992 resultados para Leishmania (Viannia) guyanensis
Resumo:
IntroductionLeishmania major is the causative agent of zoonotic cutaneous leishmaniasis (ZCL), and great gerbils are the main reservoir hosts in Iran. Abarkouh in central Iran is an emerging focal point for which the reservoir hosts of ZCL are unclear. This research project was designed to detect any Leishmania parasites in different wild rodent species.MethodsAll rodents captured in 2011 and 2012 from Abarkouh district were identified based on morphological characteristics and by amplification of the rodent cytochrome b (Cyt b) gene. To detect Leishmania infection in rodents, deoxyribonucleic acid (DNA) of each ear was extracted. Internal transcribed spacer-ribosomal deoxyribonucleic acid (ITS-rDNA), microsatellites, kinetoplast deoxyribonucleic acid (kDNA) and cytochrome b genes of Leishmania parasites were amplified by polymerase chain reaction (PCR). Restriction fragment length polymorphism (RFLP) and sequencing were employed to confirm the Leishmania identification.ResultsOf 68 captured rodents in the region, 55 Rhombomys opimus were identified and nine Leishmaniainfections (9/55) were found. In addition, eight Meriones libycus and two Tatera indicawere sampled, and one of each was confirmed to be infected. Two Meriones persicus and one Mus musculuswere sampled with no infection.ConclusionsThe results showed that all 11 unambiguously positive Leishmania infections were Leishmania major. Only one haplotype of L. major(GenBank access No. EF413075) was found and at least three rodents R. opimus, M. libycus and T. indica—appear to be the main and potential reservoir hosts in this ZCL focus. The reservoir hosts are variable and versatile in small ZCL focal locations.
Resumo:
Introduction Leishmaniasis and toxoplasmosis are important to public health. Methods Antibodies for Toxoplasma gondii and Leishmania spp. were evaluated in cats from Campo Grande, State of Mato Grosso do Sul, Brazil, a region endemic for canine visceral leishmaniasis. Serum samples from 50 asymptomatic cats were titrated for T. gondii by the immunofluorescence antibody test and modified agglutination test and for Leishmania spp. by the immunofluorescence antibody test. Results These two agents coinfected two (4%) of the 50 tested animals. Conclusions These findings demonstrate the concomitant presence of two important zoonoses in cats from Brazilian endemic regions for canine visceral leishmaniasis.
Resumo:
INTRODUCTION: The present study was designed to assess the occurrence of co-infection or cross-reaction in the serological techniques used for detecting the anti-Leishmania spp., -Babesia canis vogeli and -Ehrlichia canis antibodies in urban dogs from an area endemic to these parasites. METHODS: The serum samples from dogs were tested for the Babesia canis vogeli strain Belo Horizonte antigen and Ehrlichia canis strain São Paulo by immunofluorescence antibody test (IFAT) and by anti-Leishmania immunoglobulin G (IgG) antibody detection to assess Leishmania infection. We used the following four commercial kits for canine visceral leishmaniasis: ELISA, IFAT, Dual Path Platform (DPP) (Bio Manguinhos(r)/FIOCRUZ/MS) and a rK39 RDT (Kalazar Detect Canine Rapid Test; Inbios). RESULTS : Of 96 serum samples submitted to serological assays, 4 (4.2%) were positive for Leishmania as determined by ELISA; 12 (12.5%), by IFAT; 14 (14.6%) by rK39 RDT; and 20 (20.8%), by DPP. Antibodies against Ehrlichia and Babesia were detected in 23/96 (23.9%) and 30/96 (31.2%) samples, respectively. No significant association was identified between the results of tests for detecting Babesia or Ehrlichia and those for detecting Leishmania (p-value>0.05). CONCLUSIONS: In the present study, we demonstrated co-infection with Ehrlichia or Babesia and Leishmania in dogs from Minas Gerais (Brazil); we also found that the serological tests that were used did not cross-react.
Resumo:
ABSTRACTINTRODUCTION:The aim of this study was quantify annexin A1 expression in macrophages and cluster of differentiation 4 (CD4) + and cluster of differentiation 8 (CD8)+ T cells from the skin of patients with cutaneous leishmaniasis (n=55) and correlate with histopathological aspects.METHODS:Infecting species were identified by polymerase chain reaction-restriction fragment length polymorphism, and expression of annexin A1 was analyzed by immunofluorescence.RESULTS:All patients (n = 55) were infected with Leishmania braziliensis . Annexin A1 was expressed more abundantly in CD163 + macrophages in infected skin (p < 0.0001) than in uninfected skin. In addition, macrophages in necrotic exudative reaction lesions expressed annexin A1 at higher levels than those observed in granulomatous (p < 0.01) and cellular lesions p < 0.05). This difference might be due to the need to clear both parasites and necrotic tissue from necrotic lesions. CD4 + cells in cellular lesions expressed annexin A1 more abundantly than did those in necrotic (p < 0.05) and granulomatous lesions (p < 0.01). Expression in CD8 + T cells followed the same trend. These differences might be due to the pervasiveness of lymphohistiocytic and plasmacytic infiltrate in cellular lesions.CONCLUSIONS:Annexin A1 is differentially expressed in CD163 + macrophages and T cells depending on the histopathological features of Leishmania -infected skin, which might affect cell activation.
Resumo:
Abstract: INTRODUCTION: In Brazil, culling of seropositive dogs is one of the recommended strategies to control visceral leishmaniasis. Since infectiousness is correlated with clinical signs, control measures targeting symptomatic dogs could be more effective. METHODS: A cross-sectional study was carried out among 1,410 dogs, predictive models were developed based on clinical signs and an indirect immunofluorescence antibody test. RESULTS: The validated predictive model showed sensitivity and specificity of 86.5% and 70.0%, respectively. CONCLUSIONS: Predictive models could be used as tools to aid control programs in focusing on a smaller fraction of dogs contributing more to infection dissemination.
Resumo:
As leishmanioses são um grupo de doenças causadas pelo parasita protozoário Leishmania sp. Na Bacia mediterrânica, Leishmania infantum, é a principal espécie causadora de leishmaniose visceral, a forma mais severa da doença, sendo L. major um dos agentes etiológicos da leishmaniose cutânea. Apesar de se considerar que estes parasitas têm uma reprodução essencialmente clonal, nos últimos 20 anos tem vindo a ser descrita a recombinação genética entre diferentes estirpes e espécies, com ocorrência de híbridos naturais, quer no Velho quer no Novo Mundo. Recentemente, em Portugal, foram isoladas e identificadas pela primeira vez, estirpes híbridas de L. infantum/L. major. O presente estudo teve como principais objetivos, a pesquisa de “novas espécies” de Leishmania e a análise do comportamento “in vitro” de estirpes parentais e híbridas de L. infantum e L. major. Numa primeira parte do trabalho efetuou-se a cultura e pesquisa de DNA de Leishmania sp., em amostras de sangue medular de 229 cães provenientes de uma região endémica de Portugal, utilizando diferentes marcadores moleculares (kDNA, ITS1 e SSU rRNA) e protocolos de PCR. Não foi encontrado DNA de espécies híbridas, tendo-se no entanto, identificado DNA de Leishmania sp. em 45,85% (105/229) das amostras, incluindo cães sem sinais clínicos. Na segunda parte do trabalho, realizaram-se diversos ensaios “in vitro” com estirpes híbridas naturais L. infantum/L. major e parentais L. infantum e L. major. Em condições normais de crescimento, observou-se um padrão de crescimento distinto para cada estirpe estudada. Em condições de “stress” oxidativo, destacou-se uma diferença significativa entre as duas estirpes híbridas estudadas. Em condições de “stress” nutricional, as estirpes não apresentaram diferenças entre si. Após avaliação da suscetibilidade das estirpes na presença de Anfotericina B, todas se mostraram suscetíveis, com concentrações inibitórias (CI50) entre 0.21 e 1.15 μg/mL. Após infeção em linhas celulares monocíticas, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na taxa e intensidade de infeção das estirpes híbridas em comparação às putativas parentais. Os resultados obtidos, contribuíram para um melhor conhecimento sobre o comportamento biológico destas estirpes híbridas naturais L. infantum/L. major. Estas demonstraram um comportamento “in vitro” intermédio, relativamente às estirpes parentais. Estes resultados poderão servir de base para o desenvolvimento de outros estudos com estas “novas espécies”, nomeadamente estudos de patogenicidade “in vivo” e o papel de biomarcadores de virulência, que permitam um potencial prognóstico da infeção e avaliação do seu risco epidemiológico.
Resumo:
Os flebótomos são insectos vectores de vários agentes patogénicos, dos quais se destacam os protozoários do Género Leishmania. Em Portugal, as leishmanioses, canina e humana, são causadas por L. infantum, sendo o cão o principal reservatório e Phlebotomus perniciosus e P. ariasi os vectores comprovados do parasita. São conhecidos três focos de doença, mas casos de leishmaniose canina têm sido reportados em outras regiões nas quais se desconhecem as espécies flebotomínicas presentes e respectivas taxas de infecção. Neste trabalho, efectuou-se a primeira prospecção flebotomínica no Concelho de Torres Novas, Distrito de Santarém, localizado na região Centro de Portugal. Os principais objectivos foram determinar a fauna flebotomínica do Concelho, os aspectos bioecológicos, as taxas de infecção por Leishmania e os factores de risco para a transmissão vectorial. De Junho a Novembro de 2010, 275 biótopos foram prospectados com armadilhas CDC. As capturas foram realizadas em 91 localidades, nas 17 freguesias do Concelho, e incluíram habitats domésticos, peridomésticos e silváticos. Os exemplares capturados foram identificados morfologicamente, as fêmeas utilizadas para detecção molecular de DNA de Leishmania e identificação das refeições sanguíneas. Análises de regressão simples e múltipla foram utilizadas para avaliação dos factores de risco para a presença das várias espécies flebotomínicas. Testes não paramétricos foram usados para comparar densidades. Dos 1262 flebótomos capturados, quatro espécies foram assinaladas com as seguintes abundâncias relativas: P. perniciosus 73,69%, P. ariasi 8,16%, P. sergenti 6,58% e Sergentomyia minuta 11,57%. Em 82% das localidades prospectadas foi detectada pelo menos uma espécie flebotomínica e em 71,4% destas foi capturada pelo menos uma das espécies comprovadamente vectoras de L. infantum. P. perniciosus foi assinalado em todas as 17 freguesias do Concelho. Os factores de risco identificados foram: temperaturas elevadas e humidades relativas baixas, locais abrigados e ausência de vento forte, presença de pinheiros como vegetação dominante, biótopos peridomésticos, particularmente currais de ovelhas e coelheiras, ou na proximidade de ovelhas, aves de capoeira e ninhos com andorinhas. A taxa de infecção flebotomínica por L. infantum foi de 4% para P. ariasi e de 0,32% para o total de fêmeas capturadas. A maioria das fêmeas para as quais se identificou a origem da refeição sanguínea pertencia a P. perniciosus. Esta espécie apresentou um comportamento oportunista, alimentando-se numa grande variedade de hospedeiros vertebrados. A elevada abundância e distribuição das espécies vectoras, juntamente com a seroprevalência de Leishmania nos cães do Distrito (5-10%), e a captura de uma fêmea grávida de P. ariasi (infectante), sugerem que o Concelho de Torres Novas é um foco de leishmaniose no país. A maior abundância relativa de P. sergenti, comparando com prospecções realizadas noutras áreas da região Centro de Portugal, sugere que este potencial vector esteja a expandir-se para latitudes mais elevadas, aumentando o risco de introdução de L. tropica no território, por contacto com imigrantes ou viajantes infectados de áreas endémicas. A monitorização flebotomínica, e dos hospedeiros vertebrados, deverá ser continuada no Concelho para que medidas eficazes de controlo possam ser definidas e implementadas.
Resumo:
Maytenus guyanensis Klotzch. is an Amazonian medicinal tree species known in Brazil by the common name chichuá and in Peru and Colombia by the name chuchuhuasi. It is used in traditional medicine as stimulant, tonic, and muscle relaxant, for the relief of arthritis, rheumatism, hemorrhoids, swollen kidney, skin eruptions, and skin cancer prevention, among others. Initially, different extraction solvents and methods were applied to dried, ground bark which made possible the preparation of extracts having both significant lethality to brine shrimp larvae (Artemia franciscana Leach) as well as antioxidant activity in vitro based on tests involving reactions with 2,2,-diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH). Analysis of fractions from serial extractions with solvents of increasing polarity supports the notion that antioxidant activity is associated with compounds of intermediate polarity and cytotoxicity is associated with compounds of low to intermediate polarity. Variation of extraction time and conditions revealed that hot, continuous ethanol extraction provided good yields of bark extract in several hours. Hot extraction also provided ethanol extracts having greater lethality to brine shrimp and antioxidant activity (compared to the flavonoid rutin in semi-quantitative methods based on DPPH) than extracts obtained from maceration at room temperature. Freeze-dried ethanol extracts were prepared by: 1) maceration at room temperature and 2) hot extraction (eight hours) on several hundred gram scales and the latter extract was shown to have partial screening effects on UVB light. In this work, cytotoxic, antioxidant and potential sun-screening activity are shown for the first time in M. guyanensis.
Resumo:
Maytenus guyanensis é uma planta medicinal, conhecida popularmente por chichuá, possuindo ação analgésica, antiinflamatória, afrodisíaca e antireumática. O objetivo do presente trabalho foi analisar as características estruturais, da raiz e caule desta espécie como contribuição aos trabalhos anatômicos já realizados para o gênero. O material botânico foi coletado na Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus/AM onde foram selecionados três indivíduos e de cada um deles retirados fragmentos de 1cm³ do caule e raiz. Amostras foram seccionadas em micrótomo de deslize e coradas com safranina e azul de astra. A análise estrutural revelou-se de acordo com o registrado pela literatura para o gênero. O xilema secundário da raiz e do caule apresentam parênquima axial apotraqueal, raios multisseriados, heterogêneos, vasos solitários, de distribuição difusa, uniforme, seção circular, com parede delgada, pontoações intervasculares alternas e areoladas.
Resumo:
A cell fractionation procedure previously developed for Trypanosoma cruzi was applied to isolated the plasma membrane of promastigotes of Leishania mexicana amazonensis. The cell, swollen in an hypotonic mediun, were disrupted in the presence of a nonionic detergent and the membrane fraction isolated by differencial centrifugation. Electron microscopy showed that the fraction consisted of pieces of the plasma membrane associated with subpellicular microtubules. It was also shown that this fraction is able to induce cell-mediated immune response in mice.
Resumo:
The culture forms of L. mexicana pifanoi (LRC L-90), L. mexicana mexicana (LRC L-94, M-379); L. braziliensis braziliensis (LRC L-77, L-1, M-2903, H-LSS) and L. mexicana amazonensis (H-JMMO, M-JOF, H-21, H-PLL,M-1696) were tested with the following lectins: Canavalia ensiformis, Ricinus communis-120, Axinella polypoides, Phaseolus vulgaris, Evonymus europaeus, lotus tetragonolobus, Dolichos biflorus, Aaptos papillata II, Laburnum alpinum, Ulex europaeus, Arachis hypogaea and Soja hispida. All examined strains of Leishmania were agglutinated by C. ensiformis, R. communis-120 and A. popypoides. No agglutination reactions were observed with P. vulgaris, D.biflorus, A. papillata II, E. europaeus and L. tetragonolobus. Only L. m. pifanoi and the L. m. amazonensis strains H-JMMO and MJOF showed agglutination reactions with S. hispida, U. europaeus, L. alpinum and A. hypogaea, while L. m. mexicana (LRC L-94; M-379) strains, L. b. braziliensis H. LSS, LRC L-77; L-1; M-2903 and the L. m. amazonensis strains, H-PLL, H-21, M-1696 showed no agglutination reactions with these four lectins.
Resumo:
Utilizando parámetros biométricos de la fase amastigota y el tipo de desarrollo de los parásitos en el flebótomo Lutzomyia townsendi, se han estudiado cuatro aislados de Leishmania obtenidos de pacientes con leishmaniasis cutánea difusa, comparándolos con otros aislados de L. mexicana mexicana y L. braziliensis. Los resultados muestran una estrecha semejanza entre los cuatro aislados de pcientes anérgicos y la L. mexicana mexicana y sugieren que el nombre de L. mexicana pifanoi no parece sostenible; los cuatro aislados, por el contrario, podrían identificarse como L. mexicana amazonensis.
Resumo:
Estudios morfométricos sobre los amastigotos de dieciocho poblaciones de cuatro aislados pertenecientes a dos especies venezolanas de Leishmania (L. braziliensis y L. garnhami) indican que la posición del einetoplasto nose modifica en modo estadísticamente significativo cuando los parásitos son sometidos a pasajes por hamsteres y ratones,cultivos en medio NNN o por infección en un vector (Lu. townsendi). La posición del cinetoplasto, medido como la distancia entre el extremo posterior del amastigoto al cinetoplasto, dividido entre la distancia del organoide al extremo anterior de la célula, permite diferenciar a L. braziliensis de L. mexicana y L. garnhami. Los otros parámetros morfométricos no son tan confiables.