934 resultados para proliferative kidney disease


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Two major stress-activated protein kinases are the p38 mitogen-activated protein kinase (MAPK) and the c-Jun amino terminal kinase (JNK). p38 and JNK are widely expressed in different cell types in various tissues and can be activated by a diverse range of stimuli. Signaling through p38 and JNK is critical for embryonic development. In adult kidney, p38 and JNK signaling is evident in a restricted pattern suggesting a normal physiological role. Marked activation of both p38 and JNK pathways occurs in human renal disease, including glomerulonephritis, diabetic nephropathy and acute renal failure. Administration of small molecule inhibitors of p38 and JNK has been shown to provide protection from renal injury in different types of experimental kidney disease through inhibition of renal inflammation, fibrosis, and apoptosis. In particular, a role for JNK signaling has been identified in macrophage activation resulting in up-regulation of pro-inflammatory mediators and the induction of renal injury. The ability to provide renal protection by blocking either p38 or JNK indicates a lack of redundancy for these two signaling pathways despite their activation by common stimuli. Therefore, the stress-activated protein kinases, p38 and JNK, are promising candidates for therapeutic intervention in human renal diseases.

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Chronic kidney disease (CKD) is a world-wide public health problem, with adverse outcomes of kidney failure, cardiovascular disease, and premature death. This finding has led to the hypothesis that earlier recognition of kidney disease and successful intervention may improve outcome. The National Kidney Foundation, through its Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (K/DOQI), and other National institutions recommend glomerular filtration rate (GFR) for the definition, classification, screening, and monitoring of CKD. Blood creatinine clearance, the most widely used clinical marker of kidney function, is now recognized as an unreliable measure of GFR because serum creatinine is affected by age, weight, muscle mass, race, various medications, and extra-glomerular elimination. Cystatin C concentration is a new and promising marker for kidney dysfunction in both native and transplanted kidneys. Because of its low molecular weight, cystatin C is freely filtered at the glomerulus and is almost completely reabsorbed and catabolized, but not secreted, by tubular cells. Given these characteristics, cystatin C concentration may be superior to creatinine concentration in detecting chronic kidney disease. This review aims to evaluate from recent literature the clinical efficiency and relevance of these GFR markers in terms of screening CKD.

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Resveratrol (Resv) is natural polyphenol found in grapes. This study evaluated the protective effect of Resv against the effects of uric acid (UA) in immortalized human mesangial cells (ihMCs). ihMCs were preincubated with Resv (12.5 µM) for 1 h and treated with UA (10 mg/dL) for 6 or 12 h. The intracellular calcium concentration [Ca2+]i was quantified by fluorescence using flow cytometry. Angiotensinogen (AGT) and pre-pro endothelin-1 (ppET-1) mRNA were assayed by quantitative real-time RT-PCR. Angiotensin II (AII) and endothelin-1 (ET-1) were assayed by ELISA. UA significantly increased [Ca2+]i. Pre-incubation with Resv significantly reduced the change in [Ca2+]i induced by UA. Incubation with UA for 6 or 12 h also increased AGT mRNA expression and AII protein synthesis. Resv blunted these increases in AGT mRNA expression and AII protein. Incubation with UA in the ihMCs increased ppET-1 expression and ET-1 protein synthesis at 6 and 12 h. When ihMCs were pre-incubated with Resv, UA had a significantly diminished effect on ppET-1 mRNA expression and ET-1 protein synthesis at 6 and 12 h, respectively. Our results suggested that UA triggers reactions including AII and ET-1 production in mesangial cells. The renin-angiotensin system may contribute to the pathogenesis of renal function and chronic kidney disease. Resv can minimize the impact of UA on AII, ET-1 and the increase of [Ca2+]i in mesangial cells, suggesting that, at least in part, Resv can prevent the effects of soluble UA in mesangial cells.

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INTRODUÇÃO: A nutrição desempenha papel fundamental nas doenças renais. A recomendação nutricional deve ofertar uma dieta hiperproteica, adequada em energia e fósforo segundo o Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (K/DOQI). É necessário controlar e/ou prevenir as complicações da Doença Renal Crônica (DRC), pois ela impõe desafios clínicos diretamente ligados ao estado nutricional. OBJETIVO: Investigar as associações entre a ingestão energética, proteica e de fósforo em pacientes em hemodiálise (HD). PACIENTES E MÉTODOS: Estudo observacional envolvendo 72 pacientes em HD, em dois hospitais de Porto Alegre/RS/Brasil. Foram coletados dados referentes ao perfil antropométrico (peso, altura e índice de massa corporal - IMC) e do registro alimentar de três dias (ingestão de energia, proteína e fósforo). O teste de correlação de Spearman foi utilizado para avaliar as associações entre as variáveis do registro alimentar (p < 0,05). RESULTADOS: A ingestão energética, proteica e de fósforo foi, respectivamente, de: 28 ± 10,0 kcal/kg, 1,1 ± 0,4 g ptn/kg, 958 ± 374 mg/dia, estando os níveis de energia e proteína abaixo das recomendações do K/DOQI. Observou-se correlação positiva forte entre as variáveis. DISCUSSÃO: O perfil no tratamento nutricional é fundamental, pois houve correlações entre os nutrientes. É importante salientar que as recomendações do K/DOQI não conseguem ser atingidas pelos pacientes. CONCLUSÃO: Há associação positiva entre a ingestão de energia, proteína e fósforo na alimentação de pacientes em HD. O controle desses nutrientes na dieta é essencial, pois auxilia no controle das complicações relacionadas com a DRC. Assim, a avaliação nutricional é importante nas unidades de diálise para definir o perfil dietético dos pacientes e que seja feito o ajuste de suas prescrições.

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No dia 14 de novembro de 2009, a Sociedade Brasileira de Nefrologia promoveu um fórum de discussão das novas diretrizes do KDIGO (Kidney Disease: Improving Global Outcomes). O objetivo desse encontro, onde estiveram presentes 64 participantes, foi discutir estas novas diretrizes diante da realidade brasileira. Esse encontro teve o patrocínio da Empresa de Biotecnologia Genzyme, que não teve acesso à sala de discussão e tampouco aos temas tratados durante o evento. Este artigo traz um resumo das diretrizes do KDIGO e das discussões realizadas pelos participantes.

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INTRODUCTION: Enhanced inflammatory-oxidative status is well established in chronic kidney disease. OBJECTIVE: The objective of this study was to evaluate the oxidative- inflammatory status and iron indices in patients undergoing maintenance hemodialysis (HD) with serum ferritin lower than 500ng/mL, and to correlate them with nutritional status. METHOD: In a cross-sectional survey 35 HD patients (23 with normal nutritional status, 12 with Protein-Energy-Wasting syndrome, PEW), and healthy volunteers (n = 35) were studied. Serum concentration of iron, ferritin, transferrin saturation, malondialdehyde (MDA), protein carbonyl (PC), high-sensitive serum C -reactive protein (hs-CRP) and blood counts were determined. The nutritional status was determined by anthropometric and biochemical criteria. RESULTS: HD patients showed low values of hemoglobin and higher values of ferritin, MDA and PC when compared with healthy volunteers. HD subjects with PEW had higher values of PC and hs-PCR as compared to HD patients with normal nutritional status. A multiple logistic regression analysis showed that the independent variables PC (Wald Statistic 4.25, p = 0.039) and hs-CRP (Wald Statistic 4.83, p = 0.028) where related with the patients' nutritional condition. CONCLUSION: In HD patients with serum ferritin below 500 ng/mL was observed one association of the markers of oxidative stress and inflammation with poor nutritional status independently of serum ferritin, gender and age.

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INTRODUÇÃO: É conhecida a associação entre baixos escores de qualidade de vida (QV) e maiores taxas de hospitalização, mortalidade em hemodiálise (HD), acesso vascular por cateter, idade mais avançada, ausência de ocupação regular, presença de comorbidades e hipoalbuminemia. Ainda não há concordância sobre a influência do sexo, nível educacional, condição socioeconômica e tempo de tratamento sobre piores níveis de QV. OBJETIVO: Identificar fatores socioeconômicos, demográficos, clínico-nutricionais e laboratoriais associados a piores níveis de QV em adultos em HD em São Luís, Maranhão, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal, que avaliou a QV da população de renais crônicos, entre 20 e 59 anos, submetidos à HD. Foram utilizados o Kidney Disease Quality of Life - Short Form 1.3 (KDQOL-SF TM 1.3) e um questionário com variáveis socioeconômicas, demográficas, clínico-nutricionais e laboratoriais. A confiabilidade do KDQOL-SF TM 1.3 foi avaliada por meio do α de Cronbach. Para análise multivariada foi utilizado o modelo de regressão de Poisson, com ajuste robusto do erro padrão. RESULTADOS: O KDQOL-SF TM 1.3 se apresentou como instrumento confiável para mensuração da QV de pacientes em HD. Os domínios com piores níveis de QV foram 'situação de trabalho', 'sobrecarga da doença renal', 'satisfação do paciente', 'função física' e 'saúde geral'. A escolaridade < 8 anos, procedência do interior do Maranhão e presença de doença cardiovascular estiveram associadas aos domínios com piores níveis de QV. CONCLUSÕES: O KDQOL-SF TM 1.3 é um instrumento confiável para medir a qualidade de vida de pacientes em hemodiálise. Condições demográficas e clínicas podem influenciar negativamente a qualidade de vida de pacientes renais crônicos.

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Introduction: Patients with chronic kidney disease present selenium (Se) plasma deficiency which is an essential trace element with important biological functions and, the best known biological role is attributed to its presence in the antioxidant enzyme, glutathione peroxidase (GPx). The Se content of foods depends on soil and some authors have suggested that Amazon soil (North Brazilian region) has high Se concentrations when compared to other regions of Brazil. Objective: The objective of this work was to compare the Se status in hemodialysis (HD) patients from North and Southeast of Brazil. Methods: Thirty-eight patients from Southeast region (22 men and 16 women, 15% diabetic, 53.5 ± 26.4 yrs) were compared to 40 patients from North region (28 men and 12 women, 22.5% diabetic, 63.5 ± 11.9 yrs). Se in plasma was determined through atomic absorption spectrophotometry with hydride generation. Results: The plasma Se levels in patients from Southeast region were significantly lower (17.5 ± 11.9 μg/L) when compared to patients from the North (37.1 ± 15.8 μg/L) (p < 0.001). However, both patient groups presented low Se plasma levels when compared to recommended values (60- 120 μg/L). There was no correlation between plasma Se levels and analyzed parameters. Conclusion: We concluded that patients from North (Amazon) region present higher plasma Se levels when compared to the patients from Southeast of Brazil. However, independently of the region, HD patients presented Se deficiency.

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Introduction: Polyphenols contained in natural sources such as grapes, have been considered pharmacological agents to combat oxidative stress and inflammation, common features in Chronic Kidney Disease patients. Objective: To evaluate the effects of grape powder supplementation on inflammatory and antioxidant biomarkers in hemodialysis (HD) patients. Methods: The double-blind placebo-controlled randomized clinical trial evaluated non-diabetic HD patients that received grape powder (500 mg of polyphenols/day) (n = 16, 9 men, 53.0 ± 9.8 years of age, 111.6 ± 58.2 HD months) or placebo (n = 16, 9 men, 52.7 ± 13.7 years of age, 110.4 ± 93.1 HD months) for five weeks. The glutathione peroxidase (GSH-Px) activity and C-reactive protein (CRP) levels were evaluated by ELISA method. Results: After the intervention period, the patients receiving grape powder showed an increase in the GSH-Px activity (16.5 (41.0) to 42.0 (43.3) nmol/min/ml) (p < 0.05) and they did not have the CRP levels increased as seen in placebo group (2.6 (0.28) to 2.8 (0.23 mg/L) (p < 0.05). Conclusion: The use of grape powder as phenolic source could play an important role as an antioxidant and anti-inflammatory agent in non-diabetic HD patients.

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The inability to achieve and to maintain erection, erectile dysfunction, is a bothersome symptom of elderly men. Moreover, there is a high comorbidity between cardiovascular diseases and erectile dysfunction. However, very little is known concerning the risk factors of ED in apparently healthy men without comorbidities affecting the arteries. A cross-sectional population survey was conducted from August 2005 to September 2007 in two rural towns of Harjavalta and Kokemäki in Finland. Excluding those with previously diagnosed cardiovascular diseases, diabetes or chronic kidney disease, every community-dwelling inhabitant was invited to take part in the survey. Of the 2939 45- to 70-year-old men invited, 2049 responded. Selecting those at risk for cardiovascular diseases, 1000 eligible men were examined. According to the International Index of Erectile Function short form 57% of the studied men reported erectile dysfunction. Increasing age, smoking, depressive symptoms, decreasing pulmonary function, sedentary lifestyle, non-marital status and low education level were associated with increasing risk of erectile dysfunction. However, hypertension, diabetes, obesity, hypercholesterolemia were not associated with erectile dysfunction, although these associations have been described in numerous previous studies. Moreover, erectile dysfunction was not associated with increasing risk of pre-diabetes. In apparently healthy men, increasing age, smoking, depressive symptoms, decreasing pulmonary function, sedentary lifestyle, non-marital status, low education level but not hypertension, obesity, hypercholesterolemia, diabetes or pre-diabetes were associated with increasing risk of erectile dysfunction.

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Diabetes mellitus is a common chronic metabolic disease worldwide whose prevalence has increased during the last decades. Besides its more commonly recognized complications, such as macrovascular disease, retinopathy, nephropathy and neuropathy, diabetes related bone disease has gained growing attention. Diabetic patients are more prone to fracture than the general population as well as to low turnover bone disease in the chronic kidney disease setting. In this review, we discuss the relationship between diabetes and bone as well as the pathogenesis of bone fragility in T2D.

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Lysinuric protein intolerance (LPI) is a recessively inherited disorder characterised by reduced plasma and increased urinary levels of cationic amino acids (CAAs), protein malnutrition, growth failure and hyperlipidemia. Some patients develop severe immunological, renal and pulmonary complications. All Finnish patients share the same LPIFin mutation in the SLC7A7 gene that encodes CAA transporter y+LAT1. The aim of this study was to examine molecular factors contributing to the various symptoms, systemic metabolic and lipid profiles, and innate immune responses in LPI. The transcriptomes, metabolomes and lipidomes were analysed in whole-blood cells and plasma using RNA microarrays and gas or liquid chromatography-mass spectrometry techniques, respectively. Toll-like receptor (TLR) signalling in monocyte-derived macrophages exposed to pathogens was scrutinised using qRT-PCR and the Luminex technology. Altered levels of transcripts participating in amino acid transport, immune responses, apoptosis and pathways of hepatic and renal metabolism were identified in the LPI whole-blood cells. The patients had increased non-essential amino acid, triacylglycerol and fatty acid levels, and decreased plasma levels of phosphatidylcholines and practically all essential amino acids. In addition, elevated plasma levels of eight metabolites, long-chain triacylglycerols, two chemoattractant chemokines and nitric oxide correlated with the reduced glomerular function in the patients with kidney disease. Accordingly, it can be hypothesised that the patients have increased autophagy, inflammation, oxidative stress and apoptosis, leading to hepatic steatosis, uremic toxicity and altered intestinal microbe metabolism. Furthermore, the LPI macrophages showed disruption in the TLR2/1, TLR4 and TLR9 pathways, suggesting innate immune dysfunctions with an excessive response to bacterial infections but a deficient viral DNA response.

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La polykystose rénale autosomique dominante (PKRAD) est la maladie génétique rénale la plus commune touchant 1/500 personnes. Elle se caractérise principalement par la formation de kystes rénaux dans tous les segments du néphron, entraînant l’insuffisance rénale, et par des manifestations extrarénales kystiques (foie, pancréas, rate) et non-kystiques (anomalies cardiaques, vasculaires et cérébrales). Deux gènes, PKD1 et PKD2, sont responsables de 85 et 15% des cas respectivement. Ces gènes encodent les polycystine-1 (PC-1) et -2 (PC-2) qui forment un complexe à la membrane plasmique et ciliaire des cellules épithéliales rénales. PC-1 est une protéine transmembranaire de 4302 acides aminés possédant un court domaine intracellulaire incluant un motif coiled-coil impliqué dans l’interaction entre PC-1 et PC-2 in-vitro. L’importance du coiled-coil est démontrée par des mutations affectant spécifiquement ce motif chez des patients PKRAD. Le mécanisme pathogénétique responsable de la PKRAD est indéterminé. Chez la souris, la PKRAD se développe suite à l’ablation (Pkd1-/-) ou lors de la surexpression (SBPkd1TAG) de Pkd1, ce qui suggère un effet de dosage. Des anomalies ciliaires sont aussi souvent associées à PKRAD. Mon objectif était de déterminer in-vivo le mécanisme pathogénétique de la polycystine-1 dans le développement des symptômes PKRAD rénaux et extrarénaux et plus spécifiquement, le rôle du motif coiled-coil dans le mécanisme de kystogenèse. Pour ce faire, nous avons généré deux constructions, Pkd1 sauvage (Pkd1TAG) et Pkd1 tronquée de son motif coiled-coil (Pkd1ΔCoiled-coil), par recombinaison homologue à partir du BAC-Pkd1 sauvage comprenant la séquence murine entière de Pkd1. Trois lignées de souris Pkd1TAG générées par microinjection démontrent un niveau d’expression de Pkd1 qui corrèle avec le nombre de copie du transgène (2, 5 et 15 copies). Les souris Pkd1TAG reproduisent la PKRAD en développant des kystes rénaux dans toutes les parties du néphron et des cils primaires plus longs que les contrôles non transgéniques. Les analyses physiologiques supportent que les souris Pkd1TAG développent une insuffisance rénale et démontrent une augmentation du volume urinaire de même qu’une diminution de l’osmolalité, de la créatinine et des protéines urinaires. De plus, les souris Pkd1TAG développent des kystes hépatiques, des anomalies cardiaques associées à des dépôts de calcium et des anévrismes cérébraux. La sévérité du phénotype augmente avec l’expression de Pkd1 appuyant l’hypothèse d’un mécanisme de dosage. Nous avons aussi déterminé que l’expression du transgène Pkd1TAG complémente le phénotype létal-embryonnaire des souris Pkd1-/-. D’autre part, nous avons générés 4 lignées de souris Pkd1ΔCoiled-coil (2 et 15 copies du transgène) dont le nombre de copies corrèle avec le niveau d’expression du transgène. Ces souris Pkd1ΔCoiled-coil, contrairement aux Pkd1TAG de même âge, ne développent pas de kystes et possèdent des cils primaires de longueur normale. Afin d’évaluer le rôle du motif coiled-coil en absence de polycystine-1 endogène, nous avons croisé les souris Pkd1ΔCoiled-coil avec les souris Pkd1-/-. Contrairement aux souris Pkd1-/- qui meurent in-utéro, les souris Pkd1ΔCoiled-coil; Pkd1-/- survivent ~10 à 14 jours après la naissance. Elles démontrent des kystes rénaux et pancréatiques sévères, un retard de croissance et des anomalies pulmonaires. Tous les segments du néphron sont affectés. Mon projet démontre que la surexpression de Pkd1 est un mécanisme pathogénique de la PKRAD tant au niveau rénal qu’extrarénal. De plus, il démontre que le motif coiled-coil est un élément déterminant dans la kystogenèse/PKRAD in-vivo.

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La leptospirose est une zoonose à distribution mondiale dont la prévalence chez le chat varie géographiquement de 4.8% à 35%. Bien que l’exposition féline à Leptospira spp. soit rapportée dans des études sérologiques, les conséquences cliniques de cette maladie chez le chat sont peu connues. Le but principal de cette étude était de comparer le statut sérologique et de porteur (PCR urinaire) de Leptospira spp. entre des chats sains et des chats atteints de maladie rénale (insulte rénale aigue et maladie rénale chronique de stades IIb, III et IV). Une étude préliminaire pour valider la sensibilité et la spécificité analytiques de la PCR de Leptospira spp. réalisée par le Laboratoire de Diagnostic Moléculaire de la FMV sur l’urine de chat a été effectuée. La validation in vitro a démontré que la technique de PCR est efficace pour déterminer la présence de leptospires pathogènes dans l’urine du chat. Dans le cadre de l’étude principale, 251 chats ont été recrutés entre janvier 2010 et mars 2012,. De ceux-ci, 240 ont été inclus et divisés en 2 groupes (chats sains (C=125) et chats atteints de maladie rénale (MR=115) en se basant sur un examen physique ainsi que sur des résultats d’hématologie, de biochimie et d’analyse d’urine. Tous les chats recrutés ont également été examinés sérologiquement par test de micro-agglutination pour la présence d’anticorps contre Leptospira spp. (résultat considéré positif si ≥1 :100) et par PCR pour la présence de Leptospira spp. dans l’urine. Le pourcentage prédit de séropositivité pour Leptospira spp. était significativement plus élevé chez les chats atteints de maladie rénale (13,7%) que chez les chats sains (5%) (p=0,02). Les sérovars impliqués étaient Pomona (n=16), Bratislava (n=8) et Grippotyphosa (n=1). De plus, les chats séropositifs pour Pomona présentaient des titres significativement plus élevés que pour les autres sérovars (p=0,04). L’excrétion de Leptospira spp. a été confirmée par PCR dans l’urine de huit chats. Des 26 chats séropositifs, quatre (C=2, MR=2) se sont également révélés PCR positifs. La prévalence a été plus élevée chez les chats du groupe MR (5.3%; 6/113) lorsque comparée à celle du groupe C (1.6%; 2/125), mais cette différence ne s’est pas révélée statistiquement significative (C=0,9% , MR= 5,5% ; p = 0,09). L’âge, le sexe et le milieu de vie (urbain versus rural) n’ont pas influencé le statut sérologique ou d’excrétion pour Leptospira spp. Le pourcentage prédit de séropositivité était significativement plus élevée chez les chasseurs (p<0.01) et pendant les mois de juin à août (p=0.02). La présence d’un autre chat à la maison a également significativement augmenté ce pourcentage (p<0.01), mais la présence d’un chien ne l’a pas influencé. Lors de l’évaluation du PCR par le modèle GGE, seules les variables « contact avec raton laveur » et « contact avec mouffettes » sont ressorties statistiquement significatives (p≤0.03). Le rôle que joue Leptospira spp. comme agent étiologique de maladie rénale chez le chat demeure incertain. Toutefois, la différence significative de statut sérologique entre les chats sains et les chats atteints de maladie rénale suggère que la leptospirose pourrait être une cause sous-diagnostiquée de maladie rénale chez cette espèce. Dans cette étude, plusieurs porteurs asymptomatiques ont été identifiés, ce qui suggère que l’espèce féline puisse être un acteur sous-estimé dans la transmission de la bactérie aux humains.

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L’insuffisance rénale chronique (IRC) est un problème majeur fréquemment rencontré chez les greffés cardiaques. Les inhibiteurs de la calcineurine, pierre angulaire de l’immunosuppression en transplantation d’organes solides, sont considérés comme une des principales causes de dysfonction rénale postgreffe. Plusieurs autres éléments tels que les caractéristiques démographiques, cliniques et génétiques du receveur contribuent également au phénomène, mais il demeure plutôt difficile de déterminer quels sont les patients les plus à risque de développer une IRC après la transplantation. Ainsi, la découverte de nouveaux marqueurs génétiques de dysfonction rénale pourrait un jour mener à l’individualisation de la thérapie immunosuppressive selon le profil génétique de chaque patient. Or, on ne connaît pas les opinions des greffés à l’égard des tests pharmacogénomiques et l’on ne sait pas si celles-ci diffèrent des opinions exprimées par les individus en bonne santé. Cette thèse de doctorat a donc pour objectifs : 1- De décrire l’évolution de la fonction rénale à très long terme après la transplantation et d’identifier les marqueurs démographiques et phénotypiques associés à l’IRC postgreffe cardiaque; 2- D’identifier les marqueurs génétiques associés à la néphrotoxicité induite par les inhibiteurs de la calcineurine; 3- D’évaluer et de comparer les attitudes des patients et des individus en bonne santé par rapport à l’intégration clinique potentielle des marqueurs pharmacogénomiques. Trois projets ont été réalisés pour répondre à ces questions. Le premier repose sur une analyse rétrospective de l’évolution de la fonction rénale chez les patients greffés au sein de notre établissement entre 1983 et 2008. Nous y avons découvert que le déclin de la fonction rénale se poursuit jusqu’à 20 ans après la transplantation cardiaque et que les facteurs de risque d’IRC incluent entre autres l’âge avancé, le sexe féminin, la dysfonction rénale prégreffe, l’hypertension, l’hyperglycémie et l’utilisation de la prednisone. Le deuxième projet est une étude pharmacogénomique s’intéressant aux déterminants génétiques de la néphrotoxicité induite par les inhibiteurs de la calcineurine. Elle nous a permis d’illustrer pour la première fois qu’un polymorphisme génétique lié à PRKCB (gène codant pour la protéine kinase C-β) est associé avec la fonction rénale des patients greffés cardiaques, alors que cela n’est probablement pas le cas pour les polymorphismes de TGFB1 (gène codant pour le transforming growth factor-β1). La troisième section de cette thèse rapporte les résultats d’un questionnaire dont le but était de comparer les attitudes envers les tests pharmacogénomiques parmi un groupe de personnes en bonne santé, de patients greffés cardiaques et de patients souffrant d’insuffisance cardiaque. Cette étude a démontré que, bien que l’enthousiasme pour la pharmacogénomique soit partagé par tous ces individus, les craintes liées à la confidentialité et aux répercussions potentielles sur l’emploi et les assurances sont plus prononcées chez les personnes en bonne santé. En résumé, les travaux issus de cette thèse ont révélé que l’identification précoce des patients greffés cardiaques les plus susceptibles de présenter une détérioration de la fonction rénale ainsi que l’adoption d’une approche thérapeutique individualisée reposant notamment sur les applications cliniques de la pharmacogénomique pourraient éventuellement permettre de freiner cette complication postgreffe.