548 resultados para Residencias de ancianos


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O presente estudo analisou a relação entre percepção de estresse, sintomas depressivos e autoestima em idosos com e sem queixa subjetiva de comprometimento de memória. Foram incluídos 204 idosos (104 sem e 100 com queixa de memória) avaliados a partir do instrumento Memory Assessment Complain Questionnaire (MAC-Q). O protocolo de estudo incluiu a Escala de Estresse Percebido (EEP), a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAE). Os idosos com queixa de comprometimento apresentaram escores significativamente maiores na EEP e GDS e menores na EAE (p < 0.001). Foi observada correlação negativa entre o escore do MAC-Q e EPP (p < 0.001) e EAE (p = 0.01). A análise de regressão multivariada identificou somente o estresse como fator preditor da queixa subjetiva de memória. Esses dados sugerem que a percepção de estresse e os sintomas depressivos estão associados com a queixa de memória em idosos.

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Os objetivos do estudo foram identificar a prevalência e os fatores associados ao uso de psicotrópicos entre os idosos do Município de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. A amostra foi constituída de 1.115 idosos de 65 anos ou mais, os quais foram entrevistados por meio de instrumento padronizado. Na análise dos dados utilizou-se regressão logística univariada e múltipla stepwise forward e nível de significância de 5%. A prevalência de uso de psicotrópicos foi 12,2% e os fatores associados foram sexo feminino (OR=3,04 IC95%=1,76-5,23) e polifarmácia (OR=4,91 IC95%=2,74-8,79). O uso de psicotrópicos por idosos deve ter sua avaliação risco-benefício muito bem estabelecida. Mulheres idosas, especialmente as submetidas à polifarmácia merecem atenção diferenciada, no ajuste posológico e tempo de tratamento, visando à minimização dos desfechos adversos a que estão sujeitas.

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Para a utilização do VES-13 instrumento que identifica idosos vulneráveis foi realizada sua adaptação transcultural, processo que visa à equivalência entre o instrumento original e sua versão em outra cultura. A avaliação da equivalência semântica, idiomática cultural e conceitual obteve uma média geral de concordância de 78%, 78%, 97% e 94%, respectivamente. Para verificar a concordância no teste-reteste, utilizou-se o coeficiente Kappa de Cohen, onde a maioria das variáveis foram significantes. A análise de sua consistência interna foi verificada pelo uso do coeficiente alpha de Cronbach, onde 70% do fenômeno em estudo estão representados no instrumento. O VES-13, traduzido e adaptado, mostrou-se um instrumento confiável no que diz respeito à estabilidade e consistência interna de suas medidas. Sua estrutura simples e de fácil aplicabilidade pode, portanto, favorecer a identificação das pessoas idosas vulneráveis, contribuindo, assim, para a priorização do acompanhamento pelos serviços de saúde.

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OBJETIVO: Descrever o perfil social e a capacidade funcional de idosos com déficit cognitivo. MÉTODOS: Estudo de abordagem quantitativa, descritivo, transversal, com 503 idosos de 60 anos e mais com déficit cognitivo, residentes em Dourados, (MS) e assistidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas domiciliares, com um questionário estruturado para variáveis sociodemográficas e condições de saúde, o Miniexame do Estado Mental e a Medida de Independência Funcional. RESULTADOS: Foram identificados 215 idosos com déficit cognitivo, dos quais 32 (14,9%) apresentavam algum grau de dependência. Houve maior grau de dependência no sexo masculino e na faixa etária de 80 anos e mais. As dimensões locomoção e cognição apresentaram os menores valores. CONCLUSÃO: Os diagnósticos cognitivos e funcionais são fundamentais para o planejamento de ações que favoreçam a promoção e manutenção da capacidade funcional do idoso.

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OBJETIVOS: Verificar a estrutura fatorial da Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens em uma amostra de idosos assistidos pela Estratégia Saúde da Família, descrever o perfil social e analisar as respostas aos itens da Escala de Depressão Geriátrica. MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal com 503 idosos assistidos pela Estratégia Saúde da Família, em Dourados, MS. Para analisar as respostas da EDG 15, utilizou-se o teste de Qui-quadrado de Mantel-Haenzsel (p <0,05). A análise fatorial, a consistência interna e a generalidade dos resultados para a população foram realizadas. RESULTADOS: Dos 503 idosos pesquisados 69,0% eram mulheres, 53,1% não letrados, 53,7% tinham 70 anos ou mais e 34,4% apresentavam depressão. A análise fatorial identificou quatro fatores (apatia, desesperança, desmotivação e isolamento). A estrutura da EDG 15 não se mostrou apropriada para a generalização de resultados. CONCLUSÃO: Dentre os idosos com depressão, predominaram a apatia e o isolamento. Cabe às equipes de saúde promover atividades físicas, recreativas e culturais para minimizar esse quadro. Novas pesquisas serão necessárias, sobretudo para análise da estrutura fatorial.

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OBJETIVOS: Avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos fragilizados que residem no domicílio; caracterizar os idosos que são considerados frágeis e seus cuidadores; avaliar o grau de dependência dos idosos de acordo com o nível de fragilidade e correlacioná-lo com a sobrecarga de trabalho dos seus cuidadores. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 60 cuidadores e de idosos frágeis, que viviam no domicílio. A coleta de dados realizada no domicílio com idosos frágeis e seus cuidadores. Utilizaram-se os instrumentos de perfil sociodemográfico do idoso e do cuidador, a Escala de Fragilidade de Edmonton, a Medida da Independência Funcional para os idosos e a Escala Zarit Burden Interview, para os cuidadores. Para a análise foram empregados a estatística descritiva e o teste de Pearson. RESULTADOS: A maioria dos cuidadores era do sexo feminino (75%), casados (58,3%) e, 45% eram filhos. Quanto à sobrecarga, 31,7% responderam que raramente se sentiam sobrecarregados. Mas, houve correlação entre a fragilidade e a sobrecarga, ou seja, quanto maior o nível de fragilidade, maior a sobrecarga do cuidador. CONCLUSÃO: Evidenciou-se a maioria dos cuidadores do sexo feminino e quanto maior o grau de dependência funcional, maior o grau de fragilidade o que eleva o nível de sobrecarga do cuidador.

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OBJECTIVE: To characterize the elderly with physical limitations; to assess functional capacity as it relates to physical mobility, cognitive status and level of functional independence in activities of daily living, and to relate functional capacity to the risk for pressure ulcers. METHODS: A quantitative cross-sectional approach, conducted in households in the city of João Pessoa (PB) with seniors who presented physical limitation. Fifty-one elderly were investigated in a two-stage cluster sampling design. RESULTS: There was evidence of impairments in functional capacity of the elderly aged 80 years or more, with more severe physical limitations, cognitive impairment and a higher level of dependency for activities. Significant differences were observed between the level of functional independence in performing activities of daily living and the risk of pressure ulcers. CONCLUSION: This study allowed for the identification of the elderly in functional decline and at risk for developing pressure ulcers, supporting the implementation of preventive actions at the household level.

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Ninguém envelhece da mesma maneira e as alterações causadas pelo envelhecimento desenvolvem-se num ritmo diferente para cada pessoa. O objetivo deste trabalho é apresentar a utilização da Caixa Lúdica para idosos, seu emprego e as possibilidades de influência na qualidade do vínculo. A caixa lúdica para idosos facilitou o vínculo emocional no atendimento clínico, permitiu a melhor socialização de pessoas idosas institucionalizadas, fez emergir questões relacionadas a angústias básicas, desejos inconscientes e principais mecanismos de defesa. Essa técnica permite a manifestação das múltiplas expressões do mundo interno, importante na compreensão e manejo e na melhoria das condições de saúde e bem estar do idoso, tal como um instrumento preventivo e de fácil aplicação para melhorar a qualidade de vida dos idosos.

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Estudo exploratório-descritivo que objetivou descrever variáveis sociodemográficas e de saúde dos cuidadores de idosos com Alzheimer, associando os cuidados realizados à resiliência. Participaram do estudo 101 cuidadores, maiores de 18 anos, que acompanhavam os idosos em unidade básica e em hospital público, no ano 2009. Foram aplicados questionários para perfil, Inventário de Depressão de Beck e Escala de Resiliência. Realizada análise estatística dos dados. A maioria dos cuidadores eram mulheres, sem depressão, recebia ajuda de outras pessoas para cuidar e possuía alto grau de resiliência. Houve associação significativa da resiliência com as variáveis: grau de parentesco, tratamento médico, uso de medicamentos, cansaço, esgotamento, desânimo e saúde mental do cuidador. Saúde física foi associada, significativamente, à experiência no cuidado, sendo que 82 idosos tinham prejuízos cognitivos graves. O idoso no contexto familiar pode ser beneficiado quando o cuidador é mais resiliente.

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Objetivou-se com este estudo testar a eficácia de treino cognitivo de seis sessões, baseado na apresentação e prática de estratégias de memória (categorização) e na realização de atividades que recrutam as funções executivas, oferecido a idosos. Objetivou-se, também, identificar e comparar as estratégias mnemônicas utilizadas pelos participantes antes e após treino, segundo faixas de escolaridade. Participaram do estudo 31 idosos, divididos em Grupo 1 (com até 8 anos de escolaridade) e Grupo 2 (com 9 anos ou mais). Foram aplicadas questões sociodemográficas, escalas cognitivas e uma lista de estratégias possíveis para identificação das estratégias usadas. Os resultados indicaram a influência da escolaridade no uso de estratégias de memória no pré-teste. No pós-teste, apontaram para aumento na velocidade de processamento e na utilização de estratégias. Concluiu-se que o uso de estratégias, a autoeficácia para a memória e o ganho após o treino cognitivo podem ser influenciados pela escolaridade.

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Com o envelhecimento populacional, é importante conhecer como outras faixas etárias percebem os idosos. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, que teve como objetivo avaliar a atitude de crianças que convivem com idosos, em relação à velhice. Realizaram-se entrevistas com 54 crianças de sete a dez anos, que moravam com idosos. Após a caracterização sociodemográfica, foi aplicada a Escala Todaro para Avaliação de Atitudes de Crianças em Relação a Idosos, a qual avalia domínios persona, cognição, relacionamento social e agência. A maioria das crianças tinha nove anos, era do sexo masculino e morava com um idoso há mais de cinco anos. Os resultados apontaram atitudes consideradas positivas. O domínio persona apresentou relação com o tempo de moradia com o idoso. Os resultados deste trabalho permitem que as equipes de saúde planejem ações de intervenção educacional, visando manter e melhorar as atitudes de crianças em relação aos idosos.

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[ES] Los trastornos psicopatológicos tienen una alta prevalencia (15-25%) y se asocian a numerosas variables. Por otro lado, el envejecimiento poblacional cada vez es mayor y los ancianos constituyen una población de riesgo donde a los factores que afectan a la población adulta se les asocian otros específicos. En este trabajo se evalúa la prevalencia de ansiedad y depresión en la población mayor de 65 años de Las Palmas de Gran Canaria y su relación con variables sociodemográficas y psicosociales. Para ello hemos estudiado en una muestra representativa de esta población: variables sociodemográficas, salud general percibida, hábitos de vida, nivel funcional, rasgos de ansiedad y depresión, acontecimientos vitales estresantes y apoyo social percibido.

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En el presente trabajo de investigación nos proponemos incursionar en un tema poco analizado en la historia de Misiones: el contexto y la forma en que se produjeron los primeros contactos entre inmigrantes de origen europeo e indígenas mbya en la provincia en el periodo correspondiente a 1920-1960. Nos interesa también conocer cómo eran las relaciones entre los mbya y la población de origen paraguayo y criolla en general, quienes trabajaban como mano de obra en yerbales y obrajes, constituyendo, por lo tanto, los primeros en tomar contacto con los indígenas. Indagaremos acerca de las características de esas primeras relaciones interétnicas, si existían intercambios de objetos y alimentos, si hubo violencia para expulsarlos de sus territorios a medida que se formaban las colonias destinadas a los inmigrantes, los conflictos derivados de la ocupación de las tierras. Si hubo intentos de contratarlos como peones para desmontar la selva y desde cuándo comienzan los mbya a trabajar para los colonos. Como contraparte, nos interesa conocer la visión indígena de aquellos primeros contactos, viva aún en la memoria de los ancianos. Cómo fueron los primeros contactos con los blancos y en qué contextos ocurrieron. También realizaremos la búsqueda y recopilación de material fotográfico inédito producido en la provincia durante las primeras décadas del siglo XX a los fines de análisis documental.

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Desde 1998 a la fecha, la Cátedra de Práctica Profesional Docente y Tecnológica del Profesorado en Educación Especial de la Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales UNaM, realiza residencias en escuelas comunes. Estas prácticas se basan en la conformación de parejas pedagógicas: docente comúnresidente especial. El/la practicante y el/la docente se ocupan de todos los alumnos y en particular de aquellos niños que presentan necesidades de atención personalizada y/o educativas especiales (NEE) en el contexto y desarrollo del proyecto curricular áulico. La experiencia recogida durante siete años, el programa y los proyectos de extensión derivados de atender la diversidad, dan origen al presente proyecto. La necesidad de sistematizar y teorizar acerca de esta manera innovadora de atención a las diferencias individuales y grupales en el aula, incluidas las NEE presentes en la escuela común, se efectuará analizando la información existente, las que se relevarán durante los dos años propuestos para esta investigación, los registros de jornadas, las observaciones de prácticas, las entrevistas a miembros de la comunidad educativa, se constituyen en insumos de base que serán analizados en función de las teorías y sus contextos. Esperando de esta manera efectuar un importante aporte para la atención a la diversidad y la construcción progresiva de la escuela inclusiva.