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Acupuncture for the prevention of radiation-induced xerostomia in patients with head and neck cancer
Resumo:
The aim of this study was to evaluate the effectiveness of acupuncture in minimizing the severity of radiation-induced xerostomia in patients with head and neck cancer. A total of 24 consecutive patients receiving > 5000 cGy radiotherapy (RT) involving the major salivary glands bilaterally were assigned to either the preventive acupuncture group (PA, n = 12), treated with acupuncture before and during RT, or the control group (CT, n = 12), treated with RT and not receiving acupuncture. After RT completion, clinical response was assessed in all patients by syalometry, measuring the resting (RSFR) and stimulated (SSFR) salivary flow rates, and by the visual analogue scale (VAS) regarding dry mouth-related symptoms. Statistical analyses were performed with repeated-measures using a mixed-effect modeling procedure and analysis of variance. An alpha level of 0.05 was accepted for statistical significance. Although all patients exhibited some degree of impairment in salivary gland functioning after RT, significant differences were found between the groups. Patients in the PA group showed improved salivary flow rates (RSFR, SSFR; p < 0.001) and decreased xerostomia-related symptoms (VAS, p < 0.05) compared with patients in the CT group. Although PA treatment did not prevent the oral sequelae of RT completely, it significantly minimized the severity of radiation-induced xerostomia. The results suggest that acupuncture focused in a preventive approach can be a useful therapy in the management of patients with head and neck cancer undergoing RT.
Resumo:
The mechanical control of supragingival biofilm is accepted as one of the most important measures to treat and prevent dental caries and periodontal diseases. Nevertheless, maintaining dental surfaces biofilm-free is not an easy task. In this regard, chemical agents, mainly in the form of mouthwashes, have been studied to help overcome the difficulties involved in the mechanical control of biofilm. The aim of this paper was to discuss proposals for the teaching of supragingival chemical control (SCC) in order to improve dentists' knowledge regarding this clinical issue. Firstly, the literature regarding the efficacy of antiseptics is presented, clearly showing that chemical agents are clinically effective in the reduction of biofilm and gingival inflammation when used as adjuvant agents to mechanical control. Thus, it is suggested that the content related to SCC be included in the curricular grid of dental schools. Secondly, some essential topics are recommended to be included in the teaching of SCC as follows: skills and competencies expected of a graduate dentist regarding SCC; how to include this content in the curricular grid; teaching-learning tools and techniques to be employed; and program content.
Resumo:
Current scientific knowledge provides clear evidence that alcohol-based mouthwashes can be beneficial in a daily oral health routine, including dental hygiene and plaque control. Several issues are worth discussing, in spite of the wealth of supporting evidence. Despite some undesirable effects to some people, like burning sensation, and some contraindications, like the use by infants, alcohol addicts and patients with mucosal injuries, there is no reason to avoid the use of alcohol-containing mouthwashes as long as they are used following proper guidance by dental professionals and the manufacturers' instructions. The alleged correlation between oral cancer and alcohol-based mouthrinses presents so little, weak, inconsistent and even contradictory evidence in the literature that any kind of risk warning to patients would be uncalled for. Antimicrobial mouthrinses are safe and effective in reducing plaque and gingivitis, and should be part of a comprehensive oral health care regimen that includes brushing, flossing and rinsing to prevent or minimize periodontal disease.
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A ocorrência de aflatoxina B1 (AFB1) em rações e aflatoxina M1 (AFM1) no leite cru foi avaliada em propriedades leiteiras situadas na região nordeste do Estado de São Paulo, Brasil, de outubro de 2005 a fevereiro de 2006. A análise de aflatoxinas foi efetuada utilizando-se colunas de imunoafinidade para purificação dos extratos, sendo a quantificação realizada através de cromatografia líquida de alta eficiência. A AFB1 foi detectada em 40% das rações em níveis de 1,0 a 19,5 μg.kg-1. A concentração de AFM1 em 36,7% de amostras de leite positivas variou de 0,010 a 0,645 μg.L-1. Somente uma amostra de leite estava acima do limite de tolerância adotado no Brasil (0,5 μg.L-1) para AFM1. Concluiu-se que as concentrações de aflatoxinas na ração e no leite foram relativamente baixas, embora a alta frequência das aflatoxinas nas amostras analisadas indique a necessidade de contínuo monitoramento a fim de prevenir a contaminação de ingredientes e rações destinadas ao gado leiteiro.
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The aim of this study was to estimate the additional cost of treatment of a group of nosocomial infections in a tertiary public hospital. A retrospective observational cohort study was conducted by means of analyzing the medical records of 34 patients with infection after total knee arthroplasty, diagnosed in 2006 and 2007, who met the criteria for nosocomial infection according to the Centers for Disease Control and Prevention. To estimate the direct costs of treatment for these patients, the following data were gathered: length of hospital stay, laboratory tests, imaging examinations, and surgical procedures performed. Their costs were estimated from the minimum values according to the Brazilian Medical Association. The estimated cost of the antibiotics used was also obtained. The total length of stay in the ward was 976 days, at a cost of US$ 18,994.63, and, in the intensive care unit, it was 34 days at a cost of US$ 5,031.37. Forty-two debridement procedures were performed, at a cost of US$ 5,798.06, and 1965 tests (laboratory and imaging) were also performed, at a cost of US$ 15,359.25. US$ 20,845.01 was spent on antibiotics and US$ 1,735.16 on vacuum assisted closure therapy, microsurgical flaps, implant removal, spacer use, and surgical revision. The total additional cost of these cases of hospital infection in 2006 and 2007 was of US$ 91,843.75. Based on that, we demonstrate that the high cost of treatment for hospital infections emphasizes the importance of taking measures to prevent and control hospital infection.
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OBJETIVO: A hipotermia é prejudicial no período perioperatório. Não há consenso sobre o melhor método de aquecimento ativo e nem sobre o melhor período para fazê-lo. Este estudo teve como objetivo primário verificar a eficácia de diferentes períodos de utilização da manta térmica à temperatura de 38°C, como método de prevenção da hipotermia intraoperatória. Como objetivo secundário avaliou-se os efeitos adversos do uso da manta térmica na temperatura de 38°C. MÉTODOS: Foram comparados quatro grupos de 15 pacientes submetidos a operações ortopédicas. No grupo controle (Gcont) os pacientes não utilizaram manta térmica, nos grupos pré (Gpré), intra (Gintra) e total (Gtotal), os pacientes utilizaram manta térmica a 38ºC, respectivamente, durante 30 minutos antes da indução anestésica, após a indução anestésica até 120 minutos e antes e após a indução. Foram avaliados: temperatura central (timpânica), periférica (pele), da sala cirúrgica, variação das condições hemodinâmicas e efeitos adversos do aquecimento. RESULTADOS: O Gtotal foi o único grupo que não teve variação significativa da temperatura central. A temperatura central dos pacientes do grupo Gtotal foi significativamente maior (p <0,05) do que a dos outros grupos aos 60 e 120 min após a indução. Os pacientes dos grupos Gcont, Gpré e Gintra apresentaram hipotermia aos 60 min. CONCLUSÃO: O uso da manta térmica com fluxo de ar aquecido foi eficaz como método de prevenção da hipotermia intraoperatória quando foi empregada desde 30 min antes da indução anestésica até 120 min após o início da anestesia. Nas condições do estudo não ocorreram eventos adversos.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou recentemente que o consumo de dietas inadequadas e a inatividade física estão entre os dez principais fatores de mortalidade. Diversos ensaios aleatorizados demonstram que intervenções alimentares adequadas podem diminuir ou prevenir significativamente o aparecimento de várias doenças crônicas não transmissíveis. Neste contexto, o papel da dieta vem sendo exaustivamente avaliado em estudos clínicos e epidemiológicos. Assim, já foi bem estabelecido na literatura que a quantidade e o tipo de gordura alimentar exercem influência direta sobre fatores de risco cardiovascular, tais como a concentração de lípides e de lipoproteínas plasmáticas, bem como sua associação a processos inflamatórios. Os ácidos graxos participam de complexos sistemas de sinalização intracelular, função que vem sendo bastante explorada. Os ácidos graxos poli-insaturados não somente influenciam a composição das membranas, metabolismo celular e sinais de tradução, mas também modulam a expressão de genes, regulando a atividade e a produção de diversos fatores de transcrição. A proposta deste artigo é rever tópicos relevantes referentes ao metabolismo de lípides e os relacionar a terapias nutricionais que possam contribuir para a prevenção e o tratamento de doenças associadas.
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INTRODUÇÃO: Excesso de alimentação no início da vida pode modificar persistentemente consumo e peso corporal. Adoção de exercício físico é uma estratégia útil para evitar excessivo ganho de peso. OBJETIVO: Avaliar o crescimento corporal e a eficiência alimentar em ratos provenientes de ninhada reduzida no aleitamento. MÉTODOS: Ao terceiro dia de vida, ninhadas foram formadas com quatro (GN4) ou 10 animais (GN10), (n = 25). Ao desmame, ratos machos Wistar permaneceram em gaiolas individuais, e, aos 60 (± 2) dias foram subdivididos em sedentários (SED) e exercitados (NAT), formando quatro grupos: GN4SED, GN10SED, GN4-NAT e GN10NAT. Avaliou-se o peso, ganho de peso e taxa específica de ganho de peso, gordura epididimal, índices de massa corporal e Lee, consumo e eficiência alimentar, glicemia e lactemia. RESULTADOS: Aos 21 dias, o GN4 apresentava peso corporal 52% acima do GN10 (P = 0,001). Contudo, aos 30 e 60 dias os pesos não diferiram. Ao final do período, GN10NAT demonstrou menor peso (356,82 ± 23,04) que GN10SED (409,28 ± 17,30). Mas GN4NAT possuía maior peso (417,85 ± 37,91) que GN4SED (413,69 ± 57,45) e GN10NAT. O GN4 exibiu elevada taxa de ganho de peso na lactação, mas, redução da mesma pós-desmame. Independente do tamanho da ninhada, a taxa de ganho de peso reduz com o aumento da idade. Ao final do período, glicemia, gordura epididimal total e relativa, e os índices de Lee e IMC não diferiram entre os grupos. Os valores de lactato antes e após o exercício condizem com esforço de intensidade moderada. Na periadolescência, GN4 apresentou menor ingestão de alimentos, mas sem diferenças na vida adulta. CONCLUSÃO: A redução da ninhada no aleitamento não alterou o peso corporal ou ingestão alimentar persistentemente. Entretanto, o protocolo de natação foi eficaz em reduzir o ganho de peso em animais controles, mas não naqueles de ninhada reduzida.
Resumo:
O artigo visa analisar a concentração de fluoreto na água para consumo humano, considerando o balanço entre benefícios e riscos à saúde, e produzir subsídios para atualização da legislação brasileira. Estudos de revisão sistemática, documentos oficiais e dados meteorológicos foram examinados. As temperaturas nas capitais brasileiras indicam que o fluoreto deveria variar de 0,6 a 0,9 mg/L para prevenir cárie dentária. Concentração de fluoreto natural de 1,5 mg/L é tolerável para consumo no Brasil se não houver tecnologia de custo-benefício aceitável para ajuste/remoção do seu excesso. A ingestão diária de água com fluoreto em concentração > 0,9 mg/L representa risco à dentição em menores de oito anos de idade e os consumidores deveriam ser expressamente informados desse risco. Considerando a expansão do programa nacional de fluoretação da água para regiões de clima tipicamente tropical, deve-se revisar a Portaria 635/75, relacionada ao fluoreto adicionado às águas de abastecimento público.
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To observe the effects of the parasitic infection on the biology of B. tenagophila, field and laboratory populations of this mollusk from Itariri, in Vale do Ribeira, Brazil, were experimentally infected. Each mollusk received 10 miracidia of Schistosoma mansoni (SJ lineage) and was observed throughout the parasite's development. The biological variables were compared according to the criteria "group" and "infectious phase". The main damage caused by the parasitic infection manifested itself in reproduction, longevity and lesions on the shell of the mollusks in the patent phase. An infection rate of 58.8% was observed. Microanatomical study of the mollusk's digestive gland and ovotestis revealed the presence of evolving larval forms and cercariae. It was concluded that the effects of the parasitic infection on both populations were moderate, despite the low survival rate of the infected mollusks, the damage did not prevent either reproduction or the elimination of cercariae, which continued for a long time.
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The aim of this study was to evaluate whether yerba maté alcoholic extracts at very low concentrations (0.01 and 0.1%), prevent/retard lipid peroxidation in beef hamburgers without impairing sensory acceptability. For this TBARs and hexanal levels, fatty acid profile and cholesterol oxides were evaluated as oxidation parameters in beef hamburgers during 90 days' storage. The addition of 0.01% yerba maté ethanolic extracts proved inefficient in restraining the lipid peroxidation while the addition of 0.1% resulted in efficient antioxidant activity. Sensory evaluation of hamburger containing 0.1% yerba maté ethanolic extracts showed good acceptability. Yerba maté ethanolic extracts could entirely or partially replace the phenolic synthetic antioxidants in beef hamburgers only when used at above legally allowed concentrations for antioxidant additives (0.01%).
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OBJETIVO: Investigar fatores sociodemográficos, de risco ou de proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que se associem ao aumento do índice de massa corporal (IMC) após os 20 anos de idade. MÉTODOS: Estudo transversal com 769 mulheres e 572 homens do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para DCNT, 2005, Florianópolis, SC. O aumento do IMC foi definido em percentagem, pela diferença entre o IMC em 2005 e aos 20 anos. RESULTADOS: Desde os 20 anos, o aumento do IMC foi superior a 10% para a maioria dos indivíduos. Nas análises múltiplas, o aumento do IMC foi associado a aumento da idade, baixo nível educacional (mulheres), ser casado (homens), não trabalhar, baixo nível de percepção de saúde, pressão alta, colesterol/triglicerídeos elevados (homens), realização de dieta, sedentarismo e ex-tabagismo (mulheres). CONCLUSÕES: Estratégias de saúde para prevenir o ganho de peso em nível populacional devem considerar principalmente os fatores sociodemográficos.
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A avaliação do consumo alimentar na prática clínica é realizada com a finalidade de fornecer subsídios para o desenvolvimento e a implantação de planos nutricionais. Fatores como condições do estado geral do indivíduo/paciente, evolução da condição clínica e os motivos pelos quais o indivíduo necessita de orientação nutricional direcionam a escolha do método de avaliação do consumo alimentar. O método escolhido deve fornecer informações que permitam ao profissional orientar uma alimentação que vise promover a saúde, prevenir outras intercorrências e adequar o estado nutricional do paciente. Apesar de a literatura nacional disponibilizar informações abrangentes sobre métodos e técnicas para estimativa do consumo alimentar, o ambiente de atuação profissional ainda está permeado de dúvidas a respeito dos métodos mais adequados para essa avaliação na prática diária. O presente artigo se propôs a apresentar uma análise crítica, no contexto da aplicabilidade clínica, dos métodos disponíveis de inquéritos alimentares e suas características.
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OBJETIVO: Estimar o consumo de bebidas alcoólicas, identificar as características sociodemográficas associadas a este consumo em 2006 e avaliar a tendência de consumo de 2006 a 2009. MÉTODOS: Foram avaliados, em 2006, 54.369 adultos residentes nas capitais de estados brasileiros e no Distrito Federal. Considerou-se consumo habitual a ingestão de qualquer quantidade de bebida alcoólica nos últimos 30 dias, e consumo abusivo a ingestão de mais de 5 doses para homens ou mais de 4 doses para mulheres em pelo menos uma ocasião nos últimos 30 dias. RESULTADOS: O consumo habitual de bebidas alcoólicas atingiu 38,1% da população estudada e o de consumo abusivo 16,2%, sendo a frequência dos dois padrões maior em homens do que em mulheres. As variáveis associadas ao consumo de bebidas alcoólicas foram: idade, união conjugal e inserção no mercado de trabalho em ambos os sexos, e cor de pele para mulheres nos dois padrões de consumo; escolaridade associou-se apenas para consumo habitual. CONCLUSÃO: A tendência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas é crescente nos dois sexos. Os dados mostram a urgência de políticas públicas nacionais voltadas para a prevenção do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, especialmente junto à população mais jovem.
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Este estudo tem como objetivo conhecer as representações sociais dos profissionais de saúde sobre o trabalho multiprofissional no Serviço Público de Saúde no município de Bandeirantes, Paraná. Foram entrevistados 44 profissionais de saúde de nível superior, com quatro questões abertas que abordaram aspectos de interesse para o tema. Para a análise dos dados, tomou-se como base o referencial da Teoria da Representação Social. Para o processamento dos dados, utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, por meio da qual se construíram os discursos-sínteses com auxílio do programa Qualiquantisoft. Nos discursos obtidos, os profissionais de saúde entrevistados consideraram seu trabalho uma rotina de atendimento programado, determinado pela demanda, desgastante, porém vocacionado. Destacaram que o trabalho multiprofissional é a integração de vários campos da área da saúde, entre profissionais de outras áreas e de outras especialidades para ter uma equipe formada para solucionar os problemas. Relataram que, para o desenvolvimento do trabalho multiprofissional, seria necessária maior interação entre os gestores e os profissionais; recursos materiais e físicos para a melhoria do atendimento; capacitação, conscientização, contratação de profissionais para o serviço; remuneração salarial e organização do serviço de saúde. Os conteúdos revelaram barreiras para o desenvolvimento do trabalho multiprofissional, como ausência de novas formas de gestão, flexibilização das relações de trabalho e necessidade de resolução de questões antigas, como remuneração salarial, planos de cargos e carreiras, e organização do serviço, com instalação de mecanismos que possam evitar a intensa rotatividade de profissionais.