903 resultados para mental work ability
Resumo:
A presente dissertação de mestrado aborda a percepção de professores universitários a respeito da Saúde Mental no contexto da sala de aula. O objetivo geral do trabalho é compreender como o professor universitário percebe e lida com a sua saúde mental e a dos seus alunos em sala de aula. O autor utiliza as entrevistas de um total de 11 professores de primeiro e segundo semestres dos cursos de fisioterapia, jornalismo e sistemas de informação da Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. Com base no método da Ground Theory, são realizadas as codificações aberta, axial e seletiva dos dados que por final são agrupados em nove categorias, sendo essas: percepção da saúde mental dos professores; percepção da saúde mental dos alunos; manejo da saúde mental do professor; manejo da saúde mental dos alunos; conceito de saúde; conceito de promoção da saúde; contextos promotores da saúde; contextos não promotores da saúde e manejo de alunos geradores de desconforto. O fenômeno central levantado a partir dos dados observado indica uma prática solitária, onde o professor considera apenas seus recursos psicológicos, seus valores e crenças pessoais como instrumentos para lidar com as adversidades emergentes em sala de aula. Observase também uma super valorização da aula expositiva e da cultura do dar aula, práticas que não estimulam uma participação mais democrática, autônoma e ativa por parte dos alunos. Nesse ambiente, o aluno surge como o maior problema à prática docente, na medida em que com sua imaturidade e conflitos inerentes a adolescência não permite que o professor transmita os conteúdos planejados sendo este motivo de frustrações e desmotivação no trabalho. A falta de um espaço institucional onde os professores possam trocar experiências, expor suas angústias e buscar apoio psicológico denuncia o distanciamento dos docentes das demais instâncias da instituição. A sala de aula também não é entendida pelos docentes como um espaço possível para a promoção da saúde, sendo esta compreendida mais como uma disciplina do que um conjunto de ações e práticas passíveis de serem aplicadas e incentivadas em sala de aula.(AU)
Resumo:
A presente dissertação de mestrado aborda a percepção de professores universitários a respeito da Saúde Mental no contexto da sala de aula. O objetivo geral do trabalho é compreender como o professor universitário percebe e lida com a sua saúde mental e a dos seus alunos em sala de aula. O autor utiliza as entrevistas de um total de 11 professores de primeiro e segundo semestres dos cursos de fisioterapia, jornalismo e sistemas de informação da Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. Com base no método da Ground Theory, são realizadas as codificações aberta, axial e seletiva dos dados que por final são agrupados em nove categorias, sendo essas: percepção da saúde mental dos professores; percepção da saúde mental dos alunos; manejo da saúde mental do professor; manejo da saúde mental dos alunos; conceito de saúde; conceito de promoção da saúde; contextos promotores da saúde; contextos não promotores da saúde e manejo de alunos geradores de desconforto. O fenômeno central levantado a partir dos dados observado indica uma prática solitária, onde o professor considera apenas seus recursos psicológicos, seus valores e crenças pessoais como instrumentos para lidar com as adversidades emergentes em sala de aula. Observase também uma super valorização da aula expositiva e da cultura do dar aula, práticas que não estimulam uma participação mais democrática, autônoma e ativa por parte dos alunos. Nesse ambiente, o aluno surge como o maior problema à prática docente, na medida em que com sua imaturidade e conflitos inerentes a adolescência não permite que o professor transmita os conteúdos planejados sendo este motivo de frustrações e desmotivação no trabalho. A falta de um espaço institucional onde os professores possam trocar experiências, expor suas angústias e buscar apoio psicológico denuncia o distanciamento dos docentes das demais instâncias da instituição. A sala de aula também não é entendida pelos docentes como um espaço possível para a promoção da saúde, sendo esta compreendida mais como uma disciplina do que um conjunto de ações e práticas passíveis de serem aplicadas e incentivadas em sala de aula.(AU)
Resumo:
Acknowledgements We would like to thank all of the patients, relatives and control individuals who participated in the study. We are indebted to the late Prof. Walter Muir, Chair of Developmental Psychiatry and Honorary Consultant in Learning Disability Psychiatry, University of Edinburgh, who initiated these studies and whose work was dedicated to the welfare of the patients who generously participated. We are also grateful to Mrs. Pat Malloy for her assistance with DNA collection and MAQ assays screening of the Scottish samples. The Scottish sample collection was supported by a grant from the Chief Scientist Office (CSO), part of the Scottish Government Health and Social Care Directorates. This research was funded by grants from the CSO to B.S.P. (grant CZB/4/610), The Academy of Medical Sciences/Wellcome Trust to M.J. (grant R41455) and The RS Macdonald Charitable Trust (grant D21419 together with J.H.), the Swedish Research Council (grants 2003-5158 and 2006-4472), the Medical Faculty, Umeå University, and the County Councils of Västerbotten and Norrbotten, Sweden, as well as by grants from the Fund for Scientific Research Flanders (FWO-F), the Industrial Research Fund (IWT) and the Special Research Fund of the University of Antwerp, Belgium. M.J. is funded by a Wellcome Trust Clinical Research Fellowship for MB PhD graduates (R42811). We acknowledge the contribution of the personnel of the VIB Genetic Service Facility (http://www.vibgeneticservicefacility.be/) for the genetic analysis of the Swedish samples. Research nurses Gunnel Johansson, Lotta Kronberg, Tage Johansson and Lisbeth Bertilsson are thankfully acknowledged for their help and expertise. The Betula Study was funded by the Swedish Research Council (grants 345-2003-3883 and 315-2004-6977). We also acknowledge the contribution by the staff in the Betula project
Resumo:
Introdução: A preocupação e a incorporação da problemática da saúde mental infantil nas políticas públicas de saúde são recentes, assim como o desenvolvimento de ações voltadas a esse cuidado. Preconiza-se que essa atenção se proceda a partir de uma rede composta por serviços atuando de modo articulado a outros setores. Objetivo: Analisar os processos e as condições de produção de cuidados em saúde mental de criança na perspectiva do modo psicossocial na Rede de Atenção Psicossocial. Método: Pesquisa qualitativa, com referencial teórico-metodológico oriundo da Análise Institucional, desenvolvida por meio de Observação Participante em (1) espaços de articulação entre serviços de saúde, (2) Unidade Básica de Saúde e (3) Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) no município de Mauá, São Paulo. A Observação Participante permitiu reconhecer os procedimentos de cuidados no cotidiano dos serviços. Para aprofundamento da investigação, foram realizados Grupos Focais com profissionais da Estratégia de Saúde da Família e do CAPSi, com familiares de crianças que frequentam o CAPSi e com crianças usuárias do serviço. Os dados foram analisados e interpretados a partir de conceitos advindos da psicanálise winnicottiana, do modo de atenção psicossocial e da análise institucional. Resultados e Discussão: O interesse, o investimento político e o direcionamento das ações e da organização dos serviços, coerentes com a lógica de atenção psicossocial, têm propiciado um terreno fértil para a construção de práticas transformadoras de cuidado em saúde mental. A incorporação desse cuidado na Atenção Básica, ainda que apresente desafios e tensões entre o modelo instituído (departamentalizado em especialidades) e instituinte (saúde mental integrante da saúde geral), levou a mudanças nas ações e concepções dos profissionais. Contudo, o desenvolvimento de ações intersetoriais e a construção de uma rede ampliada de atenção têm sido limitados pela escassez de serviços e profissionais da rede e por diferentes concepções que atravessam o campo. Os participantes da pesquisa expressam visão conflitante em relação à concepção acerca de problemas de saúde mental e das expectativas quanto ao cuidado, sendo observada forte presença de uma cultura psiquiátrica, que se acentua nas falas dos familiares e na articulação com outros serviços, e uma inclinação a favor da atenção psicossocial, mais presente nas expressões dos profissionais. Nos serviços de saúde, há movimentos instituintes que enfatizam a integralidade da atenção, a interdisciplinaridade do cuidado, a multideterminação do processo saúde-doença, alinhados ao modo de atenção psicossocial. O acolhimento, o vínculo, a escuta e a confiança, importantes elementos do cuidado estão presente nas ações dos serviços. As intervenções terapêuticas têm sido desenvolvidas a partir da singularidade dos casos por meio de Projetos Terapêuticos Individuais, embora sejam consideradas aquém das necessidades das crianças, limitações advindas da escassez de profissionais e serviços da rede. Considerações Finais: Embora os serviços de saúde atuem na direção do cuidado alicerçado no modo psicossocial, eles têm atuado de forma pouco articulada com outros setores. A hegemonia da cultura psiquiátrica é um desafio a ser enfrentado. São urgentes ações que possam promover mudanças nessa cultura predominante e no imaginário social no que toca aos problemas de saúde mental e aceitação das diferenças.
Resumo:
A Reforma Psiquiátrica, atual política de saúde mental, redireciona os recursos da assistência psiquiátrica para o modelo de base comunitária, substituindo o modelo asilar. A abordagem proposta pela Reforma Psiquiátrica procura conjugar o esforço teórico e prático para a construção da Rede de Atenção Psicossocial. O presente trabalho objetivou desvelar concepções e práticas de trabalhadores da saúde mental, construídas na práxis de suas trajetórias profissionais e contextos de vida, em relação à incorporação do modelo de atenção psicossocial ou manutenção de princípios asilares, caracterizadores da tradicional prática profissional em saúde mental. Objetivou também identificar pontos de tensão, que caracterizam interesses de diferentes naturezas, como obstáculos e desafios à implementação da Reforma Psiquiátrica. A pesquisa, de natureza qualitativa, contou com 10 entrevistas de profissionais atuando na área, baseada na técnica de depoimento oral e em roteiro do tipo temático, sendo 3 enfermeiros, 3 psicólogos, 3 psiquiatras e 1 terapeuta ocupacional. Os relatos dos profissionais foram organizados em categorias gerais e específicas tendo em vista a interpretação das narrativas à luz da literatura especializada. Através dos discursos dos profissionais do campo da saúde mental é possível observar que um tensionamento ideológico marca fortemente o espaço da saúde. Alguns profissionais relataram a busca por construir práticas em equipe interdisciplinar, pautadas pelo modelo psicossocial; porém, referem à resistência de outros profissionais da equipe. Praticamente todos os profissionais apresentam discursos de humanização no campo da saúde mental, mas alguns não enunciam visões críticas aos modelos asilares. Alguns trabalhadores revelam a crença na possibilidade de coexistência integrada entre o Modo Asilar e Modo Psicossocial. Para estes trabalhadores de CAPS, é desejável a permanência dos hospitais psiquiátricos e é possível a humanização dos mesmos. Essa questão indica, ao que parece, que as práticas em saúde mental ainda operam sobre premissas epistemológicas diferenciando sujeitos que podem ou não circular no meio social. A existência dos hospitais psiquiátricos, considerados como instituições totais, é problematizada e questionada pela Luta Antimanicomial, indica a permanência da lógica asilar que respalda a continuidade dos hospitais, exclusivamente psiquiátricos, entre os serviços de atendimento, com o apoio de parte dos profissionais da rede de saúde mental. Concordantes com a possibilidade de coexistência do modelo asilar e modelo psicossocial, estes profissionais permitem-nos demonstrar que mesmo uma visão clínica pretensamente humanizadora, que defenda em seu discurso um tratamento digno, pode operar no modelo teórico-metodológico positivista e não está necessariamente vinculada a uma postura política de sujeitos de direitos e de cidadania. Os profissionais que apresentaram em suas narrativas a não concordância com a permanência dos hospitais psiquiátricos, defendem que as transformações sejam clínicas e políticas nos saberes e nas práticas em Saúde Mental. Estes trabalhadores já fizeram ou fazem parte de movimentos sociais, apontados como lugares de reflexão crítica sobre ideias instituídas contribuindo, ao que parece, para o processo de desnaturalização de concepções construídas culturalmente e orientadoras de práticas profissionais. Diante de tais constatações podemos indagar e refletir se a desinstitucionalização, concreta e simbólica, encontra-se no horizonte de uma política pública de atenção em Saúde Mental que realmente tenha como projeto a sua real implementação e se a permanência dos hospitais psiquiátricos e das comunidades terapêuticas estaria descaracterizando as propostas iniciais da construção da Atenção Psicossocial, considerando os interesses privados e a manutenção da lógica asilar, contrários aos princípios do SUS.
Resumo:
Este estudo tem por objetivo analisar as categorias de cidadania e inclusão social na política de desinstitucionalização nos sujeitos em sofrimento psíquico diante do processo de individualização na teoria social contemporânea. Assume como hipótese que a saída do hospital psiquiátrico por si só não garante a inclusão social e nem o livre exercício da cidadania. Considerado o objetivo desta pesquisa, optou-se por fazer uma pesquisa bibliográfica como procedimento metodológico. O material de estudo foi dividido em três conjuntos: (1) 56 artigos científicos, visando a compreender a visão da academia; (2) um conjunto de legislação, composto de 10 leis que implementaram a política de desinstitucionalização no Brasil e a reforma dos serviços de saúde psiquiátrica, visando a compreender as ações do Estado; (3) quatro Relatórios Finais das quatro Conferências Nacionais de Saúde Mental, para também compreender a participação da sociedade civil. Para a análise do material, utilizou-se uma combinação de duas técnicas complementares: leitura bibliográfica com a análise de conteúdo. Dentre os vários processos que caracterizam a sociedade contemporânea, optou-se por analisar a individualização que impacta nas formas de exercício da cidadania e na inclusão social. Na análise dos resultados da categoria de cidadania foram identificadas associações em relação à interdição civil, liberdade, moradia, saúde, trabalho, educação e participação política. Relacionadas à categoria de inclusão social foram identificadas as referências à família, estigma, laços sociais, autonomia, contratualidade e trabalho. Os resultados obtidos indicam que o campo da saúde mental não está em completa consonância com as transformações da sociedade contemporânea, o que provoca um descolamento da realidade social da própria politica de desinstitucionalização e, portanto, maior dificuldade para a efetiva inclusão social e o exercício da cidadania desses indivíduos.
Resumo:
Introdução: O objetivo do estudo foi investigar se há associação entre déficits na capacidade de reconhecimento de emoções faciais e déficits na flexibilidade mental e na adequação social em pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I eutímicos quando comparados a sujeitos controles sem transtorno mental. Métodos: 65 pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I eutímicos e 95 controles sem transtorno mental, foram avaliados no reconhecimento de emoções faciais, na flexibilidade mental e na adequação social através de avaliações clínicas e neuropsicológicas. Os sintomas afetivos foram avaliados através da Escala de Depressão de Hamilton e da Escala de Mania de Young, o reconhecimento de emoções faciais através da Facial Expressions of Emotion: Stimuli and Tests, a flexibilidade mental avaliada através do Wisconsin Card Sorting Test e a adequação social através da Escala de Auto- Avaliação de Adequação Social. Resultados: Pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I eutímicos apresentam uma associação de maior intensidade comparativamente aos controles entre o reconhecimento de emoções faciais e a flexibilidade mental, indicando que quanto mais preservada a flexibilidade mental, melhor será a habilidade para reconhecer emoções faciais Neste grupo às correlações de todas as emoções são positivas com o total de acertos e as categorias e são negativas com as respostas perseverativas, total de erros, erros perseverativos e erros não perseverativos. Não houve uma correlação entre o reconhecimento de emoções faciais e a adequação social, apesar dos pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I eutímicos apresentar uma pior adequação social, sinalizando que a pior adequação social não parece ser devida a uma dificuldade em reconhecer e interpretar adequadamente as expressões faciais. Os pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I eutímicos não apresentam diferenças significativas no reconhecimento de emoções faciais em relação aos controles, entretanto no subteste surpresa (p=0,080) as diferenças estão no limite da significância estatística, indicando que portadores de transtorno bipolar do tipo I eutímicos tendem a apresentar um pior desempenho no reconhecimento da emoção surpresa em relação aos controles. Conclusão: Nossos resultados reforçam a hipótese de que existe uma associação entre o reconhecimento de emoções faciais e a preservação do funcionamento executivo, mais precisamente a flexibilidade mental, indicando que quanto maior a flexibilidade mental, melhor será a habilidade para reconhecer emoções faciais e melhorar o desempenho funcional do paciente. Pacientes bipolares do tipo I eutímicos apresentam uma pior adequação social quando comparados aos controles, o que pode ser uma consequência do Transtorno Bipolar que ratifica a necessidade de uma intervenção terapêutica rápida e eficaz nestes pacientes
Resumo:
Introdução: A formação dos profissionais da área da saúde é fundamental para a transformação das práticas de cuidado e consolidação dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Sendo um desafio do SUS, esta questão também está presente no campo da Saúde Mental e é necessária para a consolidação da Reforma Psiquiátrica e construção e fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial. Proposição: Investigar e refletir sobre as experiências dos estudantes que realizaram estágio no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) III Itaim Bibi entre 2009 e 2014, no tocante à formação profissional em Saúde Mental na perspectiva da Reforma Psiquiátrica. Materiais e Métodos: Estudo qualitativo, com construção dos dados a partir da leitura de relatórios dos estudantes e de questionários com perguntas referentes à experiência dos estágios, que foram apresentadas aos participantes conforme orientações do método Delphi. As questões abordaram: motivos; expectativas; forma e qualidade de participação nas atividades; temas e estudos; trabalho em equipe; situações vivenciadas; influência na atuação profissional; apresentação do estágio e sugestões de alterações. As informações foram trabalhadas por meio de Análise de Conteúdo Temática. Resultados: Dos 52 convidados, 28 participaram da primeira rodada (53,85%), sendo: 14 terapeutas ocupacionais, 9 enfermeiros, 3 psicólogos e 2 estudantes de Serviço Social. O segundo questionário foi composto por afirmativas presentes nas respostas recebidas para que os participantes as avaliassem conforme grau de concordância da escala Likert. Nesta fase foram recebidas 26 respostas. Conclusões: Apesar das dificuldades vivenciadas, avaliou-se que a maior parte das experiências dos estágios foi positiva e possibilitou aprendizagens significativas sobre o modelo de atenção psicossocial, o funcionamento e dinâmica da instituição, o trabalho em equipe interdisciplinar e as produções de convivência, principalmente aos sujeitos que realizaram estágios com maior carga horária. Identificaram como importantes aprendizados as experiências de acompanhamento individual e grupal dos usuários, a construção de Projeto Terapêutico Singular e de redes, o trabalho territorial e intersetorial. A participação em reuniões, supervisões clínico-institucionais, multiprofissionais e em oficinas de reflexão com as docentes das Universidades foi considerada importante para a formação. O aprendizado de manejo de situações de crise e de conflitos e de técnicas de contenção foi considerado superficial. Identificou-se que modelo de gestão e o trabalho da equipe influenciam no desenvolvimento de autonomia e protagonismo dos estagiários. O fortalecimento da integração ensino-serviço-comunidade é necessário e a flexibilização das propostas instituídas poderia facilitar a construção conjunta dos planos de estágios. Como produtos desta pesquisa foram elaboradas propostas de modificações para melhor organização dos estágios no CAPS e para a integração ensino-serviço e de Plano de Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional para os estágios extracurriculares. Realizou-se também uma Revisão Integrativa das publicações científicas brasileiras sobre a formação de estudantes de graduação em Saúde Mental na perspectiva da Reforma Psiquiátrica. Por fim, compreendeu-se que as experiências ressoam nas práticas profissionais dos graduados de modo positivo. Os participantes que não atuam neste campo, disseram levar consigo a experiência do trabalho em equipe e de formas éticas e humanizadas de cuidado.
Resumo:
Research focusing on mental toughness development and high risk sport is limited to one examination of elite gymnasts' perceptions. Coaches have acknowledged that mental toughness is important to performance success, while admitting they do not know effective development strategies. The aim of the current research is to address both these concerns by employing a grounded theory approach to ascertain elite diving coaches perceptions of mental toughness development and what mental toughness is. Seven diving coaches volunteered and were interviewed for an average of 49 minutes. They all coached an athlete that participated either in the world championships or Olympic games since 2008. Participants reported that mental toughness was the ability of a diver to perform a movement in a crucial moment that requires focus, extending beyond their comfort zone, overcoming fear, and never giving up. Mentaltoughness may not be the appropriate term due to its lack of multicultural sensitivity. Participants felt that dealing with adversity was something divers would have to constantly process. Mental toughness can be developed by the coach, the environment, or individual athlete. Unique attributes specific to divers were an awareness of self and a distinct level of knowing what the athlete was going to do. More research needs to be conducted to determine if these concepts can be generalized to other high risk sports. Future research could help establish a valid quantitative measure of mental toughness development.
Resumo:
This paper describes clinical competencies necessary for mental health professionals working with parents of children with Asthma. Seven highly accomplished mental health clinicians from the Pediatric Behavioral Health Department at the nationally ranked hospital, National Jewish Health in Denver, Colorado were interviewed about the competencies they feel are needed to work with this specific population. The results of these interviews are organized into knowledge, skills and attitudes. Recommendations for other mental health providers are provided.
Resumo:
Given the increasing numbers of people who lack proficiency in spoken English, it would not be uncommon for American healthcare practitioners to encounter clients whose primary language is not English. Additionally, for those clinicians who specifically wish to work with immigrants, refugees or asylees, it is likely that their clientele will be comprised of LEP individuals and families. While many professional interpreters have completed formal training and been certified to provide their unique services, mental health clinicians rarely receive such training to help negotiate the complex dynamics inherent in working with LEP populations where the therapeutic relationship is altered with the addition of an interpreter. This training curriculum proposes the detailed, in-depth training for clinicians as recommended by numerous sources in the literature.
Resumo:
Business organization executives today are routinely challenged to attract and retain key talent and employ innovative techniques to expand their consumer-base. Moreover, these executives have advanced their business initiatives to include workplace equality initiatives with a motivation to attract and retain key talent. In this research the author examined the contributing factors that lead executives in corporate America to implement Gay, Lesbian, Bisexual, and Transgender (GLBT) initiatives as business strategies. The case study methodology applied in this examination illustrated that the implementation of GLBT initiatives can increase a business organization's ability to attract and retain key talent, and increase employee work productivity while expanding the consumer base. Therefore, the business organization's competitive advantage in the marketplace is increased.
Resumo:
The present study examined the predictive effects of gender, intellectual ability, self-concept, motivation, learning strategies, popularity and parent involvement on academic achievement. Hiearchical regression analysis were performed with six steps in which each variable was included, among a sample of 1398 high school students (mean age = 12.5; standard deviation = .67) of eight education centers from the province of Alicante (Spain). The results revealed significant predictive effects of all of the variables, explaining 59.1% of the total variance.
Resumo:
The concept of therapeutic landscape is concerned with a holistic, socio-ecological model of health, but most studies have attempted to explore land-health links from a Western perspective. On an Indigenous reserve in Northern Ontario, part of the Canadian subarctic, we explore the importance of spaces and places in creating postcolonial therapeutic landscapes to treat the wounds inflicted by colonialism. The aim of this research is to gain insight from views and experiences of First Nations residents living on reservations that are undergoing a process of regaining traditional spiritual beliefs and teachings to construct therapeutic spaces to face mental health problems caused by legal opioid analgesic abuse. This qualitative study used semi-structured interviews with Cree and Ojibwe participants to understand how they are reconnecting with earth, spirituality and traditional animist beliefs on their way to recovery. We find that practices such as taking part in ceremonies and ritual spaces, and seeking knowledge and advice from Elders assist with personal healing and enable Indigenous people to be physically and mentally healthy. Our research findings provide important insights into the relationship between space, healing and culture as determinants of health and well-being and document some key factors that contribute to substance abuse recovery.
Resumo:
La reforma de la asistencia psiquiátrica, impulsada a través de los cambios legislativos implantados durante la Segunda República Española, planteó mejoras en la profesionalización de los cuidadores de los establecimientos psiquiátricos. A través del Decreto de 16 de mayo de 1932 se organizó el personal subalterno en Practicantes en Medicina y Cirugía con el diploma de enfermeros psiquiátricos y Enfermeros y Enfermeras Psiquiátricos; y se reguló la obtención del Diploma de Enfermero Psiquiátrico. En el Decreto de 17 de mayo de 1932 se publicó el programa oficial de estudios para obtener dicha titulación y, el 5 de Julio de 1932, las bases de un concurso para una obra que se ajustara al temario. El Consejo Superior Psiquiátrico eligió y recomendó “La asistencia al enfermo mental”(1933) de Luis Valenciano Gayá. El objetivo de este trabajo es analizar el contenido del libro, que incluía los cuidados que precisaban los enfermos mentales, así como las condiciones físicas y actitudinales requeridas para ser “enfermero psiquiátrico”. Asimismo se pretende valorar la importancia del manual que, si bien no fue el primero publicado en español, si presentó una difusión nacional y se convirtió en la obra de referencia para los enfermeros psiquiátricos en los años treinta.