774 resultados para SOBREPESO


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Objetivos: Avaliar associação do estado nutricional e o tipo de aleitamento, na evolução da Bronquiolite Viral Aguda, em lactentes hospitalizados, menores de seis meses, previamente hígidos. Métodos: Estudo transversal prospectivo, realizado com 175 lactentes de zero a seis meses com diagnóstico clínico de bronquiolite viral aguda e primeiro episódio de sibilância, atendidos nas unidades pediátricas de emergência, internação e cuidados intensivos, em um hospital público de atendimento terciário, no sul do Brasil. Foi coletado aspirado nasofaríngeo para detecção de vírus através do teste da imunofluorescência indireta. Após preencherem os critérios de inclusão e assinatura do termo de consentimento informado, foram submetidos a avaliação antropométrica, entrevista com os pais ou responsáveis e acompanhados. Os desfechos clínicos foram tempo de uso de oxigênio, tempo de hospitalização e local de internação. Resultados: Na classificação do estado nutricional, encontramos 72,6% de eutróficos, 6,3% de desnutridos, 8,6% com risco nutricional, 10,9% com sobrepeso e 1,7% de obesos. Foi comparado o estado nutricional em relação ao aleitamento materno exclusivo, observando-se que 81% das crianças desnutridas e com risco nutricional não recebiam aleitamento materno exclusivo, comparadas com 72% das demais. Não se observaram diferenças, quando avaliados o estado nutricional ou tipo de aleitamento com os desfechos avaliados. Conclusões: O estado nutricional e o aleitamento materno não foram fatores de risco defavoráveis na evolução clínica de lactentes previamente hígidos com Bronquiolite Viral Aguda.

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A atividade física moderada regular apresenta uma série de efeitos benéficos para a fisiologia do organismo, particularmente no tocante à atividade do sistema imunológico. O exercício físico promove aumento da resistência a infecções por agentes virais e bacterianos, reduz a incidência de certos tipos de câncer, reduz enormemente os riscos de doenças cardiovasculares agudas e crônicas e melhora a qualidade de vida de uma maneira geral. Contudo, os mecanismos pelos quais o exercício físico regular melhora a performance do sistema imunológico não estão completamente elucidados. Particularmente em relação às alterações imunológicas observadas em sessões agudas de exercício moderado, pouco se sabe. Neste trabalho foi estudado o efeito de sessões agudas de exercício de natação em ratos (1 h, em água aquecida a 30ºC, com sobrepeso de 5% ligado à cauda) sobre a funcionalidade imunológica e inflamatória de macrófagos obtidos a partir de monócitos circulantes destes animais. Os resultados mostraram que o exercício induz uma intensa ativação na capacidade fagocitária (2,4 vezes maior que nos controles P = 0,0041), na produção basal de NO avaliada pelo acúmulo de NO3-, NO2- e NOx- total em macrófagos incubados por 1 h (até 95,5% de aumento P = 0,0220) e na produção de H2O2 estimulada pelo éster de forbol PMA (9,6 vezes maior que nos controles, P = 0,0022). O aumento na capacidade basal de produção parece estar associado à expressão da isoforma induzível da NO sintase (iNOS = NOS-2), já que o exercício provocou uma expressiva indução na expressão da enzima (P = 0,0319). Embora a indução da expressão da iNOS esteja relacionada à ativação da via do fator nuclear κB (NF-κB) o que, por sua vez, está normalmente associado ao estresse oxidativo, vários parâmetros sugerem que a ativação dos monócitos/macrófagos deva ter ocorrido localmente a despeito de qualquer alteração redox sistêmica, já que o exercício não levou a qualquer alteração na quantidade de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) plasmáticas ou no índice de estado redox eritrocitário, avaliado pela relação entre as concentrações intracelulares de dissulfeto de glutationa e glutationa. Também não houve alteração na expressão das proteínas de choque térmico da família das HSP70, o que sugere que o exercício não tenha provocado nenhuma sorte de estresse pronunciado sobre os macrófagos. Somados, os dados sugerem que o exercício agudo moderado possa desempenhar importante papel na ativação de certos mecanismos imunológicos e inflamatórios em monócitos/macrófagos e que algum fator neural ou humoral, que não o estresse oxidativo, possa mediar esta resposta.

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Introdução: Obesidade pode ser definida como uma condição de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no tecido adiposo que acarreta prejuízo à saúde. Em países desenvolvidos, a obesidade é considerada um problema de saúde pública, e pela Organização Mundial da Saúde, uma epidemia global. Esta patologia predispõe ao desenvolvimento de outras doenças como: diabetes, hipertensão arterial, dislipidemias, doenças cardiovasculares, câncer, distúrbios respiratórios (entre eles apnéia do sono), colilitíase, esteatose hepática e afecções osteoarticulares. Em adolescentes e crianças, a obesidade contribui com mais de um terço das consultas endocrinológicas pediátricas (5). Dados americanos referentes ao excesso de peso durante a adolescência indicam que jovens com índice de massa corporal (IMC) elevado apresentam maior risco de desenvolver hipertensão, dislipidemia, intolerância à glicose e doenças crônicas como, por exemplo, doença cardiovascular. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 70 bilhões são gastos anualmente em obesidade, enquanto que doenças como diabetes e doença coronariana consomem apenas 50 bilhões de dólares. Em outros países, os gastos com obesidade representam uma proporção expressiva dos orçamentos destinados à saúde: 4% na Holanda, 3,5% em Portugal, 2,5% na Nova Zelândia, 2% na Austrália, 2,4% no Canadá e 1,5% na França. Tratando-se exclusivamente de crianças e adolescentes, em 1979-1981, o sistema americano de saúde gastou, em média, 35 milhões de dólares com tratamento da obesidade e, em 1997-1999, os custos chegaram a 127 milhões.A elevação dos custos está diretamente relacionada ao aumento da prevalência de obesidade, ocorrida nos últimos anos. No Brasil, segundo dados do Plano de Orçamento Familiar, havia 38 milhões de brasileiros com excesso de peso e 10,3 milhões com obesidade em 2003. Objetivos: estimar a prevalência de excesso de peso em adolescentes em uma amostra representativa da Cidade de Porto Alegre. Além de calcular taxas de prevalência de obesidade, sobrepeso e adiposidade utilizando diferentes pontos de corte internacionais para circunferência da cintura, razão cintura quadril, razão cintura-altura, percentual de gordura corporal e índice de massa corporal. Material e métodos: este estudo transversal de base populacional incluiu adolescentes, entre 12 a 19 anos, que residiam em Porto Alegre. Os adolescentes foram selecionados através de amostragem aleatória de base populacional. A coleta dos dados se deu através de entrevista domiciliar utilizando questionário padronizado, com questões sobre: idade, sexo, escolaridade, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, freqüência e duração de prática de hábitos sedentários. Aferiu-se peso (kg), altura (cm), e circunferência da cintura (CC) em duplicata. Razão cintura-altura (RCA), razão cintura-quadril (RCQ), percentual de gordura corporal (%GC) e IMC [quilos (kg)/altura (m)2] também foram calculados. A análise dos dados incluiu as distribuições de percentis para cada variável antropométrica, regressão linear para calcular coeficiente de determinação, e análise de variância para calcular médias e desvios-padrões para idade e sexo. As taxas de prevalência e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram calculadas utilizando-se padronização direta. Cálculo de tamanho da amostra determinou que 183 adolescentes deveriam ser estudados para que, com intervalo de confiança de 95%, fossem detectadas prevalências de 22%, com erro de 4%. Resultados: Cento e dois meninos e 99 meninas foram avaliados nesta análise interina, correspondendo a 25% da amostra global. A distribuição por idade e sexo foi comparável a do IBGE para adolescentes de Porto Alegre. As distribuições dos percentis 85 e 90 para IMC, CC, RCQ caracterizaram pontos de corte que incluíam valores anormais para indivíduos adultos. Um total de 20,9% dos meninos e 22,1% das meninas apresentavam sobrepeso e 7,9% e 4,6% obesidade, respectivamente. O IMC apresentou correlação mais forte com CC e RCA (r ≥0,80) do que com RCQ (r=0,33); e associou-se significativamenye com %GC (P,0,001). Detectaram-se associações estatisticamente significativas de CC, RCQ e %GC com sexo, e RCQ com idade e sexo, mas não houve interação entre sexo e idade. Conclusão: esta amostra de adolescentes permitiu detectar prevalências de sobrepeso e obesidade que estão entre as descritas em outros países e mesmo em outras partes do Brasil. Os percentis 80 a 85 dos índices antropométricos podem capturar um risco mais elevado para apresentar outros fatores de risco cardiovasculares. Unitermos: prevalência, adolescente, obesidade, sobrepeso, circunferência da cintura, razão cintura-quadril, razão cintura-altura.

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A síndrome dos ovários policísticos atinge 5 - 10% das mulheres em idade fértil e mais de 40% destas pacientes apresenta obesidade e resistência insulínica, o que aumenta o risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Numerosos genes poderiam contribuir para o desenvolvimento do DM2 e outras alterações metabólicas. Dentre estes o gene da calpaína-10 (CAPN-10), tem sido associado com DM2 em populações mexicanosamericanos, e em duas populações do Norte da Europa (Finlândia e Alemanha). No presente estudo analisamos o genótipo de 96 pacientes hiperandrogênicas reunidas em dois grupos: Síndrome dos ovários policísticos (PCOS) e Hirsutismo idiopático (HI), com relação à freqüência de quatro polimorfismos do gene da CAPN-10 (SNP-44, 43, 19 e 63). Foram ainda realizadas análises de associação entre a freqüência alélica dos polimorfismos e características clínicas das pacientes, com ênfase na obesidade e resistência insulínica A variação genética da CAPN-10 foi avaliada a partir do DNA genômico por amplificação pela Polimerase Chain Reaction (PCR) e PCR-aleloespecífico (Teste de AMRS) dos fragmentos que contém os polimorfismos do gene da CAPN-10. Nossos resultados mostraram que não houve diferença entre as freqüências genotípicas e alélicas dos SNPs 44, 43, 19 e 63 entre os grupos PCOS e HI. Por outro lado, a comparação das características clínicas dos dois grupos mostrou que o alelo Ins do SNP-19 da CAPN-10 tendeu a ser mais freqüente entre as pacientes PCOS estratificadas para sobrepeso e obesas (p≤0,05). Não houve diferença na comparação das características clínicas avaliadas e a freqüência alélica para os SNPs 43 e 63. A análise da amostra total de pacientes hirsutas, ou seja, pacientes com PCOS e HI agrupadas não evidenciou diferença entre a freqüência alélica das variantes genéticas estudadas para a CAPN-10 e a presença de resistência insulínica. Tendo em vista o efeito modesto dos SNPs 44, 43, 19 e 63 avaliados isoladamente nestas pacientes, estudos adicionais serão necessários avaliando a freqüência desses polimorfismos na população do Sul do Brasil.

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Os propósitos deste estudo foram os seguintes: (1) caracterizar a altura, o peso, a altura sentado e o índice de massa corporal (IMC); (2) construir tabelas e cartas centílicas das variáveis anteriormente referidas; (3) estimar as prevalências de sobrepeso e de obesidade; (4) apresentar dados descritivos da performance motora em ambos os sexos; (5) testar a hipótese da diferença de desempenho motor entre meninos e meninas e em função da idade; (6) identificar os testes, numa análise multivariada, que mais distinguem a performance de raparigas e rapazes; (7) estudar o efeito da adiposidade e actividade física numa medida compósita do desempenho motor; (8) comparar os valores médios das meninas e meninos da RAM com os das crianças dos Estados Unidos da América (EUA) e (9) apresentar cartas centílicas para idade e sexo. A amostra estratificada proporcional proveniente de 37 instituições escolares envolveu 836 alunos (417 raparigas e 419 rapazes) dos 3 aos 10 anos de idade que são parte integrante do projecto “Crescer com Saúde na RAM” (CRES). As medidas somáticas consideradas foram avaliadas de acordo com o protocolo do estudo de Crescimento de Lovaina (Bélgica) que segue as directrizes do Programa Biológico Internacional. O desempenho motor foi avaliado com a bateria de testes “Preschool Test Battery” (PTB). As diferentes análises estatísticas foram realizadas no SPSS 15 e Excel, sendo que α=5%.Verificaram-se incrementos significativos nas médias da estatura, peso, altura sentado e IMC, sem que haja diferenças sexuais acentuadas. A prevalência de sobrepeso foi, respectivamente, de 16.1% e 14.6% nas raparigas e rapazes; na obesidade os valores foram 7.7% e 8.8%. Relativamente ao desempenho motor, em ambos os sexos e ao longo da idade, é claro um aumento significativo nos valores médios da performance, sendo evidente a presença de dimorfismo sexual favorecendo os rapazes. Níveis mais elevados de adiposidade reflectem-se negativamente no desempenho motor, sendo que tal tendência não é tão evidente com os níveis de actividade física. As principais conclusões são as seguintes: (1) o crescimento é o esperado em condições socio-económicas favoráveis que a RAM vive; (2) há uma forte variabilidade inter-individual que reclama uma atenção cuidada por parte dos educadores; (3) não se verificam diferenças substanciais entre sexos que exijam uma atenção particular; (4) as prevalências de sobrepeso e obesidade impelem a um serviço de maior vigilância epidemiológica, maiores cuidados nos hábitos nutricionais, bem como a incrementos bem relevantes nos hábitos de actividade física e desportiva das crianças. Para finalizar, o desempenho permite as seguintes ilações: (5) é claro o incremento da performance em função da idade favorecendo os meninos; (6) a adiposidade tem um efeito negativo na performance que reclama uma atenção mais adequada dos educadores e progenitores; (7) o facto de não haver um efeito significativo da actividade física no desempenho motor pode dever-se a problemas com o instrumento utilizado; neste sentido sugerem-se outras abordagens, não esquecendo nunca os efeitos inequívocos e salutares dos níveis moderados e elevados no bem-estar e performance; (8) o facto das crianças da RAM terem desempenhos inferiores às dos EUA exige uma atenção adequada dos professores de Educação Física.

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Obesity is currently considered a public health problem and there has been growing interest in the study of various aspects related to this infirmity such as: epidemiology, diagnosis, treatment, prevention and others. Thus, the purpose of this study was to determine the prevalence of weight excess and overweight in preschoolers in Natal, Brazil and relate them to variables such as gender, age, type of school (public or private) and zones of the city (east/south and north/west). This is a transversal study, carried out in Natal, Brazil between August and September 2004, in 20 public and 20 private schools/day care centers selected by the systematic sampling method. We measured the weight and height of 3721 students between the ages of 2 and 6 years. The children were stratified, according to age, into age group 1 (2 to 4 years) and age group 2 (5 and 6 years) and according to the region of the school, into north/west and east/south zones, the regions with the smallest and highest quality of life indices in the city, respectively. Children were considered to have weight excess when BMI ≥ 85th percentile, including those with BMI ≥ 95th percentile and overweight when BMI ≥ 95th percentile. The prevalence of weight excess was 26.5%, and of overweight 12.4%. There was greater prevalence of weight excess in the private schools and in the east/south zones. Overweight displayed the same epidemiologic profile, with a greater prevalence in private schools and in the east/south zones. The prevalence of weight excess in preschoolers in Natal, Brazil is high and is related, above all, to private schools and to those located in the highest quality of life areas. Therefore, prevention programs should be implanted in elementary schools in order to decrease weight excess and possible associated co-morbidities. This research project met the norms established by PPGCSa/UFRN and aimed at promoting the interrelation between different researchers and between different fields of knowledge, using multi and interdisciplinary concepts. This study was enriched by the interaction between the following professionals: pediatrician, pediatric gastroenterologist and physician nutrition specialist, pediatric endocrinologist, epidemiologist and biostatistician

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Idosos apresentam prevalência aumentada de Hipertensão Arterial Sistêmica - HAS além de multiplicidade de fatores de risco cardiovasculares adicionais relacionados a maus hábitos de vida. Este é um estudo transversal que teve como objetivos comparar e correlacionar marcadores bioquímicos e antropométricos e hábitos de vida indicadores de risco cardiovascular em idosos hipertensos e predominantemente saudáveis, sedentários e praticantes de atividade física. A amostra foi composta por 322 idosos, e distribuída em 2 grupos: G1: hipertensos e G2: predominatemente saudáveis. A coleta de dados constou de anamnese e avaliações bioquímica (perfil lipídico e Proteína C-Reativa - PCR) e antropométrica (Índice de Massa Corpórea - IMC, Circunferência da Cintura - CC, Circunferência abdominal - CA e Relação Cintura- Quadril - RCQ). Na análise dos dados utilizou-se estatística descritiva, Teste t de Student, análise de variância (ANOVA One-Way) e correlação de Pearson. Os resultados mostram que no G1: 100% eram hipertensos, sendo que 31,55% eram diabéticos e hipertensos e 0% era exclusivamente diabético, no G2: 28,86% eram hipertensos, sendo que 13,40% eram diabéticos e hipertensos, 5,15% eram exclusivamente diabéticos e 65,99% não apresentam qualquer processo patológico ativo. Com relação aos hábitos e estilo de vida, no G1: 58,22% eram sedentários; 2,6% fumantes e 1,7% etilistas. No G2: 5,15% eram sedentários; 7,21% fumantes e 8,24% etilistas. Com relação ao estado nutricional, verificou-se que no G1: 10,52% dos homens apresentaram Sobrepeso - SP e 14,03% Obesidade - OB, já entre as mulheres, 25,59% apresentaram SP e 20,23% OB. No G2: 6,06% dos homens apresentaram SP e 9,09% OB, e entre as mulheres, 15,87% apresentaram SP e 22,22% OB. Na análise da RCQ, apresentaram valores acima dos recomendados: 24,56% dos homens e 82,14% das mulheres do G1 e 12,12% dos homens e 74,60% das mulheres do G2. Com relação a CC e CA, apresentaram valores indicativos de risco, respectivamente: no G1 (52,63% e 29,82% dos homens e 91,66% e 87,5% das mulheres) e no G2 (9,09% e 9,09% dos homens, e 80,95% e 55,55% das mulheres). Com relação à idade, as freqüências de SP e OB no G1(n=225) foram: SP (A1=11,11%, A2=8%, A3=1,77%), OB (A1=8,44%, A2=8,88%, A3=1,33%), e no G2(n=97) foram: SP (A1= 5,15%, A2= 5,15%, A3= 2,06%) e OB (A1=9,27%, A2=7,21%, A3=0%). Na comparação entre G1 e G2 observou-se diferença estatísticamente significativa entre as seguintes médias: IMC: [G1=27,23 e G2=23,26 x (p=0,0344)]; CA: [G1=99,09 e G2=89,51 (p<0,0001)]; CC: [G1=93,64 e G2=86,37 (p<0,0001)] e RCQ: [G1=93,64 e G2=86,37 (p<0,0001)]. Na correlação, verificou-se associação considerada como fraca positiva (p<0,05) entre PCR e as variáveis antropométricas e o perfil lipídico. Os resultados apontam para maior freqüência e intensidade de fatores de risco cardiovasculares adicionais a hipertensão em mulheres em relação aos homens, nas faixas etárias relativamente mais jovens, A1 e A2, em relação a mais velha, A3, e no grupo de idosos hipertensos, G1, em relação ao de idosos predominantemente saudáveis, G2. Observou-se correlação, considerada fraca positiva (r>0,30), entre PCR, perfíl lipídico e variáveis antropométrica (p<0,05). Esta tese apresenta uma relação de interface multidisciplinar, tendo o seu conteúdo uma aplicação nos campos da Fisioterapia, Educação Física, Medicina, Nutrição e da Bioquímica

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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Heart transplantation (HT) represents one of the greatest advances in medicine over the last decades. It is indicated for patients with severe heart disease unresponsive to clinical treatment and conventional surgery, poor short-term prognosis and a 1- year mortality rate over 40%. HT has improved survival worldwide (80% in the first year, 70% in five years and 60% in ten years). However, the procedure has been associated with weight change and increased risk of secondary conditions such as diabetes, hypertension, dyslipidemia and obesity due to immunosuppressive therapy following transplantation. The objective of this study was to determine the impact of weight change on the metabolic stability of HT patients. The study was retrospective with data collected from the records of 82 adult patients (83% male; average age 45.06±12.04 years) submitted to HT between October 1997 and December 2005 at a transplantation service in Ceará (Brazil). The selected outcome variables (biopathological profile, weight and body mass index―BMI) were related to biochemical and metabolic change. The results were expressed in terms of frequency, measures of central tendency, Student s t test and Pearson s correlation coefficients. The analysis showed that following HT the average global BMI increased from 23.77±3.68kg/m2 to 25.48±3.92kg/m2 in the first year and to 28.38±4.97kg/m2 in the fifth. Overweight/obese patients (BMI ≥ 25 kg/m2) had higher average levels of glucose, total cholesterol, low-density lipoprotein and triglycerides than patients with eutrophy/malnutrition (BMI < 25 kg/m2). In conclusion, overweight/obese patients were likely to present higher average levels of glucose, triglycerides, total cholesterol and fractions than patients with eutrophy/malnutrition, indicating a direct and significant relation between nutritional status and weight change in the metabolic profile of HT patients

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The aim of the present study was to analyze cardiovascular risk of women with a history of preeclampsia, as well as its follow-upin the National Health System.This is a cross-sectional quantitative research conducted at the Januário Cicco Maternity School. The study population was composed of 573 women selected from a databank belonging to the Women s Health Research Group of the Gynecology Department at Universidade Federal do Rio Grande do Norte, with a history of preeclampsia, and normotensives who gave birth at this institution five years before. The final sample consisted of 147 women, 64 in the group with a history of PE and 83 normotensives. Data were collected on a questionnaire containing the following: sociodemographic aspects, anthropometric measures, life habits, personal and family history of pregnancy-induced hypertension, family history of cardiovascular diseases and frequency of measuring current blood pressure levels. In relation to the association between cardiovascular risk and altered blood pressure (≥130x85 mmHg), the likelihood of exhibiting the latter condition was significantly higher in women with a history of preeclampsia (CI 95% 4.12-38.92), the overweight and obese (CI 95% 1.70-20.75), and in those with a family historyof CVD and personal history of PIH (CI 95% 0.78-47.07 and CI 95% 3.20-25.39) respectively. Likewise, the probability of having altered blood pressure was higher in women with fasting glycemia ≥100mg/dL (CI 95% 2.09-24.73), as well as in those with triglycerides ≥150mg/dl (CI 95% 1.72-9.66). After fitting the logistic model, diagnosis previous preeclampsia and altered triglycerides remained as explanatory variables.The women with a history of preeclampsia five years before exhibited altered blood pressure levels, clinical and laboratory manifestations suggestive of elevated risk for cardiovascular disease, as well as family and personal history of hypertension. There is no differential treatment or adequate outpatient follow-up for this population in basic health care units

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Nas últimas décadas, houve grande aumento da prevalência de obesidade, inclusive na faixa etária pediátrica. Com isso, aumentou o número de crianças e adolescentes afetados por síndrome metabólica (SM), diabetes tipo 2 (DM2) e doenças cardiovasculares (DCV), doenças anteriormente consideradas quase exclusivas de adultos. Os objetivos do estudo foram identificar e correlacionar marcadores antropométricos (IMC- índice de massa corpórea, CA- circunferência abdominal, RCQ- razão cintura/quadril, RCArazão cintura altura e PSE- prega subescapular), PAS e PAD- pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente, e laboratoriais (CT- colesterol total, HDL, LDL, TGL- triglicérides, I/G- razão insulina glicose, HOMA- homeostatic model assessment for insulin resistance) de risco para o desenvolvimento de SM e observar a sua prevalência em crianças e adolescentes com excesso de peso. Foi conduzido estudo transversal, em amostra aleatória, de conveniência, onde foram avaliadas 60 crianças e adolescentes com excesso de peso, atendidas no ambulatório de endocrinologia pediátrica do Hospital de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) com idade mínima e máxima de 7 e 15 anos, de maio de 2009 a abril de 2010. Foram admitidos os indivíduos que apresentavam sobrepeso (IMC P > 85 e < 95) ou obesidade (IMC P > 95) (CDC, 2000) e história familiar positiva para DM2 em parentes de primeiro ou segundo grau ou algum dos sinais de resistência insulínica (acantose, hipertensão arterial, dislipidemia, síndrome de ovários policísticos). 2 O componente individual para SM mais prevalente foi o percentil da CA ≥ 90 (58,3%), seguido de HDL ≤ 40 mg/dl (36,6%). Na regressão linear simples, observaram-se as variações para mais nos parâmetros laboratoriais e de PA para cada unidade de aumento de IMC, CA, RCA, RCQ e PSE, sendo significantes as seguintes correlações: CA com TGL, HOMA IR, I/G, PAS e PAD; RCQ com TGL, HOMA, I/G, LDL e glicemia; RCA com TGL; PSE com TGL, HOMA-IR, I/G e PAS; e IMC com HOMA IR, I/G, PAS e PAD. De acordo com os critérios da IDF (Federação Internacional de Diabetes International Diabetes Federation) 2007, o diagnóstico de SM foi encontrado em seis indivíduos (10%). Do total, oito (13,3%), estavam em situação de sobrepeso e 52 (86,6%), obesos. As evidências de correlação CA e RCQ, medidas de obesidade centrípeta, com vários marcadores como TGL e HOMA, já sabidamente relacionados à SM, chamam atenção para a necessidade de utilização dessas medidas de forma mais rotineira na prática pediátrica, por serem de fácil obtenção, baixo custo e método não invasivo. Os valores de CA, RCQ, RCA e PSE, quando elevados devem justificar maior detalhamento na avaliação laboratorial de possível resistência insulínica. É importante a identificação de crianças e adolescentes que preencham os requisitos para o diagnóstico da SM, pois são indivíduos de maior risco metabólico e devem ser adequadamente acompanhados.

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Individual lifestyle includes health and risk behaviors that can altar health status. Excess weight is a public health problem of modern civilization and there is an estimated mean prevalence of 45% in European countries. In Spain, the Murcia Region is an area of high morbidity and mortality from cardiovascular disorders. In this study we assess the differences in health and risk behaviors in ove/weight and normal weight undergraduates at the Universidad Católica San Antonio de Murcia (UCAM). Methods: Transversal design of parallel groups (overweight - cases and normal weight - control) , formed using the anthropometric technique. A questionnaire applied to a sample of 471 undergraduates of either sex, between the ages of 18 and 29 years, enrolled in 4 bachelor degree courses (ADE, CA, PER, PUB) at UCAM. We performed a standardized measurement of body mass (weight in kg), height (in meters) using a Seca® scale with calibrated stadiometer, waist and hip circumferences (in cm) with an inelastic tape and skinfolds thickness (triceps and subscapular in mm) with a Holtain® caliper, to calculate body mass index (BMI), waist-to-hip ratio (WHR) and the sum of skinfolds (SSF). We applied a lifestyle questionnaire about alcohol and tobacco consumption, knowledge and behaviors related to health indicators (arterial pressure and cholesterol), diet and physical activity. The information was collected in April and May, 2001 at the UCAM laboratory of Applied Nutrition. Statistical analysis: analysis of independent groups, contingency tables that reveal which qualitativa variables show differences and associations between the groups, Pearson's chi-square,and a significance levei of p < 0.05 followed by a residual analysis (1.96). Descriptive statistics (mean and standard deviation) were used to establish the two groups: case and contrai with 65 men and 26 women each who had BMI < 25 kg/m2. Results: A total of 65 of the men assessed (14%) and 26 (6%) of the women were overweight. Mean body mass index of the case group was 27. 78 ±: 2.83 kg/m2 in the men and 26.26 ± 1.37 kg/m2 in the women, while contrai group men had mean BMI of 22.36 ± 1.72 kg/m2, while for the women it was 20.76 ±: 2.13 kg/m2. The self-declared values of weight and height were underestimated, but with high accuracy, sensitivity and specificity. Thus, these can be used to calculate the BMI of overweight Spanish undergraduates. Regular vigorous physical activity was observed only in normal weight men. The analysis showed the following significant differences for the qualitativa variables of the two groups. The contrai group was interested in arterial hypertension, believed that they were not overweight, that they had no abdominal fat, and had not considered controlling 'fatty food consumption. Those who thought of controlling it sometimes, did so without professional help. However, part of the overweight group believed that they were overweight and had abdominal fat between average and considerable, had often or always considered controlling fatty foods and had often or always tried to control consumption with the help of professionals. They had always thought of engaging in physical activities, unlike the normal weight individuals. Nearly all (95%) of the overweight undergraduates and most (75%) of the normal weight group reported that they sometimes or always controlled fatty food ingestion. Mean physical activity was nearly twice as high in the summer than in the winter. Conclusions: The overweight undergraduates in this sample displayed a lifestyle with a greater number of healthy behaviors when compared to normal weight individuals

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Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte