999 resultados para Positivismo -Brasil História República 1889-1891 - Teses
Resumo:
Este trabalho busca avaliar o impacto de uma poltica pblica, no caso, a poltica de desenvolvimento de recursos humanos da reforma administrativa promovida pelo governo do presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992) em seu pblico-alvo - os funcionrios pblicos civis da Unio. Para tanto, resgatamos as experincias de reforma que o setor federal atravessou desde a proclamao da República, descrevendo suas estratgias e limitaes, e utilizamos dois instrumentos de anlise prprios das Cincias Sociais, a Anlise de Contedo e a Anlise do Discurso, a fim de exercitar uma metodologia qualitativa de pesquisa para a cincia da Administrao.
Resumo:
o presente estudo trata da avaliao da questo legal, expressa pela disposio constitucional que define as competncias concorrentes dos executivos municipais, estaduais e da Unio. Por outro lado, realiza o contraste dessas competncias com a realidade do cooperativismo na Federao da República brasileira. Tem-se muito difundido, que a distribuio de encargos realizada pelo constituinte, contribuiu para um processo de disputa e de pulverizao de recursos entre os entes da Federao, e, conseqentemente, para prticas descoordenadas das polticas sociais. Tal assertiva , com freqncia, destacada por especialistas. Percebendo-se a questo das responsabilidades comuns aos municpios, estados e Unio como inerente Forma de Estado Federativa, acredita-se que possam consistir em estmulo s aes conjuntas dos executivos no campo das polticas sociais. Assim, d-se questo legal a sua real dimenso em face história no cooperativa vivenciada no Brasil e levantam-se problemas correlacionados ao no cooperativismo entre os entes da Federao.
Resumo:
O objetivo principal desse estudo foi o de verificar como se processou a influncia norte-americana no sistema contbil do Brasil. Baseados na anlise do estudo da American Accounting Association, dos documentos dos acordos MEC/USAID, para a modernizao da Administrao da Universidade Brasileira e para criao dos cursos de ps-graduao ligados rea econmica, e dos fatos que concorreram para a elaborao e promulgao da Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976, Lei das Sociedades por Aes, constatamos a grande relao da contabilidade enquanto instrumento de apoio evoluo econmica em nosso Pas. No Brasil, a influncia americana foi de grande importncia ao propiciar condies financeiras e culturais para a criao das bases para a concretizao do modelo econmico vigente, introduzindo novas tcnicas de ensino e de organizao nos nveis: primrio, secundrio e superior. A partir dos anos 50, ampliou-se o nmero de estabelecimentos de ensino superior pblico e privado, implementando-se a ps-graduao nas reas de economia, administrao e cincias contbeis, realizaram-se as reformas na administrao pblica e universitria, culminando com a elaborao de uma srie de Leis, sustentculo da economia brasileira atual. Nesse sentido, torna-se imperativo, a adoo de uma postura questionadora no ambiente contbil, de forma a permitir a emergncia de uma conscincia crtica no contador, propiciando-lhes condies favorveis ao exerccio profissional, com vistas a uma participao, no alienada, nas decises polticas, econmicas e jurdicas, que definem os caminhos da contabilidade.
Resumo:
A instruio p~blica no Maranho sofreu certas mudanas, a partir do Ato Adicibnal (1834), que coiocou sob a responsabilidade das Administraes provinciais a direo do ensino p~blico, primario e secundario no Brasil. No s~culo passado, (XIX), no final dos anos 30 e durante os decnios de 40 e 50, houve, no Maranho, um certo esforo do Estado, no sentido de exercer um contrle maior sobre a instruo provincial e de desenvolver ~ uma. maior clientela o ensino elementar. Nessa poca, foram. pr~:))lr?v1dos pela Administrao local os primeiros incentivos di fuso do ensino t~cnico e agrIcola; e reorganizado o ensino securidirio com a criao do Liceu Maranhense. Nas ~ltimas d~cadas do Imperio, entretanto, o Estado demonstrou um gra~ de desinteresse pelo desenvolvimento da educao escolar no Maranho. As realizaes oficiais dessa ~po~a, nos diver sos nIveis, ' foram insignificantes. A Administrao Local, decretando o livre exeycIcio do ensino, em 1874, demonstrou legalmente o descaso a que relegou a instruo p~blica pr~ vincial. As tendncias verificadas no ensino p~blico maranhense, nesse perIodo (1834-1889), for~m sobretudo, por particularidades do processo determinadas, polItico-econ mico marannense da ~poca. Nos primeiros decnios (final .de 30 : : d~ca.das 40 ~. 50)', a sit~ao p'tia . ~aranhens.e ;'.ar.act.eri:zav~-. se por um grande empenho dos fazendeiros (frao da classe dominante no poder) em garantir a ordem e buscar a nia. No mbito econmico, destacava-se um af por hegem2. reformas materiais, visando ao soerguimento da economia mercantil. Ji nos Gltirnos dec~nios analisados, a situao p61Itico-ec2. n~mica traduzia-se por um maior fortalecimento do poder Poltico dos fazendeiros, mas com uma grave crise econmica. As condies sociais maranhenses nas primeiras dcadas favo receram, pois, o surgimento de uma maior preocupao do Es tado pela educao escolar, enquanto que, na ltima fase, a situao poltico-econmica maranhense desestimulou um interesse maior do Estado pelo desenvolvimento do ensino pblico no Maranho.
As empresas e a Nova República: a dinmica da gesto estratgica dos negcios no Brasil na dcada de 1980
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A realidade econmico e poltica brasileira e mundial, na atual dcada de 1980, vem apresentando uma dinmica distinta daquela do perodo ps-segunda guerra mundial, entre as dcadas de 1950 e 1970. No mbito poltico, para citar uma nica questo, temos o processo de redemocratizao que ocorre na Argentina e no Brasil, trazendo incertezas e grandes disputas por parte dos vrios grupos sociais, que se rearticulam em luta por maior participao e maior controle nas estruturas de poder. No mbito tcnico produtivo, a rpida evoluo das novas tecnologias, como a informtica, provocando mudanas nos sistemas de produo, nas relaes trabalhistas e nos padres de competio das empresas. No mbito scio-cultural, emergem os movimentos sociais reivindicatrios, os novos valores na esfera do trabalho, da famlia, da cultura e das relaes sociais
Resumo:
O objetivo do presente trabalho analisar a plausividade da tese da mutao constitucional como mecanismo de efetivao da Constituio da República Federativa Brasil de 1988 e a partir dos 6 (seis) principais julgados do Supremo Tribunal Federal verificar se os limites impostos a esse fenmeno esto sendo respeitados. Com objetivo de comprovar esta tese foi estudado desde a opo do poder constituinte originrio em atribuir aspecto rgido a Constituio ptria, permitindo que algumas matrias de seu texto atravs de mecanismos especficos possam ser alterados, at a legitimidade reflexa dos ministros do STF para atuarem como legisladores positivos alterando o sentido da norma sem modificao de seu contedo. A exposio dos limites impostos a mutao constitucional tambm foi alvo de especial destaque, pois somente a partir da compreenso destes seria possvel uma anlise sobre eventual extrapolao de competncia do Poder Judicirio. A partir dos julgados do STF verificamos que a mutao constitucional est sendo aplicada dentro os limites impostos, logo este instituto atingiu seu objetivo central de aproximar as normas constitucionais a realidade da sociedade sem ferir o princpio da Separao de Poderes. Como resultado conclumos que a mutao constitucional a partir do cenrio poltico atual que assume a asfixia e a consequente morosidade do Poder Legislativo, um instrumento imprescindvel para dar efetividade aos preceitos e princpios fundamentais da Constituio. Na atual conjuntura abdicar deste valioso instrumento seria o mesmo que assumir o fracasso e a inobservncia de todo ordenamento jurdico, j que este no conseguir reger as relaes humanas da sociedade.
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Na sociedade brasileira, as polticas sociais para infncia e juventude considerada desamparada e delinqente entre os anos de 1920 e 1940 caracterizam-se pelo fato de terem sido levadas a cabo pelos representantes do Poder Judicirio. Em Florianpolis (SC), o Juizado de Menores foi institudo, em 1935, pelo grupo que passou a governar o Estado de Santa Catarina com o propsito de promover, sob a tica da gesto da populao, uma assistncia social moderna para os filhos dos trabalhadores urbanos. Nessa pesquisa, investigou-se, a partir da documentao emitida pelo Poder Judicirio, porque a prole de determinados grupos sociais migrantes, descendentes de aorianos e madeirenses e afrodescendentes que habitavam na cidade, na dcada de 1930, ingressaram no programa social colocao familiar implementado pelas autoridades judicirias no perodo. Inicialmente foram identificadas as motivaes relativas aos meios de subsistncia e ao contexto scio-familiar que geralmente levavam mes e pais consangneos a transferir seus filhos para outros lares. Posteriormente analisou-se como a noo de menor abandonado, vigente no Cdigo de Menores de 1927, foi operacionalizada do ponto de vista jurdico-administrativo pelos representantes do Estado com o intuito de enviar os infantes pobres e os considerados infratores para as residncias dos guardies. Por fim, as experincias vivenciadas pelos menores declarados abandonados nos lares dos guardies foram descritas. Os guardies da capital catarinense e do interior do Estado acolhiam os abandonados de ambos os sexos com o objetivo central de obter mo-de-obra, sobretudo, para os servios domsticos. Esse programa social se mostrou relativamente ineficaz medida que no propiciou condies para que essas crianas e jovens oriundos dos grupos populares urbanos ascendessem de classe, garantindo, na maioria das vezes, apenas a subsistncia dessas pessoas. A anlise desse processo histrico relativo chamada famlia substituta explica, em parte, as direes tomadas pelas polticas sociais infanto-juvenis nas dcadas subseqentes no Brasil.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo discorrer e discutir, sob diversas ticas, o comrcio exterior no Brasil no periodo de 1889 a 1982, em destaque dos dados quantitativos apresentados por tabelas e figuras qualitativos, encarando e adotando a postura de diversos pensadores a respeito do assunto.
Resumo:
Desde o incio da história taxonmica de Relbunium, muitos foram os trabalhos que enfatizaram sua autonomia e posio taxonmica. Atualmente, alguns estudos sugerem que as espcies pertencentes a Relbunium devam ser includas em uma seo do gnero Galium. Porm, recentes estudos moleculares na tribo Rubieae, destacam Galium como um grupo parafiltico, e Relbunium como um gnero independente e monofiltico. O problema taxonmico referente a Galium e Relbunium de difcil soluo, devido ausncia de estudos que integrem caracteres morfolgicos, ecolgicos e moleculares. No presente trabalho objetivou-se adicionar informaes para o conhecimento bsico das espcies de Relbunium e Galium para o sul do Brasil, a partir de caracteres morfolgicos e moleculares, buscando responder a seguinte questo: Relbunium pode ser considerado um gnero ou apenas uma seo dentro de Galium?. Para atingir os objetivos, foi analisada a morfologia das espcies, com nfase nas folhas, flores e frutos para duas espcies de Galium e treze de Relbunium: G. latoramosum, G. uruguayense, R. equisetoides, R. gracillimum, R. hirtum, R. humile, R. humilioides, R. hypocarpium, R. longipedunculatum, R. mazocarpum, R. megapotamicum, R. nigro-ramosum, R. ostenianum, R. richardianum e R. valantioides. Chaves de identificao foram geradas a partir dos resultados das anlises morfolgicas. As folhas foram analisadas quanto forma, pice, padro de venao, tricomas, estmatos, distribuio de idioblastos secretores e vascularizao do hidatdio. Esses caracteres no evidenciaram a separao entre os gneros, auxiliando apenas na individualizao das espcies. A morfologia das flores e frutos auxiliou na diferenciao dos gneros e espcies estudadas. As flores so comumente bispricas, a exceo de G. latoramosum. Brcteas involucrais, ausentes em Galium, esto presentes nas espcies de Relbunium, de duas a quatro; nesse gnero h presena de antopdio, ausente em Galium. A corola possui tricomas glandulares unicelulares na face adaxial, e na face abaxial os tricomas, quando presentes, so simples e idioblastos secretores esto presentes apenas em R. gracillimum. O androceu tem quatro estames alterniptalos e exsertos, com anteras dorsifixas e tetrasporangiadas, de deiscncia longitudinal. O ovrio nfero, bicarpelar, bilocular, com um rudimento seminal antropo e unitegumentado por lculo. O desenvolvimento dos frutos, a estrutura do pericarpo e da testa foram descritos. Os frutos so do tipo baga, em R. gracillimum e R. hypocarpium, ou esquizocarpo, nas demais espcies. A consistncia do pericarpo pode variar de carnosa, nos frutos do tipo baga, a levemente seca, nos frutos esquizocarpos. Entre as espcies, observou-se uma variao com relao ao exocarpo, que pode ser liso, piloso ou com idioblastos secretores. A testa constituda por apenas uma camada de clulas, que em R. hypocarpium mostra-se descontnua. Alm das descries morfolgicas, foram realizados estudos moleculares das espcies, atravs do seqenciamento de fragmentos do DNA nuclear (ITS) e plastidial (trnL-F). A partir dos resultados obtidos formam elaborados cladogramas com base nos dados morfolgicos e moleculares. O cladograma construdo a partir dos dados morfolgicos (vegetativos e reprodutivos) evidenciou a distino dos dois gneros, ou seja, sustenta Relbunium como txon independente. Nesse cladograma observa-se que a VI presena ou ausncia de brcteas foi determinante, e proporcionou a separao dos gneros. A uniformidade dos caracteres morfolgicos vegetativos entre as espcies auxiliou apenas na distino das espcies de Relbunium. Com relao aos dados moleculares, os fragmentos de DNA utilizados mostraram-se pouco informativos. A anlise do fragmento ITS, em especial, contribuiu para confirmao da relao entre algumas espcies (R. hirtum e R. ostenianum, e R. humile e R. mazocarpum). A anlise combinada dos dados morfolgicos e moleculares no caracterizou Relbunium como um clado monofiltico, sendo sua manuteno no sustentada, isso, principalmente, devido falta de diferenas moleculares entre as espcies. Conclui-se que para o grupo em questo as anlises morfolgicas, das folhas, flores e frutos, foram suficientes para destacar Relbunium como um gnero autnomo e monofiltico na tribo Rubieae.
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Na expectativa pelo resultado das eleies presidenciais que acabaram sendo as mais disputadas e polarizadas do Brasil desde a redemocratizao , os cidados brasileiros marcaram presena de forma macia nas redes sociais ao longo do domingo. Em participao no Jornal das 18h da GloboNews, o Diretor da FGV-DAPP (Diretoria de Anlise de Polticas Pblicas), Marco Aurlio Ruediger, analisou o volume de menes durante a eleio.
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Este livro uma provocao e um convite para que aqueles que participaram do desenvolvimento da Tecnologia Bancria no Brasil, reconhecida mundialmente como referncia em inovao e qualidade, contem suas histórias. tambm um desafio s novas geraes, para que continuem escrevendo essa história de sucesso.
Resumo:
O objetivo desta tese investigar a atuao da Comisso Econmica para a Amrica Latina (CEPAL) e do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) na história da educao em administrao no Brasil. Esta tese partiu de uma metodologia historiogrfica consolidada na rea, mas utilizou a abordagem descolonial para problematizar o termo história e, assim, propor uma nova agenda de pesquisa. A importao de temas de pesquisa historiogrfica como americanizao e Guerra Fria provoca um mimetismo de agendas de investigao e termina por subalternizar outros eventos locais que contriburam para a historiografia da administrao. A investigao geo-histrica desta tese feita a partir da interao entre dois conceitos de desenvolviment(ism)o o que emerge a partir da realidade da Amrica Latina e o que recebido de fora via americanizao que ora se aproximam, ora se afastam, e que esto inseridos na long dure da modernidade/colonialidade da Amrica Latina. A busca pela cincia da administrao se iniciou, no Brasil, vinculada ao processo de modernizao e desenvolvimento do pas, que levou criao, durante a dcada de 1950, das primeiras escolas de ensino de graduao em administrao e dos cursos objetos desta tese, que formaram 1.316 profissionais em nvel de ps-graduao. Neste perodo deve ser minimizado o papel da americanizao e relativizada a atuao destas escolas de ensino de graduao na geo-história da administrao. Devemos, portanto, descolonizar a atuao da CEPAL e do ISEB como instituies de ensino e pesquisa para trazer tona conhecimentos da tradio do pensamento social crtico latino-americano que foram subalternizados na literatura de administrao, para que possam informar a rea no Brasil e no exterior. Este um caminho para descolonizar a agenda de pesquisa historiogrfica e escapar da tendncia de reproduzir acriticamente conhecimento recebido do exterior.