862 resultados para Redistribuição de nutriente


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Senna macranthera (Fedegoso) tem grande ocorrência natural e potencial para uso em recuperação de áreas degradadas. Dada a grande necessidade de informações sobre a nutrição de espécies florestais a exemplo da citada, avaliou-se a resposta das plantas de Senna macranthera a doses de N, P, K, Ca, Mg e S sobre o crescimento e produção de biomassa, bem como sobre os índices de qualidade de mudas H/D, H/MSPA, MSPA/ MSR e IQD. O trabalho, conduzido em casa de vegetação, utilizou amostras de um Latossolo Vermelho- Amarelo distrófico retiradas da camada abaixo de 20 cm, secas ao ar, peneiradas e caracterizadas quimicamente. Delimitouse o trabalho por meio de uma matriz baconiana, avaliando três doses dos seis macronutrientes e dois tratamentos adicionais, um com doses de referência e outro sem adição de nutrientes. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, num total de 80 unidades amostrais. Colhidas as plantas, verificou-se, através da análise dos contrastes ortogonais, resposta significativa aos tratamentos aplicados a todas as variáveis estudadas. Não foi possível determinar a dose crítica para todos os nutrientes em todas as diferentes variáveis analisadas. Verificou-se, também, a necessidade de maior diferenciação entre as doses aplicadas, bem como de adoção de um tratamento-testemunha por nutriente. É interessante aumentar o tempo experimental, tendo em vista o crescimento mais lento observado da espécie, comparativamente a outras já estudadas.

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O objetivo deste estudo foi propor um modelo de distribuição diamétrica para povoamentos de eucalipto submetidos ao desbaste, com a inclusão do parâmetro de locação da função Weibull. Essa função foi ajustada a dados de 48 parcelas permanentes instaladas em um povoamento desbastado de um clone híbrido de eucalipto (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla), localizado na região Nordeste do Estado da Bahia, Brasil. A aderência foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnorv (K-S). A redistribuição teórica dos diâmetros foi feita a partir de equações lineares e não lineares entre os parâmetros da função Weibull em uma idade futura e os parâmetros, em uma idade atual e associados a algumas características do povoamento em idades atual e futura. O sistema de equações gerado foi avaliado utilizando-se o coeficiente de determinação ajustado e o coeficiente de correlação entre frequências observadas e frequências estimadas e a análise gráfica dos resíduos. O sistema proposto resultou em estimativas precisas e consistentes de crescimento por classe de diâmetro.

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Amostras de solo e de cavaco de bambu (Bambusa vulgaris) com 11 meses de idade (rebrota) foram coletadas em sítios comerciais localizados no Estado da Paraíba, com o objetivo de avaliar a produção de biomassa de colmos e galhos e o conteúdo e exportação de macronutrientes. O solo foi analisado quanto à fertilidade, e nos cavacos foram efetuadas determinações analíticas dos macronutrientes minerais. A quantidade exportada de cada nutriente foi calculada pela multiplicação do seu teor no cavaco, pela produtividade de cavacos de cada talhão. A produtividade dos cavacos, em toneladas por hectare, foi estimada através da multiplicação da produtividade real, obtida em cada parcela, pelo fator de conversão oriundo da relação entre 1 ha e a área da parcela. O solo da fazenda Mamoaba mostrou teores de Na, K, P, Fe, Zn e Mn superiores aos da fazenda Garapu. O teor de matéria orgânica no solo seguiu esta ordem: Garapu 2 > Garapu 1 > Mamoaba. A fazenda Garapu apresentou maior produtividade do que a fazenda Mamoaba, provavelmente devido aos maiores índices pluviométricos. Os cavacos analisados exportaram aproximadamente duas vezes mais K do que N, sendo P e S os macronutrientes menos exportados pela cultura. Os teores dos macronutrientes acumulados nos cavacos, bem como a quantidade exportada, seguiram a mesma ordem em todos os sítios estudados: K>N>Ca>Mg>P>S. Os programas de adubação da espécie de bambu estudada devem priorizar o fornecimento de nitrogênio, potássio e cálcio.

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No Engenho Mamoaba, em Pedras de Fogo, PB, compararam-se a absorção e utilização de nutrientes em três povoamentos comerciais de Bambusa vulgaris, com diferentes declividades e densidades de plantas, sob a rotação anual de corte raso em solo arenoso. Na época de corte, em três parcelas de 15 x 15 m por povoamento, analisou-se o solo em três profundidades, e em três touceiras pesaram-se colmos novos e velhos, galhos, folhas e rizomas, além da manta orgânica, dos quais foram pesadas subamostras, antes e depois da secagem, para determinação da biomassa seca e do conteúdo de N, P, K, Ca e Mg. Na análise do conteúdo e da razão biomassa/conteúdo de cada nutriente, assumiu-se o delineamento inteiramente casualizado, e compararam-se as médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A declividade elevou a eficiência de absorção de P, K e Ca e a maior densidade de plantas, a eficiência de absorção de K. A eficiência de utilização de nutrientes na biomassa total e comercial foi similar nos três povoamentos. Nas folhas, o conteúdo de nutrientes não oscilou entre povoamentos, mas foi maior em N, e a sua eficiência variou para P. Na manta orgânica, os conteúdos de K, Ca e Mg foram maiores em declive, e com a utilização de N a eficiência foi menor. No rizoma, o conteúdo de nutrientes foi maior, sendo N o nutriente de uso menos eficiente. Como a ciclagem de nutrientes não compensa a exportação, a adubação é importante, principalmente com K, o mais exportado na biomassa.

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A aplicação de K está muitas vezes relacionada ao processo de rustificação, que tem por objetivo adaptar a muda às condições de plantio no campo. Neste sentido, este experimento foi conduzido visando avaliar o efeito do K na qualidade de mudas de três clones híbridos de Eucalyptus (E. grandis x E. urophylla). O experimento foi instalado no viveiro de mudas da empresa CENIBRA. As doses de potássio utilizadas foram: 0, 249, 747, 1494 e 2988 mg L-1. Aos 87 e 88 dias, foram avaliadas a altura da parte aérea, incremento em diâmetro de colo, relação altura da parte aérea/diâmetro de colo, concentração de K nas folhas e a relação N/K nas folhas. A aplicação de K na fase de rustificação aumentou, até determinada dose, o diâmetro de colo para os três clones avaliados, mas não se verificou influência do K na altura. A ausência de K resultou nos maiores valores da relação altura: diâmetro de colo para os três clones avaliados, ao passo que em mudas onde o K foi aplicado, esta relação apresentou valores menores e semelhantes. A aplicação de doses crescentes de K aumentou as concentrações foliares do nutriente. Todos os tratamentos apresentaram valores da relação N/K dentro do considerado adequado, exceto na maior dose de K aplicada. Conclui-se que, durante a fase de rustificação, a adubação potássica é recomendável, sendo indicada a dose de 249 mg L-1 de K por proporcionar os maiores valores em incremento de diâmetro de colo.

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La deficiencia de boro (B) en sistemas forestales ha sido reportada en diferentes especies de pino y eucalipto, verificándose importantes mejoras en la producción y/o calidad de madera, con el agregado de este nutriente. La baja retranslocación del B dentro de la planta hace necesario un aporte constante para satisfacer las demandas del cultivo. Al ser un nutriente muy poco retenido por el suelo está sujeto a pérdidas por lixiviación. El uso de fertilizantes solubles brinda una solución a corto plazo, muy dependiente de situaciones ambientales, mientras que las fuentes de liberación lenta permitirían un aporte más constante y por más tiempo. El objetivo de este trabajo fue evaluar la disponibilidad en el tiempo del B proveniente de diferentes fuentes, a través de cambios en las concentraciones foliares de Eucalyptus globulus (Labille) y Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden), en distintas situaciones de suelos y manejo. Se instalaron tres experimentos de campo de comparación de fuentes boratadas (borato de sodio vs ulexita), aplicadas en cobertura, a árboles con seis meses de transplantados, en distintos sitios experimentales de Uruguay. A los 6, 12 y 24 meses luego de la fertilización se evaluaron las concentraciones foliares de B. La ulexita mostró una alta solubilidad y baja residualidad, con similar eficiencia que el borato de sodio como aporte de B para los eucaliptos. La dosis de B aplicada (4 g de B por planta) parecería ser suficiente para alcanzar niveles foliares que podrían considerarse de suficiencia, sin llegar a niveles de toxicidad.

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Objetivou-se avaliar os efeitos de doses de nitrogênio no crescimento inicial, índice SPAD, teor e acúmulo de nutrientes em mudas de cedro. O experimento foi realizado em estufa plástica e as mudas, cultivadas em vasos plásticos preenchidos com 20 dm-3 de Latossolo Vermelho, arranjados em blocos casualizados com quatro repetições. Testaram-se as doses de 0, 40, 80, 120 e 160 mg dm-3 de N. A adubação até a dose de 160 mg dm-3 de N promoveu incremento do índice SPAD e do crescimento inicial das plantas, além de maior absorção de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn. De modo geral, as menores doses de N limitaram o crescimento, mas não a absorção de nutrientes pelas plantas de cedro. Na folha, o único nutriente afetado foi o B, que teve seu teor reduzido com o aumento das doses de N. O aumento da adubação nitrogenada alterou a distribuição do Cu nas plantas, uma vez que promoveu aumento do teor de Cu na raiz e redução de seu teor no caule. Maiores doses de N promoveram maior acúmulo de todos os nutrientes em função do incremento da produção de matéria seca. A adubação nitrogenada modificou a dinâmica de absorção dos nutrientes em cedro, e, com a dose de 160 mg dm-3 de N, a quantidade absorvida obedeceu à seguinte ordem: N> S> Ca> K> Mg> P > Fe> Mn> B> Zn> Cu.

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A agricultura de precisão busca gerenciar os recursos disponíveis, enfatizando o aumento na produtividade e mantendo ou reduzindo a quantidade de insumos. Entre as técnicas para a aplicação em taxa variável, está aquela baseada na recomendação de um insumo em função da variabilidade espacial da oferta ambiental. O objetivo deste trabalho é avaliar a metodologia e analisar a viabilidade do uso de unidades de aplicação, variando a população de plantas de milho e a dose de fertilizante formulado na operação de semeadura, comparando a aplicação em taxa fixa e em taxa variável em relação à produtividade de grãos e ao total de insumos gastos. Foram realizados três experimentos: em dois deles, as doses de fertilizante formulado NPK foram aplicadas em taxas variadas envolvendo largura de faixas com metodologias diferenciadas e, no outro, variando a população de plantas de milho. Os resultados obtidos mostraram que a metodologia com a utilização de faixas largas intercaladas é mais prática do que com faixas da largura da semeadura, e que o controlador de dosagem deve ser conectado a um receptor de GPS para a variação automática da dosagem. Além disso, a aplicação de fertilizante formulado NPK, considerando apenas um nutriente, causou desequilíbrios nutricionais, afetando o desenvolvimento da cultura.

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O experimento foi realizado em ambiente protegido, com o objetivo de avaliar o efeito do resíduo da mineração de bauxita nos teores de macronutrientes, no solo e em plantas de cana-de-açúcar. Foram utilizados vasos de 10 L que receberam as seguintes doses de resíduo de bauxita: 0; 28;56; 84; 112 e 140 t ha-1, utilizando-se do clone de cana-de-açúcar SP92 4221. A incorporação do resíduo de bauxita no solo proporcionou aumento nos teores dos macronutrientes do solo, sendo que apenas para o enxofre doses acima de 83 t ha-1 proporcionaram reduções desse nutriente. Já para os teores de macronutrientes determinados na folha, doses acima de 70,5; 125; 101 e 56 t ha-1 diminuíram os teores de nitrogênio, fósforo, potássio e enxofre, respectivamente. Entretanto, para o cálcio e o magnésio, a utilização do resíduo proporcionou a diminuição dos seus teores foliares. A dose do resíduo de bauxita que teve a maior produção de massa seca foi de 64 t ha-1.

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Por meio da análise química da folha, é possível avaliar o estado nutricional da planta, em que os resultados obtidos são comparados a padrões (correlação entre a concentração do nutriente nas folhas e o desenvolvimento da cultura). Objetivou-se, com este trabalho, avaliar as concentrações de macronutrientes nas folhas de bananeira sob lâminas de irrigação e doses de potássio na chapada do Apodi, Ceará. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com arranjo em parcelas subdivididas, com três repetições. Foram empregadas cinco lâminas de irrigação (na parcela): 50%, 75%, 100%, 125% e 150% da ETc do lisímetro e quatro doses de potássio (na subparcela): 0%, 60%, 140% e 200% de K2O (recomendada pela análise do solo). As variáveis analisadas foram: N, P, K, Ca, Mg e S. Através do software "SAEG 9.0-UFV", os dados foram submetidos à análise de variância e, posteriormente, quando significativo pelo teste F, a 5% de probabilidade, à análise de regressão. As lâminas de irrigação influenciaram significativamente (p<0,05) nos teores de Ca e Mg, e a adubação potássica influenciou apenas nos teores de K, Mg e S.

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OBJETIVOS: avaliar a concentração de alfa-tocoferol no soro e colostro materno de puérperas adolescentes e adultas e verificar a adequação nutricional de vitamina E do colostro oferecido ao lactente. MÉTODOS: participaram do estudo 72 puérperas, sendo 25 adolescentes e 47 adultas. Foram coletados 5 mL de sangue e 2 mL de colostro em condição de jejum para análise dos níveis de alfa-tocoferol. As amostras foram analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência. A adequação nutricional do colostro para a vitamina E foi calculada pelo produto do volume estimado de ingestão de leite com a concentração de alfa-tocoferol no colostro e por comparação direta desse produto com o valor de referência para ingestão do nutriente (4 mg/dia). RESULTADOS: os níveis de alfa-tocoferol no soro de puérperas adolescentes e adultas foram, respectivamente, 30,8±9,8 e 34,1±9,5 µmol/L (média±DP). No colostro, as adolescentes apresentaram concentração de alfa-tocoferol de 32,9±15,8 µmol/L e as adultas de 30,4 ± 18,0 µmol/L, não sendo encontrada diferença significativa entre as concentrações séricas, assim como no colostro dos grupos estudados. CONCLUSÕES: Tanto as puérperas adolescentes quanto as adultas apresentaram um estado nutricional satisfatório de vitamina E refletido no colostro cujos valores foram capazes de suprir o requerimento nutricional do lactente, sugerindo que a idade materna não influencia os níveis de alfa-tocoferol do colostro humano.

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Neste trabalho é apresentado o estudo experimental do escoamento turbulento em um duto curvo simulando parte de uma caldeira de uma usina termoelétrica. As cinzas resultantes da queima de carvão mineral, transportadas pelos gases da combustão, incidem sobre o economizador, localizado após um duto curvo, e provocam erosão dos tubos, levando a falhas que provocam a parada da unidade. A distribuição do escoamento após a curva favorece a erosão na região próxima à parede côncava do duto. A solução clássica para redistribuição do escoamento em curvas são as chapas direcionadoras. No caso presente elas não são aplicáveis, pois a erosão de seus componentes de sustentação iria aumentar os riscos operacionais. Este problema foi investigado em um modelo em escala do duto curvo, usando ar como fluido de trabalho. Foi feita visualização do escoamento com fios de lã na parede do duto. As medições foram realizadas com tubo de Pitot e anemômetro de fio quente. Foram feitas modificações na seção de testes usando técnicas de controle da camada limite. Os resultados mostram que a distribuição do escoamento após a curva foi melhorada e que as modificações, quando aplicadas à caldeira, propiciarão um funcionamento mais seguro e econômico.

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Um experimento foi conduzido em Campinas, em latossolo vermelho escuro, barrento, por dois anos consecutivos, para testar o efeito dos herbicidas trifluralin, vernolate e alachlor e duas doses de nitrogênio, na nodulação e produção de soja, CV santa rosa, inoculada. No primeiro ano, os herbicidas não influenciaram a nodulação aos 35, 58 e 98 dias após o plantio. A aplicação de nitrogênio diminuiu o peso dos nódulos secos observados aos 58 dias, e seu número e peso, aos 98 dias. A produção de grãos foi semelhante para todos os tratamentos. No segundo ano, a nodulação das plantas inoculadas não foi influenciada pela aplicação de nitrogênio, porém nos tratamentos com nodulação espontânea (não inoculados), o peso dos nó dulos secos diminuiu significativamente, nas três épocas, devido à aplicação daquele nutriente. Os tratamentos inoculados produziram maiores quantidades de sementes em comparação com os tratamentos não inoculados. Houve interação significativa de inoculação x adubação nitrogenada, sendo que o aumento devido à adubação só foi verificado no tratamento sem inoculação. Nos canteiros em que se fez a aplicação de herbicidas, a produção de grãos foi maior; não foi , entretanto, possível atribuir esse efeito à aplicação dos herbicidas.

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Três experimentos de campo e um em vasos foram conduzidos com a cultura da soja 'Santa Rosa', para estudar os efeitos da aplicação de diferentes herbicidas, combinados com diferentes populações de plantas, sobre a nodulação, produção de grãos e teor de N em grãos. Utilizaram-se solos argiloso e muito argiloso no campo e argiloso e barrento em vasos. Os herbicidas aplicados foram o trifluralin a 0,96 kg/ha e o vernolate a 3,60 kg/ha, incorporados ao solo; alachlor a 2,40 kg; pendimethalin a 1,50 kg em dois experimentos e a 1,25 kg em um e o metribuzin a 0,63 kg em dois e a 0,53 kg em um em pré-emergência no campo. Em vasos, as doses foram as mesmas, exceto do trifluralin, que foi de 0,86 kg. Havia um tratamento sem herbicida em cada experimento. As densidades de semeadura corresponderam, no Experimento I, a 200 e 300 mil plantas/ha, no Experimento II a 200, 300 e 400 mil plantas/ha e, no III, a 150 e 250 mil plantas/ha. Em cada vaso, foram semeadas três plantas e nestes, fez-se o estudo do crescimento até 30 dias, quando se coletaram os nódulos. No campo, em pleno florescimento, foram amostrados os nódulos de cinco plantas por parcela, que foram contados e pesados após secagem. Na colheita, foram obtidos a produção de grãos e o seu teor de N. As diferentes densidades não causaram alteração no número e no peso de nódulos. Em vasos a modulação foi afetada, na fase inicial, por trifluralin, pendimethalin e vernolate, que reduziram o número e o peso de nódulos. O trifluralin reduziu esses valores no campo, na fase de máxima nodulação, em um experimento. O aumento da população causou elevação do teor de N, e de grãos na colheita, em dois experimentos. Nenhum herbicida afetou o teor desse nutriente nas folhas ou nos grãos. A produção de grãos por área foi elevada com o aumento da população de plantas. O metribuzin causou redução da produção em um experimento.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência na absorção e utilização do nitrogênio (N) pelas culturas da soja e do feijão e por plantas daninhas freqüentemente encontradas nas áreas agrícolas do Brasil. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 6 x 4, sendo seis espécies vegetais: soja (Glycine max), feijão (Phaseolus vulgaris), dois biótipos de Euphorbia heterophylla (suscetível e resistente aos herbicidas inibidores da ALS), Bidens pilosa e Desmodium tortuosum; e quatro doses de N (0, 20, 40 e 80 mg dm-3) avaliado em casa de vegetação. A aplicação do N foi realizada adicionando-se 60% do fertilizante sulfato de amônio (20% de N) na semeadura e o restante em cobertura, dividida em duas aplicações: 20 e 30 dias após plantio (DAP). A espécie vegetal que mais respondeu em aumento de área foliar, com a adição de doses crescentes de N, foi B. pilosa; todavia, nos tratamentos sem aplicação ou com a aplicação das menores doses desse nutriente, a soja apresentou a maior área foliar. Também a soja acumulou a maior biomassa em seu sistema radicular, tendendo, porém, a diminuir com a adição de N. B. pilosa e os biótipos de E. heterophylla aumentaram seu acúmulo de biomassa com o incremento do fornecimento de N. Nenhuma espécie respondeu à adubação com N em relação ao aumento no teor desse nutriente em seus tecidos; entretanto, observou-se que as leguminosas apresentaram maior teor do que as espécies pertencentes às demais famílias. O conteúdo total de N nos tecidos da cultura da soja diminuiu com o aumento da dose aplicada; já para todas as espécies de plantas daninhas, o conteúdo acumulado de N aumentou com o incremento das doses. A maior eficiência das raízes na absorção de N foi constatada para as plantas de feijão. B. pilosa e os biótipos de E. heterophylla foram as espécies que demonstraram maior eficiência na utilização do N absorvido. O fornecimento de N favoreceu mais as espécies de plantas daninhas não pertencentes à família das leguminosas do que as culturas da soja e do feijão; por essa razão, um manejo inadequado desse nutriente nessas culturas pode agravar o problema da matocompetição.