides to swallow fruit whole, these birds contributed with 68.5% of the total feeding visits. A. glandulosa fruit are not the mainly part of the diet of any one of the observed bird species, since they do not fit in the frugivorous specialized category. However, as almost all the observed individuals swallow fruit whole, it is suppose that they promote an efficient dispersion of their seeds.
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Boiruna maculata Boulenger, 1896 and Clelia rustica (Cope, 1878) were observed in captivity feeding snakes and rodents, respectively. Both species have shown a similar procedure in relation to the prey. Major behavior differences among the two species were: rodents killed before being swallowed, and snakes were mostly swallowed alive; both species are able to find the rodents head faster than the snake one; the coils formed during constriction were also used to hold the prey, specially the last coil, while swallowing rodents. Informations on stomach contents was gathered by dissection of preserved specimens of Clelia clelia (Daudin, 1803) and C. plumbea (Wied, 1820) were also included in the dietary study. The majority of preys consisted on snakes and lizards. Other prey items were mammals and birds. Adult snakes prey relatively smaller animals than the juvenile snakes do.
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Birds of 11 species were observed feeding on fruits of Miconia rubiginosa (Bonpl.)DL between February and March 1985 in Itirapina cerrado, State of So Paulo, Brazil. The feeding strategies of birds with regards to fruit use, and the role of the fruits as food resources for the birds in cerrado are analyzed.
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Foi estudado o comportamento de forrageamento de Suiriri affinis (suiriri-do-cerrado) e S. islerorum (suiriri-da-chapada), duas espcies de Tyrannidae que ocorrem em sintopia nos cerrados do Brasil central. Durante o ano de 2003 foram registradas 188 observaes de forrageamento para S. affinis e 150 para S. islerorum. Foram encontradas diferenas significativas entre as duas espcies em relao altura e substrato de forrageamento, fitofisionomia utilizada e densidade da folhagem no local do ataque. O comportamento e a direo do ataque, a espcie de planta e a distncia de vo no diferiram entre as espcies. A anlise de 26 contedos estomacais de membros do gnero revelou o consumo exclusivo de artrpodes. A baixa porcentagem de observaes de forrageamento direcionadas a frutos (apenas 7% e 9%, respectivamente) confirmou o carter insetvoro do gnero.
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O presente artigo descreve o comportamento de forrageamento e a dieta de Polystictus superciliaris (Wied, 1831), espcie pouco conhecida e de distribuio geogrfica restrita s montanhas do leste do Brasil. Este trabalho foi realizado entre abril e dezembro de 2005 no Parque Estadual da Serra do Rola Moa, municpio de Nova Lima, Minas Gerais (20°03'S, 44°00'W). Para cada observao de forrageamento foram registrados os comportamentos de ataque, a direo e o substrato do ataque, a altura do substrato de forrageamento e a fitofisionomia onde o ataque ocorreu. Para a determinao da dieta da espcie foram feitas observaes diretas de campo, sendo tambm analisado o contedo estomacal de 16 indivduos. Polystictus superciliaris usa preferencialmente a canga couraada (93,3%), tendo como substrato principal as folhas (69,1%) das plantas mais abundantes na rea. A espcie generalista quanto ao comportamento de ataque. A anlise de contedos estomacais revelou a presena exclusiva de artrpodes. As observaes confirmaram o carter insetvoro de P. superciliaris, que no foi observado consumindo frutos ou outro material de origem vegetal.
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Este estudo teve como objetivos descrever o ciclo gametognico e o comportamento reprodutivo da populao de Iphigenia brasiliana (Lamarck,1818) no esturio do rio Suba, Baa de Todos os Santos, Bahia. Os bivalves foram coletados de novembro de 2001 a novembro de 2002. Um total de 244 espcimes foi medido (eixo anteroposterior), eviscerado, fixado, desidratado e includo em parafina. O estudo histolgico das gnadas foi realizado atravs de cortes seriados do tecido gonadal, de 5 mm de espessura, e corados pela HE. O tamanho mdio mnimo da primeira maturao sexual (Lpm) foi estimado a partir da distribuio das frequncias relativas de jovens e adultos, por classe de comprimento dos indivduos. As frequncias relativas dos sexos em cada estdio de desenvolvimento foram consideradas conjuntamente para a anlise do comportamento reprodutivo da populao, e, em separado, para avaliar a sincronia do ciclo sexual entre machos e fmeas. Foi observada uma variao de tamanhos entre 9,1 e 66,6 mm, com comprimento mdio de 50,2 mm. O estudo no demonstrou diferena significativa entre os tamanhos de machos e fmeas. No foi possvel observar a diferenciao de sexos em 2,1% dos indivduos analisados. 51,6% dos indivduos foram identificados como machos (M) e 46,3% como fmeas (F), no sendo constatadas diferenas significativas entre o nmero mdio de machos e fmeas, resultando numa proporo de M:F de 1,1:1. O Lpm foi estimado em 11,4 mm, mas apenas ao alcanarem comprimento mdio de 34,4 mm, todos os indivduos foram considerados adultos. Foram caracterizados quatro estdios de evoluo do desenvolvimento gonadal em fmeas e machos. A anlise dos diferentes estdios permitiu a observao dos fenmenos de atresia e inverso sexual em fmeas. O ciclo reprodutivo apresentou eliminao contnua de gametas, com maiores intensidades reprodutivas nos meses de novembro de 2001 a abril de 2002 e, tambm, no ms de outubro de 2002.
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Prosseguindo nas suas experincias referentes ao dos Raios X e do Radium sbre vrus, iniciadas em 1953, quando verificaram que o vrus da gripe submetido a doses no elevadas de Raios X mostra-se com poder patognica aumentando para camundongos, os autores, nas pesquisas referidas no presente trabalho, submeteram o vrus da poliomielite, amostra MEF1 do tipo 2, ao de Raios X em doses que que foram de 307r at 3.408.500 r. Empregaram-se 2.140 animais, nas experincias aqui relatadas, o que permitiu concluses seguras. Os autores observaram irregularidade no comportamento do vrus da poliomielite submetido ao dos Raios X, no sentido de aumentar-lhe o poder patognico, em relao com o vrus testemunha, no irradiado. Assinalaram a observao que fizeram sbre a resistncia do vrus seguramente a 3.101.000 r o que julgaram de intersse registrar. A resistncia quase desaparece a 3.386.000 r. Aps aplicao de 3.408.500 r o vrus tornou-se inativo.
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Informaes sobre o comportamento dos Kerteszia obtidas nos Estados de So Paulo, Paran e Santa Catarina, foram comparadas entre si e com dados relativos a outros anofelinos neotrpicos e etipicos. Das concluses obtidas destacam-se: 1. Em seguida ao pr do sol os Kerteszia tornam-se mais ativos nas copas das rvores da mata a ao anoitecer, quando comeam a se inverter as diferenas microclimticas existentes entre a floresta e ao ar livre, passam a predominar nas reas abertas; 2. nas localidades no dedetizadas no existe grande diferena entre a proporo dos Kerteszia que se alimenta dentro das casas e a que tem sido observada para o A. gambiae, na frica. Entretanto, memso antes do aparecimento do DDT, os Kerteszia no eram mosquitos endfilos. Para os anofelinos ditos zofilos, como o A. strodei, a relao entre o nmero de mosquitos capturados simultaneamente no peridomiclio e dentro de casa, pelo menos duas vezes mais elevada; 3. Alguns dados sobre a ao impedidora ('deterrency") do DDT, para os kerteszia, mostram que ela elevadssima, outros so da mesma ordem de grandeza dos observados para o A. gambiae. Foi verificado que os Kerteszia evitam entrar mesmo em casas com muito pouco inseticida; 4. Apenas uma pequena proporo dos Kerteszia, que se alimenta dentro das casas, pousa nas paredes; a maioria voa diretamente para as pessoas e depois para fora. O tempo de permanncia nas superfcies dedetizadas o mesmo que tem sido observado para outros anofelinos, geralmente inferior a 10 minutos; 5. Ao contrrio da maioria dos transmissores de malria a atividade dos Kerteszia, fora da mata, concentra-se nas primeiras horas da noite, quando h maior probabilidade de existir pessoas fora de casa; 6. o estudo do contato homem-mosquito ("man-bitting rate") mostrou que, mesmo nas casas no dedetizadas, esse contato quase sempre maior fora dos domicilios. Nas localidades dedetizadas a componente externa, desse contato, pode ser at 10 vezes mais elevada. O que, logicamente, resulta do horrio de atividade; 7. Os trabalhos de profilaxia do antigo Servios Nacional de Malria j haviam mostrado que, mesmo com distribuio de medicamentos, essa diminuio dos contatos homem-mosquito dentro das casas e a ao txica do inseticida, so suficientes para impedir a transmisso da malria. Fato que, juntamente com os dados das capturas extradomiciliares, sugere a realizao de pesquisas visando encontrar medidas capazes de diminuir a densidade dos kerteszia nas reas freqentadas pela populao humana.
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Uma tcnica envolvendo cinematografia com lapso de tempo foi elaborada para o estudo da atividade comportamental dos planorbdeos em condies de laboratrio. As observaes realizam-se em uma cmara dotada de ciclo de iluminao dia-noite, e os registros so feitos com uma filmadora super-8, operada quadro a quadro, sob luz de flash estroboscpico. Essa tcnica tem permitido mensuraes rigorosas de diferentes aspectos do comportamento de Biomphalaria glabrata (say, 1818), e pode ser utilizada na anlise do nvel de resposta dos planorbdeos aos moluscicidas, em testes experimentais, e dos comportamentos de proteo frente a condies adversas em geral.
Resumo:
Os a.a confirmaram em laboratrio a ocorrncia de enterramento no repertrio comportamental de Biomphalaria glabrata. Verificaram que os indivduos enterrados se recuperaram com maior rapidez, depois de um perodo de 20 dias de dessecao, do que os outros que permaneceram sobre o solo. Estudos mais detalhados a respeito so necessrios para avaliar a importncia epidemiolgica desse comportamento.
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Os AA. realizaram um trabalho com a finalidade de aumentar a populao de Macaca mulatta na ilha do Pinheiro, RJ, atravs do conhecimento de dados comportamentais desta colnia. Neste estudo inicial so empregadas tcnicas etolgicas de observao direta visando a esclarecer aspectos da organizao social, determinar a quantidade de animais discriminada por sexo e levantar as condies de alimentao. A populao constituda de 91 animais distribudos em trs grupos sociais, havendo 22 machos, 40 fmeas e 29 filhotes.
Resumo:
Visando aplicao sistemtica de parmetros comportamentais como indicadores da ao txica de moluscicidas empregados no combate aos hospedeiros intermedirios do Schistosoma mansoni, um procedimento para avaliao quantitativa do efeito de dose sobre o comprotamento de Biomphalaria glabrata foi desenvolvido, com base no paradigma recomendado pela O.M.S. para ensaios biolgicos e envolvendo registro comportamental por cenematografia ocm lapso de tempo: caramujos com 5 7/8 1/8 giros eram subemtidos a diferentes concentraes subletais de sulfato de cobre durante 24 horas e em seguida transferidos para recuperao em gua destilada desionizada; a partir da anlise dos registros foram computados (a) a freqncia total de subidas superfcie por indivduo, (b) a frqncia total de sadas da gua por indivduo e (c) a proporo mdia de indivduos no tero superior do recipiente de teste. O mtodo Litchfield-Wilcoxon foi empregaod para determinao de ndices de referncia (denominados "concentraes de efieto comportamental de 50%" ou CEC50) em relao a cada parmetro, e os valores obtidos - (a) 0,010, (b) 0,006 e (c) 0,029 ppm de cobre - no s evidenciaram a exeqibilidade da aplicao sistemtica de critrios comportamentais de toxidade, como se revelaram capazes de detectar o efieto txico do produto em concentraes muito infereiores s obtidas nas determinaes convencionais de letalidade. Os dados tambm mostraram alteraes na atividade dos caramujos em decorrncia do ciclo de iluminao dia-noite. Embora o esclarecimento dos aspectos etolgicos envolvidos no problema do controle qumico do vetor dependa da anlise das relaes entre o indivduo e seu ambiente natural, estudos de laboratrio com mensuraes acuradas de parmetros relacionados a comportamentos de proteo podem fornecer subsdios relevantes a respeito.
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Com o objetivo de observar e registrar o comportamento do Triatoma infestans quanto a movimentos, posturas e estados fisiolgicos, como preconizam os etlogos, foi construda uma rplica de uma casa de paua-pique e sap com uma proteo externa de acrlico transparente. Para o registro das atividades empregou-se a cinematografia com lapso de tempo, atravs de uma filmadora super-8 sincronizada a um flash eletrnico e programada para disparos simultneos de 1 fotograma a cada 30 segundos. A anlise dos dados foi feita com um projetor super-8 e um editor, que permitiu observar cada fotograma. Com um perodo de registros durante 6 dias ininterruptos, os resultados permitiram concluir que: a) na ausncia de estmulo alimentar, no ocorre atividade locomotora no T. infestans, independente de ser dia ou noite, mesmo com o inseto privado de alimentos; b) em presenaa do estmulo alimentar a atividade locomotora ocorre durante as 24 horas do dia, embora em proporo significantemente maior no perodo de obscuridade.