999 resultados para interação cultivar x ambiente


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A Cevada BR 2, criada pela Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Trigo (CNPT), foi lançada para cultivo em 1989. Originou-se de sete plantas selecionadas em F3 do cruzamento FM 424/TR 206, realizado em 1979, em Passo Fundo, RS. A BR 2 é uma cevada de primavera, do tipo de duas fileiras de grãos, com ciclo precoce, ampla adaptação e porte baixo. É a primeira cultivar brasileira resistente a Pyrenophora teres, agente causal da mancha-reticular, principal moléstia da cevada no Brasil. Em oito anos de avaliação no Ensaio Nacional de Cevada, conduzido em 12 locais da Região Sul, a BR 2 rendeu entre 1.621 e 4.014 kg/ha de grãos de primeira qualidade, superando a cultivar Antarctica 05 em 3% no RS e SC, em 13% no PR, e em 6% na média dos 96 experimentos (12 locais x 8 anos). Na lavoura, a BR 2 tem produzido rendimentos acima de 5.000 kg/ha. Aprovada como cervejeira em 1992, ocupou 30% da área semeada em 1993 e 90% em 1997. A BR 2 representa um marco no progresso do melhoramento genético da cevada no país, contribuindo decisivamente para o aumento da competitividade da produção doméstica.

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O caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) é a cultura de grãos mais importante da região Semi-Árida brasileira. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade produtiva de 18 genótipos de caupi em regimes irrigado e de sequeiro, em quatro anos (1995 a 1998), nos Municípios de Petrolina, PE, e Juazeiro, BA. Os genótipos compuseram dois experimentos repetidos cinco vezes em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. A produção de grãos foi corrigida por covariância no estande ideal de plantas e submetida a análises estatísticas. A presença de variações na fertilidade do solo, no manejo e no quadro pluviométrico, alterou o comportamento produtivo dos genótipos (P<0,01). O genótipo Balinha, selecionado e mantido por pequenos produtores, produziu 1.779 kg/ha em áreas irrigadas, comportamento, este, superior ou similar ao de cultivares das instituições de pesquisa. Em regime de sequeiro, os resultados indicam genótipos superiores, como a cultivar EPACE 10, com 1.343 kg/ha e a linhagem TE 901781F, com 1.176 kg/ha. A cultivar EPACE 11 apresentou bom comportamento produtivo, tanto em regime de sequeiro como em regime irrigado, com 1.497 kg/ha. Esses resultados indicam a necessidade do desenvolvimento de genótipos de caupi específicos para diferentes ambientes, com ênfase especial para áreas irrigadas.

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O objetivo deste trabalho foi estabelecer características do crescimento e verificar os efeitos pós-colheita de etileno exógeno em frutos da pereira asiática (Pyrus pirifolia) 'Shinsseiki'. Em intervalos de 14 dias a partir da plena floração, foram medidos o comprimento e o diâmetro de 20 frutos marcados em 10 plantas de pomar estabelecido em Canguçu, RS. Quando atingiram o máximo desenvolvimento, 168 frutos foram colhidos e submetidos à imersão, por cinco minutos, em soluções com zero, 50, 100 e 150 mg L-1 de ácido 2cloroetil fosfônico (CEPA). Em seguida, foram armazenados por 18 dias à temperatura ambiente, e submetidos a sete avaliações, em intervalos de três dias. Durante a fase de crescimento, foram observados uma curva de crescimento do tipo sigmoidal simples, evolução do ganho de peso e dos teores dos sólidos solúveis totais (SST), redução da acidez titulável total (ATT) e da firmeza da polpa. Nos tratamentos póscolheita observaram-se rápida intensificação da cor na epiderme, com o aumento nas doses de CEPA, significativa perda de peso, redução na firmeza da polpa e aumentos graduais nos valores da ATT e do SST. A relação SST/ATT manteve-se constante. As pêras da cultivar Shinsseiki apresentam comportamento climatérico e a concentração de 50 mg L-1 de CEPA já é suficiente para antecipar a maturação em 9 a 12 dias.

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Durante o ano agrícola de 1998, na Região Nordeste do Brasil, foram realizados experimentos em rede, em blocos casualizados com três repetições, envolvendo a avaliação de 25 cultivares (cultivares e populações) e de 30 híbridos de milho em dezenove e dezesseis ambientes, respectivamente, objetivando conhecer adaptabilidade e estabilidade dessas cultivares para fins de recomendação. Os híbridos apresentaram maiores rendimentos, em média, 21,4% mais que as cultivares. Nos ensaios envolvendo cultivares e populações, o híbrido Cargill 909, utilizado como testemunha, teve um rendimento superior, tanto nos ambientes desfavoráveis quanto nos favoráveis. As cultivares AL 30, BR 5028, BR 106, BR 5011, BR 5033, Sintético Dentado, Sintético Duro e a população CMS 50 expressaram boa adaptação e estabilidade de produção no Nordeste brasileiro. Nos ensaios envolvendo híbridos, Dina 1000, Cargill 333 B, Dina 270, Braskalb XL 360, Master, AG 1051, AG 4051 e Pioneer 3041 apresentaram maior adaptação com estabilidade de produção nos ambientes considerados. Para recomendação específica a ambientes favoráveis destacaram-se os híbridos AG 4051 e Pioneer X 1296 B. Apesar de não se encontrarem híbridos com adaptação específica a ambientes desfavoráveis, a recomendação de materiais com maiores rendimentos nesses ambientes é de interesse para o agricultor, a exemplo do Dina 1000, Cargill 333 B e Braskalb XL 360.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de Zn e P, em solução nutritiva, na absorção desses elementos pela alface (Lactuca sativa L.) e na produtividade dessa hortaliça. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos num esquema fatorial 3 x 3, com três repetições. Os tratamentos foram constituídos de três níveis de Zn: baixo, normal e alto, correspondentes a 0,0, 1,5 e 6,0 miM L-1, e de três níveis de P: baixo, normal e alto, correspondentes a 0,01, 1,5 e 6,0 mM L-1, utilizando-se como fontes o ZnSO4.7H2O e o KH2PO4, respectivamente. Aos 26 dias após o transplante (DAT), a área foliar e a produção de matéria seca da parte aérea não foram influenciadas pelos tratamentos. Aos 52 DAT, a área foliar, o número de folhas e a matéria seca da parte aérea não foram influenciadas pela adição de Zn à solução quando o nível de P foi baixo. Porém, quando os níveis de P foram normal e alto, os níveis normal e alto de Zn propiciaram maiores valores de área foliar, de número de folhas, e de produção de matéria seca da parte aérea. Os teores de P nas folhas comerciais, em cada nível de Zn, foram semelhantes quando houve adição das doses normal e alta de P à solução. O maior teor de P foi o do caule, seguido do das raízes, e, por último, do das folhas comerciais. Os teores de Zn na matéria seca das folhas comerciais, nos caules e nas raízes, aumentaram com adição de Zn à solução, em todos os níveis de fósforo.

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O objetivo deste trabalho foi estudar o desempenho produtivo, adaptabilidade e estabilidade fenotípica de seis genótipos de tomateiro na região de Marília, SP. Os experimentos foram conduzidos em nove ambientes (seis sob condições de cultivo protegido e três sob condições de céu aberto), com seis genótipos (Carmen, Diva, Donador, Graziela, Vita e HE-295), em blocos casualizados, com quatro repetições. Ocorreram diferenças significativas entre ambientes, e a média geral dos cultivos protegidos superou a dos cultivos a céu aberto quanto à produtividade, apesar de a média geral dos cultivos a céu aberto ser superior quanto ao peso médio de frutos. As cultivares, à exceção de HE-295, demonstraram alta estabilidade, merecendo destaque as cultivares Carmen, Donador e Vita, que tiveram rendimento médio superior ao da média geral, adaptabilidade geral e comportamento previsível em todos os ambientes estudados. Quanto ao peso médio dos frutos, as cultivares Diva e Vita foram as únicas que mostraram ampla adaptabilidade a todos os ambientes, comportamento previsível, além de apresentarem peso médio do fruto superior ao da média geral.

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A BRS 205, cultivar de soja de ciclo semiprecoce, obtida do cruzamento [BR-16(2) x Ocepar 8] x Tracy-M, é indicada para o Rio Grande do Sul, em semeaduras de novembro. Possui crescimento determinado, plantas de flor branca, pubescência marrom, porte baixo e grãos de hilo preto. Tem resistência ao cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis), à podridão-parda-da-haste (Phialophora gregata), à mancha-olho-de-rã (Cercospora sojina) e à pústula bacteriana (Xanthomonas axonopodis pv. glycines). É moderadamente resistente ao oídio (Microsphaera diffusa). O rendimento médio de grãos foi 6% e 11% superior ao das cultivares RS 7-Jacuí e BR-16, respectivamente.

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A cultivar de soja BRS 153, oriunda do cruzamento EMBRAPA 1 x Braxton, é de ciclo médio, possui plantas de crescimento determinado, flor branca, pubescência cinza e grãos de hilo marromclaro. É resistente ao cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis), à podridão-parda-da-haste (Phialophora gregata), à mancha-olho-de-rã (Cercospora sojina) e ao oídio (Microsphaera diffusa). O rendimento médio de grãos, em 19 ambientes do Rio Grande do Sul, foi 12% e 14% superior aos das cultivares RS 7-Jacuí e BR-16, respectivamente. É indicada para semeaduras em novembro, em todo o Rio Grande do Sul.

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BRS 66, oriunda do cruzamento BR 83-147 x FT-Abyara, é indicada para cultivo no Rio Grande do Sul. Na média de 21 ambientes no RS, no período de 1993/94 a 1995/96, essa cultivar apresentou rendimento médio de grãos de 2.883 kg/ha. Apresenta resistência ao cancro-da-haste, à podridão-parda-da-haste, à mancha-olho-de-rã, à raça 1 de Phytophthora sojae, à pústula-bacteriana e ao oídio. Tem flor branca, pubescência marrom, tegumento da semente amarelo-fosco, hilo marrom e tipo de crescimento determinado. É de ciclo médio e apresenta estatura da planta de média a alta, com boa resistência ao acamamento.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da interação de genótipos com ambientes (GxA) na produtividade de grãos de um conjunto de linhagens de soja (Glycine max L.). Foram utilizados dados de 11 experimentos (ambientes) realizados no Estado de Goiás. Em cada experimento foram avaliados 18 genótipos, sendo quatro cultivares comerciais como testemunhas. O método de análise da interação foi o procedimento AMMI (modelo de efeitos principais aditivos e interação multiplicativa). O padrão significativo das interações GxA foi captado apenas pelo primeiro eixo principal AMMI, o qual explicou 36% da soma de quadrados GxA original, sugerindo contaminação da matriz de interações clássica por ruídos que prejudicam a qualidade das predições de respostas fenotípicas obtidas pelos métodos tradicionais. Quanto à estabilidade de comportamento, a maioria das linhagens experimentais destacou-se (com menores interações com ambientes) em relação às cultivares testemunhas. Estas, no entanto, foram relativamente mais produtivas, sobretudo a cultivar Conquista. Entre as novas linhagens, os genótipos L-16, L-13 e L-14 mostraram ser os mais promissores para fins de recomendação como cultivares.

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O objetivo desse trabalho foi avaliar e caracterizar, em casa de vegetação e campo, linhagens do cruzamento entre as cultivares Ouro Negro e Pérola, quanto à reação às principais raças de Colletotrichum lindemuthianum e Uromyces appendiculatus. Quatrocentas progênies F7:8, de 40 famílias F3:7 previamente selecionadas na população 'Ouro Negro' x 'Pérola', foram pulverizadas com uma suspensão contendo a raça 89 de C. lindemuthianum. Linhagens resistentes à raça 89 receberam inóculo com as raças 73 e 81 de C. lindemuthianum e com mistura de seis raças de U. appendiculatus. Nas avaliações em campo, realizadas em Viçosa e Coimbra, MG, um látice quadrado triplo 9x9 foi utilizado e foram avaliados produtividade de grãos, severidade de mancha-angular e aspecto do grão. Foram identificadas 42 linhagens resistentes às raças de C. lindemuthianum e U. appendiculatus. Foram selecionadas dez linhagens de grãos tipo 'Carioca', com produtividade igual à da cultivar Pérola e resistentes à antracnose, ferrugem e mancha-angular.

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BRS Expedito, obtida do cruzamento CNF 5491 x FT Tarumã, é uma cultivar de feijão (Phaseolus vulgaris L.), de grãos pretos, ciclo de 88 dias, indicada para o Rio Grande do Sul. A produtividade média de 1997/1998 a 2004/2005, de 2.359,3 kg ha-1, foi 11,18% superior à média das testemunhas, tendo apresentado resistência à antracnose. Cem sementes pesaram 28,2 g, e o teor de proteína foi de 29%, o maior valor observado entre as cultivares recomendadas para o Estado. Seu teor de fibras assemelha-se ao das cultivares com maiores porcentuais. Possui hábito de crescimento indeterminado, planta tipo II, resistência ao acamamento, e é apta à colheita mecanizada.

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A fim de ampliar as opções ao cultivo da soja, a Universidade Federal de Uberlândia lançou a cultivar UFUS-Imperial, proveniente do cruzamento entre (Msoy 8411xMsoy 8914) x (Emgopa 313xTucano). A cultivar apresentou resistência ao acamamento, à deiscência da vagem e aos patógenos: Fusarium solani, Cercospora sojina, Peronospora manshurica, Xanthomonas campestris pv. glycines e Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis, e resistência parcial a Septoria glycines, Erysiphe diffusa e Phakopsora pachyrhizi. O rendimento dessa cultivar, em ensaios regionais, foi 45% superior ao da testemunha Msoy 6101, e é indicada para o Estado de Mato Grosso.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade e adaptabilidade de genótipos, do programa de melhoramento genético do feijoeiro-comum, da Embrapa Arroz e Feijão, e comparar os métodos de AMMI (análise da interação multiplicativa e dos efeitos principais aditivos), de Lin & Binns e de Eberhart & Russell. Os ensaios foram compostos de 20 genótipos (grupos comerciais de grão preto, carioca, roxo, jalo e rajado), avaliados em 22 ensaios, na época das águas (safra) e na seca (safrinha) dos anos de 2002, 2003 e 2004, nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Foi encontrada baixa associação entre os métodos AMMI e Lin & Binns (r = 0,39), e AMMI e Eberhart & Russell (r = 0,40). Não houve correlação entre Lin & Binns e Eberhart & Russell. Os genótipos mais estáveis e produtivos, para tipo de grão comercial carioca são: as cultivares BRS Requinte e a linhagem CNFC 8075; para tipo de grão comercial preto, as cultivares BRS Supremo e BRS Campeiro; e para tipos de grãos comerciais roxo e rosinha, a cultivar BRS Vereda.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da interação da deficiência hídrica e da toxicidade do alumínio no crescimento inicial e teores de prolina livre em duas cultivares de guandu, IAPAR 43-Aratã e IAC Fava Larga, cultivadas em hidroponia. As plântulas foram submetidas aos estresses em solução nutritiva (pH 3,8), nos potenciais osmóticos de 0, -0,004, -0,006, -0,008 e -0,010 MPa, com 0, 0,25, 0,50, 0,75 e 1 mmol dm-3 de Al3+. O experimento foi conduzido em sala de crescimento, sob luminária com irradiância média de 190 mmol m-2 s-1 , fotoperíodo de 12 horas e temperatura de 25+1ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x5x5 (duas cultivares de guandu, cinco potenciais osmóticos e cinco níveis de alumínio), com quatro repetições. Os dados foram submetidos às análises de regressão polinomial, agrupamento e componentes principais. A deficiência hídrica causa redução do crescimento da parte aérea do guandu, e a toxicidade do alumínio provoca diminuição do crescimento radicular. Houve aumento nos teores de prolina livre nas duas cultivares sob deficiência hídrica, e apenas na IAC Fava Larga sob toxicidade de alumínio. Na análise multivariada, foi observada alta correlação no crescimento e no acúmulo de prolina na cultivar IAC Fava Larga, o que evidencia provável tolerância aos estresses associados.