788 resultados para laranja-de-umbigo


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O presente trabalho teve por objetivo avaliar cinco seleções de laranjeira 'Valência', quanto ao potencial industrial e de consumo in natura com relação às variedades 'Natal' e 'Valência', enxertadas sobre o citrumeleiro 'Swingle' (experimento I) e a tangerineira 'Sunki' (experimento II). Os experimentos foram conduzidos na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (E.E.C.B.)-SP. A implantação dos experimentos foi em fevereiro de 2001, sob espaçamentos de 7,0 m entre linhas e 5,0 m entre plantas (285 plantas/ha) e 7,0 m entre linhas e 3,0m entre plantas (476 plantas/ha), respectivamente, para os experimentos I e II. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, duas plantas por parcela, quatro repetições e 7 tratamentos, constituídos pelas seguintes variedades-copa: 1) 'Natal'; 2) 'Valência'; 3) 'Valência-Don João'; 4) 'Valência-late-Burjasot' IVIA 35-2; 5) 'Valência-Rohde-Red' SRA-36; 6) 'Valência-Temprana' IVIA25; 7) 'Valência Camphell'. A seleção 'Valência late' é a que se destaca por ser a que mais se assemelhou às variedades tradicionais Valência e Natal.

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O Brasil é o maior produtor mundial de citros e exportador de suco concentrado de laranja. Na região Nordeste, a citricultura tem grande importância social, onde é cultivada predominantemente por produtores com áreas menores do que 10 hectares, em solos como caráter coeso. Na Bahia, a citricultura é explorada sobre diversas condições tecnológicas, e especialmente nos Tabuleiros Costeiros os pomares têm baixa longevidade e produtividade em função das limitações dos solos coesos à produção agrícola. Este trabalho tem como objetivo determinar a qualidade física e química de um Latossolo Amarelo Coeso cultivado com citros. O estudo foi realizado na região do Recôncavo Baiano, em um pomar comercial de laranja "Pera" (Citrus sinensis L. Osb.) sob porta-enxerto de limão-cravo (Citrus limonia L. Osb.). Para a determinação do índice de qualidade do solo (IQS), utilizou-se o método proposto por Karlen & Stott (1994), e amostras foram coletadas em duas camadas: 0,00 - 0,20 m e 0,20 - 0,40 m. Os resultados mostraram que o Latossolo Amarelo Coeso sob manejo tradicional para a cultura de citros apresentou índice de qualidade regular, com limitações determinadas pela elevada resistência do solo à penetração, baixa permeabilidade à água e baixo teor de matéria orgânica, o que resulta em limitações para permitir o crescimento e o aprofundamento do sistema radicular e prover o fornecimento e a disponibilidade de água para as plantas cítricas.

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O ácaro Brevipalpus phoenicis é uma das principais pragas dos citros por ser vetor do "Citrus Leprosis Virus" (CiLV), agente causal da leprose, uma das mais graves doenças da citricultura. Objetivou-se avaliar o efeito tóxico de produtos à base de abamectina sobre o ácaro B. phoenicis. Foram realizados um experimento de ação direta e três de ação residual no Laboratório de Acarologia do Departamento de Proteção de Plantas (Fitossanidade) da FCAV - UNESP, Jaboticabal-SP. O delineamento adotado nos bioensaios foi o inteiramente casualizado, onde 10 tratamentos foram repetidos 7 vezes, sendo cada repetição composta por um fruto de laranja. Os tratamentos estudados (mL p.c./100 L de água) foram: Acaramik a 20; 30; 40 e 50 mL; Vertimec a 30 e 40 mL; Abamectin Nortox a 30 e 40 mL; Tricofol a 77 mL e uma testemunha sem aplicação. Utilizaram-se frutos com presença de verrugose, que foram lavados e parcialmente parafinados, deixando-se uma área sem parafina, que foi circundada com cola entomológica para contenção dos ácaros. Transferiram-se 20 ácaros adultos B. phoenicis para cada fruto. No bioensaio de ação direta, a transferência foi realizada antes das aplicações e, nos bioensaios de ação residual, aos 5; 10 e 15 dias após a aplicação dos produtos. A aplicação dos produtos sobre os frutos foi realizada em Torre de Potter. Os resultados obtidos nos bioensaios evidenciaram que os melhores tratamentos foram: Tricofol a 77 mL, Acaramik a 40 e 50 mL e Vertimec a 40 mL. De forma geral, os produtos testados podem ser utilizados no controle do ácaro B. phoenicis.

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Este trabalho avaliou a resistência à infecção de tronco e de raízes por Phytophthora nicotianae em híbridos somáticos de citros com potencial para serem utilizados como porta-enxertos. Os híbridos somáticos avaliados foram laranja 'Hamlin' (Citrus sinensis) + toranja 'Indian Red' (Citrus grandis) (plantas 1 e 2) e laranja 'Hamlin' (C. sinensis) + toranja 'Singapura' (C. grandis). Plantas de limão 'Cravo' (Citrus limonia), laranja 'Caipira' (C. sinensis), laranja-azeda (C. aurantium) e Poncirus trifoliata 'Davis A' (Poncirus trifoliata) foram utilizadas como plantas-controle devido à reação conhecida à infecção pelo patógeno. Avaliações realizadas entre 30 e 60 dias após as inoculações com o patógeno incluíram o comprimento das lesões no tronco e a massa seca do sistema radicular nas plantas avaliadas. O híbrido somático laranja 'Hamlin' + toranja 'Indian Red' (planta 1) mostrou-se tolerante a P. nicotianae, indicando potencial para continuidade nas suas avaliações como porta-enxerto para citros.

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Embora o Brasil seja o maior produtor mundial de citros, a produção de mudas cítricas para fins ornamentais é pequena, e a pesquisa nessa área ainda é escassa. Os citros são atrativos para o paisagismo principalmente por seus frutos, que são de tamanhos, formatos e cores variados e que, em sua maioria, podem ser ingeridos in natura. O objetivo deste trabalho foi caracterizar, para fins paisagísticos, seis variedades cítricas com potencial ornamental: cidra Mão-de-Buda, kunquat Nagami, laranja Cipó, laranja Imperial, limão Faustrine e tangerina Venezuela, cultivadas no Banco Ativo de Germoplasma do Centro APTA Citros Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico, em Cordeirópolis-SP. Para cada variedade, foram coletados 30 folhas adultas, 30 flores totalmente abertas e 30 frutos maduros para análise de seus caracteres morfológicos. As características das árvores também foram avaliadas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, e a média das 30 medidas de cada variável representou a variedade. Foram observadas diferenças morfológicas acentuadas entre as seis variedades e todas apresentaram potencial ornamental.

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Os objetivos do trabalho foram quantificar o rendimento de polpa e avaliar caracteres morfofisiológicos de frutos e sementes de pitangueira-do-cerrado em diferentes colorações, de acordo com o estádio de maturação. Em novembro de 2006, frutos nas colorações verde, laranja, vermelho-clara e vermelho-escura, 50 de cada coloração, foram coletados de 20 matrizes na Reserva Ecológica do Clube Caça e Pesca Itororó no município de Uberlândia. Tais frutos e sementes extraídas dos mesmos foram medidos quanto ao comprimento e largura, além das massas das matérias fresca e seca da polpa. Em novembro de 2007, de 20 matrizes, determinou-se o rendimento de polpa. A distribuição t de "Student" foi utilizada para construir intervalos de confiança para comprimento, largura e massa das matérias fresca e seca de polpa, além de distribuições de frequência percentual para largura e comprimento de frutos e sementes. Grandes amplitudes foram observadas na morfometria dos frutos (8-20 mm de largura; 10-30 mm de comprimento) e das sementes (8-14 mm largura; 7-14 mm comprimento) da espécie, mesmo dentro do mesmo estádio de maturação. O rendimento de polpa foi de 59,1%, quando os frutos foram colhidos com coloração entre laranja e vermelho-clara.

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O controle da leprose dos citros no Estado de São Paulo é realizado quase que exclusivamente com aplicações de acaricidas para o controle do ácaro vetor Brevipalpus phoenicis, as quais contribuem para o aumento dos custos de produção e podem afetar negativamente as populações de organismos benéficos. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar, durante quatro safras, os efeitos de acaricidas indicados para o controle do ácaro B. phoenicis em citros convencional e orgânico sobre a evolução da leprose dos citros e sobre ácaros fitoseídeos. O experimento foi instalado em outubro de 2003, em pomar de laranja localizado no município de Reginópolis-SP. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, estabelecendo-se os tratamentos, expressos em mL de p.c./100 L de água: spirodiclofen a 20 mL e cyhexatin a 50 mL (aplicados em rotação), calda sulfocálcica a 4.000 mL e testemunha sem aplicação de acaricidas. Entretanto, a rotação entre spirodiclofen e cyhexatin iniciou-se em setembro de 2006 e, anteriormente a esse período, utilizou-se somente o spirodiclofen. A cada quinze dias, foram realizados levantamentos populacionais do ácaro B. phoenicis e dos ácaros predadores Iphiseiodes zuluagai e os do gênero Euseius. O nível de controle adotado para o B. phoenicis foi de 8,3%, sendo que as aplicações dos produtos foram realizadas com pulverizador de arrasto tratorizado munido com lanças manuais. Na safra de 2007-2008, coletaram-se 10 frutos caídos devido à leprose por parcela e quantificou-se o número de lesões de leprose presentes em cada fruto. Avaliaram-se, ao término da safra de 2007-2008, a produtividade, as perdas devido à leprose, bem como a incidência e a severidade da leprose. Constatou-se que o local das lesões no fruto é mais importante para determinar sua queda do que o número de lesões presentes. Quanto mais intensa a infestação do ácaro B. phoenicis, maior é o número de lesões de leprose, resultando em maior queda prematura de frutos. Os acaricidas spirodiclofen e cyhexatin e spirodiclofen em rotação proporcionaram controle mais eficiente de B. phoenicis, em relação à calda sulfocálcica, resultando em maior produtividade, menores perdas de frutos e nos menores níveis de severidade da leprose. As aplicações de calda sulfocálcica reduziram os níveis populacionais do ácaro B. phoenicis abaixo do nível de controle, porém não evitaram o surgimento de lesões de leprose. As aplicações dos acaricidas apresentaram efeito nocivo sobre os ácaros fitoseídeos, pois houve redução da densidade populacional.

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A adição de óleos à calda de pulverização, muitas vezes, é utilizada a campo sem o adequado conhecimento sobre a absorção do produto fitossanitário pelo alvo, retenção de calda e até mesmo sobre a praga e a cultura. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da adição de óleos ao acaricida cyhexatin sobre o ácaro Brevipalpus phoenicis e na retenção de calda por folhas de citros. Avaliou-se a mortalidade de ácaros, utilizando-se de frutos de laranja com uma arena circundada com cola entomológica para confinar os ácaros. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, constituído pelos fatores: duas formulações de cyhexatin (WG e SC), dois tipos de óleo (mineral e vegetal) e duas concentrações dos óleos (0,5 e 1,0%), e mais dois tratamentos adicionais (acaricidas não adicionados de óleo) e uma testemunha sem aplicação. A aplicação dos produtos foi realizada sobre frutos de laranja até além do ponto de escorrimento. Logo após a aplicação, transferiram-se 10 ácaros B. phoenicis para cada fruto.A contagem dos ácaros vivos, mortos e retidos na barreira adesiva foi realizada um dia após a aplicação. Para a determinação da quantidade de calda retida, utilizaram-se folhas de laranjeira, que foram pulverizadas até além do ponto de escorrimento, adotando-se os mesmos tratamentos e o delineamento estatístico mencionados para a avaliação da mortalidade de ácaros, com exceção da testemunha sem aplicação. Determinou-se a massa de líquido retido após a aplicação dos produtos por folha, com auxílio de balança de precisão. Verificou-se que um dia após a aplicação dos produtos, todos os tratamentos apresentaram mortalidade de B. phoenicis acima de 99%. Dessa forma, a adição de óleo, seja mineral, seja vegetal, ao acaricida cyhexatin não afetou a eficácia biológica deste acaricida nas formulações SC e WG. A maior fuga de B. phoenicis para a barreira de cola foi verificada nos tratamentos com adição de óleos, em comparação ao cyhexatin aplicado isoladamente. A adição de óleo, seja mineral, seja vegetal, ao cyhexatin na calda de pulverização reduziu a quantidade máxima de líquido retido pelas folhas de citros, podendo contribuir para a redução da quantidade de calda necessária para uma boa cobertura da planta.

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O presente trabalho objetivou identificar o ponto de colheita, os índices de maturação e a qualidade dos frutos da envireira-caju (Onychopetalum periquino). Os frutos foram colhidos em cinco estádios de maturação (1-verde; 2-verde-laranja; 3-laranja; 4-laranja-vinho, e 5-vinho), sendo o estádio 5 colhido já amadurecido na planta e usado como padrão na determinação do ponto de colheita e do índice de qualidade do fruto. Os frutos colhidos foram armazenados a 26 ± 3 ºC e 85-90% de UR. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida no tempo com tratamento adicional, com quatro repetições de três frutos cada. As parcelas compreenderam os estádios de maturação na colheita, e as subparcelas, a maturação no dia da análise (0 dia para todos os estádios, 4 dias para os estádios 1 e 2, e 2 dias para os estádios 3 e 4). A interação entre o ponto de colheita e o armazenamento afetou significativamente todas as variáveis analisadas, exceto o rendimento de polpa. Os frutos colhidos no estádio verde-laranja atingiram índices de qualidade equivalente aos frutos amadurecidos na planta, após o amadurecimento. O ponto de colheita dos frutos corresponde à cor verde-laranja da casca, contendo 0,14% de acidez total titulável (AT); 8,62% de sólidos solúveis (SS); 64,17 de SS/AT; 60,55 g de peso médio, e 60,37% de rendimento de polpa, constituindo índices confiáveis do ponto de colheita.

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Algumas espécies de citros apresentam produção irregular ao longo dos anos. Além da safra irregular, a alternância de produção pode interferir na qualidade dos frutos, característica cada vez mais valorizada pelo mercado citrícola. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da carga pendente na qualidade dos frutos da laranjeira 'Valência'. O experimento foi conduzido com laranjeiras 'Valência' enxertadas em tangerineiras 'Cleópatra' em condição de campo. Em janeiro de 2007, metade das plantas teve todos os seus frutos retirados, enquanto a outra metade permaneceu intacta. As plantas que tiveram seus frutos retirados apresentaram, em setembro de 2007, floração mais intensa e, portanto, uma Alta Carga de frutos (AC, 752 frutos/árvore) em 2008, quando comparadas às plantas que não tiveram seus frutos retirados, que apresentaram Baixa Carga de frutos (BC, 317 frutos/árvore). Os frutos maduros, colhidos em dezembro de 2008, foram analisados quanto à massa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, espessura e cor da casca, teor de suco e número de sementes. Na safra seguinte, de 2009, as avaliações das características físicoquímicas dos frutos foram repetidas nas mesmas árvores, mas durante quatro momentos entre o período de frutificação e a colheita, em novembro de 2009. Na safra de 2008, houve diferença na massa individual dos frutos com valores de 172 e 158g nas plantas BC e AC, respectivamente. O teor de sólidos solúveis, acidez titulável, teor de suco nos frutos, espessura da casca e o índice tecnológico foram semelhantes entre os tratamentos, nas safras de 2008 e 2009. Entretanto, vale considerar que, como a produção de frutos nas plantas AC, na safra de 2008, foi 2,2 vezes maior se comparada às das plantas BC (AC: 2,9 caixas/planta e BC: 1,3 caixa/planta), a quantidade total de sólidos solúveis produzida por planta também foi maior. Não houve influência da carga pendente de frutos no teor de açúcares (glicose, frutose e sacarose) no suco e na cor da casca durante o desenvolvimento dos frutos. Apesar de reduzir a massa do fruto, a diferença de carga pendente observada em laranjeira 'Valência' não influenciou na qualidade dos frutos quando considerado, como destino da fruta, a indústria citrícola.

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Frutos de palmeira bocaiuva (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd.), coletados em Dourados (MS) e Presidente Epitácio (SP), foram analisados quanto ao aspecto biométrico, a composição química e as características físicas, visando a avaliar seu potencial alimentício. Os frutos de bocaiuva das regiões de procedência não apresentaram diferenças significativas entre si nas características biométricas. O rendimento médio da polpa foi de 42% em relação ao fruto inteiro, sendo superior ao encontrado na literatura para outros frutos de palmeiras. As determinações físicas e químicas da polpa dos frutos das regiões de Mato Grosso do Sul e São Paulo caracterizam a polpa como sendo pouco ácida (pH 5,70 a 6,29). As amostras de Dourados - MS, foram consideradas mais doces (14,53% de açúcares redutores totais) e com maior teor de vitamina C (34,57 mg.100 g-1) em relação às amostras de Presidente Epitácio-SP (11,46 mg.100 g-1). Porém, a intensidade da cor amarelo-laranja foi maior na polpa dos frutos de Presidente Epitácio (SP), sugerindo maior conteúdo de carotenoides.

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A Doviális é uma fruta exótica originária da África, de coloração laranja-avermelhada e elevada acidez. No Brasil, foi propagada via sementes na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP, pela FCAV/UNESP a partir de uma planta introduzida da Flórida-USA, sendo selecionada uma planta por apresentar frutos com menor acidez. Esta planta, denominada doviális 'Romana', encontra-se em plena produção e vem sendo propagada vegetativamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de utilização dos frutos de dovialis para o mercado de fruta fresca ou industrial, considerando as características físicas e físico-químicas dos frutos. Este estudo preliminar é inédito, pois há poucos estudos de aproveitamento dos frutos de doviális na literatura. Os resultados mostraram que a acidez dos frutos da doviális 'Romana' (1,76 % de ácido cítrico) foi significativamente inferior aos da planta introduzida (5,5 % de ácido cítrico). Os frutos da doviális 'Romana' também apresentaram 'ratio' elevado (7,55) e coloração da polpa tendendo para o amarelo-esverdeado (a*=9,01, b*= 33,15), significativamente diferentes da polpa da planta introduzida. Em geral, não houve diferenças significativas em rendimento em polpa (79%), sólidos solúveis (12 ºBrix), diâmetros transversal (26 mm) e longitudinal (23 mm). Desta forma, podemos sugerir que os frutos da doviális 'Romana' apresentam aptidão tanto para o mercado ao natural como para a produção de doces e sucos. Já os frutos da planta introduzida, face à elevada acidez e coloração atrativa, destinam-se à produção de doces e sucos. O aspecto visual da fruta e o sabor característico da doviális 'Romana' abrem potenciais mercados para a diversificação da produção comercial na fruticultura exótica.

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A análise de nutrientes na seiva vem destacando-se como ferramenta sensível no estudo do estado nutricional de plantas perenes, sendo útil também na avaliação da disponibilidade de nutrientes no solo para as plantas. Este experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar a concentração de nutrientes na seiva de duas variedades de laranja, quando fornecidas cinco doses de N, P2O5 e K2O via fertirrigação. A seiva foi extraída mensalmente do ramo da brotação nova com éter etílico, durante duas safras consecutivas. Para compreender a dinâmica dos nutrientes na seiva, também foram feitas, simultaneamente, análises de folha e de solução do solo. Os valores de pH na seiva mantiveram-se constantes, em torno de 5,5, independentemente dos tratamentos. A análise da seiva mostrou-se sensível às variações da adubação, pois as concentrações de N e K na seiva aumentaram conforme as doses de nutrientes aplicadas e correlacionaram-se de forma positiva com os valores desses nutrientes na folha e na solução do solo. Alta concentração de K foi observada na seiva, em torno de 4,0 g L-1, sendo esta maior que todos os outros nutrientes analisados. Observou-se diferença significativa no teor de N-NO3 entre as duas variedades de copa estudadas: a variedade de copa Hamlin, de ciclo precoce, apresentou concentração na seiva cerca de 20% superior à variedade Valência, que é de ciclo tardio. Os resultados sugerem que a análise da seiva pode ser empregada como ferramenta auxiliar na avaliação do estado nutricional de plantas cítricas.

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A adição de fertilizantes foliares à calda acaricida é frequentemente empregada na citricultura com o intuito de reduzir os custos das aplicações. Todavia, as implicações desta prática, na maioria dos casos, são desconhecidas. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de caldas acaricidas em mistura com fertilizantes foliares e preparadas com diferentes águas no controle do ácaro B. phoenicis. Foram realizados dois experimentos em laboratório, nos anos de 2009 e 2010, utilizando-se de frutos de laranja para conter ácaros Brevipalpus phoenicis. Um dos experimentos constou de três bioensaios, nos quais se procurou verificar o efeito das misturas entre fertilizantes foliares e os acaricidas cyhexatin, propargite e acrinatrhrin sobre B. phoenicis. No outro experimento, além de verificar o efeito das misturas de fertilizantes com os acaricidas propargite e acrinatrhrin, buscou-se também avaliar o efeito de águas coletadas em diferentes fontes utilizadas no preparo das caldas sobre B. phoenicis. Os resultados evidenciaram que a aplicação dos fertilizantes foliares cloreto de zinco, cloreto de manganês, ureia e a mistura de fosfito de potássio + ureia + cloreto de zinco não afetaram a ação dos acaricidas cyhexatin, propargite e acrinathrin sobre o controle de B. phoenicis. As misturas dos cloretos de zinco e de manganês com o sulfato de magnésio e a adição de fosfito de potássio diminuíram a eficiência dos acaricidas propargite e acrinathrin, não devendo, a princípio, ser adicionadas numa mesma aplicação. Águas provenientes dos municípios paulistas de Itápolis, Pirangi e Pirassununga interferiram na ação dos acaricidas propargite e acrinathin sobre B. phoenicis, sendo que a água coletada em Itápolis apresentou resultados superiores em termos de eficiência. Verificaram-se alterações dos valores de pH e da condutividade elétrica após a adição de alguns dos fertilizantes à calda acaricida.

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O lulo é um fruto tropical e exótico, originário dos Andes, tem cor laranja quando maduro, e é uma baga globosa, assemelha- se a um tomate, o epicarpo é grosso e coriáceo, sua polpa é verde-clara, pegajosa, ácida e suculenta, contendo muitas sementes. Objetivou-se acompanhar as características físicas, químicas e fisiológicas ocorridas durante o desenvolvimento do fruto de lulo, da antese ao amadurecimento completo, em Viçosa-MG. Os frutos apresentaram um padrão de crescimento sigmoidal simples em resposta à variação do tempo. O desenvolvimento do fruto foi dividido em três fases. A primeira foi até os 7,39 dias após a antese (DAA), sendo caracterizada pela alta taxa respiratória, provavelmente devido à intensa multiplicação celular, e o pericarpo apresentava coloração verde-clara. A segunda fase estendeu-se a partir dos 7,39 até os 57,63 DAA, sendo caracterizada pelas taxas máximas das características estudadas. A taxa respiratória cresceu até 45 DAA, mantendo-se estável até os 52 DAA. A última fase estendeu-se a partir dos 57,63 DAA até os 95,00 DAA. Essa fase foi caracterizada pela estabilização nas dimensões e no acúmulo de massa fresca. Nesse período, ocorreu a ascensão climatérica (dos 52 aos 59 DAA). O climatério respiratório ocorreu aos 66 DAA, com pico de produção de CO2 de 110,99 mg de CO2 kg-1h-1. O pós-climatério ocorreu dos 73 aos 95 DAA, quando houve aumento no teor de sólidos solúveis e queda da acidez titulável e vitamina C da polpa. Nessa fase, o pericarpo dos frutos apresentava-se com coloração alaranjada.