999 resultados para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Foram estudados retrospectivamente 399 pacientes diagnosticados como infecção por HIV. Os pacientes infectados predominavam na faixa etária de 20 a 40 anos (73,4%), sendo 75% do sexo masculino. A razão entre pacientes do sexo masculino e feminino não diferiu quando foram consideradas infecção pelo HIV (assintomática) e AIDS. Os casos de infecção pelo HIV sem AIDS se concentram no grupo etário de 20-29 anos enquanto que a AIDS predomina na faixa de 30-39 anos. Dentre os pacientes infectados com HIV, apenas 0,8% eram hemofílicos, 3,5% usavam drogas injetáveis e 4,8% foram hemotransfundidos nos últimos 5 anos. 33% eram heterossexuais, 11% bissexuais, 23% homossexuais e 33% não declararam a inclinação sexual. Sífilis foi a associação mais freqüente (8,8%), seguido de herpes (5,8%) e candidíase genital (4,3%). Nossos resultados sugerem que existe uma associação entre candidíase genital e AIDS, embora isso não tenha sido observado para as outras DSTs estudadas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Foram estudados os fatores envolvidos na oferta de sorologia para detectar a infecção pelo vírus de imunodeficiência humana, no atendimento de adultos no ambulatório do Hospital Universitário de Brasília, por meio de aplicação de questionários específicos a 53 médicos e 347 usuários. Os resultados revelaram que 96,8% dos usuários identificaram como fator de risco para adquirir a infecção as relações sexuais desprotegidas e 13,6% desconheciam a possibilidade de transmissão vertical. Em relação à exposição dos usuários aos fatores de risco, 88,2% praticaram relações sexuais desprotegidas, 22,2% tiveram diagnóstico de outras doenças de transmissão sexual e 22,2% tinham recebido transfusões sangüíneas. Os fatores de risco mais questionados pelos médicos foram a prática de relações sexuais desprotegidas e o diagnóstico prévio de hepatite B ou C (35,9% para ambos). Dezoito por cento dos usuários receberam oferta de testes no Hospital Universitário de Brasília; 15,8% foram testados e 7,4% dos indivíduos testados não tiveram acesso ao resultado. Noventa e um por cento dos médicos referiram sentir-se confortáveis ao oferecer testes e apenas 30,4% oferecem-nos rotineiramente. O estudo confirma a perda de oportunidades de testagem sorológica para detectar a infecção no Hospital Universitário de Brasília e reforça a necessidade de implementar medidas para corrigir o problema.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: O uso maciço da Terapia Antirretroviral (TARV) na população com vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) coincidiu com um aumento das doenças cardiovasculares, causa importante de morbimortalidade nesse grupo. OBJETIVO: Determinar a frequência de aterosclerose carotídea e avaliar a associação entre os níveis dos biomarcadores e o espessamento da camada médio-intimal carotídea em indivíduos HIV positivos, atendidos em serviços de referência para HIV em Pernambuco. MÉTODOS: Corte transversal com 122 pacientes HIV positivos. Considerou-se aterosclerose carotídea subclínica o aumento da espessura da camada média intimal da carótida comum > 0,8 milímetros ou placas no ultrassom de carótidas. Os biomarcadores inflamatórios analisados foram IL6, IL1-β, TNF-α, PCR-ultrassensível, sVCAM-1 e sICAM-1. RESULTADOS: Dos 122 pacientes analisados, a maioria era de homens (60,7%), com > 40 anos (57,4%), em uso de TARV (81,1%). A prevalência de aterosclerose foi de 42,6% (52 casos). Pacientes com idade acima de 40 anos e Framingham intermediário ou alto apresentaram maior chance de desenvolver aterosclerose na análise univariada. Idade acima de 40 anos (OR = 6,57 IC 2,66 -16,2; p = 0,000), sexo masculino (OR = 2,76 IC 1,12-6,79; p = 0,027) e a condição de síndrome metabólica (OR = 2,27 IC 0,94-5,50; p = 0,070) mostraram-se associados à aterosclerose na análise multivariada. Níveis elevados de citocinas inflamatórias e moléculas de adesão não mostraram associação com a presença de aterosclerose. CONCLUSÃO: Não houve associação entre os biomarcadores inflamatórios, moléculas de adesão e presença de aterosclerose carotídea. Entretanto, evidenciou-se em homens, pessoas com mais de 40 anos, portadores de escore de Framingham intermediário/alto ou síndrome metabólica maior chance de aterosclerose subclínica.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Our objective was to analyze the prevalence of peripheral arterial disease (PAD) in HIV patients at risk and to compare them with the general population. All HIV patients older than 50 years who attended our unit from October 2005-July 2006 and all persons attending for an annual medical checkup at an employees' insurance association during the same period were invited to participate in the study. Of the latter (n = 407), a person of the same sex and age (+/-5 years) was included for each HIV patient. PAD was assessed by the ankle-brachial index (ABI) in all subjects, and all completed the Edinburgh questionnaire. Ninety-nine HIV patients and 99 persons from the general population of the same age and sex were included in the study. The HIV patients had a greater prevalence of dyslipidemia, diabetes, and PAD, which was symptomatic in five of them and in one subject from the general population. Patients with HIV infection older than 50 had a high prevalence of PAD, and as it was asymptomatic in half the cases, an ABI may be performed in this population to actively look for PAD. Control of cardiovascular risk factors and the use of such drugs as platelet antiaggregation agents should therefore be optimized in this population.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Purpose: HIV-infected patients present an increased cardiovascular risk (CVR) of multifactorial origin, usually lower in women than in men. Information by gender about prevalence of modifiable risk factors is scarce. Methods: Coronator is a cross-sectional survey of a representative sample of HIV-infected patients on ART within 10 hospitals across Spain in 2011. Variables include sociodemographics, CVR factors and 10-year CV disease risk estimation (Regicor: Framingham score adapted to the Spanish population). Results: We included 860 patients (76.3% male) with no history of CVD. Median age 45.6 years; 84.1% were Spaniards; 29.9% women were IDUs. Median time since HIV diagnosis for men and women was 10 and 13 years (p=0.001), 28% had an AIDS diagnosis. Median CD4 cell count was 596 cells/mm3, 88% had undetectable viral load. Median time on ART was 91 and 108 months (p=0.017). There was a family history of early CVD in 113 men (17.9%) and 41 women (20.6%). Classical CVR factors are described in the table. Median (IQR) Regicor Score was 3% (2-5) for men and 2% (1-3) for women (p=0.000), and the proportion of subjects with mid-high risk (>5%) was 26.1% for men and 9.4% for women (p=0.000). Conclusions: In this population of HIV-infected patients, women have lower cardiovascular risk than men, partly due to higher levels of HDL cholesterol. Of note is the high frequency of smoking, abdominal obesity and sedentary lifestyle in our population. (Table Presented).

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Abstract Background: Preventable mortality is a good indicator of possible problems to be investigated in the primary prevention chain, making it also a useful tool with which to evaluate health policies particularly public health policies. This study describes inequalities in preventable avoidable mortality in relation to socioeconomic status in small urban areas of thirty three Spanish cities, and analyses their evolution over the course of the periods 1996–2001 and 2002–2007. Methods: We analysed census tracts and all deaths occurring in the population residing in these cities from 1996 to 2007 were taken into account. The causes included in the study were lung cancer, cirrhosis, AIDS/HIV, motor vehicle traffic accidents injuries, suicide and homicide. The census tracts were classified into three groups, according their socioeconomic level. To analyse inequalities in mortality risks between the highest and lowest socioeconomic levels and over different periods, for each city and separating by sex, Poisson regression were used. Results: Preventable avoidable mortality made a significant contribution to general mortality (around 7.5%, higher among men), having decreased over time in men (12.7 in 1996–2001 and 10.9 in 2002–2007), though not so clearly among women (3.3% in 1996–2001 and 2.9% in 2002–2007). It has been observed in men that the risks of death are higher in areas of greater deprivation, and that these excesses have not modified over time. The result in women is different and differences in mortality risks by socioeconomic level could not be established in many cities. Conclusions: Preventable mortality decreased between the 1996–2001 and 2002–2007 periods, more markedly in men than in women. There were socioeconomic inequalities in mortality in most cities analysed, associating a higher risk of death with higher levels of deprivation. Inequalities have remained over the two periods analysed. This study makes it possible to identify those areas where excess preventable mortality was associated with more deprived zones. It is in these deprived zones where actions to reduce and monitor health inequalities should be put into place. Primary healthcare may play an important role in this process. Keywords: Preventable avoidable mortality, Causes of death, Inequalities in health, Small area analysis

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The Leishmania genus is formed by parasitic protozoa which are transmitted by the bite of infected female sand flies. Cases of sexual, vertical or transfusional transmission or via infected needles have also been described. In humans, 4 forms of this disease have been described: localised cutaneous (LC), diffuse cutaneous, mucocutaneous and visceral (1). LC counts for 50–75% of all cases (2), it is the mildest form of the disease and can be caused by any species of Leishmania. In Spain, the most frequent form is the oriental sore caused by L. infantum (2). Most cases resolve spontaneously within one year. In United States and Europe, the incidence is increasing due to tourism and co-infection with HIV. The morphological spectrum of LC is very wide; multiple forms of clinical presentation have been described, although the most characteristic one is the nodular ulcerative lesion, characterised by painless crater-like ulcers with a necrotic base and covered by an adhesive crust. The main complication of LC is its progression in some strains towards the other 3 forms of the disease (3). In patients with AIDS and other diseases associated with immunosuppression the risk of dissemination is much higher than in the immunocompetent. We present a case of LC with clinical and histopathological features similar to a pyogenic granuloma.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever os achados clínicos, radiológicos e patológicos da síndrome SAPHO e sugerir que, apesar de ser considerada rara, esta síndrome deve estar sendo subdiagnosticada por clínicos e radiologistas, provavelmente em função do desconhecimento das suas características. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo de seis casos confirmados desta síndrome, dando-se ênfase aos achados clínicos (idade, sexo e sintomas) e de imagem (cintilografia óssea, radiografia convencional, tomografia computadorizada e ressonância magnética). RESULTADOS: A manifestação clínica inicial de todos os pacientes foi dor na parede torácica ântero-superior há pelo menos quatro meses. Todos apresentavam achados de imagem de processo inflamatório e/ou osteíte e hiperostose nas articulações da parede torácica ântero-superior. As alterações cutâneas da síndrome, tipo pustulose palmoplantar, estiveram presentes em cinco dos seis pacientes. Em nenhum dos seis casos o diagnóstico foi sugerido na consulta clínica inicial ou na primeira interpretação das imagens feita por radiologistas não especialistas em sistema músculo-esquelético. CONCLUSÃO: Os nossos achados estão de acordo com os descritos na literatura, devendo ser considerado este diagnóstico em todo paciente que apresente quadro doloroso de parede torácica acompanhado de manifestações dermatológicas e/ou osteíte.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: avaliação de fatores de risco [grau da lesão e associação com o vírus da imunodeficiência adquirida tipo 1 (HIV-1) e gestação] para recidiva após tratamento de lesões provocadas pelo papilomavírus humano (HPV) no trato genital feminino. Material e métodos: foram avaliadas 70 pacientes com diagnóstico clínico, colposcópico e citológico de infecção pelo HPV. O seguimento clínico foi de no mínimo 6 meses após o tratamento inicial, possibilitando avaliar os resultados terapêuticos. Neste grupo, 26 pacientes eram grávidas, sendo 12 com sorologia positiva para o HIV-1. As 44 pacientes restantes encontravam-se fora do período gravídico-puerperal, sendo que destas, 14 eram contaminadas pelo HIV-1. Segundo os critérios citológicos as lesões de colo foram classificadas em alterações associadas ao HPV ou neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) graus I (lesões de baixo grau) ou NIC II/III (lesões de alto grau). A análise estatística foi realizada pelo teste exato de Fisher com nível de significância para p< 0.05. O esquema terapêutico para lesões restritas ao colo do útero foi crio ou eletrocautério (EC), já a presença de lesões difusas pelos fórnices vaginais implicou o uso de 5-fluoruracil tópico; nas lesões da região vulvo-perineal utilizou-se o ácido tricloroacético 80% e caso fossem lesões volumosas realizava-se o EC. Nas gestantes foi utilizado o criocautério para lesões restritas ao colo e EC para lesões difusas. Resultados: das pacientes grávidas HIV-1 negativas, tivemos 87,5% de recidiva quando a lesão estava em colo-vagina, e nenhum caso quando de lesões vulvo-perineais. Já as pacientes grávidas com sorologia positiva apresentaram 100% de recidiva independente do sítio de lesão. Nos casos de pacientes não-grávidas, HIV negativas, tivemos 24 e 20% de recidiva nos sítios colo-vagina e vulvo-perineais, respectivamente, ao passo que nas pacientes HIV positivas, as recidivas foram de 87,5 e 100% respectivamente para estes mesmos sítios. As lesões associadas a NIC apresentaram uma maior freqüência de recidivas com o aumento do grau da NIC e um efeito sinérgico com a associação com o HIV-1 e gravidez. Conclusões: a taxa de recidiva de lesões induzidas por HPV em mulheres tratadas é alta; a associação com a gravidez, com o HIV e o aumento do grau das lesões intra-epiteliais são fatores sinérgicos no determinismo da falha terapêutica. O sítio de implantação das lesões induzidas por HPV só tem significado prognóstico fora da associação com HIV.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A infecção dos felinos pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) resulta no desenvolvimento da síndrome de imunodeficiência dos felinos. Gengivite, perda de peso, linfadenomegalia generalizada, anemia, insuficiência renal crônica, complicações neurológicas, diarréia crônica e infecções bacterianas são encontradas frequentemente. A fase aguda da infecção pode ser assintomática, retardando o estabelecimento do diagnóstico e a implantação de medidas profiláticas para restringir o contágio e a transmissão do agente aos felinos suscetíveis. Com a finalidade de estudar as características clínicas da fase aguda da infecção, dez felinos jovens, sem definição racial, com oito meses de idade foram inoculados por via endovenosa com 1mL de sangue venoso de um gato portador do FIV subtipo B. A confirmação da infecção foi obtida através de teste sorológico em quatro e oito semanas pós-inoculação (p.i.) e por nested-PCR. Foram realizados hemogramas semanais, exame ultrassonográfico do abdômen quinzenais e exame oftalmológico mensal, durante doze semanas p.i. Discreta tendência a linfopenia na segunda semana p.i. e a neutropenia entre a quinta e sétima semana p.i., febre intermitente em alguns gatos, linfadenomegalia e hepato-esplenomegalia entre a quarta e a 12ª semana p.i. foram as alterações clínicas observadas. Apenas um gato apresentou uveíte unilateral direita. A fase aguda da infecção transcorreu com alterações clínicas inespecíficas. A linfadenomegalia e a hepato-esplenomegalia observadas no decorrer da infecção, refletindo hiperplasia linfóide, sugerem a necessidade de se realizar o teste sorológico para o FIV, em todos os gatos que se apresentarem com essas alterações, o que permitirá o diagnóstico precoce da infecção e a adoção de medidas profiláticas no sentido de minimizar a propagação da infecção.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) em gatos domésticos é caracterizada por distúrbios imunológicos, que geralmente se manifestam tardiamente na doença. Semelhante à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em humanos, a infecção pelo FIV geralmente está associada a infecções oportunistas e ao desenvolvimento progressivo de nefropatia. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações histopatológicas em rins de 10 gatos experimentalmente infectados pelo FIV submetidos a eutanásia 60 meses após a inoculação viral. Nos rins de 100% dos gatos infectados pelo FIV foram visualizadas lesões glomerulares e tubulointersticiais. As lesões glomerulares eram caracterizadas principalmente por espessamento global ou segmentar da membrana basal glomerular (glomerulonefrite membranosa). Glomeruloesclerose e, em dois casos, proliferação de células epiteliais intraglomerulares (crescente glomerular), também foram observados. Nefrite intersticial linfoplasmocítica foi a alteração tubulointersticial mais frequente, visualizada em diferentes intensidades nos rins de 100% dos gatos. Os resultados do presente estudo demonstram que o tempo prolongado entre a infecção e a avaliação histopatológica pode ter sido decisivo para o surgimento das lesões renais em todos os gatos infectados pelo FIV e para o agravamento dessas lesões em alguns gatos.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Las infecciones del sistema nervioso son importantes fuentes de morbilidad y mortalidad en el mundo, debido a diferentes factores como son el amplio uso de antibióticos que aunque contribuyen con éxito al manejo de infecciones, pero el mal uso por automedicación o tratamientos incompletos favorecen la emergencia de organismos resistentes y la existencia de “mimos infecciosos” que incluyen el síndrome de reconstitución inflamatoria (IRIS). Adicionalmente el crecimiento de las poblaciones inmunocomprometidas por el síndrome de inmunodeficiencia adquirida (SIDA) y por tratamientos agresivos para trasplante sólido o hematopoyético han mejorado la sobrevida de diferentes tipos de malignidades y alteraciones reumatológicas pero son poblaciones que tienen más susceptibilidad a contraer infecciones y encefalitis mediadas inmunológicamente, como son la encefalomielitis diseminada aguda (ADEM) o la encefalitis contra el receptor de N-metil-D aspartato (NMDA).

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

El Virus de la Inmunodeficiencia Humana (VIH) y el Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida (SIDA) han tenido a lo largo de los años un comportamiento epidemiológico que muestra la tendencia al aumento, de tal forma que ha llegado a considerarse como un problema de salud pública a nivel mundial. Sin embargo los tratamientos antiretrovirales han permitido que las personas con esta infección tengan una tasa de supervivencia mayor; pero ligado a esto, se han presentado efectos secundarios tales como problemas con la memoria y el funcionamiento cognitivo de estas personas. Además se ha encontrado que las personas con VIH/SIDA tienen algunas alteraciones en su área afectiva y generalmente ven afectada su calidad de vida. Este es un estudio exploratorio descriptivo que tuvo por objeto describir la ansiedad, depresión y percepción de calidad de vida en 35 pacientes con VIH/SIDA con deterioro cognitivo leve, seleccionados por conveniencia. Se aplicaron tres cuestionarios, el BDI-II para evaluar la sintomatología depresiva; el BAI para evaluar la sintomatología ansiosa y el MOS-SF30 para evaluar la calidad de vida. Además, se realizó una entrevista semiestructurada para profundizar en la evaluación de estas tres variables. Dentro de los resultados se evidenció que todos los paciente presentan algún nivel de ansiedad y de depresión, evalúan su calidad de vida en un punto medio; ni óptima ni baja. Se discuten estos y otros resultados.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

We aimed to characterize the HIV-1 epidemic of the Belgian and Colombian cohorts using an integrated approach that includes socio-demographic information, clinical data, and viral sequences, analyzed with statistical and phylogenetic approaches.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Las mutaciones secundarias de resistencia al manejo antiretroviral es una realidad, y determina el éxito o fracaso del manejo del VIH. En Colombia, los casos de resistencia asociadas a mutaciones han aumentado. Para determinar esta condición en nuestra población, se realiza un estudio de tipo casos y controles, en pacientes VIH manejados en una IPS especializada en manejo y seguimiento de la enfermedad. Toman 71 pacientes con fracaso terapéutico por resistencia antiretroviral, y se documentaron las mutaciones confirmadas con Genotipo, pacientes que han manejado los diferentes esquemas antirretrovirales, y se comparan con pacientes controles que no desarrollaron resistencia a pesar de haber recibido un manejo antiretroviral similar e iniciado al mismo tiempo. Se busca evidenciar factores predictivos para controlar presencia de estas mutaciones a futuro. El estudio encontró que en ambos grupos, no existen diferencias significativas en cuanto a género, preferencia sexual, uso de psicoactivos, nivel social y las etapas de la enfermedad clasificadas según CDC. Observando que los pacientes con resistencia al tratamiento, eran más jóvenes que los controles (OR: 0,891; p> 0,001), y con una menor carga viral al momento del diagnóstico. La adecuada adherencia al tratamiento, se mostró como un factor protector al desarrollo de resistencia (OR: 0,030, p< 0,000). Se evidencia que existe mayor riesgo de generación de mutaciones en pacientes jóvenes. Respecto a los tipos de mutaciones evidenciadas por genotipos, se describen múltiples mutaciones, observando mutaciones para inhibidores de la transcriptasa reversa nucleosidos (33 mutaciones) y no nucleosidos (32 mutaciones), principalmente M184V en INTR (81%) y K103N en INNTR (40%), mutaciones para inhibidores de proteasa (57 mutaciones), principalmente L24I (40%); esta prevalencia de mutaciones son similares a estudios realizados y descritos en la literatura médica (1)