1000 resultados para Realismo pedagógico


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O presente artigo objetiva discutir as potencialidades de um roteiro de análise de documentos em uma perspectiva semiótica e dialógica. Trata-se de uma metodologia em construção, que compõe um estudo maior que tem como objetivo geral compreender as possibilidades que um Programa Alternativo de Licenciatura gera para o desenvolvimento pessoal e profissional de professores em exercício na educação básica. Neste artigo apresentaremos uma discussão sobre o procedimento de análise documental, com a intenção de investigar os significados presentes em um documento e identificar as várias vozes sociais que o atravessam. Em nossa perspectiva, o documento é percebido como um potente mediador semiótico que participa ativamente da construção de significados que vão nortear práticas sociais e processos de desenvolvimento humano. Discutimos o procedimento de análise documental tomando por base uma perspectiva semiótica, apoiada na psicologia histórico-cultural, e uma perspectiva dialógica da linguagem. Em seguida, apresentamos o roteiro de análise de documentos que desenvolvemos e finalizamos a discussão apresentando um exemplo de análise documental semiótica e dialógica, com base no Projeto Pedagógico que é objeto de nosso estudo maior. Os procedimentos adotados propiciaram uma maior compreensão do fenômeno em estudo e contribuíram para aprofundar a discussão acerca da metodologia de análise de documentos como estratégia para a compreensão dos processos de desenvolvimento humano.

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Este estudo seguiu a metodologia de investigação-acção tendo como preocupação central reflectir e actuar sobre o isolamento pedagógico do formador, nomeadamente responder à questão: o que poderá ser feito para o diminuir de modo a impulsionar o desenvolvimento profissional e pessoal do formador? Algumas das principais razões deste isolamento são a dispersão geográfica da actuação do formador, a sua não vinculação a uma instituição em particular e o final da obrigatoriedade da renovação do Certificado de Aptidão Profissional (CAP), o que acontecia de cinco em cinco anos e constituía uma oportunidade de reciclagem de métodos, estratégias e conteúdos, bem como para o alargar da rede pessoal de contactos. Deste modo parece ser mais difícil para o formador evoluir e perceber até que ponto actua de forma eficaz e actualizada. Depois de uma fase inicial em que se procurou perceber o modo como cada formador trabalha e as suas principais necessidades e sugestões, foi elaborado um plano de acção. A aplicação deste plano não foi muito intensa, registando-se poucas partilhas e poucas solicitações de trabalho colaborativo. No entanto, registaram-se algumas evoluções ao nível do crescimento profissional e pessoal. As dificuldades e sugestões encontradas apontam para novas formas de actuar no sentido de criar uma equipa de trabalho colaborativo entre formadores, como por exemplo o estímulo à criação de laços afectivos, menor número de membros por equipa, agrupamento por semelhança de área de formação e a aposta na dinamização de plataformas “online” de fácil utilização. Todo percurso realizado foi enriquecedor e que impulsionou o crescimento profissional e pessoal da investigadora!

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Certamente empreender é um dos grandes sonhos do ser humano, os motivos são vários. Assim, segundo Bernardi (2003, p. 66), é possível elencar algumas razões pelas quais as pessoas iniciam um negócio, como lucro, necessidade de realização pessoal, implementação de ideias, independência, fuga da rotina profissional, maiores ganhos, entre outros. Porém, estatisticamente comprovado em 2010, o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa divulgou estudo dando conta de que a cada 100 empresas abertas no Brasil, 58% não completam cinco anos e acabam ficando pelo caminho. Nesse mesmo estudo, o SEBRAE aponta como um dos principais fatores dessa mortalidade a falta de planejamento, a falta de controle de fluxo de caixa, a falta de avaliação de custos e de técnicas de marketing, entre outros. Certamente o conhecimento técnico e a vivência na área educacional somados à oportunidade, fazem com que o empreendedor decida abrir ou fundar uma escola. A preocupação em dar o melhor de si para que o empreendimento seja um sucesso é, na maioria das vezes, notória, e as escolas exigem uma técnica pedagógica que, se o empreendedor for do ramo, ou seja, tiver formação técnica, terá boas possibilidades de sucesso. Porém, como todo empreendimento, os investimentos envolvem administração de recursos (materiais, humanos, financeiros, econômicos), controles, apuração de resultados, metas planejadas, revisão de metas a todo tempo e, para tanto, faz-se necessário o conhecimento técnico da área administrativa, com o objetivo de dar andamento, continuidade e sustentabilidade ao empreendimento. Nossos estudos permitiram constatar que as escolas, assim como a maioria dos empreendimentos realizados em outros setores, sofrem carência das técnicas de administração. Embora haja modelos de administração e controles, os empreendedores pesquisados ignoram a existência dessas técnicas e administram suas escolas de forma empírica, sem nenhuma técnica, observando apenas o projeto pedagógico e o plano escolar, cuja implantação é exigência legal para o funcionamento da escola.

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Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo de caráter exploratório e tem como foco averiguar de que maneira o professor é significado na sociedade atual, analisando a importância da sua imagem através da representatividade social formulada e refletida no espaço escolar. Para tal evidência, partimos da afirmativa de que o bom professor, (professor ideal), tem relevância para a relação interpessoal no ambiente escolar, bem como, na vida escolar e intelectual do discente, culminando posteriormente em sua vida social e profissional. Com base nestes aspectos, decidiu-se fazer um estudo acerca deste temário. A coleta de dados realizou-se em uma escola pública estadual do Ensino Médio de Pernambuco/Brasil. A população alvo deste estudo refere-se a 112 alunos que totalizaram 03 salas de aulas de Ensino Médio dos períodos diurno e noturno da respectiva escola pública. O procedimento de coleta de dados foi composto por duas etapas: A primeira etapa da pesquisa consistiu na natureza exploratória com o objetivo de oferecer uma explicação geral sobre o temário através de delimitação do estudo e levantamento bibliográfico. A segunda etapa da pesquisa se constituiu pela aplicação de questionários, cujos resultados foram exportados para o software SPSS, haja vista de se tratar de dados quantitativos. Os aspectos investigados sobre o professor real e ideal se alicerçaram em torno das análises relacionadas às características pessoais e de personalidade, de relacionamento e das características profissionais que os professores possuem. Os dados levantados evidenciaram que na percepção dos alunos participantes da investigação, estes aspectos estão interligados, não sendo possível concebê-los de forma separada, pois juntos, contribuem para que o professor ―ideal seja responsável por encaminhamentos significativos que abarquem descobertas decisivas, momentos iluminadores, instigantes, hilários e ampliantes.

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En los últimos quince años se produjo en América Latina un gran número de películas que abordaron con desencanto la vida de los personajes marginales de la gran urbe. Los filmes configuran una tendencia en el cine regional que ha empezado a denominarse “realismo sucio”. Este libro plantea un análisis de las implicaciones sociales, culturales y cinematográficas del fenómeno a partir del concepto de “cine de la marginalidad”. Filmes como Rodrigo D. no futuro (1990), Pizza, birra y faso (1997), La vendedora de rosas (1998), Ratas, ratones y rateros (1999), Amores perros (2002) y Un oso rojo (2002) son examinados con minuciosidad para descubrir el horizonte discursivo que los explica. El Cine de la Marginalidad define una nueva situación histórica nacida del agotamiento del paradigma “nuevo cine latinoamericano” surgido en los años de 1970. Plantea una singular combinación de modelos narrativos de ficción y procedimientos documentales a través de la apropiación de géneros cinematográficos del primer mundo desde la periferia. Se caracteriza por reconstruir el punto de vista del sujeto marginal más allá de las narrativas de redención y progreso propias de la cultura ilustrada. De ahí que el autor sostenga que este cine introduce en la escena pública la vivencia de los sujetos y las subculturas excluidas de la instituciones sociales. Sin embargo, esta visibilización del mundo marginal, lejos de ser transparente y apacible, muestra la imagen intraducible y violenta del sujeto subalterno, que desafía al propio relato cinematográfico y deja ver el límite de la racionalidad capitalista y la cultura letrada.

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Don Simón Rodríguez, el educador popular, impugnó a finales del siglo XVIII la que denominó, construcción de una ciudad escrituraria, montada en la negación cultural, política, social y económica de los pueblos originarios, los afrodescendientes, los criollos pobres, los expósitos. Esta tesis busca restaurar la dimensión histórica de don Simón Rodríguez, creador contra-hegemónico y anticolonial, presente en los movimientos de liberación y emancipación que alimentan la educación popular en América Latina, en las últimas tres décadas; explicita sus aportes teóricos, revela su práctica pedagógica y política. La tesis está dividida en cuatro capítulos y las conclusiones: 1. La matriz colonial educativa imperante en el momento de la independencia. 2. Semblanza de Don Simón Rodríguez. 3. Don Simón Rodríguez: un nuevo lugar de enunciación 4. José Martí y Simón Rodríguez: viaje descolonizador. 5. Conclusiones. Como educador popular pretendo que dialoguen saberes y conocimientos de la educación popular con la academia y entregar una reflexión a los educadores populares; un instrumento para que en distintos contextos amplíen su caja de herramientas pedagógicas y políticas, a punto de conmemorar el bicentenario de la independencia.

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El presente trabajo inicia con un breve estudio de la educación regular nacional de la época colonial y de la republicana, pues son los pilares para la Educación Intercultural Bilingüe, pues de esa manera es posible hablar de un soporte filosófico y pedagógico. Como la educación intercultural bilingüe no solo es una teoría sino una práctica diaria del maestro es necesario el estudio de la serie Kukayu Pedagógico, especialmente en el área de la matemática del Séptimo Nivel, donde el sistema del conocimiento del MOSEIB es la estrategia pedagógica fundamental con que se elabora este material. Posteriormente se realiza un breve estudio de este texto en el Séptimo Nivel a través de una encuesta a la profesora, donde hace conocer ciertos pormenores de su aplicación, como son: la falta de socialización de las metodologías, utilización de unidades en castellano y kichwa, la utilización del kichwa fuera de contexto, aspectos que no hacen posible unos resultados óptimos en aprendizajes. La aplicación en sí de este recurso didáctico ha traído una serie de dificultades propias de una sociedad multicultural y multilingüística y que socialmente, siendo relegado ha sido uno de los factores para que en este centro educativo no sea aplicado decididamente.

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La mayor parte de las comunidades urbanas y rurales donde funciona el Programa Escuelas Lectoras no tiene ni siente la necesidad de leer ni de escribir. Para la gran mayoría, la expectativa de escribir es aprender a firmar. En este contexto, en el que a la lectura y la escritura no se le da valor ni importancia, la enseñanza formal de la escuela juega un rol fundamental. Es la escuela la que deberá elegir una propuesta teórico-metodológica que haga de la lectura y escritura actividades significativas y con sentido. Es decir, una acción pedagógica que amplíe las expectativas de uso de la lectura y de la escritura; que vaya más allá de la firma o de la elaboración de los deberes; que invite a los estudiantes a descubrir por qué y para qué se lee y escribe en su comunidad y en el mundo; que los seduzca para que se transformen en usuarios de esas prácticas a nivel cotidiano. Los niños y las niñas de los sectores “no lectores” no cuentan sino con la escuela para acceder a esta nueva cultura. Los docentes de estas escuelas son los encargados de que los estudiantes descubran la lectura y escritura como instrumentos de conocimiento, de producción de ideas y como herramientas de participación social. Son los encargados de guiarles en el diseño de su propio proyecto lector y escritor. Es decir, los docentes son los responsables de introducir a los estudiantes en una nueva cultura: en la cultura escrita. En este Encuentro se trabaja sobre estos asuntos y la forma en que la lectura y escritura pueden ser ejes de la calidad educativa.