998 resultados para Portugal - Comércio - Brasil Séc. XIX
Resumo:
O presente estudo identifica os efeitos dos novos acordos de livre comércio sobre os produtores de arroz no Brasil e nas demais regies relevantes no mercado mundial. Inicialmente , so analisados os acordos comerciais de mbito multilateral e regional, bem como as principais tendncias. Na anlise, verificam-se as distores de mercado e os efeitos sobre os mercados agrcolas. Entre os produtos agrcolas comercializados no mercado internacional, o arroz tem a maior proteo por parte dos pases e dos blocos regionais. Em funo disto, o comércio de arroz est limitado a 5% da quantidade produzida no mundo, e os preos apresentam uma te ndncia de queda ao longo das ltimas dcadas. A fim de compreender o funcionamento deste mercado, so definidas as principais regies, analisados os desempenhos destas no mercado internacional e avaliadas as polticas domsticas e de comércio exterior adotadas pelos pases. Neste sentido, a rea de est udo foi definida com base na afinidade comercial e regional com os pases do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e no desempenho em termos de produo, consumo e comercializao de arroz. Entre as regies de maio r relevncia em termos de produo e consumo, destacamse a China, a Associao das Naes do Sudeste Asitico (ASEAN) e o Acordo Preferencial de Comércio do Sul da sia (SAPTA), enquanto por afinidade regional e comercial com os pases do MERCOSUL salientam-se os pases do Acordo de Livre Comércio da Amrica do Norte (NAFTA), da Comunidade Andina (CAN) e da Unio Eur opia (UE) Na anlise do desempenho dos pases e regies no mercado internacional, observa-se que a performance de cada regio influenciada pelas polticas intervencionistas, de tal forma que grande parte dos pases exportadores adota algum tipo de incentivo exportao de arroz. Para analisar os efeitos dos novos acordos comerciais, como, por exemplo, da rea de Livre Comércio das Amricas (ALCA), MERCOSUL-UE e MERCOSUL-CAN, desenvolve- se um modelo de alocao espacial e temporal utilizando-se de um Problema Complementar idade Mista (PCM). Este modelo permite considerar as diferentes barreiras tarifrias e os subsdios concedidos pelas regies em estudo, incluindo diferentes cenrios que contemplem redues tarifrias e de subsdios. Desta forma, no primeiro cenrio so includos os aspectos relacionados com os acordos multilaterais junto OMC. Por outro lado, os cenrios 2, (MERCOSUL-CAN), 3, (ALCA), e 4 (MERCOSUL-UE) simulam acordos de livre comércio de mbito regional, considerando aspectos como, por exemplo, a eliminao (reduo) das barreiras tarifrias e a eliminao (reduo) de subsdios Por ltimo, o quinto cenrio subdividido em dois grupos: o primeiro deles considera a formao da rea de livre comércio entre a ASEAN e a China; o segundo trata dos efeitos sobre o me rcado internacional de arroz dada a entrada da China na OMC. Entre os cenrios analisados destacam-se, como os mais favorveis aos produtores brasileiros , os acordos de livre comércio com a CAN e os acordos de livre comércio com a UE. Em ambos os cenrios existem perdas aos consumidores brasileiros e aos produtores dos pases da CAN e da UE.
Resumo:
Cada mercado tem as suas caractersticas prprias que o torna genuno e que o aproxima de determinada estrutura, identificar qual a estrutura que melhor caracteriza um mercado um exerccio composto por varias etapas, sendo que nesta dissertao proponho-me a realizar alguns exerccios para identificar qual a melhor estrutura que caracteriza o mercado bancrio no Brasil e em Portugal. Um dos exerccios realizados foi encontrar qual o tamanho relativo das empresas que compem a indstria sendo que este exerccio ser realizado com a ajuda de vrios ndices de concentrao, medidas de volatilidade e at do instrumental grfico. O outro exerccio concretizado foi testar segundo uma metodologia emprica avanada por Panzar e Rosse (1987) se em algum dos mercados existia poder de mercado e assim sendo qual seria a melhor estrutura que caracterizava cada pais. Realizei este tipo de exerccio porque no primeiro exerccio apenas se constata o nvel de concentrao de um mercado e como eu esclareo mais a frente um mercado ser fortemente concentrado no prova a existncia de poder de mercado.O primeiro exerccio indica algumas particularidades de cada mercado, sendo que conclui que aparentemente o mercado em Portugal mais concentrado do que no Brasil para a maioria das variveis analisadas.J no segundo exerccio chega-se a concluso que existe algum poder de mercado em ambos os paises e que a estrutura de mercado que melhor caracteriza ambos os paises a concorrncia monopolstica.Este trabalho uma boa demonstrao que mercado com caractersticas distintas e com nveis de concentrao diferentes podem ser representados pela mesma estrutura de mercado.
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A Regio Sul do Brasil, do ponto de vista da diversidade lingstica, caracteriza-se, entre diversos outros aspectos, pelo contato do portugus com as lnguas dos imigrantes europeus que colonizaram a regio desde o século XIX. Monolnges no incio, esses imigrantes tornaram-se bilnges ao adquirir o portugus ao longo dos anos e, atualmente, a tendncia serem monolnges em portugus. Em tal contexto, os italianos assumem posio de destaque, no s pelo nmero de falantes, mas tambm pelas reas ocupadas e pela influncia no contexto lingstico, sociocultural e econmico. O portugus falado nas regies em que ocorre o contato com o italiano assumiu traos especficos que refletem a constituio social e tnica dessas reas, distinguindo-se, assim, do portugus falado em outras regies e da variedadepadro subjacente. Considerando esse cenrio, o objetivo deste estudo explicitar a dinmica de difuso do portugus no espao pluridimensional de contato com o italiano, mais especificamente em oito pontos (municpios) do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A linha terica da pesquisa segue a perspectiva da dialetologia pluridimensional e relacional, a qual busca constituir uma cincia da variao lingstica que corrija as deficincias da geolingstica tradicional e acrescente sociolingstica uma importncia maior ao valor do espao no debate sobre a variao: o conceito das interrelaes no espao, segundo Harald Thun. Os dados foram coletados atravs de trinta e duas entrevistas, nos estilos conversa semidirigida, resposta a questionrio e leitura, nas quais foram controladas dimenses sociais e geogrficas, visando a verificar a pronncia varivel do ditongo nasal tnico [A)w)], do [r] forte, da vogal [a] seguida de consoante nasal, do alamento das vogais tonas finais [e] e [o], da africao de [t] e [d] diante de [i], da realizao das fricativas [S] e [Z]. Os resultados, demonstrados atravs de tabelas estatsticas e de mapas pluridimensionais, evidenciam que a difuso dos traos associados ao portugus varia no modo e na intensidade. No plano diatpico, ocorre difuso mais intensa em Orleans (SC) e Caxias do Sul (RS), ao passo que a maior resistncia inovao lingstica foi detectada em Rodeio (SC) e Sananduva (RS). Na perspectiva diassocial, o uso de variantes sem interferncia do italiano liderado, sucessivamente, pelos falantes urbanos, pelos mais jovens e mais escolarizados.
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Este trabalho uma leitura interpretativa do ltimo livro de contos de Machado de Assis, Relquias de Casa Velha (1905). Em nossa anlise, procuramos observar o olhar do escritor sobre a cidade do Rio de Janeiro do século XIX, que serve de cenrio para a obra machadiana, e sobre as transformaes urbanas que ocorreram na cidade no incio do século XX. Alm disso h nesse trabalho, uma tentativa de identificar algumas relaes entre a temtica dos contos e as atividades desenvolvidas por Machado de Assis como funcionrio pblico do Governo Federal. Numa leitura histrica, geogrfica e literria, procura-se entender a tica do escritor sobre a Histria do Brasil e analisar sua qualidade contstica.
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O comércio eletrnico j uma realidade brasileira. Contudo, esta modalidade de negcio eletrnico ainda no atingiu o seu pleno potencial, especialmente nas negociaes orientadas para o consumidor (B2C). Vrios fatores so apontados como restries ao seu crescimento, mas nenhum deles to destacado e controvertido quanto a segurana na Internet, especialmente nas transaes eletrnicas. Este trabalho analisa a questo da segurana do ponto de vista dos usurios de Internet, uma vez que a percepo de segurana dos internautas determina a sua confiana, e a sua confiana influencia a sua deciso de compra eletrnica e a abrangncia das compras realizadas atravs da Internet. A segurana, vista freqentemente como a grande vil no mundo digital, passa a ser entendida alternativamente como um dos fundamentos do comércio eletrnico e, conseqentemente, uma grande vantagem competitiva para os negcios eletrnicos.
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Este trabalho faz uma anlise do sistema de contas nacionais do ano de 1993, editado pela Organizao das Naes Unidas, sistema balizador criado por cinco instituies: a Organizao das Naes Unidas, Fundo Monetrio Internacional, Comisso das Comunidades Europias, Banco Mundial e Organizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico que serve de base para todos os pases membros desta, sua estrutura, conceitos e definies relevantes. Trata ainda do sistema de contas nacionais adotados no Brasil e Portugal que servem de base para apurao das estimativas do Valor Adicionado Bruto do setor de Correios e Telecomunicaes, bem como a forma como so mensurados nestes pases e suas sincronias com o sistema de contas nacionais de 1993 da Organizao das Naes Unidas. Ser comparada a forma de mensurao dos Valores Adicionados Brutos do Brasil e Portugal visando analisar o seu grau de aferimento e abrangncia na apurao desta. Vamos utilizar o mtodo Comparativo, segundo Marina de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos, 2003, em Fundamentos de Metodologia Cientifica. Mostra-se que os sistemas de contas nacionais utilizados para a mensurao do Valor Adicionado Bruto utilizados pelo Brasil e Portugal esto em conformidade com a determinao da Comisso de Estatsticas das Naes Unidas, atravs do Sistema de Contas Nacionais de 1993 (SCN93), sendo que o Sistema Europeu de Contas de 1995 (SEC95) apresenta definies mais precisas e minuciosas do que o SCN93 e Novo Sistema de Contas Brasileiro (NSCB). Verificamos que as mensuraes do Valor Adicionado Bruto no Brasil no setor de Correios e Telecomunicaes esta sendo feita de forma incompleta com relao a Portugal porque no contempla os Servios Postais Independentes dos Correios Nacionais, Servios de Transmisso de Dados e Mensagens, Servios de Transmisso por Cabo e emisses de Rdio e Televiso. Desta forma, existe uma subavaliao do Valor Adicionado Bruto do setor de Correios e Telecomunicaes no Brasil em relao a Portugal.
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Analisa o estado atual das tcnicas de gesto de estoques do setor de distribuio de bens de consumo no Brasil, estudando as tcnicas atualmente consideradas como melhores prticas e realizando uma pesquisa de campo para avaliar o grau de adoo e de obteno de resultados em uma empresa de distribuio de bens de consumo de grande porte no Brasil.
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O uso da Internet, de forma comercial, comeou no incio dos anos 90 do século passado, de tal forma que j se passaram em torno de 10 anos de atividades desta nova forma de comércio. Tambm de conhecimento no mundo dos negcios que os varejistas so considerados os principais responsveis pela distribuio dos produtos e servios gerados pela economia de um pas. Isto decorre, principalmente, de sua alta capilaridade. Como o objetivo principal deste trabalho apresentar como esto posicionados na Internet os maiores varejistas no Brasil, aps uma dcada de introduo do Comércio Eletrnico via Internet, realizamos uma pesquisa com os varejistas presentes na publicao EXAME MAIORES E MELHORES (2003). Os resultados obtidos atravs de um estudo de casos mltiplos e exploratrios demonstram claramente que mesmo entre os maiores existe uma diversidade muito grande na forma de utilizao da Internet em seus negcios. Encontramos tanto empresas que ainda no esto nem presentes na Internet bem como outras que chegaram a criar uma empresa especfica para operar no Comércio Eletrnico. Tambm possvel verificar que um processo de total desintermediao, que levaria a eliminao dos varejistas, parece estar longe de ser a realidade nas prximas dcadas e acreditamos que deveremos assistir nos prximos anos a ascenso de uma categoria de varejistas aos quais denominamos de e-varejistas.
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Este trabalho tem por objetivo analisar como as empresas areas esto fazendo uso da Internet e do Comércio Eletrnico considerando seus websites como possveis canais de divulgao, transao e relacionamento com o cliente. Neste estudo sero analisadas as principais caractersticas do setor de transportes areos e de Comércio Eletrnico, bem como seu impacto no setor. Atravs do trabalho ser possvel vericiar como as empresas areas esto utilizando seus websites e como elas analisam a posio dos intermedirios no processo de transao de passagens areas, verificando a situao atual, vantagens e desvantagens da adoo do ambiente virtual como um novo canal de valor.
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Os resultados econmico-financeiros das empresas sofrem influncia do ambiente macroeconmico no qual elas esto inseridas. Prever com sucesso o desempenho futuro das organizaes um objetivo que motiva gestores, analistas, pesquisadores, credores e investidores. O entendimento das relaes entre as variveis contbeis e macroeconmicas um poderoso instrumento na formao de expectativas de resultados para as empresas. No presente estudo, selecionamos cinco grandes empresas pertencentes ao setor varejista e cuja atuao restrita ao mercado interno brasileiro, com o objetivo de desenvolver e testar empiricamente um modelo economtrico que seja robusto o suficiente para prever as vendas futuras das empresas em questo. Considerando que so cinco varejistas bastante diferentes do ponto de vista dos produtos vendidos, que vo de alimentos a bens durveis, os resultados encontrados mostraram-se proveitosos medida que comprovaram que as variveis macroeconmicas no exercem o mesmo grau de influncia sobre elas.
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Desde muito, os temas, capital social e comportamento de cidadania organizacional (CCO) tm sido extensivamente pesquisado e estudados nos EUA, no entanto estes tm recebido pouca relevncia a nvel de outros contextos internacionais. Se por um lado, a sua importncia e inferncia na performance dentro do contexto empresarial tm sido crescente, caracterizando a necessidade de um entendimento cada vez maior por parte das empresas, por outro, o investimento das corporaes de grande porte, caminham cada vez mais em direo dos pases com crescimento exponencial sustentado, como so o BRIC, o que cna uma necessidade fomentada de pesquisa nesta rea de pesquisa para estas regies. Este estudo pretendeu investigar, avaliar e mapear a influncia do capital e do CCO na satisfao de vida e desempenho no trabalho do funcionrio de nvel superior, no contexto empresarial brasileiro e portugus, com o objetivo de identificar quais as diferenas existentes nestes duas realidade, devido ao investimento crescente do segundo para com o primeiro. Genericamente, encontramos clara influncia das dimenses do CCO tanto para o desempenho no trabalho como para a satisfao de vida do trabalhador, assim como presena tambm marcada das duas dimenses do capital Social. Mais especificamente, foi entendido pelo nosso estudo que a realidade empresarial brasileira necessita que as empresas criem mecanismos que fomentem os laos entre colegas, a conscienciosidade, altrusmo e virtude cvica dos seus funcionrios, pois assim aumentar o desempenho. J para o contexto portugus, apenas a conscienciosidade e a virtude apresentaram significativa relao. Desta forma, conclui-se que para o investimento das empresas portugus no Brasil, estas precisam ter ateno dimenso estrutural - relao com colegas - promovendo-a e necessidade patente que os brasileiros tm de ajudar os seus colegas - comportamento altrusta - para aumentar o desempenho no trabalho. No que se refere a satisfao de vida, que se mostrou estreitamente relacionada com o desempenho, o brasileiro apenas precisa notar confiana nos colegas, senti-se altrusta e consciencioso, ao passo que o portugus necessita criar fortes laos com os colegas, mas no fomentar o comportamento altrustico. Desta forma as empresas investidoras apenas precisam ter ateno mais uma vez a necessidade de prestar ajuda especifica que o brasileiro sente, promovendo workshops com os prprios funcionrios, por forma a estes passarem o seu conhecimento, monitorias, estgios, entre outros. Estes resultados demonstraram que cada continente, pas (possuidor ou no da mesma lngua) e/ou cultura comporta diferenas significativas no contexto empresarial, assim tornase difcil implementar tcnicas e comportamentos internacionais e esperar que os resultados sejam exatamente iguais. Este estudo espera dar alguns instrumentos de comparao para que as empresas portuguesas entendam, a este nvel, a realidade brasileira.
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Esta dissertao de mestrado apresenta estudos sobre as propriedades geotcnicas dos solos coluvionares existentes ao longo do gasoduto Bolvia-Brasil em Timb do Sul (SC), na regio sul do Brasil. Estas propriedades devero ser utilizadas em anlises de estabilidade de taludes naturais e de corte ao longo do gasoduto, principalmente na avaliao da suscetibilidade iniciao de fluxos de detritos (debris flows), j constatados na regio em Dezembro de 1995. Os fluxos de detritos so os movimentos de massa que representam maior risco integridade fsica do gasoduto na regio investigada. Ressalta-se que rupturas de gasodutos, como a ocorrida no Mxico em Junho de 2003, em funo de um fluxo de detritos, podem ter conseqncias devastadoras em termos de perda de vidas e danos a propriedades e ao meio ambiente. A rea investigada formada por depsitos coluvionares originados da Formao Serra Geral, geralmente associados existncia de perfis com horizontes de solo residual e blocos de rocha, originrios de macios rochosos fraturados. Dois depsitos coluvionares investigados foram identificados como provenientes da decomposio de rochas vulcnicas. Estes depsitos encontram-se assentes sobre solo residual de basalto. Outro depsito coluvionar estudado foi identificado como oriundo da degradao de arenito intertrap. Os ensaios de laboratrio realizados foram ensaios de expanso, ensaios de caracterizao, ensaios de cisalhamento direto, ensaios ring shear e ensaios triaxiais (CIU) e especiais Os ensaios triaxiais especiais consistiram em uma fase de cisalhamento inicial realizada sob condies drenadas at prximo do estado de tenses existente no campo, seguida de um carregamento no drenado at a ruptura. Estes ensaios demonstraram que, na fase no drenada e sob baixas tenses de confinamento, ocorre um aumento de poropresso seguido pela diminuio da mesma at valores negativos. Mostram tambm que, carregamentos no drenados em baixas tenses confinantes sobre este solo no induzem tendncia a liquefao.
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O foco deste trabalho identificar as respostas estratgicas que os sindicatos patronais do comércio de bens, servios e turismo apresentam quando submetidos s presses institucionais a que esto sujeitos. Foi utilizada a tipologia proposta por Oliver (1991), que considera cinco tipos de respostas, de concordncia passiva a manipulao ativa. Foram pesquisados 75 sindicatos por meio da aplicao de um questionrio que avaliou quais as presses a que esto sujeitos esses sindicatos, quais as principais instituies fontes das presses e quais as respostas apresentadas. Por meio de mapas de associao foram relacionadas as respostas apresentadas com a tipologia proposta por Oliver (1991). Os resultados indicam que os sindicatos patronais pesquisados no tm grande poder de barganha, apresentando, como principal resposta, a conciliao associada ttica de balanceamento. Outro fator importante identificado, mesmo que em menor escala, o uso de resposta de manipulao com a ttica de influncia, forma de atuao bem mais ativa que, se incentivada, pode gerar maior fora e representatividade para os sindicatos patronais. As implicaes deste trabalho voltam-se para os programas de fortalecimento das entidades sindicais empreendidos pela Confederao Nacional do Comércio de Bens, Servios e Turismo (CNC), que devem se adaptar para possibilitar uma capacidade de resposta mais ativa dos sindicatos patronais que fazem parte de seu escopo.
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A predao de rebanhos domsticos por predadores silvestres o conflito mais intenso entre seres humanos e animais silvestres por causa do prejuzo econmico. A soluo encontrada pelos fazendeiros o abate do predador, causa principal de mortalidade destes animais ao redor do mundo. Para compreender melhor as variveis ambientais relacionadas a este conflito na regio do Parque Nacional de So Joaquim, SC, Brasil, e entorno, foram visitadas propriedades que registraram a presena de lees-baios (Puma concolor) e propriedades que sofreram perdas para este animal durante o ano de 2004. Informaes relacionadas ao manejo utilizado com os rebanhos e com a rea da fazenda foram coletadas e analisadas conjuntamente com dados provenientes de geoprocessamento (cobertura florestal, altitude, declividade, distncia de corpos hdricos e de estradas) mostrando que o manejo utilizado com os rebanhos na rea de estudo potencializa os eventos de predao de rebanhos domsticos pelo feldeo em questo. Melhorias no manejo dos rebanhos e das propriedades, diminuio da caa de animais silvestres e a proteo dos fragmentos florestais so aes que, considerando a regionalidade do conflito, podem reduzir os ndices de predao. Agncias ambientais federais e estaduais tem papel importante na disseminao de informaes a respeito da ecologia dos predadores, fornecendo subsdios para os proprietrios melhorarem o manejo de seus rebanhos e propriedades. rgos extensionistas devem planejar e implantar programas de apoio com tcnicas adequadas de manejo das propriedades visando a conservao do meio ambiente.