999 resultados para SEXUALIDADE FEMININA


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Esse trabalho objetiva o estudo da sexualidade na Idade Média, a fim de analisar as marcas construídas pela história que contribuíram para a formação dos pensamentos fortemente presentes na sociedade contemporânea relacionados à homofobia. A Idade Média foi um período de grandes mudanças na sociedade, onde houve a disseminação de pensamentos relacionados à sexualidade que prejudicaram a vida de muitas pessoas, inclusive dos homossexuais. Portanto, para a realização dessa pesquisa serão considerados os acontecimentos marcantes sobre a sexualidade nessa época. Desse modo, considerando as concepções construídas e passadas de geração em geração, presenciamos atualmente grande ocorrência de episódios de preconceito e violência contra homossexuais, justificadas com argumentos fundamentados em ideias de tempos remotos. Assim, por meio de uma pesquisa bibliográfica, buscaremos compreender essas marcas deixadas pelo tempo utilizadas até hoje como instrumentos de preconceito e violência e geradoras de um fator contemporâneo, a homofobia

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Pós-graduação em Educação Escolar - FCLAR

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS

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Estudo etnográfico que teve como objetivo compreender como as gestantes vivenciam os processos fisiológicos do seu corpo durante a gestação e a sua repercussão na sexualidade. A pesquisa envolveu sete mulheres residentes em bairro popular de São Paulo. Na coleta de dados, utilizou-se observação participante e entrevista com questões norteadoras. Os dados foram apresentados na forma de narrativa e posteriormente organizados nas categorias: Percebendo as transformações corporais; Convivendo com as mudanças no corpo; Sentimentos e sensações na vida sexual durante a gestação e imaginando o corpo e a sexualidade após a gestação. As mulheres referiram-se às transformações do corpo como desconfortos e expressaram a preocupação de que fossem definitivas. Expressaram o desejo de que, após o parto, o corpo volte a ser como era e que volte a sentir desejo sexual. O reconhecimento destes fatos constitui-se numa ferramenta primordial na adequação das práticas profissionais.

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OBJETIVO: Avaliar em gestantes saudáveis no segundo trimestre a associação entre função sexual e qualidade de vida, e função sexual e satisfação sexual. MÉTODOS: Estudo transversal com 51 gestantes em acompanhamento em ambulatório de pré-natal de baixo risco. A função sexual foi aferida por meio do Quociente Sexual - Versão Feminina (QS-F). A qualidade de vida e a satisfação sexual foram avaliadas pelo Instrumento Abreviado de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref). Os critérios de inclusão foram idade gestacional entre a 15ª e a 26ª semana, idade materna igual ou superior a 20 anos, mínimo de 5 anos de educação escolar, ter parceiro fixo há pelo menos 6 meses, ter tido relação sexual com penetração vaginal nos últimos 15 dias. Foram excluídas mulheres vítimas de violência sexual, com história pregressa ou atual de depressão, antecedente de aborto habitual ou complicações na gestação atual (amniorrexe prematura, trabalho de parto prematuro ou hemorragia). Para a análise dos dados foram utilizados os testes do χ² e exato de Fisher e p<0,05 foi considerado significante. A análise estatística foi realizada com o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). RESULTADOS: A maioria das gestantes (64,8%) obteve o QS-F de "regular a excelente" e 58,8% classificaram sua qualidade de vida como "boa". Assinalaram que estavam satisfeitas com a vida sexual 35,3% das gestantes, e 15,7% estavam muito satisfeitas. O estudo mostrou que existe associação entre QS-F "nulo a ruim" com qualidade de vida "ruim" (p=0,002) e que QS-F "regular a bom" e "bom a excelente" estão associados com "satisfação" e "muita satisfação" sexual (p<0,001). CONCLUSÃO: A função sexual está associada à qualidade de vida e à satisfação sexual em gestantes saudáveis, no segundo trimestre da gestação.

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Mulheres acometidas pelo câncer mamário são confrontadas com a retirada de uma parte do corpo relacionada à sexualidade. Este estudo teve por objetivo investigar o impacto do câncer de mama e da mastectomia na sexualidade da mulher por meio da análise da produção científica publicada no período de 2000 a 2009. O levantamento bibliográfico foi realizado a partir das bases de dados LILACS, MedLine e PsycINFO. Foram selecionados 29 artigos, que constituíram o corpus do estudo. Os achados foram agrupados por meio de análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram que, após a retirada da mama, o desempenho sexual é comprometido, com redução da freqüência de intercurso sexual nos primeiros estágios do tratamento e diminuição da excitação, interesse e satisfação sexual.

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Este artigo traz resultados de levantamentos da produção acadêmica sobre a introdução do gênero e da sexualidade nas políticas públicas de educação no Brasil entre 1990 e 2009. O conjunto de obras examinadas concentra 73 títulos. Elas acompanham o desenvolvimento das políticas públicas de educação, as quais vêm enfatizando o currículo, e indicam atualmente a construção de uma agenda de políticas voltadas para a diversidade sexual, com a criação de muitos projetos e programas. A maioria dessa produção, muito recente e centrada no Sul e no Sudeste, é composta por dissertações, artigos de divulgação destas e ensaios, com um número reduzido de teses. Por meio da análise desse material identificaram-se dois movimentos analíticos: o uso do conceito de gênero, sob influência de Joan Scott, e, nas produções mais recentes, a crítica ao que Judith Butler denomina de "matriz heterossexual".

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A prostituição é alvo constante de diferentes olhares, e para desvelar alguns de seus significados, resolvemos estudar a relação estabelecida entre a prostituta e o seu cliente. Para tanto, elegemos a abordagem qualitativa de pesquisa, com informações obtidas através de entrevista semiestruturada. Nosso estudo contou com sete participantes mulheres, com idade mínima de dezoito anos e envolvimento com a prática da prostituição há pelo menos um ano. As participantes responderam um questionário socioeconômico e foram entrevistadas, sendo as entrevistas posteriormente submetidas à análise de conteúdo. Com base nas informações obtidas, concluímos que a relação estabelecida entre prostitutas e seus clientes fundamenta-se no dinheiro, tanto em relação ao que o cliente paga quanto em relação àquilo que ele não pode pagar, porque "não tem preço". Essa negociação serve de alicerce para o estabelecimento de condições de ser-estar dessas mulheres profissionais do sexo dentro e fora da prostituição.